Nesta palestra divertida e esclarecedora, o psicólogo educacional Peter Doolittle mostra a importância e as limitações de nossa "memóri...
Nesta palestra divertida e esclarecedora, o psicólogo educacional Peter Doolittle mostra a importância e as limitações de nossa "memória operacional", aquela parte do cérebro que nos permite entender o que está acontecendo neste momento.
Ontem, eu estava na rua, em frente a um prédio, e eu estava andando pela calçada, e havia mais gente, um grupo de pessoas, e estávamos todos obedecendo as regras de andar em calçadas.
Não conversávamos, olhávamos para frente, estávamos andando, quando a pessoa à minha frente desacelerou. Então, fiquei observando. Ele desacelerou, e, finalmente, parou. Bem, não foi rápido o bastante para mim. "Liguei minha seta", passei por ele, e, enquanto eu o ultrapassava, olhei para ver o que ele estava fazendo e ele estava fazendo assim. Estava mandando uma mensagem de texto, e não conseguia mandar a mensagem e caminhar ao mesmo tempo. Bom, poderíamos analisar isso a partir de uma perspectiva de memória operacional ou de uma perspectiva multitarefa. Vamos trabalhar com a memória operacional hoje.
Bem, a memória operacional é aquela parte da nossa consciência que percebemos, a qualquer hora do dia. Você a está usando neste momento. Não podemos desligá-la. Se a desligarmos, acontece o que chamamos de coma, certo? Então, até agora, vocês estão indo bem.
A memória operacional possui quatro componentes básicos. Ela nos permite armazenar algumas experiências imediatas e um pouquinho de conhecimento. Ela nos permite acessar nossa memória de longo prazo e extrair algo dela quando precisamos, mistura e processa tudo, à luz de qualquer que seja nosso objetivo atual. Mas nosso objetivo atual não é algo do tipo: "Quero ser presidente ou o melhor surfista do mundo." São coisas mais banais: "Eu gostaria daquele biscoito". Ou: "Eu preciso descobrir como entrar no meu quarto no hotel". A capacidade de memória operacional é a nossa habilidade de trabalhar isso, nossa habilidade de pegar o que conhecemos e aquilo a que podemos nos agarrar e trabalhar isso de uma forma que nos permita satisfazer nosso objetivo atual.
Mas a capacidade de memória operacional tem uma história razoavelmente longa, e é associada a diversos efeitos positivos. As pessoas com alta capacidade de memória operacional tendem a ser melhores contadores de histórias. Elas tendem a resolver e se sair bem em testes padronizados, sejam esses importantes ou não. Elas podem possuir grande habilidade de escrita. Também podem ter alta capacidade de raciocínio.
Então, o que vamos fazer aqui é brincar um pouco com isso. Vou pedir que vocês realizem algumas tarefas, e vamos dar um passeio com a sua memória operacional. Vocês topam? Certo.
Vou lhes dar cinco palavras, e só quero que vocês as memorizem. Não as escrevam. Apenas memorizem. Cinco palavras. Enquanto estiverem com elas em mente, vou pedir que vocês respondam três perguntas. Eu quero ver o que acontece com essas palavras. Então, eis as palavras: árvore, rodovia, espelho, Saturno e eletrodo. Tudo bem até agora? Certo. O que quero que vocês façam é que me digam qual o resultado de 23 x 8. Respondam rápido. (Burburinho) (Risos) Na verdade, é -- (Burburinho) -- exatamente. (Risos) Tudo bem. Quero que levantem a mão esquerda e quero que digam: "Um, dois, três quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez". É um teste neurológico, caso estejam se perguntando. Tudo bem. Agora, quero que vocês repitam as últimas cinco letras do alfabeto inglês, de trás para frente. Você tem de começar pelo Z. (Risos)
Tudo bem. Quantas pessoas aqui ainda têm certeza de que se lembram de todas as cinco palavras? Certo. Normalmente, acabamos lembrando menos da metade, o que é normal. Pode variar. Algumas pessoas podem memorizar cinco. Algumas podem memorizar 10. Outras memorizam apenas duas ou três.
