O estudo, que será publicado na revista Psychological Science, descobriu que as pessoas que têm opiniões mais socialmente conservadoras eram...
O estudo, que será publicado na revista Psychological Science, descobriu que as pessoas que têm opiniões mais socialmente conservadoras eram significativamente mais propensas do que as pessoas com crenças liberais a achar críveis falsas informações sobre ameaças.
Liderados pelo professor de antropologia Daniel Fessler, da UCLA, os pesquisadores começaram seu trabalho muito antes de revelações sobre a proliferação e o possível impacto de notícias falsas, todavia suas descobertas podem ajudar a explicar por que os esforços voltados para o lucro para disseminar a desinformação dirigida aos conservadores foram mais bem sucedidos do que reportagens igualmente falsas dirigidas aos liberais durante a eleição presidencial de 2016.
As histórias falsas e sensacionalistas que foram projetadas para atrair uma audiência liberal não geraram o número de cliques ou compartilhamentos exigidos para serem lucrativas através das redes de publicidade online. Algum conteúdo conservador, entretanto, conseguiu.
“Este é um padrão compreensível, dado que os custos ao encontrar os perigos serão muitas vezes mais elevados do que os custos de se tomar precauções desnecessárias.”
Fessler explica:
“Todos nós temos uma tendência a achar informações sobre os perigos mais acreditáveis.”
A pesquisa mostrou, no entanto, que as pessoas diferem significativamente o quão fortemente mostram esse padrão. E a orientação política é uma das coisas que pode predizer essas diferenças.
O estudo e suas descobertas estão de acordo com um crescente corpo de trabalho que examina as diferenças psicológicas entre conservadores e liberais, incluindo como traços de personalidade e fatores biológicos desempenham um papel na orientação política.
Pesquisas anteriores mostraram que os conservadores são mais sensíveis do que os liberais a estímulos de ameaça. Na verdade, as respostas às ameaças são uma importante dimensão da orientação política.
Fessler explica que nenhuma perspectiva, conservadora ou liberal, é mais eficaz do que a outra ao lidar com o mundo à nossa volta.
Em vez disso, ele disse, tudo depende de quão objetivamente perigoso o mundo realmente é. Os liberais são mais propensos a descartar advertências sobre os perigos, enquanto os conservadores são mais propensos a acreditar neles.
Quando os perigos reais se escondem, os liberais sofrerão mais frequentemente as conseqüências de desconsiderar avisos exatos.
Quando os perigos reais são raros, os conservadores sofrerão mais frequentemente as conseqüências de tentar evitar ameaças inexistentes, e jogarão fora oportunidades para a inovação produtiva.
Fessler disse que espera que essa pesquisa preliminar e estudos futuros ajudem as pessoas a pensar mais criticamente sobre como eles absorvem e processam informações.
“Na nossa era complexa e em rápida mudança, precisamos que as pessoas sejam tão racionais e objetivas quanto às alegações que podem ser. Vocês não estão cumprindo seu dever com seu país - ou com a humanidade - se não estiverem examinando rigorosamente a informação quando ela é apresentada a você.”
Fonte: Science Daily
[Visto no Brasil Acadêmico]
Liderados pelo professor de antropologia Daniel Fessler, da UCLA, os pesquisadores começaram seu trabalho muito antes de revelações sobre a proliferação e o possível impacto de notícias falsas, todavia suas descobertas podem ajudar a explicar por que os esforços voltados para o lucro para disseminar a desinformação dirigida aos conservadores foram mais bem sucedidos do que reportagens igualmente falsas dirigidas aos liberais durante a eleição presidencial de 2016.
As histórias falsas e sensacionalistas que foram projetadas para atrair uma audiência liberal não geraram o número de cliques ou compartilhamentos exigidos para serem lucrativas através das redes de publicidade online. Algum conteúdo conservador, entretanto, conseguiu.
