Pesquisadores verificaram 327 episódios das séries "Grey's Anatomy", "House, M.D.", "Private Practice" e &...
Pesquisadores verificaram 327 episódios das séries "Grey's Anatomy", "House, M.D.", "Private Practice" e "ER", todas de grande audiência nos EUA e que passam também no Brasil, e concluíram que os programas médicos exibidos na TV mostram procedimentos errados em convulsões.
As séries de televisão hoje necessitam de muito mais acurácia e consultoria de especialistas para não veicularem informações erradas para o grande público.
Já que os telespectadores contam com a internet como aliada na hora de se aprofundarem nos assuntos, o grau de realismo histórico e correção técnica tornarem-se um fator a mais de atração do exigente público que leva em consideração, além da trama bem amarrada, os cuidados com a pesquisa por parte da produção do programa antes de recomendarem uma série.
E com tantas opções no mercado, as séries servem também como um meio de se aculturar e se conscientizar, especialmente, quando o assunto é saúde.
Talvez pensando nisso, cientistas canadenses resolveram levantar o modus operandi dos "especialistas" médicos da ficção ao atenderem pacientes com convulsões.
Talvez pela plasticidade da cena, muito impressioonante aos olhos dos leigos e um bom desafio para os atores, um ataque epiléptico nem é considerado uma emergência médica, sendo necessário levar a vítima ao hospital ou chamar uma ambulância quando a pessoa é portadora de diabetes, está grávida ou tem febre alta. Também pode ser considerada uma emergência quando a convulsão é causada por algum problema externo grave, como insolação, hipoglicemia, pancadas na cabeça ou envenenamento. De acordo com a Fundação de Eplepsia, entidade atuante nos EUA.
Ou seja, na dúvida, chame o serviço de saúde (SAMU 193) que eles vão orientá-lo por telefone e se for o caso enviar uma ambulância.
Mas o que os pesquisadores canadenses descobriram em seu levantamento?
Pela pesquisa realizada pela Universidade de Dalhousie, Canadá, pode-se concluir que ver a séries médicas norte-americanas pode não ser uma boa fonte para aprender a socorrer alguém com convulsão. De acordo com o levantado, os profissionais da área da saúde prestam primeiros-socorros de forma errada em cerca da metade dos casos de convulsões exibidos nos seriados.
De um total de 327 episódios analisados, houve 59 convulsões, das quais 51 ocorreram dentro de hospitais, e quase todos os primeiros-socorros foram prestados por enfermeiras e médicos.
De acordo com a pesquisa, os procedimentos utilizados fogem do recomendado pelos profissionais da saúde na vida real. Na TV, em 25 casos os médicos tentavam segurar a pessoa, impedindo seus movimentos involuntários, ou colocavam algo na boca do paciente. Em apenas 17 convulsões os primeiros-socorros foram prestados de forma adequada, e em 15 casos não foi possível determinar se os procedimentos eram adequados.
A Fundação de Eplepsia aconselha os seguintes procedimentos:
Quem sabe se os jogadores da seleção brasileira na Copa de 1998 soubessem disso, hoje já seríamos hexacampeões?
As séries de televisão hoje necessitam de muito mais acurácia e consultoria de especialistas para não veicularem informações erradas para o grande público.
Já que os telespectadores contam com a internet como aliada na hora de se aprofundarem nos assuntos, o grau de realismo histórico e correção técnica tornarem-se um fator a mais de atração do exigente público que leva em consideração, além da trama bem amarrada, os cuidados com a pesquisa por parte da produção do programa antes de recomendarem uma série.
E com tantas opções no mercado, as séries servem também como um meio de se aculturar e se conscientizar, especialmente, quando o assunto é saúde.
Talvez pensando nisso, cientistas canadenses resolveram levantar o modus operandi dos "especialistas" médicos da ficção ao atenderem pacientes com convulsões.