O que sabemos é que isso é realmente importante para a forma como funcionamos, certo? E vai sempre realmente importante aqui no TED, porque vocês serão expostos a muitas ideias diferentes.
Bom, o problema que temos é que a vida vem de encontra a nós, e ela vem de encontro a nós de forma muito rápida, e o que precisamos fazer é pegar esse fluxo amorfo de experiências e, de alguma forma, extrair significado dele com uma memória operacional que tem mais ou menos o tamanho de uma ervilha. Mas, não me entendam mal, a memória operacional é incrível. A memória operacional nos permite investigar nossa experiência atual, enquanto seguimos adiante. Ela nos permite compreender o mundo ao nosso redor. Mas ela tem alguns limites.
Bom, a memória operacional é ótima por permitir que nos comuniquemos. Podemos conversar e posso criar uma história em torno disso, de forma que eu saiba onde começamos, aonde vamos e como contribuir com essa conversa. Nos ajuda na resolução de problemas, no pensamento crítico. Podemos estar no meio de uma reunião, ouvir a apresentação de alguém, avaliá-la, decidir se gostamos dela ou não, fazer perguntas relacionadas. Tudo isso ocorre dentro da memória operacional. Ela também nos permite ir ao mercado e nos permite escolher leite, ovos e queijo, quando o que realmente queremos é Red Bull e bacon. (Risos) Temos que nos certificar de que estamos pegando o que queremos. Mas o principal problema da memória operacional é que ela é limitada. É limitada em capacidade, em duração e em foco. Tendemos a lembrar de cerca de quatro coisas. Certo? Eram sete, mas, com as ressonâncias magnéticas funcionais, aparentemente são quatro, e estávamos querendo demais. Podemos nos lembrar dessas quatro coisas por cerca de 10 ou 20 minutos, a menos que façamos algo com elas, a menos que as processemos, a menos que as apliquemos a algo, a menos que conversemos com alguém sobre elas.
Quando pensamos sobre a memória operacional, temos que perceber que essa capacidade limitada nos afeta de diversas formas diferentes. Vocês já andaram de um cômodo para outro e se esqueceram de por que estavam lá? Vocês sabem a solução para isso, não? Só voltar ao primeiro cômodo. (Risos) Já esqueceram suas chaves? Já esqueceram seu carro? Já esqueceram seus filhos? Já se viram em uma conversa e perceberam que a conversa ao lado, na verdade, era mais interessante? (Risos) Pois é, vocês estão concordando e sorrindo, mas, na verdade, estão prestando atenção ao lado, até que ouvem aquela última palavra soar, e percebem que alguém lhes fez uma pergunta. (Risos) E vocês esperam que a resposta seja "não", porque essa é a resposta que está na ponta da sua língua. Tudo isso tem a ver com a memória operacional, o que podemos e não podemos fazer. Precisamos entender que a memória operacional tem uma capacidade limitada, e que a capacidade da memória operacional em si é como lidamos com isso. Lidamos com isso por meio de estratégias.
Então, quero falar um pouquinho sobre algumas estratégias aqui, e elas vão ser muito importantes, porque vocês estarão agora em um ambiente rico em alvos de informação, pelos próximos dias. Bom, a primeira parte nisso é que precisamos pensar a respeito e precisamos processar nossa existência, nossa vida, imediatamente e repetidamente. Precisamos processar o que acontece, no momento em que acontece, não 10 minutos depois, não uma semana depois, mas na hora. Então, precisamos pensar: "Bem, será que concordo com ele?" "O que está faltando?" "O que eu gostaria de saber?" "Concordo com as suposições?" "Como posso aplicar isso em minha vida?" É uma forma de processar o que acontece, para podermos usar isso depois. Mas também precisamos repetir. Precisamos praticar. Então, precisamos pensar a respeito disso aqui. No meio tempo, queremos falar com as pessoas sobre isso, vamos anotar e, quando chegar em casa, dar uma olhada nas anotações e pensar nelas e acabar praticando com o decorrer do tempo. Praticar, por alguma razão, se tornou uma coisa negativa. É muito positiva.
