ONG Criança Segura promove campanha permanente contra acidentes evitáveis que matam e deixam sequelas em menores até 14 anos.
ONG Criança Segura promove campanha permanente contra acidentes evitáveis que matam e deixam sequelas em menores até 14 anos.
Os acidentes, ou lesões não-intencionais, representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública.
Estas lesões ocorrem devido à falta de cultura de prevenção, informação, cuidados no dia-a-dia, ausência de ambientes adequados à criança e leis específicas.
Com base em estimativas, podemos dizer que a cada criança que morre, outras quatro ficam com sequelas permanentes que iram gerar, provavelmente, consequências emocionais, sociais e financeiras à família e à sociedade. Dados do governo dão conta que o SUS – Sistema Único de Saúde, gasta cerca de R$ 63 milhões.
Segundo Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF, 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes, anualmente, em todo o mundo.
Alguns elementos observados em nossa sociedade e no ambiente que vivemos estão ligados ao aumento da exposição das crianças aos riscos de acidentes. A falta de informação, de infra-estrutura adequada, de espaços de lazer, de creches e escolas e de políticas públicas direcionadas à prevenção de acidentes são alguns exemplos desta relação. Sabe-se que alguns fatores como pobreza, ser mãe solteira e jovem, baixo nível de educação materna, habitações precárias e famílias numerosas estão associados aos riscos de acidentes.
Por outro lado, é importante ressaltar que o risco é democrático, independentemente de sua classe social, toda criança está vulnerável à ocorrência de um acidente.
Com a conscientização da sociedade, pelo menos 90% dos acidentes poderiam ser evitados com atitudes preventivas, como:
- Ações Educativas;
- Modificações no meio ambiente;
- Modificações de engenharia;
- Criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas.
Algumas dicas também podem ser adotadas no dia-a-dia, diminuindo ainda mais os riscos:
E lembre-se, tenha sempre por perto um telefone. Em caso de acidentes, chame o SAMU (ambulância): 192 e/ou o Corpo de Bombeiros: 193.
Fonte: Criança Segura, YouTube
[Via BBA]
Os acidentes, ou lesões não-intencionais, representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública.
Estas lesões ocorrem devido à falta de cultura de prevenção, informação, cuidados no dia-a-dia, ausência de ambientes adequados à criança e leis específicas.
Com base em estimativas, podemos dizer que a cada criança que morre, outras quatro ficam com sequelas permanentes que iram gerar, provavelmente, consequências emocionais, sociais e financeiras à família e à sociedade. Dados do governo dão conta que o SUS – Sistema Único de Saúde, gasta cerca de R$ 63 milhões.
A boa notícia é que estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões poderiam ser evitadas com atitudes de prevenção!
Retirado do site do Criança Segura
Segundo Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF, 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes, anualmente, em todo o mundo.
Alguns elementos observados em nossa sociedade e no ambiente que vivemos estão ligados ao aumento da exposição das crianças aos riscos de acidentes. A falta de informação, de infra-estrutura adequada, de espaços de lazer, de creches e escolas e de políticas públicas direcionadas à prevenção de acidentes são alguns exemplos desta relação. Sabe-se que alguns fatores como pobreza, ser mãe solteira e jovem, baixo nível de educação materna, habitações precárias e famílias numerosas estão associados aos riscos de acidentes.
A chamada "Síndrome do Tanque", conforme notícia do Jornal de Londrina, uma "doença de periferia" onde tanques de lavar roupa de concreto, não presos ao chão, caem sobre as crianças que se penduram neles para brincar, está entre as principais causas de acidentes com crianças no Paraná. Foram 76 casos atendidos pelo Hospital Universitário da capital paranaense, só em 2006.
Por outro lado, é importante ressaltar que o risco é democrático, independentemente de sua classe social, toda criança está vulnerável à ocorrência de um acidente.
Tipo de acidente | Vítimas fatais 0 a 14 anos |
Acidentes de trânsito | 1895 |
Afogamento | 1184 |
Sufocação | 729 |
Queimaduras | 313 |
Outros | 340 |
Quedas | 213 |
Intoxicações/envenenamento | 77 |
Armas de fogo | 30 |
Total | 4781 |
Com a conscientização da sociedade, pelo menos 90% dos acidentes poderiam ser evitados com atitudes preventivas, como:
- Ações Educativas;
- Modificações no meio ambiente;
- Modificações de engenharia;
- Criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas.
Algumas dicas também podem ser adotadas no dia-a-dia, diminuindo ainda mais os riscos:
1. Afogamento
No Brasil, afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2011, 1.115 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, o que representa uma média 3 mortes por dia.
É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco.
Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários.
• Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;
• Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;
• Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.
