Os bastidores de um programa de TV. Programa do Jô revelado.
Será que nem depois de morto a gente vai se livrar do Michael Jackson? Pergunta o septuagenário José Eugênio Soares a um entrevistado que afirma ver OVNIs. "É que nem acontece com você", retruca o entrevistado ao desconsertado Jô, que pelo menos ouve aplausos sinceros de uma plateia jovem porém cansada de tanto repetir palmas ensaiadas e simular risadas após horas para colaborar com a atmosfera "alegre" do talk show humorístico.
Fingimento! É isso que vem a mente de quem entra em uma gravação de programa de TV. Após chegarmos na sede paulista da Rede Globo e esperarmos um bocado (pediram que chegássemos às 13h), o Bira apareceu mas já explicando "eu não devia nem estar aqui, estou tumultuando a entrada". Depois de mais demora seguimos para uma sala de espera onde uma assistente "esquentava" a plateia pedindo animação, que se a plateia não fosse bem agitada ela receberia bronca, que poderíamos fotografar sem flash, que não poderíamos pedir canecas etc. Etc.
Ubirajara Penacho dos Reis. O popular "Bira" à paisana pouco antes da gravação
Na hora de sentar as fileira eram ocupados sistematicamente de acordo com o tamanho dos grupos, do final para o corredor do meio, de forma a não aparentar haver espaços vazios. As excursões de estudantes eram dirigidas para o fundo.
Enquanto isso, o Tomate tocava solos de músicas populares na guitarra elétrica. O teatro é bem menor do que aparenta na televisão, a poltronas são confortáveis, com encostos para os braços individualizados, o que evita o duelo de cotovelos.
Também pudera, aguentar sete horas de gravações sem intervalo sem uma poltrona honesta é dose para macaco de auditório nenhum botar reparo.
Vem um assistente e escova a cadeira do obeso apresentador. Vem um diretor e pede mecanicamente para que o auditório fique animado (senão...). Max Nunes, um dos co-responsáveis pelos textos do programa do Jô, entra e fala alguma coisa com o sexteto.
Um dos diretores, carrancudo e estressado (o que pediu para o pessoal ficar animado) sugere em tom imperativo: "Kelly, tem gente onde eu preciso gravar." E as pessoas são retiradas.
Gravou-se um musical com uma italiana radicada no Brasil onde todo mundo bate palma, canta o refrão alegremente só para... repetir tudo. Depois ela se doou mais ainda, pediu que cantássemos o refrão. As assistentes pediram palmas animadas, a cantora cantou, dançou, errou só para... repetir tudo de novo. Aí pediu desculpas para uma voz vinda do alto. Deus? Não. Talvez o diretor geral Willem van Weerelt.
Alguém faz uma gracinha na plateia, Tomate responde qualquer coisa e alguém do sexteto "dá dedo" para algum engraçadinho no meio da galera. Depois um cameraman exclama em um tom inaudível para quem estava tumultuando: "Não é por aí não, rapaz."
Após mais uma sessão de palmas e sexo simbólico com o microfone alguém conclui que valeu e começa o desmonte do palco. "Tirem essa meia-lua daqui.", ordena a Kelly com seu microfone a la Madonna, modelito indispensável para se usar entre o auditório e os artistas. Meia-lua é um encaixe que serve para ampliar as dimensões do palco lateral. Onde a italiana se apresentara.
Atualização: Jô presta (mais) um grande serviço a nação diferenciando misticismo de ciência Depois entra uma brasileira (Sônia Santos) e começa a ensaiar antigos sucessos da década de 70, e nada do Jô. Ela tenta arregimentar adeptos à sua causa dizendo vir de Los Angeles e que precisava de uma calorosa recepção.
Parece surtir efeito, ou o pessoal iria colaborar de qualquer forma, o fato é que após uma ensaio que parece não ter ficado ao gosto de algum dos diretores daquele caos anacrônico, que parece se ajustar muito bem em alguma ilha de edição, uma das moças assistentes informa didaticamente que aquela música diz "Speed". E que em inglês isso significa velocidade. Então precisaríamos de imprimir mais ritmo, mais animação.
E os "Hommers" dançaram e cantaram mais de acordo com a espontaniedade aparente exigida. Padrão global.
