O que o Blogs DF e o Oscar Filho tem a ver um com outro? Nada, a não ser um sábado perfeito para um blogueiro. Em um mesmo final de semana,...
O que o Blogs DF e o Oscar Filho tem a ver um com outro? Nada, a não ser um sábado perfeito para um blogueiro.
Em um mesmo final de semana, reunião com blogueiros do Distrito Federal Brasíla e um stand-up comedy de duas horas com o versátil Oscar Filho. Como foi tudo na seqüência resolvi fazer um post só:
Conheci alguns famosos blogueiros regionais em um bate-papo super bacana no Bar Marujo, aqui em Brasília. Bem vazio para uma noite de sábado (Garçons X Lei Seca).
Descobri que a Lu Montes, ex-blogueira de "diarinho" e importante influência blogosférica local, é minha colega de trabalho (ô mundo pequeno). Foi uma passada rápida, pelos padrões destes encontros, pois vai chegando e saindo blogueiro noite adentro (é quase que dar uma zapeada na web), com dedicados twitteiros filmando, fotografando e mandando microtextos para seus microblogs (meu Deus, onde estou me metendo). O Marmota (aka andré) chegou quando eu já estava de saída. Esteve por lá também o Desejado, o Mithz, o César Cardoso e muitos outros depois que eu já havia me ausentado. É bacana ir nesses encontros no mundo real. Conheci um xará (outro Alexandre Gomes), um dos poucos blogueiros jornalistas (para ninguém reclamar) que é o Alexandre "Gomes" Sena (Alexandre Sena, com um N só e sem usar o "Gomes", que me deu umas dicas sobre o Twitter). Aliás, foi sobre nomes o tema de uma piada contanda por Oscar Filho (já mudando de assunto):
- Achei que meu nome Oscar (fulano de tal) Filho, fosse facilitar as coisas. Mas uma atendente perguntou "Nome" e eu (com ênfase): "Oscar (fulano de tal) Filho". E ela: "e o nome de seu pai?"(...)
Assisti, quem acompanha o blog já sabe, três shows de humor com integrantes do CQC da Band. Dos três o melhor custo/benefício foi, sem dúvida, o do Oscar. Duas horas sem sair de cima (do palco). Na verdade, teve um comediante de brasília bem interessante que deu uma palhinha no início. Parecia só que suas piadas, apesar de ter uma boa temática, não desenvolviam (como na que ele dizia detestar quem falava mal de Brasília. Por que aqui não tinha esquina, podia ter explorado bem mais o assunto), pode ser que ele estava guardando para o seu próprio stand-up comedy show. Mas ele não destoou do protagonista da noite que fez um bom solo com bastante expressão corporal, apesar de não ter a mesma desenvoltura do Rafinha Bastos para falar (o qual teve uma performance mais curta, é bom que se diga, cerca de uma hora) mas esteve muito mais integrado com a platéia e mais solto do que, por exemplo, Danilo Gentili. O importante é que foi hilário do início ao fim.
Em um trecho do espetáculo Oscar lembrou quando foi dizer para mãe que faria teatro. Sua mãe aconselhou: "Tem que ir fazer televisão." Mais tarde, quando ele informou que estava fazendo TV, que estava no CQC da Band. A resposta de sua mãe: "Tem que ir para Globo..." Isso não deve ser verdade (não é possível né, Freud?) Será esse nível de exigência o segredo do (seu) sucesso?
Verdade mesmo é que Oscar Filho, em entrevista à Gloss, declarou:
-"Consegui o emprego no CQC por causa do YouTube!"
E está ajudando bem a esse novo formato de humor. O jornalismo-humorístico. Não é apenas debochar do que sai no noticiário (como é a receita casseta e planeta). É realmente cobrir eventos fazendo graça. Mas de vez em quando é o evento quem cobre (de pancada) o jornalista engraçadinho:
Esse é o dilema que os artistas de teatro vivem hoje. Se não estão no YouTube, perdem espaço nessa importante mídia. Se estão, correm o risco de estragar a peça por que todo mundo já viu. Acho, sinceramente, que uma coisa compensa um pouco a outra (embora seja um direito autoral, vai ser difícil eles segurarem essa tendência, o que a RIAA tenta fazer a muito tempo). Melhor seria eles mesmos publicarem trailers com partes do espetáculo, atrapalhando um pouco a divulgação descontrolada, e aproveitarem que o teatro está chegando para quem normalmente passava longe. Afinal, uma peça quase nunca é igual a outra mesmo.
Um abraço no Pequeno Pônei e agradecemos por ele ter nos recebido quando ainda ia começar mais uma sessão (de duas horas) às 23:00h para mais uma fotinha. Por isso é que eu sempre digo: vá ao teatro!
