Se você já escreveu laudas sem contar com tecla delete, control+Z e ouvia um sininho quando chegava no final da linha, agora vai poder expli...
Se você já escreveu laudas sem contar com tecla delete, control+Z e ouvia um sininho quando chegava no final da linha, agora vai poder explicar para as novas gerações como era digitar, digo, datilografar usando as máquinas de escrever do século passado.
Sim, elas eram usadas em virtualmente todos os escritórios modernos do mundo. Hoje, cada vez mais raras, já se tornaram peças de museus e está cada vez mais difícil poder "botar os dedos" em uma.
Os jovens da era digital chegam a achar interessante uma máquina que imprime enquanto se digita, ou que funciona sem energia elétrica, mas para os querem achar bons motivos para a reintrodução das máquinas de escrever - como vem ocorrendo com os disco de vinil -, alegando o fim das doenças do tipo DORT/LER, um aviso, essa simulação não deverá de fato ser um bom argumento. Muito pelo contrário.
Reações de crianças diante de uma máquina de escrever
Afinal, quem acharia razoável duplicar um texto usando papel-carbono ou digitar uma página inteira novamente, após cometer um pequeno erro de digitação em um vocábulo, só para se obter uma folha impressa indefectível? Somente em situações muito específicas, como quando queremos mostrar que um texto sofreu uma edição, admitiríamosrasuras ao invés de simplesmente apagar e redigitar o trecho editado.
Aqui você terá o som das engranagens deslocando o "carro" da máquina a cada tecla digitada e um certo desalinhar dos caracteres típico da precisão mecânica desse tipo de artefato (na verdade, esse desalinhar constituia um conjunto de características que fazia cada máquina única, a ponto da perícia policial poder identificar se um texto saiu ou não de uma determinada máquina). E não se apresse, digitar as letras muito próximo uma das outras fazia os tipos encavalarem, perdendo-se o caractere digitado (na época, se usava apenas o termo datilografado, registre-se). Outra diferença é o deslocamento do papel. Aqui não é o cursor que se desloca para a direita enquanto se digita, é o papel que se desloca para esquerda deixando o ponto onde a próxima letra vai ser digitada sempre no centro.
Agora a tecla Enter recupera sua função original de "Carriage Return" indo para a próxima linha e a tecla Backspace apenas recua o carro da máquina um espaço. Quer fazer o símbolo do dólar? Digite S e depois a barra vertical | por cima. Seta para cima ↑? Move o papel apenas um quarto de linha, o que permitirá você colocar rapidamente potências na suas fórmulas matemáticas.
No OverType há algumas adaptações para a tecnologia atual de escrita (como um cursor). Mas não se tem ainda uma versão para celulares e nem para telas sensíveis a toque. Você poderá escolher entre duas fontes de letra (Courier e Special Elite) e mudar a quantidade de tinta da fita (Ribbon Ink) pois ela vai diminuindo a medida que você vai teclando (:D). Também poderá alterar o grau de desalinhamento das letras (Brokenness). Sublinhado? Volte o carro com Backspace - ou seta para esquerda ←- e mantenha a tecla Shift pressionada enquanto digita o hífen (experimente também seta para baixo ↓ e digitar hífen com um quarto de linha deslocado para baixo). Negrito? Volte o carro com Backspace - ou seta para esquerda - e... digite por cima. O Caps Lock tanto vai te ajudar a travar as maiúsculas quanto a travar a tinta vermelha que você aciona segurando a tecla ESC.
É possível ainda imprimir o que foi escrito através do comando de impressão do seu browser e salvar o que foi datilografado "imprimindo" para um arquivo.
O fato é que o desenvolvedor Ben Wheeler teve a ideia de produzir essa web application por achar difícil explicar para as crianças como era a experiência de se digitar usando uma máquina de escrever. Assim, desde 2014, ele vem aperfeiçoando a ideia e é bastante convincente o resultado obtido.
Jerry Lewis e sua famosa cena cômica onde simulava datilografar
Se você já datilografou alguma vez poderá conferir se o simulador OverType atingiu seu objetivo clicando aqui. Talvez você volte a ter inspirações fazendo conexões cerebrais há muito esquecidas. Talvez seja uma experiência inesquecível. Ou será que talvez seja melhor esquecer?
Atualização em 23/03/2020 (dicas do autor do simulador):
Como imprimo o que eu digitei?
Basta usar a função de impressão padrão do seu navegador. Ele utilizará a folha de estilo de impressão, que omite todos os controles na tela, borda e fundo da página e apenas imprime o conteúdo da página.
Como faço para salvar/exportar?
Você pode usar a função "Imprimir em arquivo" do sistema operacional (em um Mac, o botão "PDF" na parte inferior esquerda da caixa de diálogo Imprimir).