E nessa toada, gravou-se o Humor na Caneca com um comediante menos conhecido nacionalmente, desculpem a minha ignorância, e foi bom uma vez que ele acertou de prima, pois se tivesse dado errado ia ser mais difícil repetir (música repetida ainda vai, mas rir da mesma piada duas vezes é pior do que rir de piada explicada).
E lá vai a Kelly, "Som (pessoal do som), tira essas caixas daqui", algumas caixas acústicas que ficaram da apresentação da italiana estavam atrapalhando a circulação. É impressionante o balé das câmeras e microfones. Mas o que mais chama a atenção é uma câmera controlada remotamente pendurada em uma barra telescópica girada por um segundo operador postado em uma das extremidades. O trambolho passa quase esbarrando na cabeça dos que se sentam nas cadeiras da frente (no lado direito da plateia) e os cameras e cable men que se abaixem para o voo controlado daquele olho eletrônico capaz de sair do meio do corredor do auditório e ver o que está dentro da caneca na mesa do Jô. Tudo para possibilitar ângulos e passeios vertiginosos pelo espaço do estúdio. É quase impossível que ninguém tenha batido a cabeça naquela grua.
Entram os entrevistado da segunda-feira (era 7 de setembro), alguém anuncia que o Jô já está chegando (aleluia), um camera comenta que estava a doze horas direto (acordado) pois tinha gravado o (Domingão do) Faustão no dia anterior.
O Jô foi anunciado, alvoroço, dois assistentes abrem a porta lateral deslizante, suspense, aparece uma cortina onde o canhão de luz mira instantaneamente. O cenário de fundo é muito interessante, retrata São Paulo à noite embora o sol estivesse brilhando lá fora (umas 16h provavelmente). Apesar de parecer sofisticado o painel é grosseiramente rasgado atrás das telas laterais onde projetores emitem imagens durantes as entrevistas. Como a imagem vem de trás da tela não há projetores visíveis e com certeza a imagem é projetada invertida.
A grande estrela da noite (na verdade dia) chega ovacionado de verdade, é para isso que todos estão ali. Para ver o baixinho (1,70m) que é conhecido por ser gordo (estatura mediana, mas o volume dos seus 110 quilos o faz aparentar uma estatura ainda menor). Nada que uma cadeira alta e um close colocando sua cabeça quase saindo na parte superior da tela não resolva (estilo Jean Claude van Damme).
Jô abre fazendo a chamada que será usada durante o Jornal da Globo (palmas). Depois grava as falas de apresentação das atrações musicais (a italiana e a brasileira, sempre com palmas) e do humorista do Humor na Caneca. Depois faz a introdução com uma alfinetada no Maradona e nos argentinos (devido a derrota para os brasileiros no domingo, que garantiu o Brasil na copa de 2010. Risos espontâneos.) Jô agradece as excursões (gritos esfusiante de cada grupo) e os convidados. Após encerrar resolve anunciar a presença de um grupo que não foi citado na entrada.
Jogo dos erros: você consegue achar as diferenças na roupa do apresentador?
A vinheta com musiquinha característica do programa do Jô realmente toca durante as gravações, os televisores mostram as imagens como elas sairão no dia que o programa venha passar. Sobre os aparelhos voltados para a mesa um relógio digital mostra quanto tempo já passou.
Uma das primeiras entrevistas foi da famosa Mãe do Silveirinha da novela A Favorita. Em seguida uma entrevista bem interessante com o psicoterapeuta Flavio Gikovate.
Flávio Gikovate posa para foto pouco antes da entrevista: "é melhor tirarmos agora (a foto) pois pode ser que de lá (da mesa) eu já saia direto." É curiosa a obsessão por não se dizer nada que dê pistas sobre o dia em que a entrevista está sendo gravada. Tanto que a especialista em pedras foi dizer algo sobre o método como revelava a pedra da sorte da pessoa e perguntou inocente "por exemplo, que dia é hoje?", no que o Jô foi rápido em cortar "não sei!" Isso mostra o quanto o diálogo com o comediante Jovane Nunes (que passou na terça) foi simbólico. Jô alfineta: "o comediante Jovane Nunes já correu e se sentou aqui, nem esperou ser chamado, e tivemos as palmas espontâneas puxadas pela Kelly", no que Jovane (o único goiano do grupo de teatro Os Melhores do Mundo) retruca em tom de ironia: "É, e é uma alegria estar aqui nessa noite de São Paulo, onde não está chovendo forte, sem alagamento..." Essa é a pista que diz que a entrevista fora realizada na terça-feira, quando caiu a maior chuva dos últimos quarenta anos em Sampa, com 60 pontos de alagamento pela metrópole. Percebeu a sutileza? Detalhe, esse trecho da entrevista foi exibido na TV mas foi cortado do site do programa. Para que a entrevista gravada na terça e na segunda fossem exibidas como se ambas fossem do mesmo programa, é necessário que o Jô use a mesma roupa. Não que seja algo secreto, contudo essa enganação faz parte da ilusão televisiva, onde nada é o que parece. Mas pense nisso quando o apresentador for elogiado quanto a combinação e a elegância do terno e ele responder "que nada, peguei a primeira roupa do armário."