A próxima coisa é que precisamos pensar de forma elaborada e precisamos pensar de forma ilustrativa. Geralmente, achamos que precisamos relacionar conhecimento novo com conhecimento anterior. O que queremos é misturar tudo. Queremos pegar toda a nossa existência e envolver esse conhecimento novo nela e criar várias conexões para que passe a ter mais significado. Também queremos usar imagens. Somos feitos para imagens. Precisamos aproveitar isso. Pense em coisas em forma de imagem, anote coisas dessa forma. Se ler um livro, use a imaginação. Acabei de ler "O Grande Gatsby", e imagino perfeitamente a aparência dele em minha mente, à minha própria versão.
A última coisa é organização e estímulo. Somos máquinas de criar significados. Nós somos assim. Tentamos extrair significado de tudo o que acontece conosco. A organização ajuda. Por isso, precisamos estruturar o que fazemos de forma que faça sentido. Se estamos fornecendo conhecimento e experiência, precisamos estruturar isso.
E por último, o estímulo. Todos começamos como novatos. Tudo o que fazemos é uma aproximação de sofisticação. Devíamos esperar que isso mudasse com o tempo. Temos que estimular isso. O estímulo pode surgir ao fazer perguntas às pessoas, dando-lhes uma folha de papel com um organograma ou com algumas imagens de orientação, mas precisamos estimular isso.
Bom, a peça final, a mensagem para vocês levarem para casa, sob uma perspectiva de capacidade de memória operacional, é esta: aquilo que processamos nós aprendemos. Se não estamos processando a vida, não a estamos vivendo. Viva a vida. Obrigado.
(Aplausos)
Fonte:
[Visto no Brasil Acadêmico]
Ontem, eu estava na rua, em frente a um prédio, e eu estava andando pela calçada, e havia mais gente, um grupo de pessoas, e estávamos todos obedecendo as regras de andar em calçadas.
Não conversávamos, olhávamos para frente, estávamos andando, quando a pessoa à minha frente desacelerou. Então, fiquei observando. Ele desacelerou, e, finalmente, parou. Bem, não foi rápido o bastante para mim. "Liguei minha seta", passei por ele, e, enquanto eu o ultrapassava, olhei para ver o que ele estava fazendo e ele estava fazendo assim. Estava mandando uma mensagem de texto, e não conseguia mandar a mensagem e caminhar ao mesmo tempo. Bom, poderíamos analisar isso a partir de uma perspectiva de memória operacional ou de uma perspectiva multitarefa. Vamos trabalhar com a memória operacional hoje.
Bem, a memória operacional é aquela parte da nossa consciência que percebemos, a qualquer hora do dia. Você a está usando neste momento. Não podemos desligá-la. Se a desligarmos, acontece o que chamamos de coma, certo? Então, até agora, vocês estão indo bem.
A memória operacional possui quatro componentes básicos. Ela nos permite armazenar algumas experiências imediatas e um pouquinho de conhecimento. Ela nos permite acessar nossa memória de longo prazo e extrair algo dela quando precisamos, mistura e processa tudo, à luz de qualquer que seja nosso objetivo atual. Mas nosso objetivo atual não é algo do tipo: "Quero ser presidente ou o melhor surfista do mundo." São coisas mais banais: "Eu gostaria daquele biscoito". Ou: "Eu preciso descobrir como entrar no meu quarto no hotel". A capacidade de memória operacional é a nossa habilidade de trabalhar isso, nossa habilidade de pegar o que conhecemos e aquilo a que podemos nos agarrar e trabalhar isso de uma forma que nos permita satisfazer nosso objetivo atual.
