Professor da Unesp é acusado de cometer vários estupros dentro de sala de aula e de chantagem por ter a posse de fotos sensuais da mestranda...
Professor da Unesp é acusado de cometer vários estupros dentro de sala de aula e de chantagem por ter a posse de fotos sensuais da mestranda em pen drive.
A cirurgiã-dentista C.R.M.S., de 33 anos, foi presa após manter a doméstica M.L., de 52 anos, sob a mira de uma pistola 380, por 2h30, em Ilha Solteira, interior de São Paulo. Seu objetivo, porém, era matar o patrão dela, E.J., professor efetivo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ela o acusa de estupros consecutivos em 2010 - a acusação é investigada pela polícia e pela faculdade.
Mestranda da Faculdade de Odontologia no campus de Araçatuba, ela teve E.J. como orientador de sua tese. Ele teria usado de chantagem para estuprá-la dentro da sala de aula do campus. A acusação está registrada em sindicância aberta pela Unesp e em inquérito policial - os nomes são mantidos em sigilo e citados por iniciais.
Ontem pela manhã, C. - que mora em Itapura com o marido e as duas filhas, de 6 e 12 anos - pegou a pistola 380 do marido, tenente reformado da PM, e seguiu até a vizinha Ilha Solteira. Ela entrou na casa do professor e, como não o encontrou, reteve a empregada.
A polícia cercou o local e a cirurgiã passou a ameaçar se matar, caso o professor não voltasse para casa.
Com muito custo, os PMs conseguiram que ela falasse com familiares pelo celular e, aproveitando a distração, entraram na residência e a detiveram.
Ela foi indiciada e presa em flagrante por sequestro, cárcere privado e posse de arma.
Fotos sensuais
Segundo o marido, C.R. passou por várias sessões de estupro, durante pelo menos nove meses, dentro da sala da Unesp. Isso desde que o professor pegou um pen drive que continha fotos dela em roupas sensuais. "Nós fizemos essas fotos em um motel, no aniversário de casamento, e passei para o pen drive para transferir os arquivos para o notebook dela", disse o marido de C.
Ao gravar o projeto de mestrado, porém, sua mulher não teria apagado as fotos. "Ele (o professor) se apossou dos arquivos e passou a chantageá-la", prosseguiu o tenente.
A reportagem procurou o professor na sua casa em Ilha Solteira e na casa da sua mãe, em Araçatuba. Ele não foi localizado para dar sua versão sobre as denúncias. Os advogados de E.J. entraram com habeas corpus para arquivar o inquérito na Delegacia da Mulher.
Afastamento
A Unesp divulgou nota em que afirma que o professor foi afastado por 90 dias, enquanto uma sindicância foi aberta.
Investigadores estiveram na Unesp e aprenderam um computador, pen drive e outros objetos na sala do professor. A polícia espera o resultado da perícia nos equipamentos para continuar o inquérito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:Mestranda invade casa de professor acusado de estupro - Último Segundo
[Via BBA]
A cirurgiã-dentista C.R.M.S., de 33 anos, foi presa após manter a doméstica M.L., de 52 anos, sob a mira de uma pistola 380, por 2h30, em Ilha Solteira, interior de São Paulo. Seu objetivo, porém, era matar o patrão dela, E.J., professor efetivo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ela o acusa de estupros consecutivos em 2010 - a acusação é investigada pela polícia e pela faculdade.
Mestranda da Faculdade de Odontologia no campus de Araçatuba, ela teve E.J. como orientador de sua tese. Ele teria usado de chantagem para estuprá-la dentro da sala de aula do campus. A acusação está registrada em sindicância aberta pela Unesp e em inquérito policial - os nomes são mantidos em sigilo e citados por iniciais.
Ontem pela manhã, C. - que mora em Itapura com o marido e as duas filhas, de 6 e 12 anos - pegou a pistola 380 do marido, tenente reformado da PM, e seguiu até a vizinha Ilha Solteira. Ela entrou na casa do professor e, como não o encontrou, reteve a empregada.
Ela dizia que não ia fazer nada comigo, que estava esperando meu patrão chegar para matá-lo e depois se matar. Mas tive muito medo de morrer porque ela estava transtornada.
M. Doméstica feita de refém.
A polícia cercou o local e a cirurgiã passou a ameaçar se matar, caso o professor não voltasse para casa.
Com muito custo, os PMs conseguiram que ela falasse com familiares pelo celular e, aproveitando a distração, entraram na residência e a detiveram.
Ela estava muito pressionada por ameaças que vinha recebendo do professor. Então, ela conseguiu o endereço dele na sindicância, pegou minha arma e foi até a casa dele. Agora, passou de vítima a acusada.
Marido de C. Tenete reformado da PM.
Ela foi indiciada e presa em flagrante por sequestro, cárcere privado e posse de arma.
Fotos sensuais
Segundo o marido, C.R. passou por várias sessões de estupro, durante pelo menos nove meses, dentro da sala da Unesp. Isso desde que o professor pegou um pen drive que continha fotos dela em roupas sensuais. "Nós fizemos essas fotos em um motel, no aniversário de casamento, e passei para o pen drive para transferir os arquivos para o notebook dela", disse o marido de C.
Ao gravar o projeto de mestrado, porém, sua mulher não teria apagado as fotos. "Ele (o professor) se apossou dos arquivos e passou a chantageá-la", prosseguiu o tenente.
Só descobri isso em janeiro deste ano - isso porque minha mulher estava com comportamento estranho, tinha ganhado 11 quilos e sua autoestima estava no chão. Daí, ela me contou e fomos até a polícia. O problema é que o professor passou a ameaçar minhas duas filhas, dizendo que ia estuprá-las. Minha mulher se descontrolou.
A reportagem procurou o professor na sua casa em Ilha Solteira e na casa da sua mãe, em Araçatuba. Ele não foi localizado para dar sua versão sobre as denúncias. Os advogados de E.J. entraram com habeas corpus para arquivar o inquérito na Delegacia da Mulher.
Afastamento
A Unesp divulgou nota em que afirma que o professor foi afastado por 90 dias, enquanto uma sindicância foi aberta.
A suspensão das atividades do docente visa a preservar a lisura dos procedimentos averiguatórios sem prejuízo do direito de ampla defesa do mesmo, assegurado pela lei. A administração da Unesp não interfere em procedimentos averiguatórios enquanto eles estão em andamento.
Investigadores estiveram na Unesp e aprenderam um computador, pen drive e outros objetos na sala do professor. A polícia espera o resultado da perícia nos equipamentos para continuar o inquérito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:Mestranda invade casa de professor acusado de estupro - Último Segundo
[Via BBA]
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