Na hora de sentar as fileira eram ocupados sistematicamente de acordo com o tamanho dos grupos, do final para o corredor do meio, de forma a não aparentar haver espaços vazios. As excursões de estudantes eram dirigidas para o fundo.
Enquanto isso, o Tomate tocava solos de músicas populares na guitarra elétrica. O teatro é bem menor do que aparenta na televisão, a poltronas são confortáveis, com encostos para os braços individualizados, o que evita o duelo de cotovelos.
Também pudera, aguentar sete horas de gravações sem intervalo sem uma poltrona honesta é dose para macaco de auditório nenhum botar reparo.
Vem um assistente e escova a cadeira do obeso apresentador. Vem um diretor e pede mecanicamente para que o auditório fique animado (senão...). Max Nunes, um dos co-responsáveis pelos textos do programa do Jô, entra e fala alguma coisa com o sexteto.
Um dos diretores, carrancudo e estressado (o que pediu para o pessoal ficar animado) sugere em tom imperativo: "Kelly, tem gente onde eu preciso gravar." E as pessoas são retiradas.
Gravou-se um musical com uma italiana radicada no Brasil onde todo mundo bate palma, canta o refrão alegremente só para... repetir tudo. Depois ela se doou mais ainda, pediu que cantássemos o refrão. As assistentes pediram palmas animadas, a cantora cantou, dançou, errou só para... repetir tudo de novo. Aí pediu desculpas para uma voz vinda do alto. Deus? Não. Talvez o diretor geral Willem van Weerelt.
Alguém faz uma gracinha na plateia, Tomate responde qualquer coisa e alguém do sexteto "dá dedo" para algum engraçadinho no meio da galera. Depois um cameraman exclama em um tom inaudível para quem estava tumultuando: "Não é por aí não, rapaz."
Após mais uma sessão de palmas e sexo simbólico com o microfone alguém conclui que valeu e começa o desmonte do palco. "Tirem essa meia-lua daqui.", ordena a Kelly com seu microfone a la Madonna, modelito indispensável para se usar entre o auditório e os artistas. Meia-lua é um encaixe que serve para ampliar as dimensões do palco lateral. Onde a italiana se apresentara.
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Parece surtir efeito, ou o pessoal iria colaborar de qualquer forma, o fato é que após uma ensaio que parece não ter ficado ao gosto de algum dos diretores daquele caos anacrônico, que parece se ajustar muito bem em alguma ilha de edição, uma das moças assistentes informa didaticamente que aquela música diz "Speed". E que em inglês isso significa velocidade. Então precisaríamos de imprimir mais ritmo, mais animação.
E os "Hommers" dançaram e cantaram mais de acordo com a espontaniedade aparente exigida. Padrão global.
E nessa toada, gravou-se o Humor na Caneca com um comediante menos conhecido nacionalmente, desculpem a minha ignorância, e foi bom uma vez que ele acertou de prima, pois se tivesse dado errado ia ser mais difícil repetir (música repetida ainda vai, mas rir da mesma piada duas vezes é pior do que rir de piada explicada).
E lá vai a Kelly, "Som (pessoal do som), tira essas caixas daqui", algumas caixas acústicas que ficaram da apresentação da italiana estavam atrapalhando a circulação. É impressionante o balé das câmeras e microfones. Mas o que mais chama a atenção é uma câmera controlada remotamente pendurada em uma barra telescópica girada por um segundo operador postado em uma das extremidades. O trambolho passa quase esbarrando na cabeça dos que se sentam nas cadeiras da frente (no lado direito da plateia) e os cameras e cable men que se abaixem para o voo controlado daquele olho eletrônico capaz de sair do meio do corredor do auditório e ver o que está dentro da caneca na mesa do Jô. Tudo para possibilitar ângulos e passeios vertiginosos pelo espaço do estúdio. É quase impossível que ninguém tenha batido a cabeça naquela grua.
