Posso estar sendo ousado mas não posso calar - Livre Pensador Tem acontecido tantas mudanças na nossa sociedade que, pelo sim pelo não, sint...
Posso estar sendo ousado mas não posso calar - Livre Pensador
Tem acontecido tantas mudanças na nossa sociedade que, pelo sim pelo não, sinto-me instado a me manifestar e a convidar outras pessoas que se manifestem pois há que se discutir e tentar entender as conjunturas presentes.
Vou me atrever a comentar o tema escola embora como livre pensador e não como técnico no assunto.
- Democracia na escola : Vejo como improdutiva, desautorizadora, desestabilizadora, deficiente nos critérios de escolha por qualidades técnicas e por competência em dirigir as escolas para seus objetivos precípuos de orientação, disciplina, qualidade de ensino, ordem, respeito, dignificação dos professores e conscientização dos alunos para necessidade de se enquadrarem num conjunto de normas que visam prepará-los como cidadãos, visam provê-los de conhecimentos que serão hauridos pelos ensinamentos dados pela escola, buscados nos livros e no exercício orientado e constante das tarefas planejadas e passadas a eles.
Torna-se demagógica, gera um desrespeito do aluno com o mestre que nunca pode contrariar o discente e fica refém da inconveniência de confrontar o discípulo e ter que se explicar ao diretor porque isto gera impopularidade.
Impopularidade gera perda de votos na próxima eleição...
O confronto advêm de situações corriqueira como não ter feito os deveres, ter copiado o trabalho de outro, não ter estudado para a prova, manter comportamentos inconvenientes em sala de aula ou no interior do colégio, ou mesmo ter atitudes inadequadas na rua usando o uniforme do colégio. O próprio trajeto entre a casa e o colégio e do colégio para casa pode, com algum ganho, em parte ser direito do colégio supervisioná-lo, para o que é preciso que haja uma hierarquia e instrumentos que dêem ao colégio e professores poderes de discipliná-lo.
Um diretor deve ser, a meu ver, nomeado pela competência, por notório saber, pela capacidade administrativa, pela capacitação específica para a atividade, por ter um ideal de levar a escola ao melhor desempenho possível de seus objetivos de ensino, educação, conscientização, socialização, descoberta das potencialidades de cada um e de respeito aos mestres e a cada membro da escola que no conjunto propicia o prepara do aluno.
As melhores cabeças de um povo deveriam, ao menos, ter porque pensar na escolha de serem professores. Condições mínimas seriam: respeito, status, remuneração, dignidade, condição de trabalho incluindo conforto, meios, secretárias para as tarefas braçais como preenchimento de diários, extensos relatórios; programas de computadores facilitando os controles necessários, incentivo à reciclagem permanente, incentivo à dedicação exclusiva, mas com canal para aproveitamento de profissionais como engenheiros, médicos, agrônomos, químicos, economistas, administradores de empresas etc; para aulas, palestras, encontros,relatos de sua experiência com seus erros e acertos em suas trajetórias .
Dentro de tudo isso eu acrescentaria a necessidade de, um espécie de conselhos internos, analisadores do desempenho da escola e de seus membros; Por setores e no conjunto.
Ao aluno com baixo rendimento deveria ser dado o direito de repetir o ano e, não, ser passado através de inócuos trabalhos, muitas vezes feitos por terceiros e galgado a uma nova série onde, pela falta de pré-requisitos nunca vai conseguir haurir conhecimentos e vai somando incapacidades a tudo que lhe é ensinado.
Acaba se tornando uma grande bola de neve coberta de um verniz que esconde tudo o que não sabe debaixo de um fingido e torturante saber que se vê obrigado a ostentar pela vida a fora , com prejuízo para si e para a sociedade. Repetir um ano com uma nova consciência é antes uma oportunidade, um direito, uma atitude inteligente, uma forma de se preparar adequadamente; do que uma desonra ou um castigo.
Pode perfeitamente ser uma opção, uma retomada de rumos, uma nova chance dentro de uma maturidade psíquica e fisiológica possivelmente já diferente e, talvez até dentro de uma realidade social e familiar que o desperte ou favoreça de alguma forma
Reparem que os colégios disciplinadores e de ensino forte, que ensinam a estudar, fazer exercícios, repousar, meditar, ser disciplinado, ter atitudes, cuidar dos uniformes, respeitar os colegas e mestres, ter autocontrole, etc. Têm uma procura tão grande que se vêem obrigados a estabelecer rígidas seleções para admitirem alunos.
Quem sabe nessa busca de excelência possamos reestruturar a própria sociedade.
Discussão em aberto...
Dr. Rilmar é médico, escreve contos e é um assíduo colaborador do Brasil Acadêmico. Também é pai de quatro filhos (a maioria formada).
Tem acontecido tantas mudanças na nossa sociedade que, pelo sim pelo não, sinto-me instado a me manifestar e a convidar outras pessoas que se manifestem pois há que se discutir e tentar entender as conjunturas presentes.