Assim como na impressão em uma impressora real, isso renderiza apenas o conteúdo da página, não os controles ou o plano de fundo. Como alternativa, se você deseja que o plano de fundo e o texto caibam na tela, faça uma captura de tela.
Clique aqui e veja alguns capturadores de tela gratuitos que indicamos.
Fonte: Overtype
[Visto no Brasil Acadêmico]
Os jovens da era digital chegam a achar interessante uma máquina que imprime enquanto se digita, ou que funciona sem energia elétrica, mas para os querem achar bons motivos para a reintrodução das máquinas de escrever - como vem ocorrendo com os disco de vinil -, alegando o fim das doenças do tipo DORT/LER, um aviso, essa simulação não deverá de fato ser um bom argumento. Muito pelo contrário.
Afinal, quem acharia razoável duplicar um texto usando papel-carbono ou digitar uma página inteira novamente, após cometer um pequeno erro de digitação em um vocábulo, só para se obter uma folha impressa indefectível? Somente em situações muito específicas, como quando queremos mostrar que um texto sofreu uma edição, admitiríamos
Aqui você terá o som das engranagens deslocando o "carro" da máquina a cada tecla digitada e um certo desalinhar dos caracteres típico da precisão mecânica desse tipo de artefato (na verdade, esse desalinhar constituia um conjunto de características que fazia cada máquina única, a ponto da perícia policial poder identificar se um texto saiu ou não de uma determinada máquina). E não se apresse, digitar as letras muito próximo uma das outras fazia os tipos encavalarem, perdendo-se o caractere digitado (na época, se usava apenas o termo datilografado, registre-se). Outra diferença é o deslocamento do papel. Aqui não é o cursor que se desloca para a direita enquanto se digita, é o papel que se desloca para esquerda deixando o ponto onde a próxima letra vai ser digitada sempre no centro.
O texto após a impressão: Volta ao passado. |
A sua vingança é que agora você poderá fazer emoticons muito mais elaborados.
No OverType há algumas adaptações para a tecnologia atual de escrita (como um cursor). Mas não se tem ainda uma versão para celulares e nem para telas sensíveis a toque. Você poderá escolher entre duas fontes de letra (Courier e Special Elite) e mudar a quantidade de tinta da fita (Ribbon Ink) pois ela vai diminuindo a medida que você vai teclando (:D). Também poderá alterar o grau de desalinhamento das letras (Brokenness). Sublinhado? Volte o carro com Backspace - ou seta para esquerda ←- e mantenha a tecla Shift pressionada enquanto digita o hífen (experimente também seta para baixo ↓ e digitar hífen com um quarto de linha deslocado para baixo). Negrito? Volte o carro com Backspace - ou seta para esquerda - e... digite por cima. O Caps Lock tanto vai te ajudar a travar as maiúsculas quanto a travar a tinta vermelha que você aciona segurando a tecla ESC.
Claro, a tecla Tab volta a ter sua função original de auxiliar a construção de tabelas, algo muuuito divertido de se fazer naqueles tempos (:P).
É possível ainda imprimir o que foi escrito através do comando de impressão do seu browser e salvar o que foi datilografado "imprimindo" para um arquivo.
Dica: Caso você queira um impresso mais realista, imprima com a opção Margens = Nenhum.
O fato é que o desenvolvedor Ben Wheeler teve a ideia de produzir essa web application por achar difícil explicar para as crianças como era a experiência de se digitar usando uma máquina de escrever. Assim, desde 2014, ele vem aperfeiçoando a ideia e é bastante convincente o resultado obtido.
Se você já datilografou alguma vez poderá conferir se o simulador OverType atingiu seu objetivo clicando aqui. Talvez você volte a ter inspirações fazendo conexões cerebrais há muito esquecidas. Talvez seja uma experiência inesquecível. Ou será que talvez seja melhor esquecer?
Atualização em 23/03/2020 (dicas do autor do simulador):
Como imprimo o que eu digitei?
Basta usar a função de impressão padrão do seu navegador. Ele utilizará a folha de estilo de impressão, que omite todos os controles na tela, borda e fundo da página e apenas imprime o conteúdo da página.
Como faço para salvar/exportar?
Você pode usar a função "Imprimir em arquivo" do sistema operacional (em um Mac, o botão "PDF" na parte inferior esquerda da caixa de diálogo Imprimir).
Assim como na impressão em uma impressora real, isso renderiza apenas o conteúdo da página, não os controles ou o plano de fundo. Como alternativa, se você deseja que o plano de fundo e o texto caibam na tela, faça uma captura de tela.
Clique aqui e veja alguns capturadores de tela gratuitos que indicamos.
Fonte: Overtype
[Visto no Brasil Acadêmico]
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