Conheça um pouco das idéias de Andrew Keen, autor de 'O Culto ao Amador', que diz que seu livro é uma resposta à 'Cauda Longa...
Conheça um pouco das idéias de Andrew Keen, autor de 'O Culto ao Amador', que diz que seu livro é uma resposta à 'Cauda Longa' do prestigiado Chris Andersen. Andrew afirma que sua tese foi confirmada e lança ataques ao que classifica de fanatismo tecnológico.
Há cerca de dois anos Andrew Keen, jornalista e escritor (e ex-empreendedor do Vale do Silício), lançou seu protesto contra a ideologia por trás da web 2.0, sua obra denominada O Culto do Amador.
Hoje, duas iniciativas, o Twitter e o Facebook, que investiram naquilo que Andrew Keen mais criticava se tornaram grandes sucessos justamente por isso, ambos são focados no amador, o usuário comum da web.
Apesar de parecer o contrário, Keen insiste que muito do que aconteceu nestes dois anos comprovou que O Culto do Amador estava certo.
O autor prega que o conhecimento e a cultura da sociedade, representados pela indústria cultural pré-internet, estão sendo minados por essa espécie de “culto” ao conteúdo produzido pelo internauta comum. Todavia, ele admite haver exageros em muitos de seus argumentos e confirma que há bons conteúdos na internet.
Os blogs, que Keen sempre criticou, ficaram muito semelhantes a sites de notícias. Keen já percebeu que, além de amadores, há a formação de novos profissionais na grande rede.
Keen explica que escreveu O Culto do Amador como uma “resposta clara” à Cauda Longa, mas concorda com a idéia contida no livro Free!, a obra mais recente de Anderson, de que a economia digital é “a realidade” e que é cada vez mais difícil proteger cópias com direitos autorais.
Enquanto o Keen critica o que a web contém, Chris Andersen mostra que é graças a rede que são criadas as oportunidades do mercado de nichos baseadas na oferta infinita de produtos.
Prometendo ser menos radical, a próxima obra literária de Keen terá como base críticas a outra espécie de “religião”: o entusiasmo com a mídia social. O autor quer comparar os efeitos das redes sociais na sociedade – “de isolamento, solidão e desigualdade” – com as mudanças ocorridas depois da Revolução Industrial.
Andrew Keen entrevista Jorge Pontual
É realmente necessário um pouco de reflexão sobre os rumos que o mercado de produtos digitais está tomando, uma vez que seus efeitos vão se tornando cada vez mais profundos, uma vez que cada vez mais pessoas vão embarcando nesse paradigma do comércio eletrônico de um modo extremamente acelerado.
Via: Vida Digital
Há cerca de dois anos Andrew Keen, jornalista e escritor (e ex-empreendedor do Vale do Silício), lançou seu protesto contra a ideologia por trás da web 2.0, sua obra denominada O Culto do Amador.
Hoje, duas iniciativas, o Twitter e o Facebook, que investiram naquilo que Andrew Keen mais criticava se tornaram grandes sucessos justamente por isso, ambos são focados no amador, o usuário comum da web.
Apesar de parecer o contrário, Keen insiste que muito do que aconteceu nestes dois anos comprovou que O Culto do Amador estava certo.
A incapacidade de capitalização da maior parte da web 2.0 prova meus argumentos. A decisão da Wikipedia de ter editores reais para checar os verbetes e a preocupação com o aumento do poder do Google também.
Andrew Keen. Escritor
O autor prega que o conhecimento e a cultura da sociedade, representados pela indústria cultural pré-internet, estão sendo minados por essa espécie de “culto” ao conteúdo produzido pelo internauta comum. Todavia, ele admite haver exageros em muitos de seus argumentos e confirma que há bons conteúdos na internet.
Eu deveria ter explicado que a mídia tradicional também tem uma parte ruim que alimenta o ‘culto ao amador’. Esse lado ruim, que inclui reality shows, enfraquece autoridades, especialistas e a credibilidade dos profissionais.
Andrew Keen. Escritor
Os blogs, que Keen sempre criticou, ficaram muito semelhantes a sites de notícias. Keen já percebeu que, além de amadores, há a formação de novos profissionais na grande rede.
Se o Techcrunch, que tem uma equipe de escritores contratada, é um blog, então tudo é um blog. Então o New York Times é um blog. A palavra não faz mais sentido, da mesma forma que falar em ‘web 2.0’ se tornou redundante.
Andrew Keen. Escritor
A Cauda Longa e o Cotó
Keen explica que escreveu O Culto do Amador como uma “resposta clara” à Cauda Longa, mas concorda com a idéia contida no livro Free!, a obra mais recente de Anderson, de que a economia digital é “a realidade” e que é cada vez mais difícil proteger cópias com direitos autorais.
Enquanto o Keen critica o que a web contém, Chris Andersen mostra que é graças a rede que são criadas as oportunidades do mercado de nichos baseadas na oferta infinita de produtos.
O que eu critico é a ideia de que não há nada além do mercado livre, que não há espaço para a cultura já que livrarias, museus, jornais serão extintos. O que sobrará são superlojas digitais. A digitalização tira os custos, mas também tira o dinheiro da jogada. Há um sentimento de que o consumidor ganha por causa da conveniência, mas, na verdade, ele perde porque não haverá como cobrir os custos de fazer um produto com qualidade.
Andrew Keen. Escritor
Prometendo ser menos radical, a próxima obra literária de Keen terá como base críticas a outra espécie de “religião”: o entusiasmo com a mídia social. O autor quer comparar os efeitos das redes sociais na sociedade – “de isolamento, solidão e desigualdade” – com as mudanças ocorridas depois da Revolução Industrial.
É realmente necessário um pouco de reflexão sobre os rumos que o mercado de produtos digitais está tomando, uma vez que seus efeitos vão se tornando cada vez mais profundos, uma vez que cada vez mais pessoas vão embarcando nesse paradigma do comércio eletrônico de um modo extremamente acelerado.
Via: Vida Digital
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