Entram os entrevistado da segunda-feira (era 7 de setembro), alguém anuncia que o Jô já está chegando (aleluia), um camera comenta que estava a doze horas direto (acordado) pois tinha gravado o (Domingão do) Faustão no dia anterior.
O Jô foi anunciado, alvoroço, dois assistentes abrem a porta lateral deslizante, suspense, aparece uma cortina onde o canhão de luz mira instantaneamente. O cenário de fundo é muito interessante, retrata São Paulo à noite embora o sol estivesse brilhando lá fora (umas 16h provavelmente). Apesar de parecer sofisticado o painel é grosseiramente rasgado atrás das telas laterais onde projetores emitem imagens durantes as entrevistas. Como a imagem vem de trás da tela não há projetores visíveis e com certeza a imagem é projetada invertida.
A grande estrela da noite (na verdade dia) chega ovacionado de verdade, é para isso que todos estão ali. Para ver o baixinho (1,70m) que é conhecido por ser gordo (estatura mediana, mas o volume dos seus 110 quilos o faz aparentar uma estatura ainda menor). Nada que uma cadeira alta e um close colocando sua cabeça quase saindo na parte superior da tela não resolva (estilo Jean Claude van Damme).
Jô abre fazendo a chamada que será usada durante o Jornal da Globo (palmas). Depois grava as falas de apresentação das atrações musicais (a italiana e a brasileira, sempre com palmas) e do humorista do Humor na Caneca. Depois faz a introdução com uma alfinetada no Maradona e nos argentinos (devido a derrota para os brasileiros no domingo, que garantiu o Brasil na copa de 2010. Risos espontâneos.) Jô agradece as excursões (gritos esfusiante de cada grupo) e os convidados. Após encerrar resolve anunciar a presença de um grupo que não foi citado na entrada.
A vinheta com musiquinha característica do programa do Jô realmente toca durante as gravações, os televisores mostram as imagens como elas sairão no dia que o programa venha passar. Sobre os aparelhos voltados para a mesa um relógio digital mostra quanto tempo já passou.
Uma das primeiras entrevistas foi da famosa Mãe do Silveirinha da novela A Favorita. Em seguida uma entrevista bem interessante com o psicoterapeuta Flavio Gikovate.
Ambas passaram no mesmo dia (segunda-feira) à noite. Durante a entrevista o camera que filma de frente assiste a um desenho animado para se distrair, [00:04 ##film##] ao pressionar de um botão volta a focar a mesa. Chamou a atenção a forma como Jô se relaciona com o ponto, provavelmente falando com Willen, onde ele procura falar com um papel tapando a boca para garantir um mínimo de privacidade. Recurso bem útil pois em um minuto de descuido pode se ouvir claramente uma frase em tom preocupado: "Não sabe quem é o entrevistado de amanhã? Isso vai ser uma tragédia!" Até agora ninguém notou nada... Entrevistou a sexy italiana, agora vestida de azul para combinar com a gravata do apresentador (segundo ela mesma), e a conversa chamou a atenção do sexteto, normalmente com cara de paisagem, com exceção do Tomate, sempre com um olhar intimidador para o público.
Aparentemente alguns dos músicos se apresentaram com a italiana no Bar Bourbon Street e estavam mais ligados na fala da cantora. Depois veio a cantora brasileira e em seguida veio um ufólogo com as feições semelhantes ao Mick Jagger (ambos passaram na quinta-feira). O Jô brinca com o Derico e pergunta para o Alex, a postos no bar, como se fala sovina em espanhol. Alex responde "canalha". Jô insiste que não é isso. Tenta explicar o significado de sovina e Alex tenta novamente: "cagado." Jô desiste.