“As pessoas têm uma tendência geral em acreditar em informações sobre perigos mais do que acreditam em informações sobre os benefícios.” — Daniel Fessler. Principal autor do estudo
“Este é um padrão compreensível, dado que os custos ao encontrar os perigos serão muitas vezes mais elevados do que os custos de se tomar precauções desnecessárias.”
Fessler explica:
“Imagine que alguém lhe diga que comer cogumelos cor-de-rosa vai matá-lo. Se você ignorá-los e eles estiverem certos, você morre, se você acreditar neles e eles estão errados, você só perde algumas saladas.”
“Todos nós temos uma tendência a achar informações sobre os perigos mais acreditáveis.”
A pesquisa mostrou, no entanto, que as pessoas diferem significativamente o quão fortemente mostram esse padrão. E a orientação política é uma das coisas que pode predizer essas diferenças.
- [accordion]
- ➮ O estudo
- ➫ Duas pesquisas americanas foram realizadas.
➫ Uma em 2015 e a outra em 2016. - ➮ As declarações
- ➫ As pessoas respondiam o quanto era verdadeira ou falsa declarações apresentadas.
➫ Havia 16 declarações.
➫ Apenas duas eram verdadeiras.
➫ 50% eram sobre benefícios como:
“Exercitar com o estômago vazio queima mais calorias”.
➫ 50% eram sobre ameaças como:
“Um passageiro intoxicado poderia abrir parcialmente a porta de saída de um avião comercial, fazendo com que a cabine despressurizasse e as máscaras de oxigênio caíssem”. - ➮ As posições políticas
- ➫ Os participantes também relatavam suas posições políticas.
➫ Isso era feito indicando seus posicionamentos sobre questões com teor político. - ➮ Resultados
- ➫ Conservadores e liberais não diferiram em quanto eles achavam que as declarações sobre os benefícios eram verdadeiras.
➫ Mas mostraram claras diferenças em quanto acreditavam nas declarações sobre as ameaças.
➫ Isso era impulsionado pelos pontos de vista dos participantes sobre questões sociais, como o aborto e o casamento para casais do mesmo sexo.
➫ Sobre questões econômicas, como cortes de impostos, não previram o quanto acreditavam em declarações sobre ameaças.
O estudo e suas descobertas estão de acordo com um crescente corpo de trabalho que examina as diferenças psicológicas entre conservadores e liberais, incluindo como traços de personalidade e fatores biológicos desempenham um papel na orientação política.
Pesquisas anteriores mostraram que os conservadores são mais sensíveis do que os liberais a estímulos de ameaça. Na verdade, as respostas às ameaças são uma importante dimensão da orientação política.
“Os conservadores sociais vêem a segurança no status quo, enquanto os liberais vêem oportunidades na mudança.”
Fessler explica que nenhuma perspectiva, conservadora ou liberal, é mais eficaz do que a outra ao lidar com o mundo à nossa volta.
Em vez disso, ele disse, tudo depende de quão objetivamente perigoso o mundo realmente é. Os liberais são mais propensos a descartar advertências sobre os perigos, enquanto os conservadores são mais propensos a acreditar neles.
Quando os perigos reais se escondem, os liberais sofrerão mais frequentemente as conseqüências de desconsiderar avisos exatos.
Quando os perigos reais são raros, os conservadores sofrerão mais frequentemente as conseqüências de tentar evitar ameaças inexistentes, e jogarão fora oportunidades para a inovação produtiva.
Fessler disse que espera que essa pesquisa preliminar e estudos futuros ajudem as pessoas a pensar mais criticamente sobre como eles absorvem e processam informações.
“É vital para cada um de nós fazer uma pausa e perguntar-nos se as nossas inclinações políticas estão influenciando a forma como tratamos as novas informações.”
“Na nossa era complexa e em rápida mudança, precisamos que as pessoas sejam tão racionais e objetivas quanto às alegações que podem ser. Vocês não estão cumprindo seu dever com seu país - ou com a humanidade - se não estiverem examinando rigorosamente a informação quando ela é apresentada a você.”
Fonte: Science Daily
[Visto no Brasil Acadêmico]
Sei..."liberais" acham que as acusações contra Lula-Dilma-PT são apenas mentiras...
