Depois de conseguirem reduzir seu lixo a apenas uma lata, família britânica diz ter atingido uma meta ainda mais ambiciosa e produziu apenas...
Depois de conseguirem reduzir seu lixo a apenas uma lata, família britânica diz ter atingido uma meta ainda mais ambiciosa e produziu apenas uma sacola (plástica) de lixo.
É difícil imaginar como é produzir tão pouco lixo durante um ano. Mas o casal Richard e Rachelle Strauss e jovem Verona, de 9 anos, reciclam praticamente tudo, plantam grande parte da própria comida e convertem seus restos alimentares em adubo.
A ideia começou em 2008, quando Rachelle falou com o marido sobre sua proposta. Contudo Richard ainda não estava sensibilizado. Coisa que nós, produtores de lixo, que custamos a separar o lixo para reciclar, entendemos.
Mas a sopa de plástico vagando pelos oceanos parece ter feito Richard comprar a ideia.
No início, os Strauss começaram a empreitada reduzindo o uso de plástico. Passaram então a reciclar e reutilizar de forma crescente, além de usar baterias recarregáveis. Mostrando que a preocupação ambiental ía além da redução do lixo, passaram a gerar energia com painéis solares.
Já em 2009, eles conseguiram reduzir a produção de lixo para apenas uma lata. Não satisfeitos, em 2010, os Strauss decidiram aumentar o desafio e não produzir lixo nenhum. Com essa meta ambiciosa em mente produziram apenas uma sacola de lixo, contendo alguns brinquedos quebrados, lâminas de barbear, canetas e negativos fotográficos.
A saga ecológica dos Strauss está relatada no site MyZeroWaste. Com mais de 70 mil visita/mês acabou se tornando referência na web sobre reciclagem.
Central de reciclagem caseira da família Strauss
Visitando o site notei que os Strauss responde até a comentários em português. Porém, se valem dos tradutores automáticos que podem causar uma certa confusão.
Uma brasileira comentou:
parabéns. vcs são um exemplo à ser seguido. Agora o que eu gostaria de ler em próxima reportagem é de que vcs deixaram de ir ao açougue de onde não usavam as embalagens. Não consumindo carne aumentará ainda mais a não poluição do nosso planeta. Faço este desafio á vcs. Boa sorte.
E levou o seguinte comentário:
Eu pessoalmente não comer carne, mas o Sr. Green e Little Miss verde fazer. Eu sinto, com todas as coisas na vida, que eu faça o que eu sinto é certo, mas eu não pregar aos outros ou tentar persuadi-los a fazer as mudanças que eles não são confortáveis. Tolerância e julgamento não são valores importantes para mim.
Sendo que a tradução correta seria:
Tolerância e não julgamentos são valores importantes para mim. (Tolerance and non judgement are important values to me).
Como autor do Diga não à verdurificina, estou ainda mais impressionado com os Strauss. Percebam, eles não são hippies exóticos, ecochatos, ecoterroristas (ou evangelizadores enviados para atenderem interesses estrangeiros) ou vegans de carteirinha.
Eles são pessoas (in)comuns tentando fazer a parte deles mostrando uma preocupação legítima e exibindo o exemplo para mostrar que é possível.
Eu entendo que os ativistas acreditam no que estão fazendo e pregando, mas o caso dos Strauss parece mais eficiente em termos de convencimento.
Eu já imaginei que um VLT passando por toda a Esplanada dos Ministérios em Brasília seria algo factível e eficiente para reduzir o tráfego de veículos, a poluição no DF (acredito que levará grande parte dos servidores públicos, que se valem de carro, a pegarem metrô ou ônibus), tempo de transporte, aumentando a qualidade de vida com economia de energia e baixa emissão de carbonos. Sem desapropriar um centímetro de propriedade privada (parece haver espaço para isso).
Minha proposta de trajeto da linha do VLT para atender a concentração de servidores federais. Pouca impacto no visual da Esplanada dos Ministérios e melhor acesso aos usuários (Clique para ampliar).
