Não seria o animal mais resistente do mundo? Bem, até termos certeza de que existe vida fora da Terra, podemos considerar esse animal o Mist...
Não seria o animal mais resistente do mundo? Bem, até termos certeza de que existe vida fora da Terra, podemos considerar esse animal o Mister Universo da sobrevivência.
Animal são seres pluricelulares heterotróficos (isto é, que não produzem glicose através de fotossíntese) cujas células formam tecidos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve.
Então o esquilo suicida do vídeo a seguir é um sério candidato a ser um Bear Grylls da natureza?
Sim, porque já estamos retirando o homem da lista de prováveis, uma vez que os cientistas acreditam que, em caso de um hecatombe nuclear, baratas e aracnídeos deixariam o homem no chinelo em termos de sobrevivência do mais apto.
Falando no esquilo, ele não é tão louco como pode aparentar, já que para os animais pequenos cair de alturas mortais para o ser humano pode ser bem menos traumática.
Isso porque a medida que o área do animal aumenta ao quadrado, seu volume aumenta ao cubo. O que faz com que animais grandes como o homem não consigam planar ou amortecer eficazmente a queda como pequenos mamíferos.
Aliás, os gatos até se machucam menos se cair de alturas maiores do que 9 andares, como pode ser visto no gráfico. Devido a essa possibilidade de planar e capacidade de girar o corpo no ar devido a seu sistema vestibular (que funciona como uma espécie de giróscopio para os felinos) para cair de pé, os gatos machucam menos caindo do décimo do que do nono andar (dados obtidos de registros de clínicas veterinárias, ninguém precisou atirar o gatinho pela janela para fazer o levantamento).
Mas isso não é nada quando comparado com a rã-dos-bosques (rana sylvatica), que é capaz de sobreviver ao frio após cessar seus sinais clínicos por semanas.
Ela é realmente muito boa mas ainda não é a campeã.
Há camarões, polvos, cracas e caranguejos vivendo a quilômetros de profundidade ao redor de ventarolas vulcânicas onde a água chega a quase 400°C. Mas como? Você pode estar se perguntando, se a água evapora a 100°C? Sim. Mas isso ocorre ao nível do mar. Nessas profundezas abissais a pressão é tão grande que garante que a água continue líquida mesmo a centenas de graus centígrados. E é nessas condições que vive o caranguejo Yeti. Descoberto em 2005 em uma chaminé vulcânica no oceano índico, desde então têm sido descobertas novas espécies de Yeti no mundo todo. Ao Yeti se credita a capacidade de cultivar seu próprio alimento.
O nome Yeti é uma referência ao lendário homem-das-neves do Himalaia. Os pelos do caranguejo Yeti serve de local para o cultivo de seu alimento.
Ele agita suas garras para banhar as colônias de bactérias extremófilas que vivem em seu corpo com o metano, oxigênio e sulfureto de hidrogênio expelido pela abertura termal. Assim, ao contrário de outros caranguejos, ele não se alimenta de plâncton que realiza fotossíntese (já que a luz solar não chega a essa profundidade) se utilizando da química do assoalho marinho para criar seu próprio alimento.
Mas o bicho campeão mesmo é o tardígrado, o animal da microfoto do início do post, também chamado de urso d'água. O tardígrado mede cerca de 1 mm e sobrevive em ambientes frios, quentes e até mesmo no vácuo espacial.
Os tardígrados foram os primeiros animais a serem expostos ao ambiente mortal do espaço e sobreviverem (Antes, apenas bactérias e líquens já haviam conseguido sobreviver ao vácuo e a radiação extremas fora da atmosfera da Terra).
Tardígrados são seres habituados com longos períodos de anos de seca, durante os quais permanecem inertes e desidratados, e voltarem à vida após serem reidratados.
Pesquisas anteriores já demonstravam que os tardígrados eram capazes de resistir a extremos de calor, frio e radiação. Então, o pesquisador Ingemar Jönsson, da Universidade de Kristianstad, Suécia, e sua equipe resolveram testar a capacidade do animal sobreviver no espaço.
Em 2007, Amostras desses invertebrados foram postas em órbita dentro da cápsula Foton-M3, da Agência Espacial Européia.
Durante dez dias, amostras de duas espécies de tardígrados dissecados passaram por diferentes níveis de exposição ao ambiente espacial. Algumas amostras foram expostas somente ao vácuo, enquanto outras ficaram sem proteção nenhuma contra intensidades de radiação ultravioleta mil vezes superiores às da superfície terrestre.
Recuperadas depois de cair no Kasaquistão, as amostras foram reidratadas em laboratório. Os tardígrados expostos somente ao vácuo não só sobreviveram como produziram filhotes.
Da amostra colhida que fora exposta ao vácuo e à radiação sobreviveram apenas três indivíduos, cujos ovos, todavia, não eclodiram.