Já havia um alerta de que se alguém saísse antes de algum intervalo (que jamais houve) talvez não pudesse voltar. Eu me arrisquei, conheci o banheiro da Rede Globo e consegui voltar e me sentar novamente. Aí me posicionei a tempo de ver o segundo bloco (os blocos não tem pausa para o comercial de fato, pelo menos nesse dia foram gravados um seguido do outro direto) do ufólogo mantendo um diálogo com uma certa tensão com o apresentador, o que parece ajudar no IBOPE, mas que exige mais jogo da larga cintura do entrevistador que tenta conduzir a entrevista. O entrevistado dá o golpe final ao pedir uma caneca do programa e realmente é atendido. Em seguida veio uma "especialista" em ler o destino através das pedras e eu ousei fazer uma pergunta. Aí ouvi a minha voz como a do deus Willen ecoando pelo estúdio enquanto um assistente segurava uma haste com um microfone na ponta sobre minha cabeça, essa movimentação seguida da correria de cameras e cabo men (como baratas surpreendidas na cozinha após a luz acender de súbito) dificultou a minha concentração na fala (afinal era minha primeira vez em cadeia nacional). Por fim veio um entrevistado que havia escrito uma enciclopédia sobre cerveja (esse já passou na terça-feira).
Ao final, aproximadamente 8 da noite e devido ao nosso bom desempenho como claque, teve um saquinho de lanche com suco, um sanduíche e maçã. Fotos com o sexteto ou com o Jô? Esqueça.
Minhas observações sobre a gravação do programa do Jô:
ResponderExcluir1. O cenário é bem menor do que aparenta na TV.
2. A sequência do programa não tem nada a ver com a que foi gravada. O Jô fica no estúdio somente para suas gravações, não espera a gravação dos coadjuvantes.
3. O balé das câmeras é realmente impressionante, mas pode acontecer algum problema, como ocorreu no dia em que estava na gravação de um dos programas. Os fios de uma camera se enrolaram nos da outra. E um dos cameras-men chegou a dizer por gestos: "danou-se" (uma expressão mais leve, rsrsrs).
4. Um lanchinho foi servido antes do programa e outro na saída. Puts! Foram 7 horas de gravação.
Vale a pena a visita! Eu adorei!
É incrível ver todo o fingimento por trás de um programa dado como "expontãneo" acima de tudo. Grande postagem. Abração.
ResponderExcluir@gilene Sim, mas o lanche do começo foi dado só para os convidados. As excursões não receberam e além disso não podiam entrar com comida no estúdio.
ResponderExcluir@pensador Para se ter uma ideia, tiveram duas piadas que o Jô contou e a plateia não riu. Aí o Jô falou:"É. Hoje não estão boas. Mas, vão ser cortadas mesmo...", Aí ele contou uma boa que foi ao ar ontem que eu reproduzo aqui:
ResponderExcluirUma mulher diz ao marido:
- Sonhei que ganhava um colar de diamantes, o que será que significa isso?
Aí o marido responde:
- No dia do seu aniversário você vai saber.
Passa alguns dias, chega o aniversário da muher e ela recebe um embrulho enorme, muito bonito. Ela desembrulha e vê que o presente é um livro com o título: "O Significado dos Sonhos". Huahuahua. Obrigado pelo feedback.
SAUDAÇÕES!
ResponderExcluirAmigo,
Que Post Fantástico!
É o melhor relato de bastidores de um programa de Tv, que já li!
E eu que pensava que a apresentação era ao vivo!
Você fêz um verdadeiro sacrificio para nos presentear com esse magnífico Post...Parabéns!
Abraços!
LISON.
Bom relato do que acontece nos bastidores de um programa de TV (exceto pelo fato de TODO programa ser assim ou pior). Mas o que fica bem claro - principalmente pela sua pergunta durante o programa - é que voce é SÓ MAIS UM querendo aparecer...
ResponderExcluirBem observado, porém nessa categoria se encaixa até mesmo o próprio Jô. Qual comediante não é mais um querendo aparecer. Aquele que já conquistou seu espaço. Mas aquela realmente era uma dúvida pertinente e me incomodava o fato da entrevistada estar relacionando sua crença nos poderes das pedras para dizer em cadeia nacional que aquilo tinha caráter científico (afinal ela era uma autoridade pois era graduada em matemática, com mestrado em Direito, dona de uma empresa de software). A experiência de fazer aquela indagação era uma oportunidade de vivenciar aquele momento em sua completude meu caro... anônimo.
ResponderExcluirQue ótima reportagem!