Foi uma grata surpresa que o projeto de implantação do VLT na capital federal já contemplasse algo do tipo (ainda que minha ideia era um pouco mais abrangente, conforme desenhado).
Projeto de implantação do VLT em Brasília para a Copa de 2014.
Todavia, enquanto isso não ocorre, não passar no McDonalds a caminho da residência e não pedir o suporte de papelão para a bebida parece difícil para muitos que viajam dezenas de quilômetros para chegar em casa.
Também cultivar sua própria comida em apartamentos vai exigir uma transformação cultural de peso, contudo plantar algumas hortaliças e frutas no quintal, e cuidar de algumas galinhas pode até ser uma terapia para o stress (mas morar em casa com quintal nas imediações do trabalho é uma utopia que poucos milionários e invasores de terras podem se dar ao luxo concretizar).
Por enquanto, vou trocando as lâmpadas incandescentes por fluorescentes e LEDs para ajudar o planeta (e o orçamento) além de disseminar iniciativas como a dos Strauss que me fazem pensar sobre minha responsabilidade social. Acho que vou acabar implantando o 5S em meu apê.
Resoluções para 2011: cobrar uma política de reciclagem e armazenagem de resíduos sólidos do meu governador e ações ambientais de meus deputados (uma e-mail já ajuda). Que tal reduzirem os impostos para carros elétricos?
Fonte: G1, MyZeroWaste
É difícil imaginar como é produzir tão pouco lixo durante um ano. Mas o casal Richard e Rachelle Strauss e jovem Verona, de 9 anos, reciclam praticamente tudo, plantam grande parte da própria comida e convertem seus restos alimentares em adubo.
A ideia começou em 2008, quando Rachelle falou com o marido sobre sua proposta. Contudo Richard ainda não estava sensibilizado. Coisa que nós, produtores de lixo, que custamos a separar o lixo para reciclar, entendemos.
Mas a sopa de plástico vagando pelos oceanos parece ter feito Richard comprar a ideia.
Richard só resolveu encampar a ideia depois de ler uma série de artigos sobre os danos causados à vida marinha pela contaminação por plástico. Ele ficou muito impressionado.
Rachelle Strauss
No início, os Strauss começaram a empreitada reduzindo o uso de plástico. Passaram então a reciclar e reutilizar de forma crescente, além de usar baterias recarregáveis. Mostrando que a preocupação ambiental ía além da redução do lixo, passaram a gerar energia com painéis solares.
Já em 2009, eles conseguiram reduzir a produção de lixo para apenas uma lata. Não satisfeitos, em 2010, os Strauss decidiram aumentar o desafio e não produzir lixo nenhum. Com essa meta ambiciosa em mente produziram apenas uma sacola de lixo, contendo alguns brinquedos quebrados, lâminas de barbear, canetas e negativos fotográficos.
Estamos muito felizes com o resultado. Nós sabíamos que produção 'zero' de lixo seria impossível, mas se você não colocar as metas lá no alto, nunca vai saber o que pode alcançar.
Rachelle Strauss
A saga ecológica dos Strauss está relatada no site MyZeroWaste. Com mais de 70 mil visita/mês acabou se tornando referência na web sobre reciclagem.
Visitando o site notei que os Strauss responde até a comentários em português. Porém, se valem dos tradutores automáticos que podem causar uma certa confusão.
Uma brasileira comentou:
parabéns. vcs são um exemplo à ser seguido. Agora o que eu gostaria de ler em próxima reportagem é de que vcs deixaram de ir ao açougue de onde não usavam as embalagens. Não consumindo carne aumentará ainda mais a não poluição do nosso planeta. Faço este desafio á vcs. Boa sorte.
