Pesquisa realizada junto a 450 empresas do Reino Unido, França, Alemanha, Itália e EUA constata que faltam às organizações as capacidades bá...
Pesquisa realizada junto a 450 empresas do Reino Unido, França, Alemanha, Itália e EUA constata que faltam às organizações as capacidades básicas necessárias para manter adequadamente os seus sistemas de TI.
Apenas 13% dos responsáveis financeiros (CFOs) entrevistados consideraram que as suas empresas contam com os recursos necessárias para manter as suas próprias tecnologias. Além disso, 60% dos CFOs identificaram como principal característica empresarial no atual momento de recessão (a famosa crise mundial) a capacidade por parte dos profissionais de modernizar os sistemas de TI da empresa.
As conclusões da pesquisa contrastam com as de uma sondagem semelhante realizada há um ano, pela Micro Focus, a mesma empresa que realizou este levantamento em conjunto com a universidade francesa Insead, no que se refere à valorização dada pelos diretores das empresas à tecnologia.
Naquela oportunidade, a maioria das empresas não compreendia o valor das TI para os seus negócios, agora, contudo, a maioria dos entrevistados já reconhecem a importância de contar com uma estrutura de TI atualizada.
Eles consideram os ativos principais (core business) como mais importantes para o negócio do que a criação de novos sistemas e a introdução das novas tecnologias sociais multimídia. Paradoxalmente, todavia, as empresas destinam mais orçamento à contratação de profissionais capazes de maximizar o uso dos seus sistemas Web 2.0 do que de funcionários preparados para manter a sua infra-estrutura de TI.
Somente 29% dos chief information officers (CIOs) consideram que as suas companhias estão contratando profissionais de TI o suficiente e com capacidade para manter os seus sistemas atuais.
O dado que mais chama a atenção nesse estudo é que nenhum dos CIOs britânicos se mostrou confiante com a capacidade técnica dos profissionais existentes nas suas corporações.
O Reino Unido ainda mostrou mais uma contradição: curiosamente, apesar de desejarem um maior nível de conhecimento de suas equipes de colaboradores, apenas 13% dos CIOs de lá disseram estar contratando profissionais qualificados.
O professor Jim Norton, do Institute of Directors, considera que este estudo poderá servir como um grito de alerta às empresas. Segundo ele, a proteção dos ativos de TI deverá ser a grande prioridade das companhias se elas quiserem continuar como "players" no mercado.
Já Stephen Kelly, da Micro Focus, afirma que as empresas estão enfrentando uma verdadeira bomba-relógio ao não investirem em infra-estruturas de núcleo. "Toda a gente sabe que as soluções Web 2.0 têm o grande potencial de transformar todos os tipos de organizações, independentemente do seu tamanho, mas o seu desenvolvimento não deve ser feito à custa dos ativos de TI", argumenta.
Fonte: CW Portugal
Apenas 13% dos responsáveis financeiros (CFOs) entrevistados consideraram que as suas empresas contam com os recursos necessárias para manter as suas próprias tecnologias. Além disso, 60% dos CFOs identificaram como principal característica empresarial no atual momento de recessão (a famosa crise mundial) a capacidade por parte dos profissionais de modernizar os sistemas de TI da empresa.
As conclusões da pesquisa contrastam com as de uma sondagem semelhante realizada há um ano, pela Micro Focus, a mesma empresa que realizou este levantamento em conjunto com a universidade francesa Insead, no que se refere à valorização dada pelos diretores das empresas à tecnologia.
Naquela oportunidade, a maioria das empresas não compreendia o valor das TI para os seus negócios, agora, contudo, a maioria dos entrevistados já reconhecem a importância de contar com uma estrutura de TI atualizada.
Eles consideram os ativos principais (core business) como mais importantes para o negócio do que a criação de novos sistemas e a introdução das novas tecnologias sociais multimídia. Paradoxalmente, todavia, as empresas destinam mais orçamento à contratação de profissionais capazes de maximizar o uso dos seus sistemas Web 2.0 do que de funcionários preparados para manter a sua infra-estrutura de TI.
Somente 29% dos chief information officers (CIOs) consideram que as suas companhias estão contratando profissionais de TI o suficiente e com capacidade para manter os seus sistemas atuais.
O dado que mais chama a atenção nesse estudo é que nenhum dos CIOs britânicos se mostrou confiante com a capacidade técnica dos profissionais existentes nas suas corporações.
O Reino Unido ainda mostrou mais uma contradição: curiosamente, apesar de desejarem um maior nível de conhecimento de suas equipes de colaboradores, apenas 13% dos CIOs de lá disseram estar contratando profissionais qualificados.
O professor Jim Norton, do Institute of Directors, considera que este estudo poderá servir como um grito de alerta às empresas. Segundo ele, a proteção dos ativos de TI deverá ser a grande prioridade das companhias se elas quiserem continuar como "players" no mercado.
Já Stephen Kelly, da Micro Focus, afirma que as empresas estão enfrentando uma verdadeira bomba-relógio ao não investirem em infra-estruturas de núcleo. "Toda a gente sabe que as soluções Web 2.0 têm o grande potencial de transformar todos os tipos de organizações, independentemente do seu tamanho, mas o seu desenvolvimento não deve ser feito à custa dos ativos de TI", argumenta.
Fonte: CW Portugal
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