Com o nome francês, inspirado no avião leve e de projeto aberto de Santos Dumont, e desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Da...
Com o nome francês, inspirado no avião leve e de projeto aberto de Santos Dumont, e desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), a Demoiselle passará a ser adotada em todas as novas contratações de desenvolvimento de programas a partir de 2009.
O lançamento da plataforma foi feito durante o Free Software Rio, evento sobre software livre realizado na capital fluminense nos dias 8 e 9 de dezembro.
Segundo o presidente do Serpro, Marcos Mazoni, a ferramenta garantirá interoperabilidade e facilidade de manutenção dos sistemas dos diferentes ministérios e autarquias. "Ela nos garante uma manutenção com o conhecimento aberto. Podemos inclusive continuar contratando a mesma empresa que forneceu o software, ou outras empresas, ou nós mesmos fazermos a manutenção, porque a ferramenta de desenvolvimento é aberta", explica. "A documentação é conhecida. E isso também cria a interoperabilidade dos sistemas do governo", adiciona.
A plataforma foi desenvolvida em software livre e, portanto, os sistemas a serem comprados ou especialmente desenvolvidos também deverão seguir a prática. Ela traz assistentes de geração de código, de geração de páginas e de integração de relatórios.
Totalmente baseada em padrões
As linguagens e outros aspectos que balizaram a elaboração da plataforma são padrão. O que, de acordo com Mazoni, facilitará sua adoção, não só por parte dos responsáveis pelas áreas de TI nos órgãos federais, como também pelas próprias empresas fornecedoras. "Tudo é padrão. Não vamos precisar comprar nada, ter nenhum treinamento específico. Estamos lidando com padrões que já existem", enfatiza.
Com isso, pretende-se automatizar e acelerar a integração de sistemas, aumentar a produtividade e afastar o retrabalho. As premissas que nortearam a elaboração da Demoiselle estabeleciam que a plataforma deveria ser extensível, fácil de usar, estável, configurável, confiável e ter sua documentação publicada. A intenção era atingir padronização, redução da curva de aprendizagem, maior produtividade, simplificação dos processos, reutilização de códigos e uma manutenção mais simplificada.
Outro benefício esperado é a economia financeira, com o não pagamento de licenças de software: a expectativa é de que haja redução de 50% nos custos de operação e manutenção dos sistemas. Outro benefício que pode ser apontado é que o governo não precisa se preocupar em fazer todo o desenvolvimento de seus sistemas, podendo contratar a iniciativa privada, controlando a tecnologia e ajustando a sua operação depois.
O Serpro e a Dataprev tomaram a frente na elaboração da plataforma por serem dois grandes responsáveis pela integração de sistemas no âmbito do governo federal. O Serpro, por exemplo, é o operador dos sistemas estruturantes da Presidência da República e dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil.
Mazoni lembra que as empresas que já são fornecedoras do governo federal e que queiram se inteirar e participar do desenvolvimento de soluções Java, em software livre, usando já componentes e artefatos que o Serpro desenvolve, já podem, a partir de janeiro, incorporar-se ao ambiente cooperativo para conhecer a ferramenta e começar a treinar seus profissionais. Como é em software livre, a Demoiselle estará disponível para uso de qualquer órgão, de qualquer esfera.
A nova plataforma é um sistema brasileiro, desenvolvido por órgãos federais do Brasil, para uso nacional. Então, por que uma palavra francesa para nomear algo tão tupiniquim? Há explicação: Demoiselle é o nome de um modelo leve e pequeno de avião que Santos Dumont idealizou e pilotou em 1907, um ano depois do lendário vôo do 14 Bis. Diversas versões do Demoiselle foram testadas pelo aviador de 1907 a 1909. Ao final das anotações e da documentação da construção da aeronave, Santos Dumont permitia a utilização, adaptação e cópia de seu trabalho. Em função dessa perfeita consonância com os conceitos atuais do software livre, Demoiselle foi o nome escolhido para batizar a plataforma de desenvolvimento de software.
