Pesquisadores constatam o poder estimulante da música para o desempenho físico dos atletas, que chega a ser maior que o de drogas ilícitas u...
Pesquisadores constatam o poder estimulante da música para o desempenho físico dos atletas, que chega a ser maior que o de drogas ilícitas usadas em dopings esportivos, entre outros benefícios para a saúde.
Em uma meia-maratona ocorrida no início do mês de outubro em Londres, mais de sete mil corredores tiveram a performance notavelmente melhorada apenas ouvindo música pop.
Segundo Costas Karageorghis, autor da pesquisa e pesquisador da Universidade de Brunel, na Inglaterra, para avaliar os competidores, uma canção foi tocada eventualmente durante os 20 km do percurso por 17 vezes. Quando a intensidade física começa a diminuir é o momento em que os efeitos se tornam mais eficazes. Por essa razão, os participantes não escutaram a canção constantemente.
Além de uma motivação extra para os atletas, o especialista constatou ainda que a música também é uma ótima método regulador do humor, tanto antes como durante as atividades físicas e afirma: "Muitos atletas se apegam à música como se fosse uma droga lícita, utilizando-a como estimulante ou sedativo. A excitação também pode se reduzir no caso de se ouvir uma canção mais lenta".
O poder da música sobre a mente e o corpo não se limita apenas à prática do desporto. Cientista buscam compreender melhor esse processo pois acreditam que essa força também é capaz de acabar com dores, reduzir o estresse e aumentar a capacidade cerebral das pessoas.
Ele explica o vários efeitos da música quando se está praticando exercícios:
Muitos profissionais da saúde, como a pediatra Linda Fisher, do centro hospitalar da Universidade de Loyola, em Illinois, nos EUA, fazem uso de músicas terapêuticas para tratar pacientes em hospitais, hospícios e outros sanatórios.
Ela diz:"A música tem um poder de cicatrização capaz de colocar a pessoa em um estado de tranqüilidade, controlado pelo ritmo e qualidade dos tons que compõem a melodia".
Em estudos realizados na década de 90, no Bryan Memorial Hospital, em Nebraska, e St. Mary's Hospital, no Wisconsin, EUA, com pacientes submetidos à cirurgias, concluiu-se que a prática de ouvir músicas reduz significativamente a freqüência cardíaca e controla a pressão arterial e a velocidade da respiração.
Mais recentemente, em 2007, uma pesquisa realizada na Alemanha apontou que a musicoterapia ajudou pacientes que se recuperavam de AVCs (acidentes vasculares cerebrais) a melhorar as habilidades motoras. O tratamento também pode impulsionar o sistema imunológico, melhorar o foco mental, ajudar a controlar a dor, criar uma sensação de bem-estar, reduzir a ansiedade de pacientes que aguardavam cirurgia, entre outros efeitos.
Em Taiwan, em outro estudo recente da escola de enfermagem da Kaohsiung Medical University,que teve os resultados publicados no Journal of Clinical Nursing, a musicoterapia reduziu a tensão psicológica de grávidas. Após uma avaliação com 236 mulheres, a pesquisadora Chen Chung-Ei relatou que as grávidas apresentaram sensíveis reduções de estresse, ansiedade e depressão após ouvirem, diariamente, 30 minutos de CDs de músicas infantis, da natureza e de compositores como Beethoven e Debussy.
Em uma meia-maratona ocorrida no início do mês de outubro em Londres, mais de sete mil corredores tiveram a performance notavelmente melhorada apenas ouvindo música pop.
Segundo Costas Karageorghis, autor da pesquisa e pesquisador da Universidade de Brunel, na Inglaterra, para avaliar os competidores, uma canção foi tocada eventualmente durante os 20 km do percurso por 17 vezes. Quando a intensidade física começa a diminuir é o momento em que os efeitos se tornam mais eficazes. Por essa razão, os participantes não escutaram a canção constantemente.
