Conheça aqui um pouco mais sobre o Programa Nacional de Mobilidade Estudantil.
O Programa Nacional de Mobilidade Estudantil é, basicamente, um intercâmbio entre estudantes de cursos de graduação de Universidades Federais Brasileiras. Quando falamos em intercâmbio, logo, pensamos na experiência de morar em algum país de cultura diferente, durante meses ou até anos para aperfeiçoar um novo idioma e buscar amadurecimento, certo? Apesar de ser uma experiência incrível, nem sempre está ao alcance de todos.
A fim de promover a troca de conhecimento e cultura entre estudantes dentro do território nacional, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), criou o Programa Nacional de Mobilidade Acadêmica para alunos regularmente matriculados em instituições federais. Para participar, os interessados precisam ter concluído, aproximadamente, 20% da carga horário do curso e, no máximo, duas reprovações (de anos antecedentes ao do pedido de mobilidade).
É importante não confundir o Programa de Mobilidade Acadêmica com pedidos de transferências entre universidades, pois o vínculo entre estudante e instituição deve ser apenas temporário. Após o término do intercâmbio, o aluno deverá voltar a universidade de origem para dar continuidade ao curso. As instituições são responsáveis pela comunicação entre si, e por validar o histórico escolar do aluno com os devidos créditos conquistados durante os meses em que esteve ausente.
O tempo máximo para a participação é de 6 meses (semestre acadêmico). Apesar de algumas instituições oferecerem bolsas para que o aluno consiga se manter durante esse período, isso não impede que outros estudantes participem da mobilidade. Mas os gastos como moradia e alimentação são fatores a serem levados em consideração para a escolha da instituição de interesse.
Segundo o portal Agente Imóvel, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro são as cidades com o custo de vida mais alto do Brasil. Apesar de serem excelentes para estudar, podem apertar o bolso. Depois de ter preenchido todos os requisitos, o estudante que vai realizar o programa de mobilidade sem ajuda de custos deve fazer o planejamento dos gastos com moradia, avaliando as oportunidades, aluguel temporário de apartamentos, repúblicas e afins.
Se o ideal é morar em cidades com custo de vida mais baixo, mas sem perder as vantagens de estudo das instituições federais, cidades como Porto Alegre, Campo Grande e algumas no norte e nordeste do Brasil valem a pena.
Fonte:
[Visto no Brasil Acadêmico]
A opinião da autora não reflete necessariamente a opinião do Blog.