O polêmico e premiado jornalista, biógrafo, político e escritor entrevista um dos maiores protagonistas do cenário internacional desse sécul...
O polêmico e premiado jornalista, biógrafo, político e escritor entrevista um dos maiores protagonistas do cenário internacional desse século.
Como uma Berlim ocupada rodeada de Alemanha Oriental por todos os lados. A embaixada do Equador em Londres abriga Julian Assange. O hacker que desnuda os segredos que chegam a ele publicando-os na plataforma Wikileaks e que vem sendo acusado de ajudar a eleição de Donald Trump ao tornar público informações sobre a candidata democrata Hillary clinton fornecidas por hacker russos.
Sobre se houve um estilo de golpe do século XXI ou um processo de impeachment no Brasil
“Algo entre os dois: Um golpe constitucional. Um golpe político, como pode ser chamado. (...) Se me permite dizer, na Austrália, meu país natal, houve um golpe que foi esquecido, um tipo muito similar ao que ocorreu com Dilma no Brasil. Aconteceu em 1975. Um processo muito parecido, um partido de esquerda estava no poder por dois anos. E não havia estado no poder por bastante tempo antes. Os setores de negócio e inteligência, aliados aos governo americanos e britânicos se uniram e usaram um truque constitucional para derrubar o governo e instalar a oposição.”
O Senado tem o poder de modificar os projectos de lei da Câmara dos Representantes, que inclui assuntos fiscais. Em 1975, houve um crise constitucional, quando o Senado não aprovou o orçamento do governo trabalhista de Gough Whitlam. A paralisia legislativa resultou na demissão do primeiro-ministro pelo governador-geral, Sir John Kerr.
Este acto controverso pelo representante da Rainha, contribuiu para o apoio crescente a favor da república, mas no referendo de 1999, houve divisões entre os republicanos sobre a questão da escolha do presidente, e no final acabou prevalecendo a rejeição da república como forma de governo. - Wikipedia
Agora, o ex-deputado estadual, ex-secretário da Educação nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho, jornalista brasileiro que escreveu sobre Olga Benário, Assis Chateaubriand (Chatô), Paulo Coelho e Washington Olivetto, recebendo prêmios Esso e Abril e perdendo para Marco Maciel a disputa por uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, entrevista Assange que fala sobre Temer, Golpe no Brasil, influência dos EUA entre outras escabrosidades que a era da pós-informação vem transformando em trívias.
Sobre Temer e organismo de inteligência estrangeiros
“Nós publicamos várias mensagens que o mencionam, uma em particular é de janeiro de 2006 em que ele vai na embaixada americana e o cable (mensagem enviada pela embaixada a Washington) é só a respeito das informações fornecidas por Michel Temer (Assange pronuncia 'Michael' Temer, como Michael Jackson) e suas visões de política e as estratégias do seu partido.”
“O que ele terá como retorno? Ele está claramente dando informações internas à embaixada dos EUA por alguma razão. Provavelmente para pedir algum favor aos EUA, talvez receber informações deles em troca.
Ele foi a embaixada várias vezes para falar. A mensagem que publicamos em janeiro pe apenas sobre essas comunicações. Frequentemente a embaixada retorna contato a respeito de alguma questão e consultam diversos informantes de partidos diferentes e juntam essa informação.
Temer enviou informações várias vezes para embaixada americana, mas outros fizeram de dentro de seu gabinete e também de dentro do PT.”
“Quais são as instituições mais fortes no Brasil? O exército e a Petrobrás. (...) Então creio que fragilizar a Petrobrás é uma forma de fortalecer os militares como centro de gravidade da organização do estado.”
“Eu vi que havia um número de robôs online envolvidos para estimular esses protestos mas, pensando em como os programas dos EUA são, essas coisas não acontecem na América Latina sem apoio americano, financeira e logisticamente, por meio de inteligência. Tanto no momento em que acontecem ou juntando as partes envolvidas.
Se você ler nossas publicações verá que acontece repetidamente. E o Brasil é um país que atrai muito interesse.
Na verdade, se você olhar para a quantidade de espionagem em diferente países da América Latina e outros países, é o pais latino-maeriano mais espionado pelos EUA. (...)”
