O cientista político e sociólogo, Antonio Lavareda, fala sobre o governo Temer, a articulação política no Congresso para a aprovação de medi...
O cientista político e sociólogo, Antonio Lavareda, fala sobre o governo Temer, a articulação política no Congresso para a aprovação de medidas econômicas e fiscais, a Operação Lava-Jato e o futuro do PT e das apostas para as próximas eleições.
Antonio Lavareda é empresário e cientista político, especialista em comportamento eleitoral e marketing político. É pioneiro, no Brasil, nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica. Apresenta um programa de televisão, o Ponto a Ponto, dedicado às pesquisas de opinião pública, juntamente com a jornalista Mônica Bergamo, na BandNews TV, e é colunista da rádio BandNews. É doutor em ciência política pela Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestre em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi sócio do publicitário Duda Mendonça na agência de propaganda DM/Blackninja, produto da fusão da Duda Propaganda, de Mendonça, com a BlackNinja, de Lavareda.
Sobre o caminho escolhido pelo governo Temer até agora: "A natureza desse mandato é dada pelas circunstâncias(...) Corretamente colocou em primeiro plano o enfrentamento da crise econômica".[00:04:30 ##film##]
César Felício pergunta o que ocorreria com o espólio do PT e do ex-presidente Lula caso ele seja preso.[00:06:41 ##film##]
Segundo Lavareda, provavelmente aumentaria a fragmentação à esquerda do espectro político brasileiro. E o PT, necessariamente, teria que lançar uma candidatura bem inexpressiva. Luciana Genro seria uma das beneficiárias desse movimento. Mas ainda não se pode antecipar tudo o que a Lava-Jato trará de contornos para a próxima disputa presidencial.
José Nêumanne também quis saber do futuro do PT e do Lula, com base nos dados das últimas pesquisas (CNT-MDA).
Sobre o futuro do PT, ele deverá passar de dois a três ciclos eleitorais desalojados do poder.
Pedro Dias Leite pediu uma análise do cenário mais extremo à esquerda e particularmente à direita.
Sobre o resultado das eleições municipais de 2016. O entrevistado compara essa disputa com a eleição de 1988. [00:26:46 ##film##] Em 1986, quando o PMDB elegeu 25 dos 26 governadores, houve o chamado estelionato eleitoral, quando o governo Sarney (PMDB) manteve os preços congelados, pelo Plano Cruzado, até 15 dias após as eleições. A resposta veio em 1988, com uma eleição municipal muito nacionalizada, como deve ser agora. O PMDB fora varrido das capitais, com exceção de Fortaleza, do jovem candidato Ciro Gomes.
Sobre eleições presidenciais antecipadas para 2016 e a volta da presidente afastada Dilma Houssef [00:33:57 ##film##].
Concluindo que a antecipação das eleições também tem escassas chances de ocorrer, Lavareda aposta que a candidatura Marina seria beneficiária, mesmo tendo seu nome já tendo aparecido na Lava-Jato.
A economia seria refém da política? [00:39:13 ##film##]
Sobre a sucessão do presidente Temer no caso de um governo bem sucedido. O cientista político fez uma pergunta retórica sobre quem seria o provável candidato à sucessão, César Felício respondeu: Henrique Meirelles. E o entrevistado retrucou: Michel Temer.
Sobre o slogan "Ordem e Progresso": Temer acertou, por ser um governo interino qualquer outro slogan seria questionado.
Sobre a propaganda política na TV das próximas eleições.
Sobre a sistemática para atrair os jovens para disputar as eleições e para a renovação do legislativo. [01:03:24 ##film##] Lavareda acredita que no Brasil há um paradoxo: Nós temos o melhor sistema de apuração e o pior sistema eleitoral do mundo. Com esse sistema ele é completamente descrente da renovação do quadro político.
Ele também comparou Temer com os ex-presidentes Itamar Franco e João Goulart.
Quanto ao presidente Lula, o entrevistado recorreu a uma frase de Peter Drucker:[01:16:05 ##film##]
Sobre o PSDB: [01:20:39 ##film##]
De acordo com o entrevistado, em 2018, se o governo der muito certo, o candidato beneficiado não será do PSDB. Se o governo der muito errado, idem. Assim, o cenário ideal para o partido é se o governo for apenas regular na avaliação do eleitorado.
Sobre a importância da Lava-Jato:[01:27:14 ##film##]
A bancada do programa foi composta por:
Fonte: Wikipedia, YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Antonio Lavareda é empresário e cientista político, especialista em comportamento eleitoral e marketing político. É pioneiro, no Brasil, nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica. Apresenta um programa de televisão, o Ponto a Ponto, dedicado às pesquisas de opinião pública, juntamente com a jornalista Mônica Bergamo, na BandNews TV, e é colunista da rádio BandNews. É doutor em ciência política pela Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestre em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi sócio do publicitário Duda Mendonça na agência de propaganda DM/Blackninja, produto da fusão da Duda Propaganda, de Mendonça, com a BlackNinja, de Lavareda.
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César Felício pergunta o que ocorreria com o espólio do PT e do ex-presidente Lula caso ele seja preso.[00:06:41 ##film##]
Segundo Lavareda, provavelmente aumentaria a fragmentação à esquerda do espectro político brasileiro. E o PT, necessariamente, teria que lançar uma candidatura bem inexpressiva. Luciana Genro seria uma das beneficiárias desse movimento. Mas ainda não se pode antecipar tudo o que a Lava-Jato trará de contornos para a próxima disputa presidencial.
