Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe in...
Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira, demonstrando que o socialismo não funcionava.
Satisfeito com a experiência que provara a ineficácia do welfare state, resolveu ousar e mostrar que o capitalismo funciona (!!!)
Disse que agora as notas passariam a ser o dinheiro e que a cada ponto acima da média o aluno ganharia algo de concreto, um objeto da sala de aula. Assim a motivação seria real. Os alunos se entreolharam mas acharam que a "brincadeira" seria divertida. Afinal, algo diferente tornaria a aula mais estimulante. E assim, concordaram com o professor.
Depois da primeira avaliação a maioria tirou notas abaixo da média, boa parte da turma se situou na média e um pequeno grupo se destacou e tirou notas acima da média.
No dia da entrega das provas, conforme havia proposto, o professor resolveu premiar o pequeno grupo com alguns gizes, mas o grupo protestou: Queriam as "carteiras" (as de sentar) dos demais alunos. Curioso, o professor indagou o motivo.
- Dessa forma, mestre, a simulação fica mais realista. Disse Ronald, educadamente. O único aluno que tirou dez na prova.
E assim o pequeno grupo arrastou para si as carteiras das meninas e dos meninos mais fracos da turma, pois ofereciam pouca resistência física apesar de protestarem verbalmente e olharem indignados para o professor que apenas contemplava o rumo que seu experimento tomava.
O pessoal do fundão, que eram pouco esforçados mas que, segundo um deputado federal brasileiro, eram propensos a fazerem Direito um dia, até riam da maneira como o bullying ocorria na sala, porém, faziam as contas, aparentando dificuldade, e viam que só com os assentos dos fracotes não daria para recompensar a todos do pequeno grupo que pegavam até três carteiras cada um e se deitavam nelas para exibir como aproveitavam as novas aquisições baseadas no "mérito".
Depois viram que o pessoal do mérito passou a avançar sobre o grupo do fundão e já se preparavam para resistir mais "enfaticamente". Porém Ronald, a essa altura o líder dos "supramedianos", chamou Conrado, uma das médias mais baixas da turma, mas que conseguia estudar por ter uma bolsa especial por ser um forte quaterback do time de futebol americano da universidade, para conversar no canto.
Depois dessa conversa, na qual Ronald se comprometera a dar duas carteiras para o atleta em troca de uma "forcinha", Conrado passou a ajudar os "supramedianos" a tomarem as carteiras restantes. Quando quase todos estavam de pé, exceto parte do grupo dos "supramedianos" que continuava deitada, o professor resolveu intervir:
- Esperem aí, assim é demais! Vocês já pegaram mais carteiras do que o que poderiam de acordo com as notas tiradas. Além disso, nem sei se eu concordo com esse negócio de pegar as carteiras um dos outros.
Nesse momento, Ronald já sem nenhuma inibição, ordenou:
- Segurança!
Nesse momento, adentrou um dos vigilantes do campus na sala de aula. Ronald já havia preparado tudo na véspera da aula.
- Leve esse professor subversivo para o departamento pessoal demití-lo. Isso é para ele aprender a não reconhecer o filho do dono da universidade.
Totalmente surpreso com os rumos que tudo aquilo havia tomado, o atordoado professor saiu acompanhado do segurança, na esperança de que aquilo seria esclarecido na reitoria. Ronald, com a naturalidade de um rei que sobe ao trono, ajusta-se agora na cadeira alcochoada do professor.
Nesse momento, Mary, a deslumbrante cheerleader da turma se aproxima da mesa do professor, confusa, e indaga:
- E agora o que faremos?
Era a deixa para os galanteios de Ronald: - Você vai passar lá em casa para que discutamos suas notas entre um Martini e outro. Os demais, se não gostarem, podem deixar o campus.
- E a gente? Disse um dos colegas que pertencia à turma dos "supramedianos", e coincidentemente, primo de Ronald.
- A gente vai pegar as carteiras das outras salas, senão daqui a pouco vai ficar um querendo tomar a carteira do outro. Retrucou Ronald.
- E não deixe de levar o Conrado. - disse outro "supra".
- Isso, é só deixar ele continuar pensando que é da nossa turma. - salientou o esperto primo.
- Mas não se esqueça de passar na Xerox e levar uma carteira para o cara que entregou os gabaritos para gente.
Hoje o professor vaga entre gabinetes da secretaria de educação para que seja instaurada uma comissão para apurar os fatos que, de tão estarrecedores, ninguém acredita.
Mas uma lição ele aprendeu: O capitalismo funciona.
Saiba mais em: A crise do capitalismo
[Via BBA]
Satisfeito com a experiência que provara a ineficácia do welfare state, resolveu ousar e mostrar que o capitalismo funciona (!!!)