Como proteger a criança de um afogamento
Para proteger as crianças contra queimaduras atente para as seguinte dicas:
Nessa faixa etária (1 a 4 anos) as mortes por afogamento crescem em relevância. |
Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários.
• Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;
• Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;
• Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.
Como proteger a criança de um afogamento
- Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos.
- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;
- Conserve a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrada com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou mantenha a porta do banheiro trancada;
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos;
- Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água;
- Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em embarcações, próxima a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quando estiver praticando esportes aquáticos;
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;
- Muitos casos de afogamentos aconteceram com pessoas que achavam que sabiam nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
- O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros;
- Sempre nadar com um companheiro. Nadar sozinho é muito perigoso;
- Respeitar as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e verificar as condições das águas abertas;
- Não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando;
2. Atropelamento
Crianças pequenas muitas vezes têm opiniões erradas sobre carros. Elas pensam que os carros podem parar instantaneamente ou que, se elas podem ver o carro, o motorista também pode vê-las;
Crianças menores estão em crescente risco de morte e lesão por atropelamento nas entradas de garagens. Principalmente quando o veículo está dando ré, pois a altura delas é o ponto cego do motorista;
A grande maioria das crianças menores de 10 anos de idade não consegue lidar seguramente com o trânsito. Para evitar atropelamentos os adultos devem propiciar que a criança saiba:
Crianças menores estão em crescente risco de morte e lesão por atropelamento nas entradas de garagens. Principalmente quando o veículo está dando ré, pois a altura delas é o ponto cego do motorista;
A grande maioria das crianças menores de 10 anos de idade não consegue lidar seguramente com o trânsito. Para evitar atropelamentos os adultos devem propiciar que a criança saiba:
- Olhar para os dois lados várias vezes antes de atravessar a rua. Atravessar quando a rua estiver livre e continuar olhando para os dois lados enquanto atravessa;
- Utilizar a faixa de pedestres sempre que disponível. Mesmo na faixa, a criança deve olhar várias vezes para os dois lados e atravessar em linha reta. Quando não houver faixa de pedestre, a criança deve procurar outros locais seguros para atravessar, seja na esquina, em passarelas ou próximo a lombadas eletrônicas;
- Entender e obedecer aos sinais de trânsito;
- Não atravessar a rua por trás de carros, ônibus, árvores e postes;
- Nunca correr para a rua sem antes parar e olhar se vem carro - seja para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer outra razão. Correr precipitadamente para a rua é a causa da maioria dos atropelamentos fatais com crianças;
- Caminhar de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos) em estradas ou vias sem calçadas. Assim, a criança pode ver e ser vista mais facilmente;
- Fazer contato visual com o motorista ao atravessar a rua para ter certeza de ver e ser visto;
- Observar os carros que estão virando ou dando ré;
- Caminhar em fila única sempre que estiver com mais crianças;
- Ao desembarcar do ônibus, esperar que o veículo pare totalmente para descer e aguardar que ele se afaste para atravessar a rua.
3. Queimaduras e choque elétrico
Para proteger as crianças contra queimaduras atente para as seguinte dicas:
- Mantenha a criança longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições;
- Cozinhe nas bocas de trás do fogão e sempre com os cabos das panelas virados para trás, para evitar que as crianças entornem os conteúdos sobre elas.
- Evite carregar as crianças no colo enquanto mexe em panelas no fogão ou manipula líquidos quentes. Até um simples cafezinho pode provocar graves queimaduras na pele de um bebê;
- Quando estiver tomando ou segurando líquidos quentes, fique longe das crianças;
- Não utilize toalhas de mesa compridas ou jogos americanos. As mãozinhas curiosas podem puxar estes tecidos, causando escaldadura ou queimadura de contato;
- Durante o banho do bebê: coloque primeiro a água fria e verifique a temperatura da banheira com o cotovelo ou dorso da mão;
- Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largue o ferro elétrico ligado sem vigilância. Cuidado com os fios dos outros eletrodomésticos. Se possível, mantenha-os no alto;
- Fogos de artifício devem ser manipulados por profissionais e NUNCA por crianças. Nas festas juninas não permita brincadeiras com balões ou de saltar fogueira.
- Ensine às crianças brincar com pipas longe de postes e fios elétricos de alta tensão.
- Produtos inflamáveis devem ficar longe do alcance das crianças.
- As tomadas devem estar protegidas por tampas apropriadas, esparadrapo, fita isolante ou mesmo cobertas por móveis;
- Fios elétricos devem estar isolados e longe do alcance das crianças;
4. Quedas
As quedas representam a principal causa de internação entre os acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, 62.766 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de quedas.
Algumas características físicas próprias do desenvolvimento da criança podem favorecer as quedas, como o tamanho e o peso da cabeça em relação ao seu corpo, que acabam facilitando o desequilíbrio. Quedas podem causar sérias lesões, como os traumatismos cranianos.
