Videoclipe musical encena pinturas famosas

Que tal uma balada jovem que traz um em seu clipe representações bem-humoradas da história da arte? Imperdível. 70 Million é uma música desp...

Que tal uma balada jovem que traz um em seu clipe representações bem-humoradas da história da arte? Imperdível.


70 Million é uma música despretenciosa do grupo franco-americano Hold Your Horse! Mas esse clipe bem feito mostra que criatividade (e um pouco de transpiração) pode transformar qualquer obra-prima em algo divertido.



O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli.
A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar como mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana. É provável que a obra tenha sido feita por volta de 1483, sob encomenda para Lorenzo di Pierfrancesco, que a teria pedido para enfeitar sua residência, a Villa Medicea di Castello. A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália.



A Última Ceia é uma pintura de Leonardo da Vinci para seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos, antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. Ao contrário de muitas pinturas valiosas, nunca foi possuída por particulares simplesmente porque não pode ser removida do seu local de origem, já que esta pintada sobre a parede do refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie em Milão que o Duque mandou construir para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios, todavia a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade ao lugar.



A Lição de Anatomia do Dr. Tulp é uma pintura a óleo sobre tela de Rembrandt, pintada em 1632. É uma de suas obras mais famosas e revolucionárias.
A obra retrata uma aula de anatomia do doutor Nicolaes Tulp. O corpo que aparece no quadro é de um marginal que havia sido condenado à morte por assalto a mão armada no dia anterior à lição. Lições de anatomia realmente existiam e aconteciam em anfiteatros, dadas por doutores anatomistas.



O vocalista do grupo aparece travestido de "Moça com brinco de pérola". Quadro do holândes Johannes Vermeer pintado em cerca de 1666. Esse quadro deu origem ao nome do filme "Girl with a Pearl Earring" (2004) do diretor Peter Webber, que conta a vida do autor da pintura.



Em 1817, Théodore Géricault iniciou aquela que seria sua obra-prima, A Balsa da Medusa. Embora o tema do naufrágio seja coerente com o desespero romântico, o certo é que com este quadro Géricault fez-se eco da crítica ao regime, compadecendo-se dos sobreviventes e dos mortos no maior naufrágio ocorrido no século XIX. Sabe-se que sua obsessão chegou a levá-lo a falar com os sobreviventes nos hospitais e inclusive a fazer esboços de mortos no necrotério.



A pintura Marat Assassinado retrata Jean-Paul Marat, revolucionário francês, assassinado em casa em 13 de julho por Charlotte Corday. A tela é de autoria de Jacques-Louis David e foi pintada em 1793, em homenagem a Marat, que o pintor conhecia pessoalmente e que teria visto na véspera de sua morte tal como representou na obra.



A Criação de Adão é figurinha carimbada por aqui. Sendo usada com frequencia como pano de fundo para a identidade visual do site. Já até indicamos como vê-la no teto da Capela Sistina através de um passeio virtual em 3D.
Obra de Michelangelo Buonarroti por volta de 1511, e representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o primeiro homem: Adão.



O belga René Magritte pinta, em 1964, "O Filho do Homem" como um autorretrato (bem que ele poderia para de comer maçã na hora de pintar, né?). Surrealismo era com ele mesmo.

Pelo menos ele esconde o rosto parcialmente. Bem, então você tem o rosto visível, a maçã, escondendo o visível mas camuflada, a face da pessoa. É algo que acontece constantemente. Tudo o que vemos esconde outra coisa, nós sempre queremos ver o que está escondido pelo que vemos. Existe um grande interesse no que está oculto e que o visível não nos mostra. Este interesse pode assumir a forma de um sentimento muito intenso, uma espécie de conflito, pode-se dizer, entre o visível que está escondido e visível que está presente.
Magritte