Para nos libertar da ditadura da partitura linear. John Varney descreve o ‘método da roda’ de traçar o ritmo e usá-lo para um jornada pelo m...
Para nos libertar da ditadura da partitura linear. John Varney descreve o ‘método da roda’ de traçar o ritmo e usá-lo para um jornada pelo mundo da música..
Normalmente pensamos no ritmo como um elemento da música, Mas ele é encontrado em todos os lugares ao nosso redor Das marés oceânicas até a batida do coração, o ritmo é essencialmente um evento que se repete ao longo do tempo. Até mesmo o tique do relógio é um tipo de ritmo Mas para o ritmo musical, a repetição de uma única batida não é suficiente.
Para isso, precisamos de pelo menos uma batida oposta com outro som, que pode ser uma batida fraca ou uma batida acentuada.
Há várias formas de distinguir essas batidas, seja pelo uso de tambores altos ou baixos, batidas longas ou curtas.
Não há regras precisas para se dizer qual é a batida principal, assim como no vaso de Rubin, ela varia de acordo com a percepção cultural.
A continuidade de um disco pode ser uma forma mais intuitiva de ver o ritmo do que uma partitura linear que é lida indo e voltando ao longo da página Podemos marcar as batidas em diferentes posições ao longo do círculo usando o azul para as batidas principais, laranja para as batidas acentuadas e pontos brancos para as secundárias.
Aqui está um ritmo de 2 batidas, sendo uma principal e uma oposta acentuada.
Ou um ritmo de 3 batidas com uma principal, uma acentuada e uma batida secundária.
E os espaços entre cada batida podem ser divididos em sub-batidas usando múltiplos de 2 ou 3.
Sobrepor múltiplos padrões usando discos concêntricos nos permite criar ritmos mais complexos.
Por exemplo, podemos combinar um ritmo básico de 2 batidas com batidas acentuadas para criar um sistema de 4 batidas.
Esse é o padrão fundamental de muitos gêneros populares pelo mundo, do rock, country, e jazz, ao reggae e cumbia.
Ou podemos combinar um ritmo de 2 batidas com um de 3 batidas.
Eliminando a batida principal extra e rodando o disco interno temos um ritmo cuja aparência é de um de 3/4.
Essa é a base da música dos dervixes rodopiantes, e também de uma ampla variedade de ritmos latino-americanos como o Joropo, e até mesmo a famosa Chacona de Bach.
Voltando ao Vaso de Rubin, se ouvirmos as batidas acentuadas como principais, isso nos dará uma aparência de ritmo 6/8, que é encontrado em gêneros como a Chacarena, e a Quechua, música persa e outros.
Em um sistema de oito batidas, temos três círculos concêntricos, cada um sendo tocado por um instrumento diferente.
Podemos então adicionar uma camada externa consistindo de um componente rítmico aditivo, reforçando a batida principal e aumentando a precisão.
Agora vamos tirar tudo exceto esse ritmo combinado e as duas batidas básicas em cima.
Essa configuração rítmica é encontrada no Cinquilo cubano, na Bomba porto-riquenha, e na música do norte da Romênia.
E rodando o círculo externo em 90 graus nos dá um padrão comum na música do oriente médio, e também no Choro brasileiro, assim como no Tango argentino.
Em todos esses exemplos, o ritmo subjacente reforça o ritmo básico, mas em formas diferentes dependendo do arranjo e do contexto cultural.
Então, na verdade, o método dos discos não é somente um jeito bacana de visualizar ritmos complexos.
Ao nos livrar da tirania da pauta, podemos visualizar o ritmo em termos do tempo, e um simples giro do disco pode nos levar à uma aventura musical ao redor do mundo.
Fonte: TED-Ed
[Visto no Brasil Acadêmico]
Normalmente pensamos no ritmo como um elemento da música, Mas ele é encontrado em todos os lugares ao nosso redor Das marés oceânicas até a batida do coração, o ritmo é essencialmente um evento que se repete ao longo do tempo. Até mesmo o tique do relógio é um tipo de ritmo Mas para o ritmo musical, a repetição de uma única batida não é suficiente.
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Há várias formas de distinguir essas batidas, seja pelo uso de tambores altos ou baixos, batidas longas ou curtas.
Não há regras precisas para se dizer qual é a batida principal, assim como no vaso de Rubin, ela varia de acordo com a percepção cultural.
Na notação musical padrão, o ritmo é indicado em uma pauta, mas há outras formas.
Lembra do relógio? Assim como a sua face circular marca a passagem linear do tempo, as passagens rítmicas também podem ser marcadas em um círculo.
A continuidade de um disco pode ser uma forma mais intuitiva de ver o ritmo do que uma partitura linear que é lida indo e voltando ao longo da página Podemos marcar as batidas em diferentes posições ao longo do círculo usando o azul para as batidas principais, laranja para as batidas acentuadas e pontos brancos para as secundárias.
Aqui está um ritmo de 2 batidas, sendo uma principal e uma oposta acentuada.
Ou um ritmo de 3 batidas com uma principal, uma acentuada e uma batida secundária.
E os espaços entre cada batida podem ser divididos em sub-batidas usando múltiplos de 2 ou 3.
Sobrepor múltiplos padrões usando discos concêntricos nos permite criar ritmos mais complexos.
Por exemplo, podemos combinar um ritmo básico de 2 batidas com batidas acentuadas para criar um sistema de 4 batidas.
Esse é o padrão fundamental de muitos gêneros populares pelo mundo, do rock, country, e jazz, ao reggae e cumbia.
Ou podemos combinar um ritmo de 2 batidas com um de 3 batidas.
Eliminando a batida principal extra e rodando o disco interno temos um ritmo cuja aparência é de um de 3/4.
Essa é a base da música dos dervixes rodopiantes, e também de uma ampla variedade de ritmos latino-americanos como o Joropo, e até mesmo a famosa Chacona de Bach.
Voltando ao Vaso de Rubin, se ouvirmos as batidas acentuadas como principais, isso nos dará uma aparência de ritmo 6/8, que é encontrado em gêneros como a Chacarena, e a Quechua, música persa e outros.
Em um sistema de oito batidas, temos três círculos concêntricos, cada um sendo tocado por um instrumento diferente.
Podemos então adicionar uma camada externa consistindo de um componente rítmico aditivo, reforçando a batida principal e aumentando a precisão.
Agora vamos tirar tudo exceto esse ritmo combinado e as duas batidas básicas em cima.
Essa configuração rítmica é encontrada no Cinquilo cubano, na Bomba porto-riquenha, e na música do norte da Romênia.
E rodando o círculo externo em 90 graus nos dá um padrão comum na música do oriente médio, e também no Choro brasileiro, assim como no Tango argentino.
Em todos esses exemplos, o ritmo subjacente reforça o ritmo básico, mas em formas diferentes dependendo do arranjo e do contexto cultural.
Então, na verdade, o método dos discos não é somente um jeito bacana de visualizar ritmos complexos.
Ao nos livrar da tirania da pauta, podemos visualizar o ritmo em termos do tempo, e um simples giro do disco pode nos levar à uma aventura musical ao redor do mundo.
Fonte: TED-Ed
[Visto no Brasil Acadêmico]
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