ResponderExcluirAlgumas coisas citadas são normais para a organização das gravações. Mas outras... Precisa-se de um pouco mais de humanidade nessa emissora. Forçam a barra mesmo.
Parabéns pelo trabalho.
Abraços.
Kra, num te entendo, vc vai lá tira foto com todo mundo, assiste ao programa, e depois simplesmente COSPE NO PRATO QUE COMEU.
ResponderExcluirNão confunda as coisas meu caro. Se eu gostei de ter ido lá? Muito. Conheci como as TVs funcionam. Mas o que expus é a minha impressão de como a coisa se dá. Se você acha que está bom para você vá lá também, pelo menos você sabe como é. Tem muita gente que tem curiosidade de saber como é ou estava redondamente enganada a respeito e achava que TV é tudo verdadeiro e espontâneo. Estou apenas cobrindo como um blogueiro a la Glória Maria. Só que sem tietagem. Ninguém tem "culpa", nem cabe o termo aqui, muito menos o Bira, o Seu Madruga, o cara que paga para ser entrevistado, o Jô, etc. Mas não fiz um juramento de não contar ou comentar o que vi. E meu compromisso é com vocês que leem o BrAcad.
ResponderExcluirExistem pessoas infiltradas na plateia para puxar palmas, moças bonitas sentadas na frente, em todo programa eles existem.
ResponderExcluirAcho que não tem nada demais. A plateia também participa do show, funciona como uma claque, ficaria feio depois mostrar na televisão uma assistência apática.
Parabéns pelo Post!Gostaria de ir tb :)
ResponderExcluirTaí o Valber e Camila para não deixar eu mentir sozinho:
ResponderExcluirValber e Camila
Estive na gravação do programa do Jô em 2001, quando
eu morava em S.P. fazendo faculdade.
Posso afirmar que o relato feito foi muito preciso.
É aquilo mesmo....só o lanche que não recebi. O resto foi
tudo igual.
Fonte:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=153178&tid=5381650543668305127
@Jordânia Benedicto, fiz o agendamento por telefone.
ResponderExcluirVocê deve ficar atenta à data para agendamento, que está disponível no site do Jô no link Plateia.
INSCRIÇÃO AVULSA
Próximo agendamento:
Dia: 25/09/2009 Das 14h às 16h
Pelo telefone (11) 5509-5644
Se for para um grupo de mais de 20 pessoas, você pode fazer o agendamento pelo site mesmo.
Boa sorte!
Caraca...que "aventura" hein!? Tá mais pra programa de índio hehe... mas mto legal seu relato, me senti lá! Valeu!
ResponderExcluirTODOS OS PROGRAMAS DE TV SÃO ASSIM...
ResponderExcluirAFINAL O QUE IMPORTA É O QUE APARECE NA TELA...
@Ju É um pouco longo e cansa também. Mas valeu a experiência. Em tempo: colocamos um vídeo como atualização. Um abraço.
ResponderExcluirMuito legal o relato Alexandre. Tinha até vontade de ver a gravação do programa do Jô, mas agora desisti (7 horas... poutz). Tenho a impressão que na época do SBT o programa era bem mais espontâneo. Abraços.
ResponderExcluirÉ. A Globo cuida tanto da imagem e de uma coisa meio intangível chamado Padrão Global que seus programas acabam tecnicamente perfeitos, mas perdem um pouco do poderíamos chamar de liberdade artística. O Fauto Silva é um bom exemplo. Ele tinha um programa besteirol chamado Perdidos na Noite, na Band, que era inovador e criativo na época. Hoje é um desfile de autopromoção dos atores da casa e gincanas japonesas. A Globo dá uma pasteurizada nos artistas e os programas ficam muito parecidos. Perdem um pouco da personalidade. O Jô parece ser o que tem mais liberdade. Mas até ele deve aderir a um sistema mais fabril para obter mais tempo para outros projetos. Abraços.
ResponderExcluirD I S C O R D O!!!
ResponderExcluir"Fingimento! É isso que vem a mente de quem entra em uma gravação de programa de TV".