José Nêumanne também quis saber do futuro do PT e do Lula, com base nos dados das últimas pesquisas (CNT-MDA).
Boa parte do espectro político tem um certo receio de uma eventual candidatura do ex-presidente Lula. Eu lhe diria que tecnicamente o ex-presidente é inelegível em 2018. Inelegível por falta de votos. Se ele aparece em primeiro lugar das pesquisas em primeiro turno isso diz muito mais sobre a fraqueza ou falta de conhecimento dos outros nomes que aparecem do que sua força potencial para vencer uma eleição em dois momentos: o primeiro turno e o segundo turno. [00:16:09 ##film##]
Sobre o futuro do PT, ele deverá passar de dois a três ciclos eleitorais desalojados do poder.
Pedro Dias Leite pediu uma análise do cenário mais extremo à esquerda e particularmente à direita.
A grande maioria do eleitorado brasileiro é de centro. Isso termina em um segundo turno, como em outros países, a produzir uma tendência centrípeta da competição.
Sobre o resultado das eleições municipais de 2016. O entrevistado compara essa disputa com a eleição de 1988. [00:26:46 ##film##] Em 1986, quando o PMDB elegeu 25 dos 26 governadores, houve o chamado estelionato eleitoral, quando o governo Sarney (PMDB) manteve os preços congelados, pelo Plano Cruzado, até 15 dias após as eleições. A resposta veio em 1988, com uma eleição municipal muito nacionalizada, como deve ser agora. O PMDB fora varrido das capitais, com exceção de Fortaleza, do jovem candidato Ciro Gomes.
Sobre eleições presidenciais antecipadas para 2016 e a volta da presidente afastada Dilma Houssef [00:33:57 ##film##].
Eu acho que a volta da presidente Dilma tem baixíssima probabilidade de ocorrência.
Concluindo que a antecipação das eleições também tem escassas chances de ocorrer, Lavareda aposta que a candidatura Marina seria beneficiária, mesmo tendo seu nome já tendo aparecido na Lava-Jato.
A economia seria refém da política? [00:39:13 ##film##]
Economia e política caminham, nesse caso, de mãos dadas e com extrema proximidade. E é exatamente porque tem o mecanismo político que o presidente Temer cada vez granjeia mais a confiança do mercado.
Sobre a sucessão do presidente Temer no caso de um governo bem sucedido. O cientista político fez uma pergunta retórica sobre quem seria o provável candidato à sucessão, César Felício respondeu: Henrique Meirelles. E o entrevistado retrucou: Michel Temer.
Sobre o slogan "Ordem e Progresso": Temer acertou, por ser um governo interino qualquer outro slogan seria questionado.
Sobre a propaganda política na TV das próximas eleições.
Nós vamos ter 70 minutos diariamente de comerciais de 30s. É o maior volume de propaganda eleitoral do mundo. O que vai provavelmente levar ao desespero as pessoas normais, não tão interessadas na política.[01:00:16 ##film##]
A propaganda eleitoral custa entre 10% e 20% do valor arrecadado para a campanha. O resto é destinado para conseguir apoio partidário e apoio político. [01:05:40 ##film##]
Sobre a sistemática para atrair os jovens para disputar as eleições e para a renovação do legislativo. [01:03:24 ##film##] Lavareda acredita que no Brasil há um paradoxo: Nós temos o melhor sistema de apuração e o pior sistema eleitoral do mundo. Com esse sistema ele é completamente descrente da renovação do quadro político.
Ele também comparou Temer com os ex-presidentes Itamar Franco e João Goulart.
Uma das lendas desse país é que o ex-presidente João Goulart era mal avaliado quando foi deposto.[01:15:25 ##film##]
Quanto ao presidente Lula, o entrevistado recorreu a uma frase de Peter Drucker:[01:16:05 ##film##]
Nada fracassa tanto quanto o sucesso.
Sobre o PSDB: [01:20:39 ##film##]
O PSDB teve a eleição praticamente entregue em uma bandeja.(...) Porque naquela campanha eleitoral de 2014, 72% dos brasileiros queriam mudança. (...)Vai ser preciso muita pesquisa, muito estudo, muita reflexão para se entender como é que os tucanos perderam a eleição presidencial de 2014.
De acordo com o entrevistado, em 2018, se o governo der muito certo, o candidato beneficiado não será do PSDB. Se o governo der muito errado, idem. Assim, o cenário ideal para o partido é se o governo for apenas regular na avaliação do eleitorado.
O PSDB está em um viés de baixa em direção à irrelevância, em preferência partidária. O PSDB é forte, de fato, em São Paulo.
Sobre a importância da Lava-Jato:[01:27:14 ##film##]
Se pudéssemos imaginar como serão os livros de história daqui 30 ou 50 anos, vai haver um capítulo reservado à Operação Lava-Jato.(...) Ela inovou ao passar para sociedade a ideia de que a Justiça pode alcançar a todos, indistintamente.
A bancada do programa foi composta por:
- José Nêumanne - editorialista do jornal o Estado de S.Paulo e comentarista da TV Gazeta e da Rádio Estadão,
- Maristela Basso - professora de direito internacional da USP,
- César Felício - editor de política do jornal Valor Econômico,
- Pedro Dias Leite - editor sênior de política da revista Veja,
- Maristela Passo - Professora de Direito Internacional da USP e,
- Roberto Quiroga - advogado.
Fonte: Wikipedia, YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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