Mas a capacidade de memória operacional tem uma história razoavelmente longa, e é associada a diversos efeitos positivos. As pessoas com alta capacidade de memória operacional tendem a ser melhores contadores de histórias. Elas tendem a resolver e se sair bem em testes padronizados, sejam esses importantes ou não. Elas podem possuir grande habilidade de escrita. Também podem ter alta capacidade de raciocínio.
Então, o que vamos fazer aqui é brincar um pouco com isso. Vou pedir que vocês realizem algumas tarefas, e vamos dar um passeio com a sua memória operacional. Vocês topam? Certo.
Vou lhes dar cinco palavras, e só quero que vocês as memorizem. Não as escrevam. Apenas memorizem. Cinco palavras. Enquanto estiverem com elas em mente, vou pedir que vocês respondam três perguntas. Eu quero ver o que acontece com essas palavras. Então, eis as palavras: árvore, rodovia, espelho, Saturno e eletrodo. Tudo bem até agora? Certo. O que quero que vocês façam é que me digam qual o resultado de 23 x 8. Respondam rápido. (Burburinho) (Risos) Na verdade, é -- (Burburinho) -- exatamente. (Risos) Tudo bem. Quero que levantem a mão esquerda e quero que digam: "Um, dois, três quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez". É um teste neurológico, caso estejam se perguntando. Tudo bem. Agora, quero que vocês repitam as últimas cinco letras do alfabeto inglês, de trás para frente. Você tem de começar pelo Z. (Risos)
Tudo bem. Quantas pessoas aqui ainda têm certeza de que se lembram de todas as cinco palavras? Certo. Normalmente, acabamos lembrando menos da metade, o que é normal. Pode variar. Algumas pessoas podem memorizar cinco. Algumas podem memorizar 10. Outras memorizam apenas duas ou três.
O que sabemos é que isso é realmente importante para a forma como funcionamos, certo? E vai sempre realmente importante aqui no TED, porque vocês serão expostos a muitas ideias diferentes.
Bom, o problema que temos é que a vida vem de encontra a nós, e ela vem de encontro a nós de forma muito rápida, e o que precisamos fazer é pegar esse fluxo amorfo de experiências e, de alguma forma, extrair significado dele com uma memória operacional que tem mais ou menos o tamanho de uma ervilha. Mas, não me entendam mal, a memória operacional é incrível. A memória operacional nos permite investigar nossa experiência atual, enquanto seguimos adiante. Ela nos permite compreender o mundo ao nosso redor. Mas ela tem alguns limites.
Bom, a memória operacional é ótima por permitir que nos comuniquemos. Podemos conversar e posso criar uma história em torno disso, de forma que eu saiba onde começamos, aonde vamos e como contribuir com essa conversa. Nos ajuda na resolução de problemas, no pensamento crítico. Podemos estar no meio de uma reunião, ouvir a apresentação de alguém, avaliá-la, decidir se gostamos dela ou não, fazer perguntas relacionadas. Tudo isso ocorre dentro da memória operacional. Ela também nos permite ir ao mercado e nos permite escolher leite, ovos e queijo, quando o que realmente queremos é Red Bull e bacon. (Risos) Temos que nos certificar de que estamos pegando o que queremos. Mas o principal problema da memória operacional é que ela é limitada. É limitada em capacidade, em duração e em foco. Tendemos a lembrar de cerca de quatro coisas. Certo? Eram sete, mas, com as ressonâncias magnéticas funcionais, aparentemente são quatro, e estávamos querendo demais. Podemos nos lembrar dessas quatro coisas por cerca de 10 ou 20 minutos, a menos que façamos algo com elas, a menos que as processemos, a menos que as apliquemos a algo, a menos que conversemos com alguém sobre elas.