Disse que agora as notas passariam a ser o dinheiro e que a cada ponto acima da média o aluno ganharia algo de concreto, um objeto da sala de aula. Assim a motivação seria real. Os alunos se entreolharam mas acharam que a "brincadeira" seria divertida. Afinal, algo diferente tornaria a aula mais estimulante. E assim, concordaram com o professor.
Depois da primeira avaliação a maioria tirou notas abaixo da média, boa parte da turma se situou na média e um pequeno grupo se destacou e tirou notas acima da média.
No dia da entrega das provas, conforme havia proposto, o professor resolveu premiar o pequeno grupo com alguns gizes, mas o grupo protestou: Queriam as "carteiras" (as de sentar) dos demais alunos. Curioso, o professor indagou o motivo.
- Dessa forma, mestre, a simulação fica mais realista. Disse Ronald, educadamente. O único aluno que tirou dez na prova.
E assim o pequeno grupo arrastou para si as carteiras das meninas e dos meninos mais fracos da turma, pois ofereciam pouca resistência física apesar de protestarem verbalmente e olharem indignados para o professor que apenas contemplava o rumo que seu experimento tomava.
O pessoal do fundão, que eram pouco esforçados mas que, segundo um deputado federal brasileiro, eram propensos a fazerem Direito um dia, até riam da maneira como o bullying ocorria na sala, porém, faziam as contas, aparentando dificuldade, e viam que só com os assentos dos fracotes não daria para recompensar a todos do pequeno grupo que pegavam até três carteiras cada um e se deitavam nelas para exibir como aproveitavam as novas aquisições baseadas no "mérito".
Eu sou da época que se estudava muito, os mais inteligentes da turma eram do ITA e do IME. Eles faziam engenharia. Os nerds. A turma inteligente que estudava fazia medicina. A turma mais ou menos ía para as outras profissões. A turma do fundão fazia Direito. Assim que era na minha época.
Deputado Mandetta (DEM - MS)
Depois viram que o pessoal do mérito passou a avançar sobre o grupo do fundão e já se preparavam para resistir mais "enfaticamente". Porém Ronald, a essa altura o líder dos "supramedianos", chamou Conrado, uma das médias mais baixas da turma, mas que conseguia estudar por ter uma bolsa especial por ser um forte quaterback do time de futebol americano da universidade, para conversar no canto.
Depois dessa conversa, na qual Ronald se comprometera a dar duas carteiras para o atleta em troca de uma "forcinha", Conrado passou a ajudar os "supramedianos" a tomarem as carteiras restantes. Quando quase todos estavam de pé, exceto parte do grupo dos "supramedianos" que continuava deitada, o professor resolveu intervir:
- Esperem aí, assim é demais! Vocês já pegaram mais carteiras do que o que poderiam de acordo com as notas tiradas. Além disso, nem sei se eu concordo com esse negócio de pegar as carteiras um dos outros.
Nesse momento, Ronald já sem nenhuma inibição, ordenou:
- Segurança!
Nesse momento, adentrou um dos vigilantes do campus na sala de aula. Ronald já havia preparado tudo na véspera da aula.
- Leve esse professor subversivo para o departamento pessoal demití-lo. Isso é para ele aprender a não reconhecer o filho do dono da universidade.
Totalmente surpreso com os rumos que tudo aquilo havia tomado, o atordoado professor saiu acompanhado do segurança, na esperança de que aquilo seria esclarecido na reitoria. Ronald, com a naturalidade de um rei que sobe ao trono, ajusta-se agora na cadeira alcochoada do professor.
Nesse momento, Mary, a deslumbrante cheerleader da turma se aproxima da mesa do professor, confusa, e indaga:
- E agora o que faremos?
Era a deixa para os galanteios de Ronald: - Você vai passar lá em casa para que discutamos suas notas entre um Martini e outro. Os demais, se não gostarem, podem deixar o campus.
- E a gente? Disse um dos colegas que pertencia à turma dos "supramedianos", e coincidentemente, primo de Ronald.
- A gente vai pegar as carteiras das outras salas, senão daqui a pouco vai ficar um querendo tomar a carteira do outro. Retrucou Ronald.
- E não deixe de levar o Conrado. - disse outro "supra".
- Isso, é só deixar ele continuar pensando que é da nossa turma. - salientou o esperto primo.
- Mas não se esqueça de passar na Xerox e levar uma carteira para o cara que entregou os gabaritos para gente.
Hoje o professor vaga entre gabinetes da secretaria de educação para que seja instaurada uma comissão para apurar os fatos que, de tão estarrecedores, ninguém acredita.
Mas uma lição ele aprendeu: O capitalismo funciona.
Saiba mais em: A crise do capitalismo
[Via BBA]
Tinha que mudar o nome para o blog do comunista desconsolado, criou toda uma história irreal para tentar dar uma resposta a uma situação concreta, socialismo não funciona, vá estudar a respeito, Ludwig Von Mises manda lembranças.
ResponderExcluirCapitalismo sim. Mas com forte regulação do estado e distribuição de renda.
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