Já teve curiosidade de saber qual é a lógica por trás dos nomes da rodovias federais e estaduais? Entenda qual é a lógica por trás da nomenc...
Já teve curiosidade de saber qual é a lógica por trás dos nomes da rodovias federais e estaduais? Entenda qual é a lógica por trás da nomenclatura das estradas brasileiras.
O nome das rodovias federais é definido pelo Plano Nacional de Viação (PNV). Quando o nome de uma rodovia é iniciado pela sigla BR, seguida por três algarismos, significa que a rodovia é federal. No caso, o primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, conforme estabelecido no PNV.
3. Rodovias Transversais

Os outros dois algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste). Veja a seguir como são aplicadas essas definições:
1. Rodovias Radiais
As radiais são rodovias que tem origem na Capital Federal em direção aos extremos do país. O primeiro algarismo é sempre um 0 e os outros dois podem varia de “05” a “95” no sentido horário e sempre terminando em “0” ou em “5”. Exemplo: BR-060.
2. Rodovias Longitudinais
As longitudinais são aquelas rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul. O primeiro dígito é sempre o número 1 de um número de “00” a “50” se a rodovia estiver a leste de Brasília e de “50” a “99” se a rodovia estiver a oeste. Tudo em função do meridiano que se encontra a Capital Federal. Ex.: BR-153.
São as rodovias que trespassam o Brasil na direção Leste-Oeste. O primeiro dígito da numeração é sempre um 2 seguido de dois números variando de “00”, no extremo norte do país, a “50”, se passar sobre o paralelo de Brasília, e de “50” a “99” no extremo sul. Ex.: BR-230.
Há ainda o tipo de rodovia marginal. São codificadas com o mesmo código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o numeral, da letra D, para marginal direita e
4. Rodovias Diagonais
São rodovias que apresentam dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Sua numeração sempre tem no primeiro dígito o número 3 seguido de dois número que seguem os seguintes critérios:
Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de “00”, no extremo Nordeste do país, a “50”, em Brasília, e de “50” a “98”, no extremo Sudoeste.
Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal.
Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.
Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de “01”, no extremo Noroeste do país, a “51”, em Brasília, e de “51” a “99”, no extremo Sudeste.
Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal.
Exemplos: BR-319, BR-381.
5. Rodovias de Ligação
Estas rodovias podem estar traçadas em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.
O primeiro algarismo é sempre o número 4 seguido de dois dígitos variando de “00” e “50”, se a rodovia estiver ao norte do paralelo de Brasília, e entre “50” e “99”, se estiver ao sul desse paralelo.
Rodovias Estaduais
A nomenclatura das rodovias nas unidades da federação variam de algo muito semelhante ao que ocorre a nível federal, como a nomenclatura das vias goianas, a algo bastante divergente, como o que se vê na nomenclatura da rodovias paulistas.
Vamos exemplificar mostrando um pouco do padrão de nomes da rodovias estaduais de São Paulo. A identificação geral das estradas de rodagem estaduais paulistas inicia-se com a sigla “SP” seguida do número correspondente à estradas. As rodovias são classificação em rodovias radiais (constituem ligações com a capital do Estado), rodovias transversais (ligam localidades do Estado, sem passar pela Capital) e acessos (ligam centros urbanos às rodovias).
Às rodovias radiais de São Paulo são atribuídos números pares, de “2” a “360”, correspondentes, aproximadamente, ao ângulo da diretriz da rodovia com o meridiano do Marco Zero (um monumento na Praça da Sé em São Paulo). É também no Marco Zero onde as rodovias radiais têm sua origem quilométrica. Exemplo: SP-280 e SP-318.
Às rodovias transversais serão atribuídos números da série ímpar, correspondente, aproximadamente, à sua distância média ao Marco Zero de São Paulo (exemplo: SP-215 e SP-225). As rodovias transversais têm sua origem quilométrica na extremidade mais próxima de São Paulo, por rodovia.
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Marco Zero na Praça da Sé (São Paulo/SP) |
Há ainda o tipo de rodovia marginal. São codificadas com o mesmo código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o numeral, da letra D, para marginal direita e
da letra E, para marginal esquerda. Subentende-se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem. Exemplo: SPM 330 D – marginal direita da Via Anhanguera.
Fonte: Casa Civil de Goiás, DER/SP, Wikipedia, DNIT
Visto no Brasil Acadêmico
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