ResponderExcluirTalvez a mão da lei seja mais pesada contra Lula-Dilma-PT do que contra Temer-Aécio-PSDB-PMDB-DEM. Que vazem gravações ilegais, façam mais escândalo, que o supremo seja mais rigoroso e ágil quando alçam Lula à condição de ministro para ganhar foro privilegiado do que quando fazem o mesmo com o Moreira Franco.
ExcluirOs ditos liberais e conservadores acham. Quem tem um pouco de senso critico desconfia, perante tanto tempo de investigações e nenhuma prova apresentada.Até porque conservadorismo e liberalismo já é uma mentira por si só.
ExcluirWar, você tem que pesar também o contexto em que essa perseguição ao PT se dá. Lula deveria ter sido preso em 2005, ano em que foi descoberto o mensalão e ano no qual FHC jogou água fria na pretensão de impeachment que o povo brasileiro desejava.
ExcluirDe lá pra cá não houve sequer um mês em que não tenha havido um escândalo envolvendo um petista. Praticamente todos os petistas têm seu escândalo pessoal. A economia do Brasil foi destruida, ao passo que o patrimônio dos políticos ligados ao PT aumentou bruscamente.
No mais todos os partidos que você citou se definem como liberais ou tem maioria de liberais em seus quadros, vide Rodrigo Maia, um socialista apoiado inclusive pelo PT e que tem tudo para dar errado. Quanto ao supremo que "persegue" a esquerda, tem 8 de 11 ministros indicados por petistas e são notoriamente socialistas/liberais/venais/corruptos.
Enfim, se está ruim para a esquerda agora, é melhor JAIR se acostumando.
Anônimo, vou responder por achar que sua resposta foi respeitosa. Ao contrário de outros que usam a bandeira do Brasil como se fosse um símbolo neofascista.
ExcluirNosso congresso tem duas formas de lidar com o executivo: ou exigindo dinheiro no varejo, ou exigindo ministérios no atacado. O governo Lula optou por dar dinheiro no varejo para que passasse as leis e todo mundo ficou feliz. Veja o filme Lincoln para compreender que nem o maior exemplo de estadista, que aboliu a escravidão nos EUA, ficou livre do mensalão.
Para alguém que teve uma genuína liderança MUNDIAL, o Lula, pelo que se apurou até agora, até que aceitou poucos favores de 'amigos' em troca da sua enorme influência. Mas o governo dele fez muito em termos de distribuição de renda e incentivo a manter as crianças na escola. Não sou petista, e nem partidário de nenhum partido, mas é esse ingenuidade ideológica que fez a Dilma e o Lula darem total liberdade de escolha dos PGRs e de investigação à PF. A total incapacidade de negociação da Dilma levou ao impeachment. Mas o que se vê no mundo hoje é o Brasil saindo dos BRICS e os EUA entrando em seu lugar. Isso tem muito mais manipulação do que base na realidade objetiva. Vide a entrevista do hacker Assange que disse que esse golpe parlamentar já estava arquitetado há muito tempo. http://blog.brasilacademico.com/2017/01/fernando-morais-entrevista-julian.html
assim como este post ....pena que o mau cartismo seja dos dois lados ....e dos que tem corruptos de estimação... enquanto se fica defendendo essa pataquada de partidos , que são a mesma m**** , tudo fica ao vento. TEMOS DE SER DO BRASIL E SEM PUXAR SACO DE PARTIDOS. ERROU , ROUBOU...FORA!! AÍ A PERGUNTA FICA ; SERÁ QUE ESTÃO GANHANDO ALGO PARA DEFENDER ESTES PATIFES??
ResponderExcluirVAMOS SER IDÔNEOS, RETOS!
Amigo, esse post é a tradução de uma pesquisa feita no contexto norte-americano pela Universidade da Califórnia. Você estaria bravo com as conclusões do estudo por acaso? Ou seu problema é apenas com os comentários? Se quiser ver o original a fonte está no final do artigo.
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