Algumas características físicas próprias do desenvolvimento da criança podem favorecer as quedas, como o tamanho e o peso da cabeça em relação ao seu corpo, que acabam facilitando o desequilíbrio. Quedas podem causar sérias lesões, como os traumatismos cranianos.
- As crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar;
- Use portões de segurança no topo e na base das escadas. Caso a escada seja aberta, instale redes ao longo dela;
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos. As redes devem ter espaços de no máximo 6 cm;
- Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, coloque grades de proteção nas laterais;
- Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem para fora do prédio ou casa. Além disso, verifique se os móveis e o tanque da lavanderia estão estáveis e fixos;
- Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o capacete é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir o risco de lesões na cabeça em até 85%;
- Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes;
- Crianças devem ser sempre observadas quando estiverem brincando nos parquinhos. O risco de lesão é quatro vezes maior se a criança cair de um brinquedo com altura superior a 1,5 m. Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequados à idade da criança. O piso deve ser de absorção para a queda, como gramas, areia e borrachões com espessura acima de 3 cm;
- O uso de andadores não é aconselhado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de comprometerem o desenvolvimento saudável da criança, podem causar sérias quedas;
- Mantenha uma mão segurando o bebê durante a troca de fraldas. Nunca deixe um bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo;
5. Sufocação ou Engasgamento
A sufocação, ou obstrução das vias aéreas, é a principal causa de morte, entre os acidentes, de bebês até 1 ano de idade.
Até os 4 anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato.
Como proteger a criança de uma sufocação ou engasgamento
Tipo de acidente | Total de mortes menores de 1 ano |
Acidentes de trânsito | 121 |
Afogamento | 25 |
Sufocação | 529 |
Queimaduras | 24 |
Outros | 33 |
Quedas | 38 |
Intoxicações/envenenamento | 5 |
Armas de fogo | 0 |
Total | 775 |
Até os 4 anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato.
Como proteger a criança de uma sufocação ou engasgamento
- Corte os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança;
- Bebês devem dormir em colchão firme, de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta presos embaixo do colchão e os bracinhos para fora. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica. Conheça a campanha da Pastoral da Criança sobre a posição correta do bebê dormir;
- Seja especialmente cauteloso em relação ao berço. Procure berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Fique atento às grades de proteção do berço, que devem estar fixas e não devem ter mais que 6 cm de distância entre elas;
- Remova do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia;
- Compre somente brinquedos apropriados para a criança. Verifique as indicações de idade no selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance do bebê;
- Considere utilizar um testador para determinar essas partes pequenas de brinquedos que oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4 anos: utilize uma embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela possui o diâmetro (3 cm) aproximado da garganta da criança e poderá alertar para o risco de forma bastante visual;
- Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.
6. Intoxicação ou envenenamento
Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 4.392 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de intoxicação. O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos.
Como proteger a criança de um envenenamento:
Como proteger a criança de um envenenamento:
- Guarde todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças;
- Mantenha os produtos em suas embalagens originais. Nunca coloque um produto tóxico em outra embalagem que não a de origem. Isso pode confundir a criança;
- Saiba quais produtos domésticos são tóxicos. Produtos comuns, como enxaguantes bucais, podem ser nocivos se a criança engolir em grande quantidade;
- Dê preferência a embalagens com tampas a prova de abertura por crianças. Essas tampas de segurança não garantem que a criança não abrirá a embalagem, mas podem dificultar bastante, a tempo de que alguém intervenha;
- Nunca deixe produtos venenosos sem atenção enquanto os usa;
- Não crie novas soluções de limpeza misturando diferentes produtos designados para outro fim. Esta nova mistura pode ser nociva e mais tóxica;
- Sempre leia os rótulos e bulas e siga corretamente as instruções para dar remédios às crianças baseando-se no peso e idade. Use apenas o medidor que acompanha as embalagens de medicamentos infantis;
- Nunca se refira a um medicamento como doce. Isto pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas;
- Saiba quais plantas dentro e ao redor de sua casa são venenosas, remova-as ou deixe-as inacessíveis para as crianças. Veja aqui quais as plantas tóxicas mais comuns;
- Quando adquirir um brinquedo para a criança, certifique-se que ele é atóxico, ou seja, não contém componentes tóxicos;
- Jogue fora medicamentos com data de validade vencida e outros venenos potenciais. Procure por produtos de limpeza que você não utiliza mais e desfaça-se deles;
E lembre-se, tenha sempre por perto um telefone. Em caso de acidentes, chame o SAMU (ambulância): 192 e/ou o Corpo de Bombeiros: 193.
Fonte: Criança Segura, YouTube
[Via BBA]
Comentários