Em um mesmo final de semana, reunião com blogueiros do Distrito Federal Brasíla e um stand-up comedy de duas horas com o versátil Oscar Filho. Como foi tudo na seqüência resolvi fazer um post só:
Conheci alguns famosos blogueiros regionais em um bate-papo super bacana no Bar Marujo, aqui em Brasília. Bem vazio para uma noite de sábado (Garçons X Lei Seca).
Brasil Acadêmico trocando banners (na verdade cartões) com Dia de Folga! |
Descobri que a Lu Montes, ex-blogueira de "diarinho" e importante influência blogosférica local, é minha colega de trabalho (ô mundo pequeno). Foi uma passada rápida, pelos padrões destes encontros, pois vai chegando e saindo blogueiro noite adentro (é quase que dar uma zapeada na web), com dedicados twitteiros filmando, fotografando e mandando microtextos para seus microblogs (meu Deus, onde estou me metendo). O Marmota (aka andré) chegou quando eu já estava de saída. Esteve por lá também o Desejado, o Mithz, o César Cardoso e muitos outros depois que eu já havia me ausentado. É bacana ir nesses encontros no mundo real. Conheci um xará (outro Alexandre Gomes), um dos poucos blogueiros jornalistas (para ninguém reclamar) que é o Alexandre "Gomes" Sena (Alexandre Sena, com um N só e sem usar o "Gomes", que me deu umas dicas sobre o Twitter). Aliás, foi sobre nomes o tema de uma piada contanda por Oscar Filho (já mudando de assunto):
- Achei que meu nome Oscar (fulano de tal) Filho, fosse facilitar as coisas. Mas uma atendente perguntou "Nome" e eu (com ênfase): "Oscar (fulano de tal) Filho". E ela: "e o nome de seu pai?"(...)
Assisti, quem acompanha o blog já sabe, três shows de humor com integrantes do CQC da Band. Dos três o melhor custo/benefício foi, sem dúvida, o do Oscar. Duas horas sem sair de cima (do palco). Na verdade, teve um comediante de brasília bem interessante que deu uma palhinha no início. Parecia só que suas piadas, apesar de ter uma boa temática, não desenvolviam (como na que ele dizia detestar quem falava mal de Brasília. Por que aqui não tinha esquina, podia ter explorado bem mais o assunto), pode ser que ele estava guardando para o seu próprio stand-up comedy show. Mas ele não destoou do protagonista da noite que fez um bom solo com bastante expressão corporal, apesar de não ter a mesma desenvoltura do Rafinha Bastos para falar (o qual teve uma performance mais curta, é bom que se diga, cerca de uma hora) mas esteve muito mais integrado com a platéia e mais solto do que, por exemplo, Danilo Gentili. O importante é que foi hilário do início ao fim.
Em um trecho do espetáculo Oscar lembrou quando foi dizer para mãe que faria teatro. Sua mãe aconselhou: "Tem que ir fazer televisão." Mais tarde, quando ele informou que estava fazendo TV, que estava no CQC da Band. A resposta de sua mãe: "Tem que ir para Globo..." Isso não deve ser verdade (não é possível né, Freud?) Será esse nível de exigência o segredo do (seu) sucesso?
Verdade mesmo é que Oscar Filho, em entrevista à Gloss, declarou:
-"Consegui o emprego no CQC por causa do YouTube!"
E está ajudando bem a esse novo formato de humor. O jornalismo-humorístico. Não é apenas debochar do que sai no noticiário (como é a receita casseta e planeta). É realmente cobrir eventos fazendo graça. Mas de vez em quando é o evento quem cobre (de pancada) o jornalista engraçadinho:
Esse é o dilema que os artistas de teatro vivem hoje. Se não estão no YouTube, perdem espaço nessa importante mídia. Se estão, correm o risco de estragar a peça por que todo mundo já viu. Acho, sinceramente, que uma coisa compensa um pouco a outra (embora seja um direito autoral, vai ser difícil eles segurarem essa tendência, o que a RIAA tenta fazer a muito tempo). Melhor seria eles mesmos publicarem trailers com partes do espetáculo, atrapalhando um pouco a divulgação descontrolada, e aproveitarem que o teatro está chegando para quem normalmente passava longe. Afinal, uma peça quase nunca é igual a outra mesmo.
Um abraço no Pequeno Pônei e agradecemos por ele ter nos recebido quando ainda ia começar mais uma sessão (de duas horas) às 23:00h para mais uma fotinha. Por isso é que eu sempre digo: vá ao teatro!
Adorei o show "Putz grill" de Oscar Filho.
ResponderExcluirFoi muito engraçado e ele tem uma expressão corporal incrível que me lembra muito o Welder Rodrigues (Cia. Os melhores do Mundo).
Além disso, ele é a atenção em pessoa, pois, mesmo sem tempo, nos recebeu em seu camarim.