E levou o seguinte comentário:
Eu pessoalmente não comer carne, mas o Sr. Green e Little Miss verde fazer. Eu sinto, com todas as coisas na vida, que eu faça o que eu sinto é certo, mas eu não pregar aos outros ou tentar persuadi-los a fazer as mudanças que eles não são confortáveis. Tolerância e julgamento não são valores importantes para mim.
Sendo que a tradução correta seria:
Tolerância e não julgamentos são valores importantes para mim. (Tolerance and non judgement are important values to me).
Como autor do Diga não à verdurificina, estou ainda mais impressionado com os Strauss. Percebam, eles não são hippies exóticos, ecochatos, ecoterroristas (ou evangelizadores enviados para atenderem interesses estrangeiros) ou vegans de carteirinha.
Eles são pessoas (in)comuns tentando fazer a parte deles mostrando uma preocupação legítima e exibindo o exemplo para mostrar que é possível.
Eu entendo que os ativistas acreditam no que estão fazendo e pregando, mas o caso dos Strauss parece mais eficiente em termos de convencimento.
Eu já imaginei que um VLT passando por toda a Esplanada dos Ministérios em Brasília seria algo factível e eficiente para reduzir o tráfego de veículos, a poluição no DF (acredito que levará grande parte dos servidores públicos, que se valem de carro, a pegarem metrô ou ônibus), tempo de transporte, aumentando a qualidade de vida com economia de energia e baixa emissão de carbonos. Sem desapropriar um centímetro de propriedade privada (parece haver espaço para isso).
Foi uma grata surpresa que o projeto de implantação do VLT na capital federal já contemplasse algo do tipo (ainda que minha ideia era um pouco mais abrangente, conforme desenhado).
Todavia, enquanto isso não ocorre, não passar no McDonalds a caminho da residência e não pedir o suporte de papelão para a bebida parece difícil para muitos que viajam dezenas de quilômetros para chegar em casa.
Também cultivar sua própria comida em apartamentos vai exigir uma transformação cultural de peso, contudo plantar algumas hortaliças e frutas no quintal, e cuidar de algumas galinhas pode até ser uma terapia para o stress (mas morar em casa com quintal nas imediações do trabalho é uma utopia que poucos milionários e invasores de terras podem se dar ao luxo concretizar).
Por enquanto, vou trocando as lâmpadas incandescentes por fluorescentes e LEDs para ajudar o planeta (e o orçamento) além de disseminar iniciativas como a dos Strauss que me fazem pensar sobre minha responsabilidade social. Acho que vou acabar implantando o 5S em meu apê.
Para quem quer reduzir a produção de lixo, minha primeira dica seria pensar no que você está comprando e escolher produtos com menos embalagem e com invólucros que sejam recicláveis. Em segundo lugar, é importante evitar o desperdício de alimento. Aqui na Grã-Bretanha, um terço da comida que compramos acaba no lixo. Em terceiro lugar, tente reciclar o máximo que puder.
Rachelle Strauss
Resoluções para 2011: cobrar uma política de reciclagem e armazenagem de resíduos sólidos do meu governador e ações ambientais de meus deputados (uma e-mail já ajuda). Que tal reduzirem os impostos para carros elétricos?
Fonte: G1, MyZeroWaste
Bela postagem, sempre trazendo assuntos curiosos, educativos e interessantes. Eu também sou um que preocupo com o meio ambiente sem ser radical. Fiz uma pequena horta em casa, separo o lixo, lavo as embalagens caso necessário e usar lâmpadas fluorescente. Meu sonho é instalar um aquecedor solar em casa e aproveitar essa grande energia que brilha quase o ano todo sobre nossas cabeças. Parabéns!
ResponderExcluirÉ realmente incrível. Ainda mais que eles não se parecem com índios vivendo em uma tribo. Estão inseridos na sociedade de consumo mas com um propósito contagiante.
ResponderExcluirMatéria interessante. Passarei adiante para meus contatos (Facebook,Orkut,Blog).
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um exemplo que deveria ser seguido por todos os habitantes do planêta,nosso mundo seria bem melhor para se viver!
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