O Museu de História Natural Senckenberg, de Frankfurt, Alemanha, apresenta a exposição Tiefsee ("Mar Profundo", em tradução livre)...
O Museu de História Natural Senckenberg, de Frankfurt, Alemanha, apresenta a exposição Tiefsee ("Mar Profundo", em tradução livre) onde o visitante poderá ver espécimes monstruosos e curiosos. O verdadeiro segredo do abismo dos oceanos, onde a luz não chega e até bem pouco tempo se duvidava haver vida, apesar de acolher mais de 70% da biosfera do planeta.
O Himantolophus albinares, ou peixe-bola, vive no Oceano Atlântico em profundidades entre 200 e 1000 metros. A fêmea, com sua forma arredondada, parece uma bola de futebol. Com corpo elástico, pode engolir peixes com até duas vezes seu tamanho.
Criada em conjunto com o Museu de História Natural de Basiléia, a mostra exibe peixes brilhantes e que emitem luz, com grandes olhos e dentes, lulas transparentes e medusas gigantes, além de um modelo de filhote de cachalote de cerca de sete metros de comprimento. Ao todo são 45 animais originais conservados em álcool, mais de 35 modelos especialmente produzidos para a exibição (devido a enorme pressão a que são submetidos em seu habitat, os animais não puderam ser transportados e exibidos vivos em aquários nas mesmas condições), além de equipamentos usados durante ao longo da história da exploração das grandes profundidades. Tudo isso ocupando um espaço de 1000 metros quadrados, distribuídos em dois andares.
Melanocetus johnsonii, ou peixe-diabo negro, encontrado em todos os oceanos numa profundidade entre 100 e 2000 metros. Ele atrai sua presa com uma falsa isca, uma saliência luminescente que agita sobre a cabeça (como aquele mostrado no filme de animação "Procurando Nemo"). A fêmea chega a 18 centímetros, mas o macho cresce até três centímetros.
Em um modelo de submarino de 11 metros os visitantes poderão experimentar a sensação de explorar as profundezas subaquáticas através de uma viagem virtual ondem monitores transmitem a sensação de um planeta onde reinam as baixas temperaturas e a escuridão, além de uma enorme pressão que chega a ser até centenas de vezes maior que a da superfície terrestre.
Anoplogaster cornuta, ou peixe-ogro, vive entre 500 e 5000 metros de profundidade e chega a ter até 18 centímetros. Seus grandes dentes impedem que o peixe feche completamente a boca e também prendem a presa, que é sugada para dentro da boca e não consegue mais sair.
Filhote de cachalote (Physeter macrocephalus). Esta espécie de baleia mergulha até 2000 metros a procura de alimento. O macho chega a 18 metros e a fêmea alcança os 13 metros. O modelo de filhote de cachalote na exposição tem cerca de sete metros de comprimento.
O Argyropelecus hemigymnus, ou peixe-machadinha, mede entre três e cinco centímetros e vive em profundidades entre 250 e 600 metros.
Os marinheiros da época das grandes navegações acreditavam em monstros marinhos e em 1873, Júlio Verne descrevia lulas gigantes em sua obra de ficção: "20000 léguas submarinas". Apesar disso, os estudiosos mais modernos não acreditavam que pudesse haver vida nessas fossas oceânicas. Contudo, as primeiras expedições de cientistas ingleses e alemães no final do século 19 derrubaram esse mito. Já nos anos 30 foram realizadas as primeiras viagens tripuladas a explorar profundidades de até 1000 metros.
Em 1960, o pesquisador suíço Jacques Piccard, morto em novembro de 2008 aos 86 anos, foi o primeiro homem a atingir o ponto mais profundo do planeta, a Fossa das Marianas, no Pacífico, em um submarino construído por ele e por seu pai. Para esse feito histórico, a viagem a quase 11 mil metros de profundidade, seu veículo submergível teve que suportar 170 mil toneladas de pressão de água. A mostra está em cartaz até o final de junho de 2009.
Via BBC Brasil
O Himantolophus albinares, ou peixe-bola, vive no Oceano Atlântico em profundidades entre 200 e 1000 metros. A fêmea, com sua forma arredondada, parece uma bola de futebol. Com corpo elástico, pode engolir peixes com até duas vezes seu tamanho.
Criada em conjunto com o Museu de História Natural de Basiléia, a mostra exibe peixes brilhantes e que emitem luz, com grandes olhos e dentes, lulas transparentes e medusas gigantes, além de um modelo de filhote de cachalote de cerca de sete metros de comprimento. Ao todo são 45 animais originais conservados em álcool, mais de 35 modelos especialmente produzidos para a exibição (devido a enorme pressão a que são submetidos em seu habitat, os animais não puderam ser transportados e exibidos vivos em aquários nas mesmas condições), além de equipamentos usados durante ao longo da história da exploração das grandes profundidades. Tudo isso ocupando um espaço de 1000 metros quadrados, distribuídos em dois andares.
Melanocetus johnsonii, ou peixe-diabo negro, encontrado em todos os oceanos numa profundidade entre 100 e 2000 metros. Ele atrai sua presa com uma falsa isca, uma saliência luminescente que agita sobre a cabeça (como aquele mostrado no filme de animação "Procurando Nemo"). A fêmea chega a 18 centímetros, mas o macho cresce até três centímetros.
Em um modelo de submarino de 11 metros os visitantes poderão experimentar a sensação de explorar as profundezas subaquáticas através de uma viagem virtual ondem monitores transmitem a sensação de um planeta onde reinam as baixas temperaturas e a escuridão, além de uma enorme pressão que chega a ser até centenas de vezes maior que a da superfície terrestre.
Anoplogaster cornuta, ou peixe-ogro, vive entre 500 e 5000 metros de profundidade e chega a ter até 18 centímetros. Seus grandes dentes impedem que o peixe feche completamente a boca e também prendem a presa, que é sugada para dentro da boca e não consegue mais sair.
Filhote de cachalote (Physeter macrocephalus). Esta espécie de baleia mergulha até 2000 metros a procura de alimento. O macho chega a 18 metros e a fêmea alcança os 13 metros. O modelo de filhote de cachalote na exposição tem cerca de sete metros de comprimento.
O Argyropelecus hemigymnus, ou peixe-machadinha, mede entre três e cinco centímetros e vive em profundidades entre 250 e 600 metros.
Os marinheiros da época das grandes navegações acreditavam em monstros marinhos e em 1873, Júlio Verne descrevia lulas gigantes em sua obra de ficção: "20000 léguas submarinas". Apesar disso, os estudiosos mais modernos não acreditavam que pudesse haver vida nessas fossas oceânicas. Contudo, as primeiras expedições de cientistas ingleses e alemães no final do século 19 derrubaram esse mito. Já nos anos 30 foram realizadas as primeiras viagens tripuladas a explorar profundidades de até 1000 metros.
Em 1960, o pesquisador suíço Jacques Piccard, morto em novembro de 2008 aos 86 anos, foi o primeiro homem a atingir o ponto mais profundo do planeta, a Fossa das Marianas, no Pacífico, em um submarino construído por ele e por seu pai. Para esse feito histórico, a viagem a quase 11 mil metros de profundidade, seu veículo submergível teve que suportar 170 mil toneladas de pressão de água. A mostra está em cartaz até o final de junho de 2009.
Via BBC Brasil
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