Anfíbio fica totalmente sem sinais clínicos de vida após congelamento e sobrevive.
Anfíbio fica totalmente sem sinais clínicos de vida após congelamento e sobrevive.
Estava assistindo a um documentário sobre os efeitos da colisão de um cometa na Terra quando vi a descrição da rã-da-floresta (ou rã dos bosques, wood frog em inglês) canadense. Um vertebrado que fica totalmente sem atividade cerebral durante o rigoroso inverno de seu habitat.
Todavia, após o processo de descongelamento, ela continua a viver como se nada tivesse acontecido, e sem esquecer das lembranças de antes do congelamento.
As rãs dos bosques (rana sylvatica) vivem bem adaptadas ao clima gelado dos habitats ao Norte dos EUA e Canadá. Estas criaturas evoluíram e desenvolveram a habilidade de sobreviver após congelarem quase totalmente, segundo revelaram testes de laboratório.
O processo é de interesse da criobiologia e pode vir a ser copiado para ajudar no transplante de órgãos humanos.
A rana sylvatica pode chegar a ter 70% da água interna congelada, durante até quatro semanas, encolhida em covas de árvores, segundo pesquisadores do Laboratory for Ecophysiological Cryobiology, da Universidade de Miami, Ohio (EUA).
A ureia acumulada nos tecidos e a glicose produzida pelo fígado da rã diminui a queda da temperatura e limita a formação de gelo no corpo, funcionando como um anticogelante, assim como evita os estragos provocados pelo encolhimento das células, próprio do congelamento.
Durante o processo de descongelamento, o coração dos animais volta a bater e os movimentos naturais regressam após um dia.
Quando a temperatura começa a cair, o anfíbio transforma-se em cubo de gelo em formato de rã.
O metabolismo do anfíbio começa a diminuir e a temperatura do corpo desce fica entre –6ºC e –1ºC, fazendo com que o cérebro e o coração parem de funcionar. Contudo, se atingir temperaturas inferiores aos –6ºC não é mais possível a reanimação. Mas essa condição é algo muito difícil de ocorrer já que a neve serve como isolante térmico natural mantendo a rã suficientemente aquecida durante a hibernação.
Especialistas crêem que esta adaptabilidade à condições extremas foi desenvolvida durante a Idade do gelo, cerca de 15 mil anos atrás.
Este processo pode revelar como preservar órgãos humanos usados em transplantes. Durante o período de hibernação, dois terços da água existente no anfíbio congelam e a restante, nomeadamente, a existente nas células, permanece líquida, conforme revelaram imagens de tomografias computadorizadas baseadas em calor.
Fonte: Ciência Hoje, Wikipedia
[Via BBA]
Estava assistindo a um documentário sobre os efeitos da colisão de um cometa na Terra quando vi a descrição da rã-da-floresta (ou rã dos bosques, wood frog em inglês) canadense. Um vertebrado que fica totalmente sem atividade cerebral durante o rigoroso inverno de seu habitat.
Todavia, após o processo de descongelamento, ela continua a viver como se nada tivesse acontecido, e sem esquecer das lembranças de antes do congelamento.
As rãs dos bosques (rana sylvatica) vivem bem adaptadas ao clima gelado dos habitats ao Norte dos EUA e Canadá. Estas criaturas evoluíram e desenvolveram a habilidade de sobreviver após congelarem quase totalmente, segundo revelaram testes de laboratório.
Ocorrência da espécie rana sylvatica no mundo. |
O processo é de interesse da criobiologia e pode vir a ser copiado para ajudar no transplante de órgãos humanos.
A rana sylvatica pode chegar a ter 70% da água interna congelada, durante até quatro semanas, encolhida em covas de árvores, segundo pesquisadores do Laboratory for Ecophysiological Cryobiology, da Universidade de Miami, Ohio (EUA).
A ureia acumulada nos tecidos e a glicose produzida pelo fígado da rã diminui a queda da temperatura e limita a formação de gelo no corpo, funcionando como um anticogelante, assim como evita os estragos provocados pelo encolhimento das células, próprio do congelamento.
Durante o processo de descongelamento, o coração dos animais volta a bater e os movimentos naturais regressam após um dia.
Quando a temperatura começa a cair, o anfíbio transforma-se em cubo de gelo em formato de rã.
o coração e a respiração param e tudo aponta para o fato de estarem mortas.
Jack Layne. Biólogo do Slippery Rock, Universidade da Pennsylvânia
O metabolismo do anfíbio começa a diminuir e a temperatura do corpo desce fica entre –6ºC e –1ºC, fazendo com que o cérebro e o coração parem de funcionar. Contudo, se atingir temperaturas inferiores aos –6ºC não é mais possível a reanimação. Mas essa condição é algo muito difícil de ocorrer já que a neve serve como isolante térmico natural mantendo a rã suficientemente aquecida durante a hibernação.
A espécie geralmente possui uma "máscara" escura nos olhos e seu comprimento não ultrapassa os 8 cm. A fêmea é maior do que o macho [Wikipedia]. |
Este processo pode revelar como preservar órgãos humanos usados em transplantes. Durante o período de hibernação, dois terços da água existente no anfíbio congelam e a restante, nomeadamente, a existente nas células, permanece líquida, conforme revelaram imagens de tomografias computadorizadas baseadas em calor.
Fonte: Ciência Hoje, Wikipedia
[Via BBA]
Dá frio só de ler.
ResponderExcluirfantástico!imagine viagens espaciais em hibernação...
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