Fonte: PopSci, The Gardian, G1, Folha, Rainha Vermelha
[Via BBA]
Animal são seres pluricelulares heterotróficos (isto é, que não produzem glicose através de fotossíntese) cujas células formam tecidos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve.
Então o esquilo suicida do vídeo a seguir é um sério candidato a ser um Bear Grylls da natureza?
Sim, porque já estamos retirando o homem da lista de prováveis, uma vez que os cientistas acreditam que, em caso de um hecatombe nuclear, baratas e aracnídeos deixariam o homem no chinelo em termos de sobrevivência do mais apto.
Falando no esquilo, ele não é tão louco como pode aparentar, já que para os animais pequenos cair de alturas mortais para o ser humano pode ser bem menos traumática.
Isso porque a medida que o área do animal aumenta ao quadrado, seu volume aumenta ao cubo. O que faz com que animais grandes como o homem não consigam planar ou amortecer eficazmente a queda como pequenos mamíferos.
Aliás, os gatos até se machucam menos se cair de alturas maiores do que 9 andares, como pode ser visto no gráfico. Devido a essa possibilidade de planar e capacidade de girar o corpo no ar devido a seu sistema vestibular (que funciona como uma espécie de giróscopio para os felinos) para cair de pé, os gatos machucam menos caindo do décimo do que do nono andar (dados obtidos de registros de clínicas veterinárias, ninguém precisou atirar o gatinho pela janela para fazer o levantamento).
Mas isso não é nada quando comparado com a rã-dos-bosques (rana sylvatica), que é capaz de sobreviver ao frio após cessar seus sinais clínicos por semanas.
Ela é realmente muito boa mas ainda não é a campeã.
Há camarões, polvos, cracas e caranguejos vivendo a quilômetros de profundidade ao redor de ventarolas vulcânicas onde a água chega a quase 400°C. Mas como? Você pode estar se perguntando, se a água evapora a 100°C? Sim. Mas isso ocorre ao nível do mar. Nessas profundezas abissais a pressão é tão grande que garante que a água continue líquida mesmo a centenas de graus centígrados. E é nessas condições que vive o caranguejo Yeti. Descoberto em 2005 em uma chaminé vulcânica no oceano índico, desde então têm sido descobertas novas espécies de Yeti no mundo todo. Ao Yeti se credita a capacidade de cultivar seu próprio alimento.
Ele agita suas garras para banhar as colônias de bactérias extremófilas que vivem em seu corpo com o metano, oxigênio e sulfureto de hidrogênio expelido pela abertura termal. Assim, ao contrário de outros caranguejos, ele não se alimenta de plâncton que realiza fotossíntese (já que a luz solar não chega a essa profundidade) se utilizando da química do assoalho marinho para criar seu próprio alimento.
Mas o bicho campeão mesmo é o tardígrado, o animal da microfoto do início do post, também chamado de urso d'água. O tardígrado mede cerca de 1 mm e sobrevive em ambientes frios, quentes e até mesmo no vácuo espacial.
Os tardígrados foram os primeiros animais a serem expostos ao ambiente mortal do espaço e sobreviverem (Antes, apenas bactérias e líquens já haviam conseguido sobreviver ao vácuo e a radiação extremas fora da atmosfera da Terra).
Tardígrados são seres habituados com longos períodos de anos de seca, durante os quais permanecem inertes e desidratados, e voltarem à vida após serem reidratados.
Pesquisas anteriores já demonstravam que os tardígrados eram capazes de resistir a extremos de calor, frio e radiação. Então, o pesquisador Ingemar Jönsson, da Universidade de Kristianstad, Suécia, e sua equipe resolveram testar a capacidade do animal sobreviver no espaço.
Em 2007, Amostras desses invertebrados foram postas em órbita dentro da cápsula Foton-M3, da Agência Espacial Européia.
Durante dez dias, amostras de duas espécies de tardígrados dissecados passaram por diferentes níveis de exposição ao ambiente espacial. Algumas amostras foram expostas somente ao vácuo, enquanto outras ficaram sem proteção nenhuma contra intensidades de radiação ultravioleta mil vezes superiores às da superfície terrestre.
Recuperadas depois de cair no Kasaquistão, as amostras foram reidratadas em laboratório. Os tardígrados expostos somente ao vácuo não só sobreviveram como produziram filhotes.
Como esses animais sobreviveram permanece um mistério.
Relatado pelos pesquisadores na revista "Current Biology", em 2009.
Da amostra colhida que fora exposta ao vácuo e à radiação sobreviveram apenas três indivíduos, cujos ovos, todavia, não eclodiram.
Fonte: PopSci, The Gardian, G1, Folha, Rainha Vermelha
[Via BBA]
Cade o video? Que animal é?
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