O aparelhamento para pesquisa a fim de se atender as futuras demandas computacionais geradas pela produção de petróleo na camada pré-sal, pa...
O aparelhamento para pesquisa a fim de se atender as futuras demandas computacionais geradas pela produção de petróleo na camada pré-sal, passa pelo Projeto Galileu. Rede temática de computação científica e visualização da Petrobrás que conta com a participação dos centros de pesquisa da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ), USP, UFAL, ITA e PUC-Rio.
Alvaro Coutinho, Dir. Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho da Coppe: "Com os novos desafios, existe uma necessidade de aumentar a resolução espaço-temporal nessas simulações"
Para se ter uma idéia, no últmo ranking dos supercomputadores, o Brasil possuía apenas dois representantes (apenas 31 países possuem supercomputadores entre os 500 listados no top500.org). E o poder de processamento girava em torno de 16 TeraFlops (Um Flops é a medida de operações com números com ponto flutuantes por segundo) sendo que o brasileiro mais bem posicionado na lista, o Netuno da UFRJ, estava no 305° lugar.
"O Projeto Galileu tem objetivos claros de pesquisa e desenvolvimento
Na primeira fase, a máquina Sun adquirida pela Coppe terá capacidade para 80 teraflops no pico. E as demais universidades terão máquinas com capacidade de 10 teraflops, fornando uma rede inicial de 160 teraflops. Só a Coppe investiu, em infraestrutura e na máquina propriamente dita (que conta com 3600 processadores), 12 milhões de reais.
O professor José Luis Alves, professor da Coppe e um dos responsáveis pelo projeto afirmou que: "com esse orçamento, há um ano quando iniciamos o projeto, seria impossível atingir essa capacidade computacional antes do lançamento do Xeon Série 5500".
A chamada Grade BR fornecerá a infraestrutura computacional necessária para que os 300 pesquisadores das universidades parceiras do projeto desenvolvam softwares de paralelismo e alto desempenho e simuladores multifísicos em tempo real, com a visualização de imagens tridimensionais em alta resolução.
Para análise do poder computacional dos Xeon 5500 foram usados benchmarks disponíveis no Top500.org, site que lista os maiores computadores do mundo em poder de processamento."No topo da lista estão computadores com capacidade de 200 teraflops. Hoje, essa máquina que compramos na Coppe figuraria na trigésima posição, por aí...", afirma o professor.
Inicialmente a Coppe pretendia adquirir máquinas para construção de um cluster com "modestos" 60 teraflops de capacidade.
Segundo Heitor Araújo, consultor técnico Petrobrás/Cenpes, "(a máquina da Coppe) hoje seria a maior máquina de pesquisa científica da América latina", e explica, "o Sistema Galileu pretende dotar a Petrobrás de softwares de altíssima complexidade para analisar a parte estrutural, a parte de engenharia dos campos de produção. Uma área que é desafio para a empresa, é a área do pré-sal, mas um pilar significativo para o nosso desenvolvimento de tecnologia são os convênios de P&D com universidades".
"A capacidade computacional do Nehalem nos deixa confiantes para enfrentar os desafios e as demandas que a prospecção do Pré-Sal gerará", afirma Heitor, "essas máquinas provocarão uma quebra de paradigmas na computação científica brasileira. São projetos como este que poderão transformar a ciência do país em alguns anos".
Fonte: Intel Media Center, Baguete, Convergência Digital
Para se ter uma idéia, no últmo ranking dos supercomputadores, o Brasil possuía apenas dois representantes (apenas 31 países possuem supercomputadores entre os 500 listados no top500.org). E o poder de processamento girava em torno de 16 TeraFlops (Um Flops é a medida de operações com números com ponto flutuantes por segundo) sendo que o brasileiro mais bem posicionado na lista, o Netuno da UFRJ, estava no 305° lugar.
"O Projeto Galileu tem objetivos claros de pesquisa e desenvolvimento
Na primeira fase, a máquina Sun adquirida pela Coppe terá capacidade para 80 teraflops no pico. E as demais universidades terão máquinas com capacidade de 10 teraflops, fornando uma rede inicial de 160 teraflops. Só a Coppe investiu, em infraestrutura e na máquina propriamente dita (que conta com 3600 processadores), 12 milhões de reais.
O professor José Luis Alves, professor da Coppe e um dos responsáveis pelo projeto afirmou que: "com esse orçamento, há um ano quando iniciamos o projeto, seria impossível atingir essa capacidade computacional antes do lançamento do Xeon Série 5500".
A chamada Grade BR fornecerá a infraestrutura computacional necessária para que os 300 pesquisadores das universidades parceiras do projeto desenvolvam softwares de paralelismo e alto desempenho e simuladores multifísicos em tempo real, com a visualização de imagens tridimensionais em alta resolução.
Para análise do poder computacional dos Xeon 5500 foram usados benchmarks disponíveis no Top500.org, site que lista os maiores computadores do mundo em poder de processamento."No topo da lista estão computadores com capacidade de 200 teraflops. Hoje, essa máquina que compramos na Coppe figuraria na trigésima posição, por aí...", afirma o professor.
Inicialmente a Coppe pretendia adquirir máquinas para construção de um cluster com "modestos" 60 teraflops de capacidade.
Segundo Heitor Araújo, consultor técnico Petrobrás/Cenpes, "(a máquina da Coppe) hoje seria a maior máquina de pesquisa científica da América latina", e explica, "o Sistema Galileu pretende dotar a Petrobrás de softwares de altíssima complexidade para analisar a parte estrutural, a parte de engenharia dos campos de produção. Uma área que é desafio para a empresa, é a área do pré-sal, mas um pilar significativo para o nosso desenvolvimento de tecnologia são os convênios de P&D com universidades".
"A capacidade computacional do Nehalem nos deixa confiantes para enfrentar os desafios e as demandas que a prospecção do Pré-Sal gerará", afirma Heitor, "essas máquinas provocarão uma quebra de paradigmas na computação científica brasileira. São projetos como este que poderão transformar a ciência do país em alguns anos".
Fonte: Intel Media Center, Baguete, Convergência Digital
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