Criado como um alerta simbólico para a humanidade sobre o risco do aniquilamento por uma guerra nuclear, o Relógio do Fim do Mundo acaba de ...
Criado como um alerta simbólico para a humanidade sobre o risco do aniquilamento por uma guerra nuclear, o Relógio do Fim do Mundo acaba de adiantar mais um minuto rumo à meia-noite.
O chamado Relógio do Apocalipse, ou Relógio do Fim do Mundo, é um relógio simbólico criado e mantido desde 1947 pelo comitê de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists da Universidade de Chicago.
Usa-se uma analogia onde a raça humana está a "minutos para a meia-noite", onde essa hora fatídica (meia-noite) representa a destruição por uma guerra nuclear.
Pois esse artefato imaginário adiantou-se nesta terça-feira um minuto e está agora a apenas cinco da meia-noite.
Tal decisão baseou-se no fato de haver uma maior dificuldade nas conversações sobre a questão nuclear e à dificuldade de um acordo para lidar com os efeitos das alterações climáticas (o fator ambiental, e não apenas a corrida armamentista, desde 2007, passou a compor o foco da análise para a decisão de ajustar o relógio).
Desde que foi concebido, o relógio vem aparecendo na capa de cada exemplar do Bulletin of the Atomic Scientists. Sua primeira representação foi em 1947, quando a artista Martyl Langsdorf, esposa do físico Alexander Langsdorf Jr. (que trabalhou no Projeto Manhattan), foi convidada pelo co-fundador da revista Hyman Goldsmith para desenhar uma capa para a edição de Junho. Na oportunidade ele marcava sete minutos para meia-noite.
O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Bulletin of the Atomic Scientists em resposta aos acontecimentos mundiais. Alpem disso, o "acerto" do relógio não é ágil o suficiente para conseguir mostrar eventos críticos, como a crise dos mísseis de Cuba em 1962, por exemplo. Na época daquele acontecimento, o evento atingiu seu ápice em algumas semanas, e o relógio não sofreu ajustes durante aquele período. Ainda assim, alterações no relógio geralmente atraem a atenção da mídia.
O número de minutos faltantes para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente. O último recuo, um atraso de um minuto ocorrido em 14 de janeiro, de 2010, deu-se em virtude de avanços na redução de armas nucleares e de poluentes atmosféricos. Foi o primeiro atraso desde 1991, quando o Tratado de Redução de Armas Estratégicas foi assinado pelos EUA e a extinta União Soviética.
Porém, o avanço do ponteiro desse ano mostra o pessimismo dos cientistas para com as nações detentoras do know-how de produzir armas nucleares e a incapacidade de se chegar a um acordo global para resolver as questões ambientais.
Atualização:
Notícia que corrobora com o adiantar do relógio.
Cientista nuclear iraniano é assassinado por bomba magnética sob o veículo. Irã acusa Israel.
Fonte: Público, Wikipedia
[Via BBA]
O chamado Relógio do Apocalipse, ou Relógio do Fim do Mundo, é um relógio simbólico criado e mantido desde 1947 pelo comitê de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists da Universidade de Chicago.
Usa-se uma analogia onde a raça humana está a "minutos para a meia-noite", onde essa hora fatídica (meia-noite) representa a destruição por uma guerra nuclear.
Pois esse artefato imaginário adiantou-se nesta terça-feira um minuto e está agora a apenas cinco da meia-noite.
Tal decisão baseou-se no fato de haver uma maior dificuldade nas conversações sobre a questão nuclear e à dificuldade de um acordo para lidar com os efeitos das alterações climáticas (o fator ambiental, e não apenas a corrida armamentista, desde 2007, passou a compor o foco da análise para a decisão de ajustar o relógio).
São cinco minutos para a meia-noite. Há dois anos, parecia que os líderes mundiais poderiam abordar as verdadeiras ameaças mundiais que enfrentamos. Em muitos casos, a tendência não foi para a frente ou foi revertida. Por essa razão, o Bulletin of the Atomic Scientists moveu o relógio um minuto mais perto da meia-noite, como estava em 2007.
Trecho do boletim
Desde que foi concebido, o relógio vem aparecendo na capa de cada exemplar do Bulletin of the Atomic Scientists. Sua primeira representação foi em 1947, quando a artista Martyl Langsdorf, esposa do físico Alexander Langsdorf Jr. (que trabalhou no Projeto Manhattan), foi convidada pelo co-fundador da revista Hyman Goldsmith para desenhar uma capa para a edição de Junho. Na oportunidade ele marcava sete minutos para meia-noite.
O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Bulletin of the Atomic Scientists em resposta aos acontecimentos mundiais. Alpem disso, o "acerto" do relógio não é ágil o suficiente para conseguir mostrar eventos críticos, como a crise dos mísseis de Cuba em 1962, por exemplo. Na época daquele acontecimento, o evento atingiu seu ápice em algumas semanas, e o relógio não sofreu ajustes durante aquele período. Ainda assim, alterações no relógio geralmente atraem a atenção da mídia.
O número de minutos faltantes para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente. O último recuo, um atraso de um minuto ocorrido em 14 de janeiro, de 2010, deu-se em virtude de avanços na redução de armas nucleares e de poluentes atmosféricos. Foi o primeiro atraso desde 1991, quando o Tratado de Redução de Armas Estratégicas foi assinado pelos EUA e a extinta União Soviética.
Porém, o avanço do ponteiro desse ano mostra o pessimismo dos cientistas para com as nações detentoras do know-how de produzir armas nucleares e a incapacidade de se chegar a um acordo global para resolver as questões ambientais.
Atualização:
Notícia que corrobora com o adiantar do relógio.
Cientista nuclear iraniano é assassinado por bomba magnética sob o veículo. Irã acusa Israel.
Fonte: Público, Wikipedia
[Via BBA]
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