Vou me atrever a comentar o tema escola embora como livre pensador e não como técnico no assunto.
- Democracia na escola : Vejo como improdutiva, desautorizadora, desestabilizadora, deficiente nos critérios de escolha por qualidades técnicas e por competência em dirigir as escolas para seus objetivos precípuos de orientação, disciplina, qualidade de ensino, ordem, respeito, dignificação dos professores e conscientização dos alunos para necessidade de se enquadrarem num conjunto de normas que visam prepará-los como cidadãos, visam provê-los de conhecimentos que serão hauridos pelos ensinamentos dados pela escola, buscados nos livros e no exercício orientado e constante das tarefas planejadas e passadas a eles.
Torna-se demagógica, gera um desrespeito do aluno com o mestre que nunca pode contrariar o discente e fica refém da inconveniência de confrontar o discípulo e ter que se explicar ao diretor porque isto gera impopularidade.
Impopularidade gera perda de votos na próxima eleição...
O confronto advêm de situações corriqueira como não ter feito os deveres, ter copiado o trabalho de outro, não ter estudado para a prova, manter comportamentos inconvenientes em sala de aula ou no interior do colégio, ou mesmo ter atitudes inadequadas na rua usando o uniforme do colégio. O próprio trajeto entre a casa e o colégio e do colégio para casa pode, com algum ganho, em parte ser direito do colégio supervisioná-lo, para o que é preciso que haja uma hierarquia e instrumentos que dêem ao colégio e professores poderes de discipliná-lo.
Um diretor deve ser, a meu ver, nomeado pela competência, por notório saber, pela capacidade administrativa, pela capacitação específica para a atividade, por ter um ideal de levar a escola ao melhor desempenho possível de seus objetivos de ensino, educação, conscientização, socialização, descoberta das potencialidades de cada um e de respeito aos mestres e a cada membro da escola que no conjunto propicia o prepara do aluno.
As melhores cabeças de um povo deveriam, ao menos, ter porque pensar na escolha de serem professores. Condições mínimas seriam: respeito, status, remuneração, dignidade, condição de trabalho incluindo conforto, meios, secretárias para as tarefas braçais como preenchimento de diários, extensos relatórios; programas de computadores facilitando os controles necessários, incentivo à reciclagem permanente, incentivo à dedicação exclusiva, mas com canal para aproveitamento de profissionais como engenheiros, médicos, agrônomos, químicos, economistas, administradores de empresas etc; para aulas, palestras, encontros,relatos de sua experiência com seus erros e acertos em suas trajetórias .
Dentro de tudo isso eu acrescentaria a necessidade de, um espécie de conselhos internos, analisadores do desempenho da escola e de seus membros; Por setores e no conjunto.
Ao aluno com baixo rendimento deveria ser dado o direito de repetir o ano e, não, ser passado através de inócuos trabalhos, muitas vezes feitos por terceiros e galgado a uma nova série onde, pela falta de pré-requisitos nunca vai conseguir haurir conhecimentos e vai somando incapacidades a tudo que lhe é ensinado.
Acaba se tornando uma grande bola de neve coberta de um verniz que esconde tudo o que não sabe debaixo de um fingido e torturante saber que se vê obrigado a ostentar pela vida a fora , com prejuízo para si e para a sociedade. Repetir um ano com uma nova consciência é antes uma oportunidade, um direito, uma atitude inteligente, uma forma de se preparar adequadamente; do que uma desonra ou um castigo.
Pode perfeitamente ser uma opção, uma retomada de rumos, uma nova chance dentro de uma maturidade psíquica e fisiológica possivelmente já diferente e, talvez até dentro de uma realidade social e familiar que o desperte ou favoreça de alguma forma
Reparem que os colégios disciplinadores e de ensino forte, que ensinam a estudar, fazer exercícios, repousar, meditar, ser disciplinado, ter atitudes, cuidar dos uniformes, respeitar os colegas e mestres, ter autocontrole, etc. Têm uma procura tão grande que se vêem obrigados a estabelecer rígidas seleções para admitirem alunos.
Quem sabe nessa busca de excelência possamos reestruturar a própria sociedade.
Discussão em aberto...
Rilmar
Dr. Rilmar é médico, escreve contos e é um assíduo colaborador do Brasil Acadêmico. Também é pai de quatro filhos (a maioria formada).
Nem pensar! A própria palavra significaria a prevalência da vontade da maioria. Mas para que haja democracia, é necessário que seja exercida por "iguais" e não há como caracterizar como iguais o mestre e o aluno. Seria o mesmo que democratizar o tratamento médico: não existe possibilidade por falta de condições técnicas do paciente.
ResponderExcluirO que se deve democratizar é o acesso à educação. Nunca a educação em si.
Boa iniciativa a de colocar em discussão este assunto. Parabéns.
Muito bem colocado erickfigueiredo. Acho que a discussão é exatamente em torno dessa confusão entre democratizar o acesso X educação. É um ótimo tema Dr. Rilmar.
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