Além de uma motivação extra para os atletas, o especialista constatou ainda que a música também é uma ótima método regulador do humor, tanto antes como durante as atividades físicas e afirma: "Muitos atletas se apegam à música como se fosse uma droga lícita, utilizando-a como estimulante ou sedativo. A excitação também pode se reduzir no caso de se ouvir uma canção mais lenta".
O poder da música sobre a mente e o corpo não se limita apenas à prática do desporto. Cientista buscam compreender melhor esse processo pois acreditam que essa força também é capaz de acabar com dores, reduzir o estresse e aumentar a capacidade cerebral das pessoas.
Ele explica o vários efeitos da música quando se está praticando exercícios:
- Há uma redução da percepção em cerca de 10% de como a pessoa está se saindo durante a baixa intensidade da atividade. No caso de alta atividade, a música não funciona tão bem porque o cérebro fez com que se preste atenção aos sinais de estresse fisiológico.
- Ela também pode influenciar o humor, incrementando o potencial dos seus aspectos positivos, como a energia, entusiasmo e felicidade, e impondo a redução de aspectos negativos como a depressão, tensão, fadiga, raiva e confusão.
- A música também pode ser usada para definir o ritmo do indivíduo, como no caso do etíope Haile Gebrselassie, que ouve a canção tecno "Scatman" (De Scatman John, já falecido em 1999) nas competições - Em 2000, na olimpíada de Sidney, o atleta conquistou o ouro nos 10 mil metros.
A musicalidade pode ainda superar o cansaço e controlar a emoção durante uma competição.
Muitos profissionais da saúde, como a pediatra Linda Fisher, do centro hospitalar da Universidade de Loyola, em Illinois, nos EUA, fazem uso de músicas terapêuticas para tratar pacientes em hospitais, hospícios e outros sanatórios.
Ela diz:"A música tem um poder de cicatrização capaz de colocar a pessoa em um estado de tranqüilidade, controlado pelo ritmo e qualidade dos tons que compõem a melodia".
Em estudos realizados na década de 90, no Bryan Memorial Hospital, em Nebraska, e St. Mary's Hospital, no Wisconsin, EUA, com pacientes submetidos à cirurgias, concluiu-se que a prática de ouvir músicas reduz significativamente a freqüência cardíaca e controla a pressão arterial e a velocidade da respiração.
Mais recentemente, em 2007, uma pesquisa realizada na Alemanha apontou que a musicoterapia ajudou pacientes que se recuperavam de AVCs (acidentes vasculares cerebrais) a melhorar as habilidades motoras. O tratamento também pode impulsionar o sistema imunológico, melhorar o foco mental, ajudar a controlar a dor, criar uma sensação de bem-estar, reduzir a ansiedade de pacientes que aguardavam cirurgia, entre outros efeitos.
Em Taiwan, em outro estudo recente da escola de enfermagem da Kaohsiung Medical University,que teve os resultados publicados no Journal of Clinical Nursing, a musicoterapia reduziu a tensão psicológica de grávidas. Após uma avaliação com 236 mulheres, a pesquisadora Chen Chung-Ei relatou que as grávidas apresentaram sensíveis reduções de estresse, ansiedade e depressão após ouvirem, diariamente, 30 minutos de CDs de músicas infantis, da natureza e de compositores como Beethoven e Debussy.
Concordo plenamente com os dados do estudo. Digo por experiência própria. Quando pratico corrida ouvindo música através de um mp3 player sinto totalmente disposto, meu corpo quer correr conforme a música toca e o relaxamento da musculatura é muito maior.
ResponderExcluirFoi muito bom saber que houve uma pesquisa comprovando este fato.
Os fabricantes de players e rádios portáteis para esportistas é que devem estar adorando o resultado desse estudo.
ResponderExcluirlol... hoje corri uma prova de 5km... nos últimos 1000m começou a tocar "Survivor - Rocky- Eye of the Tiger" ...para quem não lembra é aquela música do filme do Rocky Balboa... meu tempo foi de 16'05"... Obrigado Balboa.
ResponderExcluir