Estudante da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) recebe premiação na Academia Norte-Americana de Neurologia.
Estudante da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) recebe premiação na Academia Norte-Americana de Neurologia.
O estudante do 9º período de medicina da UFU, Gusthavo Cândido Pereira Alves, de 23 anos, recebeu, em abril, o prêmio “Estudante de Medicina por Excelência em Neurologia”. Um reconhecimento anual exclusivo para alunos de universidades dos Estados Unidos e Canadá dado pela Academia Americana de Neurologia (AAN), veio após um período em que Pereira participou do programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), entre 2014 e 2015, nas cidades norte-americanas de Madison e Boston.
Ao retornar, em 2015, Alves deu a seguinte entrevista à TV Universitária:
A avaliação feita para a concessão da honraria considera todo o desempenho acadêmico do aluno, entre notas, cartas de recomendação e sua trajetória pessoal.
Alves estudou, em 2014, na Universidade de Wisconsin, em Madison, onde cursou diversas disciplinas e participou de um projeto de pesquisa e extensão sobre neurociência e neurocirurgia. Lá ele pesquisou a regeneração axonal em pacientes que sofreram lesões na medula espinhal.
No terceiro e último semestre fora do Brasil, o estudante também foi aprovado, após um processo seletivo, na Harvard Medical School/Boston Children’s Hospital, em Boston, onde pesquisou sobre a morte súbita por epilepsia, conhecida no jargão médico como SUDEP.
Ao contrário do que ocorre nas instituições brasileira, nas faculdades de medicina americanas, projetos como esse, análogos à nossa iniciação científica, são uma disciplina do currículo básico chamada “estudos dirigidos”, e não atividades paralelas à grade horária.
Ghustavo então faz comparações entre as duas realidades.
E não dispensa críticas ao nosso modelo educacional:
Para o estudante, o Ciência sem Fronteiras foi uma porta aberta para a ciência e o ensino em universidades que estão entre as melhores do mundo, e uma oportunidade de conviver com pessoas de todas as origens e culturas. Sobre a supervisão de seu desempenho acadêmico, ele garante: a convivência com alunos e professores talentosos é o único estímulo necessário para manter as próprias médias em dia.
Fonte: Galileu, CAPES, UFU, TI Cuiabá, Correio de Uberlândia
[Visto no Brasil Acadêmico]
O estudante do 9º período de medicina da UFU, Gusthavo Cândido Pereira Alves, de 23 anos, recebeu, em abril, o prêmio “Estudante de Medicina por Excelência em Neurologia”. Um reconhecimento anual exclusivo para alunos de universidades dos Estados Unidos e Canadá dado pela Academia Americana de Neurologia (AAN), veio após um período em que Pereira participou do programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), entre 2014 e 2015, nas cidades norte-americanas de Madison e Boston.
Ao retornar, em 2015, Alves deu a seguinte entrevista à TV Universitária:
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A avaliação feita para a concessão da honraria considera todo o desempenho acadêmico do aluno, entre notas, cartas de recomendação e sua trajetória pessoal.
Ao partir para estudar parte da graduação no exterior, o objetivo a ser alcançado é o aprendizado. Receber algo assim é uma superação e a constatação de que enveredei mentalmente em um bom - e hoje reconhecido - caminho.
Gusthavo Alves. Estudante de medicina da UFU
Alves estudou, em 2014, na Universidade de Wisconsin, em Madison, onde cursou diversas disciplinas e participou de um projeto de pesquisa e extensão sobre neurociência e neurocirurgia. Lá ele pesquisou a regeneração axonal em pacientes que sofreram lesões na medula espinhal.
No terceiro e último semestre fora do Brasil, o estudante também foi aprovado, após um processo seletivo, na Harvard Medical School/Boston Children’s Hospital, em Boston, onde pesquisou sobre a morte súbita por epilepsia, conhecida no jargão médico como SUDEP.
Ao contrário do que ocorre nas instituições brasileira, nas faculdades de medicina americanas, projetos como esse, análogos à nossa iniciação científica, são uma disciplina do currículo básico chamada “estudos dirigidos”, e não atividades paralelas à grade horária.
Foi um mergulho intelectual e cultural muito intenso. É muito diferente do modo cartesiano empregado nas faculdades daqui. O aluno é visto como um descobridor do amanhã, porque o professor que já desenvolve algo te vê como um continuador.
Ghustavo então faz comparações entre as duas realidades.
No laboratório há alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorado. Essa disciplina tem muito mais recursos. Há um tempo já reservado para dedicar às atividades. Isso une a prática à teoria e a pesquisa. Aqui a IC é algo particular, você precisa se desdobrar, arranjar um tempo. Por vezes, não temos apoio. Lá é algo muito mais formalizado.
E não dispensa críticas ao nosso modelo educacional:
Nosso vestibular é lamentável. Aqui, a avaliação teórica é 100% do processo seletivo. Lá, a prova é só um terço ou até um quinto do que é levado em consideração, é muito mais amplo. O resto consiste em entrevistas dirigidas, que vão realmente identificar seu perfil, seus interesses, projetos e aspirações, além de seu histórico profissional e acadêmico e cartas de recomendação de gente que realmente conhece você e a área em que você quer se especializar.
Para o estudante, o Ciência sem Fronteiras foi uma porta aberta para a ciência e o ensino em universidades que estão entre as melhores do mundo, e uma oportunidade de conviver com pessoas de todas as origens e culturas. Sobre a supervisão de seu desempenho acadêmico, ele garante: a convivência com alunos e professores talentosos é o único estímulo necessário para manter as próprias médias em dia.
Fonte: Galileu, CAPES, UFU, TI Cuiabá, Correio de Uberlândia
[Visto no Brasil Acadêmico]
Culpa da Dilma! Foi ela quem criou o Ciência sem Fronteiras,
ResponderExcluirAinda bem que o nosso amado Temer está acabando com esse programa comunista!