Fonte: YouTube - Nocaute TV
[Visto no Brasil Acadêmico]
Como uma Berlim ocupada rodeada de Alemanha Oriental por todos os lados. A embaixada do Equador em Londres abriga Julian Assange. O hacker que desnuda os segredos que chegam a ele publicando-os na plataforma Wikileaks e que vem sendo acusado de ajudar a eleição de Donald Trump ao tornar público informações sobre a candidata democrata Hillary clinton fornecidas por hacker russos.
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Penso que há muita ingenuidade acreditar que muda tudo tendo este ou aquele presidente no comando.
Sobre se houve um estilo de golpe do século XXI ou um processo de impeachment no Brasil
“Algo entre os dois: Um golpe constitucional. Um golpe político, como pode ser chamado. (...) Se me permite dizer, na Austrália, meu país natal, houve um golpe que foi esquecido, um tipo muito similar ao que ocorreu com Dilma no Brasil. Aconteceu em 1975. Um processo muito parecido, um partido de esquerda estava no poder por dois anos. E não havia estado no poder por bastante tempo antes. Os setores de negócio e inteligência, aliados aos governo americanos e britânicos se uniram e usaram um truque constitucional para derrubar o governo e instalar a oposição.”
O Senado tem o poder de modificar os projectos de lei da Câmara dos Representantes, que inclui assuntos fiscais. Em 1975, houve um crise constitucional, quando o Senado não aprovou o orçamento do governo trabalhista de Gough Whitlam. A paralisia legislativa resultou na demissão do primeiro-ministro pelo governador-geral, Sir John Kerr.
Este acto controverso pelo representante da Rainha, contribuiu para o apoio crescente a favor da república, mas no referendo de 1999, houve divisões entre os republicanos sobre a questão da escolha do presidente, e no final acabou prevalecendo a rejeição da república como forma de governo. - Wikipedia
Agora, o ex-deputado estadual, ex-secretário da Educação nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho, jornalista brasileiro que escreveu sobre Olga Benário, Assis Chateaubriand (Chatô), Paulo Coelho e Washington Olivetto, recebendo prêmios Esso e Abril e perdendo para Marco Maciel a disputa por uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, entrevista Assange que fala sobre Temer, Golpe no Brasil, influência dos EUA entre outras escabrosidades que a era da pós-informação vem transformando em trívias.
Sobre Temer e organismo de inteligência estrangeiros
“Nós publicamos várias mensagens que o mencionam, uma em particular é de janeiro de 2006 em que ele vai na embaixada americana e o cable (mensagem enviada pela embaixada a Washington) é só a respeito das informações fornecidas por Michel Temer (Assange pronuncia 'Michael' Temer, como Michael Jackson) e suas visões de política e as estratégias do seu partido.”
Isso mostra um grau de conforto com a embaixada americana que é um pouco preocupante.
“O que ele terá como retorno? Ele está claramente dando informações internas à embaixada dos EUA por alguma razão. Provavelmente para pedir algum favor aos EUA, talvez receber informações deles em troca.
Ele foi a embaixada várias vezes para falar. A mensagem que publicamos em janeiro pe apenas sobre essas comunicações. Frequentemente a embaixada retorna contato a respeito de alguma questão e consultam diversos informantes de partidos diferentes e juntam essa informação.
Temer enviou informações várias vezes para embaixada americana, mas outros fizeram de dentro de seu gabinete e também de dentro do PT.”
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“Quais são as instituições mais fortes no Brasil? O exército e a Petrobrás. (...) Então creio que fragilizar a Petrobrás é uma forma de fortalecer os militares como centro de gravidade da organização do estado.”
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“Eu vi que havia um número de robôs online envolvidos para estimular esses protestos mas, pensando em como os programas dos EUA são, essas coisas não acontecem na América Latina sem apoio americano, financeira e logisticamente, por meio de inteligência. Tanto no momento em que acontecem ou juntando as partes envolvidas.
Se você ler nossas publicações verá que acontece repetidamente. E o Brasil é um país que atrai muito interesse.
Na verdade, se você olhar para a quantidade de espionagem em diferente países da América Latina e outros países, é o pais latino-maeriano mais espionado pelos EUA. (...)”
Isso é muito interessante porque alguém imaginará ingenuamente que deve ser Venezuela ou Cuba.
Fonte: YouTube - Nocaute TV
[Visto no Brasil Acadêmico]
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