Curta. 25 minutos. Na esteira da industrialização, surgiram novos materiais e novas formas de se estruturar a vida nas cidades. A arquitet...
Curta. 25 minutos. Na esteira da industrialização, surgiram novos materiais e novas formas de se estruturar a vida nas cidades. A arquitetura e o urbanismo encamparam com entusiasmo o modernismo, criando artefatos que impactariam para sempre a história. Brasília é um exemplo vivo dessa fase e a Superquadra se consagra como uma das mais abarcantes e longevas experiências modernistas. Entretanto, a expansão da cidade vem desconsiderando a proposta e o conhecimento gerado sobre como se fazer uma cidade melhor.
Mais de 50 anos depois da invenção da Superquadra, dois cineastas embarcam, com a ajuda de renomados arquitetos da capital, em uma busca pelo sentido, o estado presente e as perspectivas de futuro dessa grandiosa invenção de Lúcio Costa.
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Sobre o projeto
Dirigido por Mário Salimon e Marcelo Feijó, Superquadras é um projeto contemplado pelo FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF. O filme esmiuça e discute o conceito de Superquadra, nos termos apresentados por Lúcio Costa, a partir do embate direto com a realidade de Brasília em 2014. Aponta e problematiza a incompletude do projeto sonhado para as Superquadras, ao demonstrar que o projeto ficou pela metade, sem a formação fundamental das Unidades de Vizinhança, e assim desenvolver a idéia de que preservar Brasília, além de envolver a preservação do que foi implantado, também é defender a conclusão do projeto íntegro do Plano Piloto de Brasília, até para que este projeto possa ser renovado e revigorado com novas intervenções e revitalizações, tais como um novo conceito de mobilidade urbana (mais pública e menos individual), bem como as reconfigurações dos espaços transformados pelo uso, tais como a avenida W3.
As virtudes do arquétipo inicial de unidade de adensamento, a Superquadra, perderam-se no tempo, dando lugar à favelização, à verticalização e ao acastelamento da população, sobretudo, de classe média. São exemplos eloquentes dessa desvirtuação Águas Claras e os condomínios, em sua maioria irregulares, que pulularam no último quarto de século.
Contrastando-se a Superquadra com praticamente qualquer solução ulterior, vê-se que houve uma enorme decadência tanto estética como de qualidade de vida. O filme colocaria em discussão a tese de que a Superquadra seria o tipo ideal de organização para situações de grande adensamento urbano, explorando visões tanto concordantes como discordantes da afirmação.
O urbanismo de Brasília, e sobretudo a idéia de Superquadra, com Unidades de Vizinhança, favorecendo a uma vida de “cidade do interior” em uma grande cidade, com acesso fácil a todos benéficos da vida urbana, tais como farmácias, padarias, mercados, restaurantes etc, nas Entrequadras, é a grande marca de Brasília, que pode servir de exemplo para outros centros urbanos, e, paradoxalmente, para a própria cidade, cuja expansão vem desconsiderando estas idéias fundadoras.
CRÉDITOS
Direção e Fotografia – Mário Salimon e Marcelo Feijó
Trilha sonora – Eládio Oduber
Assistência de direção e fotografia – Luís Adriano de Araújo Salimon Assistente de Produção: Gustavo Vasconcellos e Raifran Vieira
Edição de som – Gustavo Dreher
Consultoria técnica – MyMac
Elaboração e Gestão : Tô Assessoria Editorial e Projetos
Distribuição : Camelou
Edição – Luís Adriano de Araújo Salimon
Montagem – Mário Salimon
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Mais de 50 anos depois da invenção da Superquadra, dois cineastas embarcam, com a ajuda de renomados arquitetos da capital, em uma busca pelo sentido, o estado presente e as perspectivas de futuro dessa grandiosa invenção de Lúcio Costa.
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Sobre o projeto
Dirigido por Mário Salimon e Marcelo Feijó, Superquadras é um projeto contemplado pelo FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF. O filme esmiuça e discute o conceito de Superquadra, nos termos apresentados por Lúcio Costa, a partir do embate direto com a realidade de Brasília em 2014. Aponta e problematiza a incompletude do projeto sonhado para as Superquadras, ao demonstrar que o projeto ficou pela metade, sem a formação fundamental das Unidades de Vizinhança, e assim desenvolver a idéia de que preservar Brasília, além de envolver a preservação do que foi implantado, também é defender a conclusão do projeto íntegro do Plano Piloto de Brasília, até para que este projeto possa ser renovado e revigorado com novas intervenções e revitalizações, tais como um novo conceito de mobilidade urbana (mais pública e menos individual), bem como as reconfigurações dos espaços transformados pelo uso, tais como a avenida W3.
As virtudes do arquétipo inicial de unidade de adensamento, a Superquadra, perderam-se no tempo, dando lugar à favelização, à verticalização e ao acastelamento da população, sobretudo, de classe média. São exemplos eloquentes dessa desvirtuação Águas Claras e os condomínios, em sua maioria irregulares, que pulularam no último quarto de século.
Contrastando-se a Superquadra com praticamente qualquer solução ulterior, vê-se que houve uma enorme decadência tanto estética como de qualidade de vida. O filme colocaria em discussão a tese de que a Superquadra seria o tipo ideal de organização para situações de grande adensamento urbano, explorando visões tanto concordantes como discordantes da afirmação.
O urbanismo de Brasília, e sobretudo a idéia de Superquadra, com Unidades de Vizinhança, favorecendo a uma vida de “cidade do interior” em uma grande cidade, com acesso fácil a todos benéficos da vida urbana, tais como farmácias, padarias, mercados, restaurantes etc, nas Entrequadras, é a grande marca de Brasília, que pode servir de exemplo para outros centros urbanos, e, paradoxalmente, para a própria cidade, cuja expansão vem desconsiderando estas idéias fundadoras.
CRÉDITOS
Direção e Fotografia – Mário Salimon e Marcelo Feijó
Trilha sonora – Eládio Oduber
Assistência de direção e fotografia – Luís Adriano de Araújo Salimon Assistente de Produção: Gustavo Vasconcellos e Raifran Vieira
Edição de som – Gustavo Dreher
Consultoria técnica – MyMac
Elaboração e Gestão : Tô Assessoria Editorial e Projetos
Distribuição : Camelou
Edição – Luís Adriano de Araújo Salimon
Montagem – Mário Salimon
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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