Alguns números que mostram que uma competição entre cibercriminosos e o pessoal da segurança digital estava sendo travada de maneira tão int...
Alguns números que mostram que uma competição entre cibercriminosos e o pessoal da segurança digital estava sendo travada de maneira tão intensa quanto nas pistas, ringues, quadras e piscinas.
Além disso, em um evento desse porte, com o compartilhamento de milhões de imagens e um incremento no envio de mensagens de texto e voz, testaram os limites da capacidade da infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação) e muitos outros recordes, certamente foram batidos, de acordo com números apurados pela newsletter Notícias ESR, da Escola Superior de Redes RNP, confira:
A fim de garantir a qualidade dos serviços prestados, a Anatel autorizou a instalação de mais 320 estações com antenas de telefonia nos locais monitorados. O monitoramento ocorreu nos principais pontos do Rio de Janeiro, como as arenas olímpicas, a Vila Olímpica e aeroportos, bem como nas cidades que receberam jogos de futebol, entre elas Brasília e São Paulo
Para efeito de comparação do quanto aumentou a digitalização do jogos, a Atos, empresa que faz o processamento de TI das Olimpíadas desde 1992, enviou 110 milhões de mensagens para a imprensa para compartilhar dados e resultados em tempo real, sobre os 42 esportes e os 306 eventos. Em Londres 2012, foram necessárias “apenas” 58,8 milhões de mensagens.
O uso de recurso em nuvem foi fundamental e será uma das marcas desse edição dos Jogos, especialmente por se tratar de um evento que ocorre em poucos dias e possui uma intensidade gigantesca. E a Rio 2016 foi a primeira olimpíada a usar cloud computing.
Em entrevista à COMPUTERWORLD Brasil, o CIO da Rio 2016, Elly Resende, feliz com o anonimato da área, em tom confessional, citando que a TI era uma das últimas partes a entrar nos pontos onde as competições seriam realizadas, o que tende a apertar o cronograma, lembra das dificuldades inerentes à atividade:
Mesmo com esses números fabulosos, toda a infraestrutura de redes e telecomunicações necessária funcionou de modo satisfatório, o que demonstrou a competência e a capacidade de planejamento dos profissionais brasileiros que estiveram envolvidos nos jogos do Rio 2016 (não, eu não vou terminar esse post falando que eles merecem medalha de ouro. Embora, mereçam). Que venham as paralimpíadas.
Fonte: G1, Revista Escola Superior de Redes RNP - nº 07 | set/2016. CIO, Tele Síntese
[Visto no Brasil Acadêmico]
Além disso, em um evento desse porte, com o compartilhamento de milhões de imagens e um incremento no envio de mensagens de texto e voz, testaram os limites da capacidade da infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação) e muitos outros recordes, certamente foram batidos, de acordo com números apurados pela newsletter Notícias ESR, da Escola Superior de Redes RNP, confira:
- Foram identificados e tratados mais de 400 incidentes de segurança de TI por segundo ao longo das competições, o dobro do ocorrido nas Olimpíadas de Londres;
- Cerca de 110 milhões de mensagens oficiais foram enviadas para a imprensa, a fim de compartilhar dados e resultados em tempo real;
- Realizou-se o gerenciamento de mais de 300 mil credenciais digitais;
- Os ataques automatizados aumentaram em 715%;
- Ataques de DoS (negação de serviço, em inglês, Denial of Service) e DDoS tiveram um crescimento de 330%;
- Os usuário da telefonia móvel enviaram dados equivalentes a mais de 486 milhões de fotos, o que representa 255 TeraBytes (TB) de dados trafegados;
- Cerca de 47 milhões de usuários visitaram o sistema online;
- Foram realizadas mais de 91 milhões de seções de consulta, com mais de 470 milhões de páginas visitadas.
- Cada pessoa presente à Olimpíada enviou, em média, 80 fotos por dia. O volume de dados é mais de 10 vezes maior do que o registrado durante a Copa do Mundo de 2014, também realizada no Brasil.
- No período da Olimpíada, também foram registradas 30 milhões de chamadas de voz.
Não ocorreu interrupção na infraestrutura de telecomunicações necessária para a realização dos jogos e transmissão de imagens. A demanda de tráfego foi suportada pelas operadoras móveis, muitas vezes surpreendendo o usuário pela qualidade. Karla Crosara - Superintendente de Controle de Obrigações da Anatel.De acordo com a superintendente da Anatel, ouvida pelo G1, a percepção de melhora na qualidade do serviço em relação à Copa do Mundo se deu, principalmente, por causa da evolução das tecnologias. Em 2014, a tecnologia 4G havia acabado de ser implantada no país.
A fim de garantir a qualidade dos serviços prestados, a Anatel autorizou a instalação de mais 320 estações com antenas de telefonia nos locais monitorados. O monitoramento ocorreu nos principais pontos do Rio de Janeiro, como as arenas olímpicas, a Vila Olímpica e aeroportos, bem como nas cidades que receberam jogos de futebol, entre elas Brasília e São Paulo
Para efeito de comparação do quanto aumentou a digitalização do jogos, a Atos, empresa que faz o processamento de TI das Olimpíadas desde 1992, enviou 110 milhões de mensagens para a imprensa para compartilhar dados e resultados em tempo real, sobre os 42 esportes e os 306 eventos. Em Londres 2012, foram necessárias “apenas” 58,8 milhões de mensagens.
Os Jogos Olímpicos se equivalem a operar a TI de uma empresa de 200 mil funcionários, que atende a 4,8 bilhões de clientes, 24 horas por dia, sete dias por semana, durante um curto espaço de tempo e com diversos momentos de pico no volume de acesso aos sistemas.
O uso de recurso em nuvem foi fundamental e será uma das marcas desse edição dos Jogos, especialmente por se tratar de um evento que ocorre em poucos dias e possui uma intensidade gigantesca. E a Rio 2016 foi a primeira olimpíada a usar cloud computing.
Em entrevista à COMPUTERWORLD Brasil, o CIO da Rio 2016, Elly Resende, feliz com o anonimato da área, em tom confessional, citando que a TI era uma das últimas partes a entrar nos pontos onde as competições seriam realizadas, o que tende a apertar o cronograma, lembra das dificuldades inerentes à atividade:
Confesso que tivemos uma vida sofrida, até pela própria natureza do negócio. Por mais que tenhamos planejado durante muito tempo, a entrega acontece de uma maneira tardia. Ely Resende. CIO da Rio 2016.O portal da Rio 2016, foi sustentado por 300 servidores virtuais na plataforma Azure espalhados por quatro data centers distribuídos em três continentes.
Mesmo com esses números fabulosos, toda a infraestrutura de redes e telecomunicações necessária funcionou de modo satisfatório, o que demonstrou a competência e a capacidade de planejamento dos profissionais brasileiros que estiveram envolvidos nos jogos do Rio 2016 (não, eu não vou terminar esse post falando que eles merecem medalha de ouro. Embora, mereçam). Que venham as paralimpíadas.
Fonte: G1, Revista Escola Superior de Redes RNP - nº 07 | set/2016. CIO, Tele Síntese
[Visto no Brasil Acadêmico]
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