Cientistas da Universidade de Wales (Grã-Bretanha), liderados pelo Dr. Ross King, construíram, em 2004, um robô-cientista capaz de desempenh...
Cientistas da Universidade de Wales (Grã-Bretanha), liderados pelo Dr. Ross King, construíram, em 2004, um robô-cientista capaz de desempenhar tarefas de pesquisa em laboratório da mesma forma que um cientista humano o faz. Agora ele fez sua primeira descoberta usando inteligência artificial (IA).
Sabe aquela história que descobertas científicas é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Pois estão transferindo a transpiração para o robô (e talvez, até parte da inspiração).
O robô em questão é Adam, criado na Universidade de Wales, Reino Unido, quando cabia em uma mesa, hoje ele ocupa uma sala especial na Universidade de Aberystwyth, também no Reino Unido, e é do tamnaho de um container.
Adam, ou Adão, é o primeiro robô-cientista e seu sistema de análises biológicas é servido por braços robóticos idênticos aos robôs industriais usados na montagem de automóveis, diversos tipos de alimentadores, computadores e todo um aparato eletrônico controlando toda a estrutura.
Talvez seja um pouco de romantismo chamar Adam de cientista e nem podemos dar todo o crédito pela descoberta.
Também temos que levar em consideração que o programa de computador que controla as ações do robô-cientista foi concebido por cientistas humanos. Afinal, o algoritmo contém todo o roteiro para a condução da pesquisa.
Apesar disso, é de impressionar que o programa de inteligência artificial seja capaz de aprender com as sucessivas etapas do experimento, guiando-se pelos resultados anteriores para estabelecer hipóteses mais promissoras para os novos testes.
Semelhante ao procedimento adotado por cientistas realizando pesquisas, isso sendo repetido à exaustão (lembra dos 99% de transpiração).
Mas é nisso que o robô-cientista leva vantagem, ele não se cansa. Não fica desmotivado, não enjôa, não fica entediado (ok. Já entendemos), não faz greve, não enrola, não comete erros por desatenção, não fica desatento (Já entendi a parte do não se cansa). Ou seja, o que o torna realmente valioso no laboratório é a sua capacidade de conduzir experimentos repetitivos de forma precisa e incansável, algo normalmente delegado para auxiliares, estagiários e estudantes de graduação. Contudo, nem mesmo estudantes de graduação, acho que principalmente eles, apreciam ficar repetindo os passos de um experimento a cada 20 minutos, dia e noite (será que ficou claro?).
A Primeira Descoberta Científica de um Robô
Os cientistas estavam procurando as origens das chamadas "enzimas órfãs", enzimas que os cientistas não sabiam quais genes as codificam.
Usando sua IA, Adam elaborou hipóteses sobre genes da levedura usada como fermento para pães (Saccharomyces cerevisiae) que codifica enzimas específicas que funcionm como catalisadores nas reações químicas no fermento.
Ele selecionou mutações da levedura, incubou as células e mediu suas taxas de crescimento. E levantou 20 hipóteses sobre genes que codificariam 13 enzimas.
Após levantadas as hipóteses, ele fez o que de melhor sabe fazer. Adivinhe. Repetiu à "exaustão" testes específicos destinados a verificar se a hipótese seria confirmada ou não pelas experiências. E foi um sucesso! O resultado deu positivo para 12 das 13 enzimas, que agora já se sabe quais genes as originam, isto é, não são mais órfãs.
Os cientistas então repetiram manualmente os experimentos de Adão para confirmar que sua descoberta era realmente nova e válida. Novo resultado positivo. Podia então ser anunciada a primeira descoberta científica de um robô.
Fonte: Inovação Tecnológica
Sabe aquela história que descobertas científicas é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Pois estão transferindo a transpiração para o robô (e talvez, até parte da inspiração).
O robô em questão é Adam, criado na Universidade de Wales, Reino Unido, quando cabia em uma mesa, hoje ele ocupa uma sala especial na Universidade de Aberystwyth, também no Reino Unido, e é do tamnaho de um container.
Adam, ou Adão, é o primeiro robô-cientista e seu sistema de análises biológicas é servido por braços robóticos idênticos aos robôs industriais usados na montagem de automóveis, diversos tipos de alimentadores, computadores e todo um aparato eletrônico controlando toda a estrutura.
Talvez seja um pouco de romantismo chamar Adam de cientista e nem podemos dar todo o crédito pela descoberta.
Também temos que levar em consideração que o programa de computador que controla as ações do robô-cientista foi concebido por cientistas humanos. Afinal, o algoritmo contém todo o roteiro para a condução da pesquisa.
Apesar disso, é de impressionar que o programa de inteligência artificial seja capaz de aprender com as sucessivas etapas do experimento, guiando-se pelos resultados anteriores para estabelecer hipóteses mais promissoras para os novos testes.
Semelhante ao procedimento adotado por cientistas realizando pesquisas, isso sendo repetido à exaustão (lembra dos 99% de transpiração).
Mas é nisso que o robô-cientista leva vantagem, ele não se cansa. Não fica desmotivado, não enjôa, não fica entediado (ok. Já entendemos), não faz greve, não enrola, não comete erros por desatenção, não fica desatento (Já entendi a parte do não se cansa). Ou seja, o que o torna realmente valioso no laboratório é a sua capacidade de conduzir experimentos repetitivos de forma precisa e incansável, algo normalmente delegado para auxiliares, estagiários e estudantes de graduação. Contudo, nem mesmo estudantes de graduação, acho que principalmente eles, apreciam ficar repetindo os passos de um experimento a cada 20 minutos, dia e noite (será que ficou claro?).
A Primeira Descoberta Científica de um Robô
Os cientistas estavam procurando as origens das chamadas "enzimas órfãs", enzimas que os cientistas não sabiam quais genes as codificam.
Usando sua IA, Adam elaborou hipóteses sobre genes da levedura usada como fermento para pães (Saccharomyces cerevisiae) que codifica enzimas específicas que funcionm como catalisadores nas reações químicas no fermento.
Ele selecionou mutações da levedura, incubou as células e mediu suas taxas de crescimento. E levantou 20 hipóteses sobre genes que codificariam 13 enzimas.
Após levantadas as hipóteses, ele fez o que de melhor sabe fazer. Adivinhe. Repetiu à "exaustão" testes específicos destinados a verificar se a hipótese seria confirmada ou não pelas experiências. E foi um sucesso! O resultado deu positivo para 12 das 13 enzimas, que agora já se sabe quais genes as originam, isto é, não são mais órfãs.
Os cientistas então repetiram manualmente os experimentos de Adão para confirmar que sua descoberta era realmente nova e válida. Novo resultado positivo. Podia então ser anunciada a primeira descoberta científica de um robô.
Fonte: Inovação Tecnológica
Quem sera o primeiro autor do artigo a ser publicado? O robo? eheheh
ResponderExcluirA capacidade humana é mesmo incrível. Esse robô tem por trás dele mentes brilhantes. Pesquisas têm tentado inserir emoção em robôs. Não sei se um dia será possível ter emoção humana de fato, em uma máquina, mas algum padrão de emoção já tem sido obtido.
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