Se você pensa que infográficos estão entre as invenções contemporâneas, pense novamente. Veja esses belos e úteis exemplares do século XVII...
Se você pensa que infográficos estão entre as invenções contemporâneas, pense novamente. Veja esses belos e úteis exemplares do século XVII.
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No exemplo acima, temos uma noção da geografia da época. No topo os maiores rios do mundo "esticados" a fim de compararmos as suas extensões conhecidas.
Um detalhe curioso é que o Amazonas, hoje considerado o rio mais extenso do mundo, com seus 6868 km e subindo, aparecia em segundo (3130 milhas, aprox. 5037 km), atrás do rio Mississipi que hoje figura em quarto lugar.
O Nilo, que durante muito tempo ostentou o título de rio mais extenso (até que uma expedição em 2007 colocou o Amazonas na pole position) figurava apenas em quinto naquele tempo.
Além disso, esse infográfico geográfico também exibia as montanhas mais altas por continente (a mais alta tinha a altura estimada em cerca de 8230 metros, só um pouco mais baixo do que é estimado hoje no Everest: 8844,43 m) e ainda destacava os vulcões europeus e os picos das ilhas britânicas.
E ele não era o único. O gráfico a seguir mostra a campanha trágica de Napoleão em sua tentativa de invasão a Moscou. A faixa larga em bronze representa a quantidade de homens que foram até próximo a Moscou (na extremidade direita). Em preto, a quantidade de soldados durante a retirada. Embaixo, um gráfico mostra a temperatura em cada posição das tropas (creio que Hitler desconhecia esse infográfico :-P).
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Um braço bronze destacado do tronco principal mostra um pequeno grupo de soldados (apenas 30.000) que resolveu evitar a ida a Moscou (desertores ou visionários?).
Um exemplo que deixa claro de que forma um infográfico pode realmente mudar a forma como encaramos os dados: Florence Nightingale, conhecida como a enfermeira que revolucionou os padrões dos cuidados com a saúde, era uma brilhante matemática. E inventora de uma classe de gráficos conhecido como diagrama de área polar.
O parlamento não se sensibilizava com relatórios estatísticos de baixas da Guerra da Crimeia. Porém, quando Nightingale mostrou seus gráficos (em azul, mortes por doença; em vermelho, mortes por ferimentos e em preto por outras causas) ela conseguiu demonstrar que a maioria esmagadora das mortes era por doenças e não pela guerra (ou seja, os soldados estavam morrendo em vão, apenas por falta de cuidados médicos adequados). E assim, era inaugurada a era da higiene moderna, que evitava a propagação de doenças.
Mas poucos foram tão ambiciosos quanto a infografia Tableau De L'Histoire Universelle depuis la Creation jusqu'a ce jour (Quadro da História Universal após a Criação até este dia). O artista simplesmente rpresentou todos os povos como rios desde o primeiro homem (Adão) até o dia da publicação do quadro, em 1858.
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Uma curiosidade é o ano do Dilúvio Universal (3300 aC). Certamente Monsieur Eug. Pick, autor da obra, ainda não havia visto o esqueleto de um dinossauro.
Para ver outros infográficos da época visite BiblyOdyssey.
Via Fast Company
No exemplo acima, temos uma noção da geografia da época. No topo os maiores rios do mundo "esticados" a fim de compararmos as suas extensões conhecidas.
Um detalhe curioso é que o Amazonas, hoje considerado o rio mais extenso do mundo, com seus 6868 km e subindo, aparecia em segundo (3130 milhas, aprox. 5037 km), atrás do rio Mississipi que hoje figura em quarto lugar.
O Nilo, que durante muito tempo ostentou o título de rio mais extenso (até que uma expedição em 2007 colocou o Amazonas na pole position) figurava apenas em quinto naquele tempo.
Além disso, esse infográfico geográfico também exibia as montanhas mais altas por continente (a mais alta tinha a altura estimada em cerca de 8230 metros, só um pouco mais baixo do que é estimado hoje no Everest: 8844,43 m) e ainda destacava os vulcões europeus e os picos das ilhas britânicas.
E ele não era o único. O gráfico a seguir mostra a campanha trágica de Napoleão em sua tentativa de invasão a Moscou. A faixa larga em bronze representa a quantidade de homens que foram até próximo a Moscou (na extremidade direita). Em preto, a quantidade de soldados durante a retirada. Embaixo, um gráfico mostra a temperatura em cada posição das tropas (creio que Hitler desconhecia esse infográfico :-P).
Um braço bronze destacado do tronco principal mostra um pequeno grupo de soldados (apenas 30.000) que resolveu evitar a ida a Moscou (desertores ou visionários?).
Um exemplo que deixa claro de que forma um infográfico pode realmente mudar a forma como encaramos os dados: Florence Nightingale, conhecida como a enfermeira que revolucionou os padrões dos cuidados com a saúde, era uma brilhante matemática. E inventora de uma classe de gráficos conhecido como diagrama de área polar.
O parlamento não se sensibilizava com relatórios estatísticos de baixas da Guerra da Crimeia. Porém, quando Nightingale mostrou seus gráficos (em azul, mortes por doença; em vermelho, mortes por ferimentos e em preto por outras causas) ela conseguiu demonstrar que a maioria esmagadora das mortes era por doenças e não pela guerra (ou seja, os soldados estavam morrendo em vão, apenas por falta de cuidados médicos adequados). E assim, era inaugurada a era da higiene moderna, que evitava a propagação de doenças.
Mas poucos foram tão ambiciosos quanto a infografia Tableau De L'Histoire Universelle depuis la Creation jusqu'a ce jour (Quadro da História Universal após a Criação até este dia). O artista simplesmente rpresentou todos os povos como rios desde o primeiro homem (Adão) até o dia da publicação do quadro, em 1858.
Uma curiosidade é o ano do Dilúvio Universal (3300 aC). Certamente Monsieur Eug. Pick, autor da obra, ainda não havia visto o esqueleto de um dinossauro.
Para ver outros infográficos da época visite BiblyOdyssey.
Via Fast Company
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