Quando pensamos sobre a memória operacional, temos que perceber que essa capacidade limitada nos afeta de diversas formas diferentes. Vocês já andaram de um cômodo para outro e se esqueceram de por que estavam lá? Vocês sabem a solução para isso, não? Só voltar ao primeiro cômodo. (Risos) Já esqueceram suas chaves? Já esqueceram seu carro? Já esqueceram seus filhos? Já se viram em uma conversa e perceberam que a conversa ao lado, na verdade, era mais interessante? (Risos) Pois é, vocês estão concordando e sorrindo, mas, na verdade, estão prestando atenção ao lado, até que ouvem aquela última palavra soar, e percebem que alguém lhes fez uma pergunta. (Risos) E vocês esperam que a resposta seja "não", porque essa é a resposta que está na ponta da sua língua. Tudo isso tem a ver com a memória operacional, o que podemos e não podemos fazer. Precisamos entender que a memória operacional tem uma capacidade limitada, e que a capacidade da memória operacional em si é como lidamos com isso. Lidamos com isso por meio de estratégias.
Então, quero falar um pouquinho sobre algumas estratégias aqui, e elas vão ser muito importantes, porque vocês estarão agora em um ambiente rico em alvos de informação, pelos próximos dias. Bom, a primeira parte nisso é que precisamos pensar a respeito e precisamos processar nossa existência, nossa vida, imediatamente e repetidamente. Precisamos processar o que acontece, no momento em que acontece, não 10 minutos depois, não uma semana depois, mas na hora. Então, precisamos pensar: "Bem, será que concordo com ele?" "O que está faltando?" "O que eu gostaria de saber?" "Concordo com as suposições?" "Como posso aplicar isso em minha vida?" É uma forma de processar o que acontece, para podermos usar isso depois. Mas também precisamos repetir. Precisamos praticar. Então, precisamos pensar a respeito disso aqui. No meio tempo, queremos falar com as pessoas sobre isso, vamos anotar e, quando chegar em casa, dar uma olhada nas anotações e pensar nelas e acabar praticando com o decorrer do tempo. Praticar, por alguma razão, se tornou uma coisa negativa. É muito positiva.
A próxima coisa é que precisamos pensar de forma elaborada e precisamos pensar de forma ilustrativa. Geralmente, achamos que precisamos relacionar conhecimento novo com conhecimento anterior. O que queremos é misturar tudo. Queremos pegar toda a nossa existência e envolver esse conhecimento novo nela e criar várias conexões para que passe a ter mais significado. Também queremos usar imagens. Somos feitos para imagens. Precisamos aproveitar isso. Pense em coisas em forma de imagem, anote coisas dessa forma. Se ler um livro, use a imaginação. Acabei de ler "O Grande Gatsby", e imagino perfeitamente a aparência dele em minha mente, à minha própria versão.
A última coisa é organização e estímulo. Somos máquinas de criar significados. Nós somos assim. Tentamos extrair significado de tudo o que acontece conosco. A organização ajuda. Por isso, precisamos estruturar o que fazemos de forma que faça sentido. Se estamos fornecendo conhecimento e experiência, precisamos estruturar isso.
E por último, o estímulo. Todos começamos como novatos. Tudo o que fazemos é uma aproximação de sofisticação. Devíamos esperar que isso mudasse com o tempo. Temos que estimular isso. O estímulo pode surgir ao fazer perguntas às pessoas, dando-lhes uma folha de papel com um organograma ou com algumas imagens de orientação, mas precisamos estimular isso.
Bom, a peça final, a mensagem para vocês levarem para casa, sob uma perspectiva de capacidade de memória operacional, é esta: aquilo que processamos nós aprendemos. Se não estamos processando a vida, não a estamos vivendo. Viva a vida. Obrigado.
(Aplausos)
Fonte:
[Visto no Brasil Acadêmico]
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