Vão me desculpar, mas o Programa do JÔ não seria o sucesso que é se não fosse pela competência de todos aqueles que o moço do texto fez questão de citar. Ele esqueceu de mencionar a FIGURAÇÃO! E já explico pra não causar "indignação" em alguns:
Figurante é um "membro da produção 'a paisana'". Quando pedem pra ceder lugar pra algum convidado, não nos constrangemos em levantar. Quando é pra ficar de pé, nós puxamos a galera, etc. Tudo é feito pra que o programa chegue da melhor maneira possível aos olhos dos telespectadores. Eu gravo aquele programa TODA SEMANA e adoro fazer parte daquele "teatro". Ninguém é tolo o suficiente para acreditar que televisão é feita EXATAMENTE como se assiste. E, querendo ou não, a mágica está nisso! As pessoas se desdobram para que o telespectador tenha um programa de qualidade.
O Jô é extremamente inteligente e engraçado. Quanto à sequência de gravação, não tem do que questionar (acredito até que o rapaz tivesse munido de um bloco de anotações, pra não se esquecer de nada).
A Kelly é super educada, sempre atende a todos na medida do possível.
O Willen pede que todos fiquem à vontade, pra que o programa tenha o resultado esperado.
O Sexteto é uma banda maravilhosa.
Enfim, se não fossem pelas palmas ensaiadas, pelos risos não-espontâneos, DUVIDO que ele tivesse interesse de ir a uma gravação do Programa do JÔ. Se ele foi, é porque acha interessante e, se acha o "resultado" interessante, por que questionar o "processo"? O fato é que estou lá toda semana e sempre vejo várias pessoas voltando pra gravar outras vezes. Se voltam, é porque é bom!!!
Não é a toa que a Globo é a maior emissora do país. Adoraria ler um texto sobre as gravações do SBT, Band, Record, Rede Tv... rsrs
Ops...
Esqueci de falar sobre o "lanchinho" que dão.
Querido, se tiver oportunidade, vá gravar em outras emissoras e compare!
Sem falar no transporte que a Globo PAGA pra caravana!
Fácil demais criticar, quero ver é fazer melhor!!
E digo por experiência própria! ;-)
Parabenizo pelo ótimo trabalho mas:
ResponderExcluir"Ninguém é tolo o suficiente para acreditar que televisão é feita EXATAMENTE como se assiste." Será? Depois que eu coloquei minhas impressões aqui o que eu mais ouvi foi gente dizendo que não sabia que o Jô não era ao vivo (o que parece ser dito ambiguamente quando o Jô diz: ...e a pessoas que ligam para vir aqui, assistir AO VIVO, ao programa).
Outra coisa que eu ouvi muito foram amigos dizerem: "eu sabia que era gravado a tarde, mas imaginava que o programa da noite era gravado na tarde do mesmo dia".
Outra coisa, "Vão me desculpar, mas o Programa do JÔ não seria o sucesso que é se não fosse pela competência de todos aqueles que o moço do texto fez questão de citar", pois o Programa do Jô, segundo a Wikipedia, tinha mais audiência no SBT (15 pontos), e nem por isso podemos dizer que os profissionais de lá são melhores que os da Globo né? ( Ou podemos? ;-) )
Mas não me entenda mal Luma Vidal (dei uma olhada no seu perfil e vi que você é uma artista muito bonita e que veste a camisa da empresa), a intenção não é ofender nem desmerecer o trabalho de ninguém. O trabalho aqui é trazer as impressões de quem esteve lá. E achei ótimo o seu contraponto. Pode discordar a vontade.
Agradeço pelo elogio! Mas, querido, você viu que eu fiz questão de realçar alguns termos, justamente pra não ser mal interpretada. Eu disse que ninguém é tolo em acreditar que é feito EXATAMENTE como se vê. Ou seja, não disse que é 100% diferente, nem 100% igual. Cada qual com suas dúvidas! ;-)
ResponderExcluirOutra coisa: quando o JÔ diz "as pessoas que telefonam pra assistir aqui, AO VIVO, ao programa!" Ele quer dizer, quem vai lá assitir PESSOALMENTE. Quem vai lá assistir, tá vendo o programa ao vivo, concorda? Na tv aparece somente o querem que vejamos. Quem vai lá, olha pra onde quiser, vê TUDO! rs
"eu sabia que era gravado a tarde, mas imaginava que o programa da noite era gravado na tarde do mesmo dia". E de fato é! Porém, quando você foi à gravação, o Jô estava prestes a entrar de férias e o programa não sai do ar na ausência dele. Então gravam-se vários programas, alguns vão ao ar na mesma semana e os outros ficam "no estoque" para serem exibidos quando ele estiver de férias. Os entrevistados e os caravanistas são informados quando vão ao ar.