Talvez pela plasticidade da cena, muito impressioonante aos olhos dos leigos e um bom desafio para os atores, um ataque epiléptico nem é considerado uma emergência médica, sendo necessário levar a vítima ao hospital ou chamar uma ambulância quando a pessoa é portadora de diabetes, está grávida ou tem febre alta. Também pode ser considerada uma emergência quando a convulsão é causada por algum problema externo grave, como insolação, hipoglicemia, pancadas na cabeça ou envenenamento. De acordo com a Fundação de Eplepsia, entidade atuante nos EUA.
Ou seja, na dúvida, chame o serviço de saúde (SAMU 193) que eles vão orientá-lo por telefone e se for o caso enviar uma ambulância.
Mas o que os pesquisadores canadenses descobriram em seu levantamento?
Pela pesquisa realizada pela Universidade de Dalhousie, Canadá, pode-se concluir que ver a séries médicas norte-americanas pode não ser uma boa fonte para aprender a socorrer alguém com convulsão. De acordo com o levantado, os profissionais da área da saúde prestam primeiros-socorros de forma errada em cerca da metade dos casos de convulsões exibidos nos seriados.
De um total de 327 episódios analisados, houve 59 convulsões, das quais 51 ocorreram dentro de hospitais, e quase todos os primeiros-socorros foram prestados por enfermeiras e médicos.
De acordo com a pesquisa, os procedimentos utilizados fogem do recomendado pelos profissionais da saúde na vida real. Na TV, em 25 casos os médicos tentavam segurar a pessoa, impedindo seus movimentos involuntários, ou colocavam algo na boca do paciente. Em apenas 17 convulsões os primeiros-socorros foram prestados de forma adequada, e em 15 casos não foi possível determinar se os procedimentos eram adequados.
A Fundação de Eplepsia aconselha os seguintes procedimentos:
- Não se deve tentar segurar a pessoa que está sofrendo um ataque.
- Afastar objetos que possam machucar a vítima.
- Afrouxar suas roupas.
- Colocar algo macio sob sua cabeça.
- Não tentar colocar nada em sua boca.
- Para facilitar a respiração, recomenda-se colocar a pessoa de lado.
Quem sabe se os jogadores da seleção brasileira na Copa de 1998 soubessem disso, hoje já seríamos hexacampeões?
Olá amigo!
ResponderExcluirEste é um excelente tema, até porque nós, leigos, tendemos a acreditar e a imitar o que os actores fazem nas séries televisivas e filmes. Não duvidamos que eles são feitos sob um rigoroso controlo de especialistas. Mas infelizmente essa não é a realidade.
Excelente artigo.
Abraços
Luísa
Excelente assunto abordado. Eu gosto de assistir estas séries da tv norteamericana, e sempre achei estranho certos procedimentos.
ResponderExcluirAbraços.
Olá amigo! Gostei da postagem.
ResponderExcluirMuito legal. Parabéns!
Abraço forte, Fernandez.
Sempre é bom ficar atento. Apesar de eles contarem com consultoria especializada, sempre acontece erros.
ResponderExcluir"Peraê", meu povo! Não é todo leigo que é idiota o suficiente para acreditar que pode socorrer uma pessoa por assistir seriados médicos, que pode pilotar aviões por jogar Flight Simulator, que seria um ótimo soldado porque conseguiu terminar Call Of Duty: Modern Warfare 2 no hard ou que máquinas do tempo podem ser feitas num barracão por qualquer um, até mesmo uma criança, por ler gibis da Turma da Mônica.
ResponderExcluirAlgumas pessoas, bem poucas, infelizmente, sabem separar melhor a realidade da fantasia e tem consciência que seriados, jogos, filmes e gibis, embora contenham alguma realidade, não passam de ficção e jamais devem ser tomados como verdade.
Leigos, todos nós somos. É impossível saber de tudo. Mas nem todos são idiotas.
Quantas pessoas com epilepsia eu conheci durante a adolescência que quase arrancaram os dedos de professores que tentavam, inutilmente, impedir que "engolissem a língua"... Com 12 anos eu já sabia que estavam fazendo errado, porque, a menos que você seja um tamanduá, é fisicamente impossível sua língua enrolar e ser engolida...
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