Via Serpro.gov.br
O lançamento da plataforma foi feito durante o Free Software Rio, evento sobre software livre realizado na capital fluminense nos dias 8 e 9 de dezembro.
Segundo o presidente do Serpro, Marcos Mazoni, a ferramenta garantirá interoperabilidade e facilidade de manutenção dos sistemas dos diferentes ministérios e autarquias. "Ela nos garante uma manutenção com o conhecimento aberto. Podemos inclusive continuar contratando a mesma empresa que forneceu o software, ou outras empresas, ou nós mesmos fazermos a manutenção, porque a ferramenta de desenvolvimento é aberta", explica. "A documentação é conhecida. E isso também cria a interoperabilidade dos sistemas do governo", adiciona.
A plataforma foi desenvolvida em software livre e, portanto, os sistemas a serem comprados ou especialmente desenvolvidos também deverão seguir a prática. Ela traz assistentes de geração de código, de geração de páginas e de integração de relatórios.
Totalmente baseada em padrões
As linguagens e outros aspectos que balizaram a elaboração da plataforma são padrão. O que, de acordo com Mazoni, facilitará sua adoção, não só por parte dos responsáveis pelas áreas de TI nos órgãos federais, como também pelas próprias empresas fornecedoras. "Tudo é padrão. Não vamos precisar comprar nada, ter nenhum treinamento específico. Estamos lidando com padrões que já existem", enfatiza.
Com isso, pretende-se automatizar e acelerar a integração de sistemas, aumentar a produtividade e afastar o retrabalho. As premissas que nortearam a elaboração da Demoiselle estabeleciam que a plataforma deveria ser extensível, fácil de usar, estável, configurável, confiável e ter sua documentação publicada. A intenção era atingir padronização, redução da curva de aprendizagem, maior produtividade, simplificação dos processos, reutilização de códigos e uma manutenção mais simplificada.
Outro benefício esperado é a economia financeira, com o não pagamento de licenças de software: a expectativa é de que haja redução de 50% nos custos de operação e manutenção dos sistemas. Outro benefício que pode ser apontado é que o governo não precisa se preocupar em fazer todo o desenvolvimento de seus sistemas, podendo contratar a iniciativa privada, controlando a tecnologia e ajustando a sua operação depois.
O Serpro e a Dataprev tomaram a frente na elaboração da plataforma por serem dois grandes responsáveis pela integração de sistemas no âmbito do governo federal. O Serpro, por exemplo, é o operador dos sistemas estruturantes da Presidência da República e dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil.
Mazoni lembra que as empresas que já são fornecedoras do governo federal e que queiram se inteirar e participar do desenvolvimento de soluções Java, em software livre, usando já componentes e artefatos que o Serpro desenvolve, já podem, a partir de janeiro, incorporar-se ao ambiente cooperativo para conhecer a ferramenta e começar a treinar seus profissionais. Como é em software livre, a Demoiselle estará disponível para uso de qualquer órgão, de qualquer esfera.
A nova plataforma é um sistema brasileiro, desenvolvido por órgãos federais do Brasil, para uso nacional. Então, por que uma palavra francesa para nomear algo tão tupiniquim? Há explicação: Demoiselle é o nome de um modelo leve e pequeno de avião que Santos Dumont idealizou e pilotou em 1907, um ano depois do lendário vôo do 14 Bis. Diversas versões do Demoiselle foram testadas pelo aviador de 1907 a 1909. Ao final das anotações e da documentação da construção da aeronave, Santos Dumont permitia a utilização, adaptação e cópia de seu trabalho. Em função dessa perfeita consonância com os conceitos atuais do software livre, Demoiselle foi o nome escolhido para batizar a plataforma de desenvolvimento de software.
Via Serpro.gov.br
Na verdade, ele não foi desenvolvido pelo SERPRO E pela Dataprev. Ele foi desenvolvido pelo SERPRO. A Dataprev entrou como parceira agora mas ainda não contribuiu com nada.
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