"segundo a Wikipedia, tinha mais audiência no SBT (15 pontos), e nem por isso podemos dizer que os profissionais de lá são melhores que os da Globo né? ( Ou podemos? ;-) )"
Não, não podemos! rs Me desculpe, mas a Wikipédia não é uma fonte extremamente segura. Eu mesma já postei dados lá (não que os dados eram falsos, longe de mim). rs
E devemos levar em consideração o horário. Realmente o programa não tem um horário fixo para ir ao ar (lamentavelmente!).
"O texto pretende trazer as impressões de quem esteve lá. Achei ótimo o seu contraponto. Pode discordar a vontade. " Obrigada, querido! Também admiro a sua intenção de revelar os bastidores de uma gravação. E como a intenção é trazer as impressões de quem esteve lá, vim trazer as impressões de quem está lá diariamente.
E, só pra esclarecer, eu não exclusiva da Globo. Trabalho no programa do Jô e em várias outras emissoras, como atriz. Ou seja, não teria motivo pra defender a Rede Globo em especial. Se o faço, é porque acho justo com a emissora! ;-)
Obrigada,
Luma Vidal
"Ou seja, não disse que é 100% diferente, nem 100% igual. Cada qual com suas dúvidas! ;-)" "Também admiro a sua intenção de revelar os bastidores de uma gravação. E como a intenção é trazer as impressões de quem esteve lá, vim trazer as impressões de quem está lá diariamente."
ResponderExcluirEntão tá falado @Luma Vidal. Um abraço.
Gente este rapaz substima a inteligência de algumas pessoas.Já fui várias vezes ao Jô com meus alunos, nem eu, nem eles nos admiramos com nada...Pessoal somos adultos o suficiente para saber que o lúdico é para programa infantil, e que estes também, seguem a mesma linha, e as crianças adoram.
ResponderExcluirEngraçado há pessoas que substimam nossa inteligência, eu nunca imaginei uma gravação de TV lúdica, mesmo que o programa seja infantil.
ResponderExcluirSerá que ainda existe alguém que ache que a caixa é mágica?
Desculpe-me se você se sentiu subestimada Vanda.
ResponderExcluir"Já fui várias vezes ao Jô com meus alunos, nem eu, nem eles nos admiramos com nada..."
ResponderExcluirQue bom!
Isso só mostra o milagre da TV de transformar coisas maçantes, cansativas e repetitivas em entretenimento. Não sei se iria assistir uma gravação, dps de td q li aqui, mas admiro ainda mais o Programa do Jô.
ResponderExcluirConcordo com o que a Luma Vidal falou quanto ao programa, mas num defenderia ninguém assim de graça naum. Eu assito o programa todo dia e sempre vejo essa moça lá, sempre focalizam ela. Até comentei outro dia com minha irmã. Daí ouvi comentários de que ela é a tal esmeralda. Sei naum, naum acreditei muito. Mas depois que o Jô casou com ela no programa num duvido de mais nada. A matéria do blog ficou legal, é uma opinião e cada um tem direito de espressar.
ResponderExcluirEu preferia não ter lido isso, acabou com a minha ilusão de que o programa do Jô era ao vivo ou ao menos gravado tal qual passa na tv com poucos ajustes. Mas não tem problema poque em breve eu descrubiria isso pois pretendo ir ver a gravação. Ter lido me ajudou a ter noção do que vou passar rsrs. Alguém sabe dizer se é difícil participar? será que se inscrevendo no site eles chamam?? Parabéns pela matéria!!! gilmarlife@yahoo.com.br Gilmar Salvador-BA
ResponderExcluirTelevisão a "caixa da verdade" diz o que a pessoa deve comer, beber, eleger e o que fazer...
ResponderExcluirPrograma do Jô e muitos outros, são pura fantasia.
A grande mídia eh pura alienação xD
Parabéns pelo relato. Obviamente continua igual até hoje. TV é isso mesmo, a capacidade de enganar tão bem que as pessoas nem percebem que o programa é gravado. Portanto, parabéns também à produção do Jô, que aliás é praticamente a mesma da época do SBT
ResponderExcluircara você presta atenção em tudo mesmo haha
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