Cientista conseguiram reverter os sintomas da osteoartrite em ratos usando uma combinação de drogas que funcionaram muito melhor que qualque...
Cientista conseguiram reverter os sintomas da osteoartrite em ratos usando uma combinação de drogas que funcionaram muito melhor que qualquer medicamento usado sozinho.
Pesquisadores do Salk Institute descobriram que uma combinação de dois medicamentos experimentais parece reverter os sintomas de um distúrbio muito comum no envelheimento: A osteoartrite. Testes bem-sucedidos realizados em ratos e células humanas em laboratório encorajaram os cientistas a planejarem o desenvolvimento de uma terapia em humanos.
E essa é uma notícia muito auspiciosa, uma vez que o organismo humano perde, com o passar dos anos, a capacidade de regenerar os danos rapidamente. Assim, os tecidos submetidos a alta intensidade de uso a longo prazo, como as cartilagens nas articulações, são mais propensos a sofrerem desgaste. A osteoartrite é uma das formas de manifestação dessa condição que resulta em dores nas articulações quando se movimentam.
A pesquisa, que foi publicada na revista Protein & Cell, mostra que no passado duas moléculas foram identificadas como tendo potencial decente para o tratamento da doença - alfa-KLOTHO (αKLOTHO) e receptor beta 2 de TGF (TGFβR2). Testes anteriores mostraram apenas um sucesso moderado, então os pesquisadores do novo estudo decidiram ver se eles teriam melhor performance quando combinados.
O TGFβR2 atua diretamente nas células da cartilagem, melhorando sua capacidade de proliferação, enquanto o αKLOTHO trabalha na matriz extracelular que circunda as células da cartilagem, impedindo a degradação
Em ratos com osteoartrite, mas saudáveis, a equipe administrou partículas virais que continham as instruções de DNA para a fabricação das duas moléculas ou partículas de placebo.
Após seis semanas, a equipe examinou a cartilagem nos joelhos dos ratos. No grupo de controle, a doença progrediu do estágio 2 para o estágio 4.
Mas a boa notícia emergiu do grupo de teste, a doença não apenas diminuiu a velocidade, mas reverteu do estágio 2 para o estágio 1. O que significou que a cartilagem havia se tornado mais espessa, com menos células morrendo e mais delas crescendo ativamente. Ou seja, a combinação funcionou muito melhor do que qualquer droga administrada isoladamente.
(Imagem 1) Articulação do joelho de um rato saudável. (Imagem 2) uma articulação com osteoartrite grau 2. (Imagem 3) joelho do grupo controle que piorou para osteoartrite grau 4. (Imagem 4) a articulação do joelho de um rato tratado, que melhorou para o grau 1 (leve) após receber o medicamento combinado. [Salk Institute]
Os pesquisadores também testaram a combinação de medicamentos em células isoladas de cartilagem articular humana cultivadas em laboratório. Resultados semelhantes se seguiram, mostrando um aumento de moléculas que ajudam na proliferação celular e formação da matriz extracelular.
Embora os ratos tenham cerca de 85% de similaridade com o DNA humano, conforme declarou o professor Stevens Rehen em entrevista para Roberto D´ávila na Globo News, e mesmo com os testes em cartilagem humana, nada disso garante que os resultados serão os mesmo em humanos. Ou que eventuais efeitos colaterais sejam aceitáveis. Mas essa novidade certamente trará esperança para aqueles que sofrem com as dores causadas por essa enfermidade. Uma vez que não existem muitas opções de tratamento além de tomar analgésicos ou obter uma substituição completa das articulações.
Fonte: New Atlas, Globo News
[Visto no Brasil Acadêmico]
Pesquisadores do Salk Institute descobriram que uma combinação de dois medicamentos experimentais parece reverter os sintomas de um distúrbio muito comum no envelheimento: A osteoartrite. Testes bem-sucedidos realizados em ratos e células humanas em laboratório encorajaram os cientistas a planejarem o desenvolvimento de uma terapia em humanos.
E essa é uma notícia muito auspiciosa, uma vez que o organismo humano perde, com o passar dos anos, a capacidade de regenerar os danos rapidamente. Assim, os tecidos submetidos a alta intensidade de uso a longo prazo, como as cartilagens nas articulações, são mais propensos a sofrerem desgaste. A osteoartrite é uma das formas de manifestação dessa condição que resulta em dores nas articulações quando se movimentam.
A pesquisa, que foi publicada na revista Protein & Cell, mostra que no passado duas moléculas foram identificadas como tendo potencial decente para o tratamento da doença - alfa-KLOTHO (αKLOTHO) e receptor beta 2 de TGF (TGFβR2). Testes anteriores mostraram apenas um sucesso moderado, então os pesquisadores do novo estudo decidiram ver se eles teriam melhor performance quando combinados.
O TGFβR2 atua diretamente nas células da cartilagem, melhorando sua capacidade de proliferação, enquanto o αKLOTHO trabalha na matriz extracelular que circunda as células da cartilagem, impedindo a degradação
Em ratos com osteoartrite, mas saudáveis, a equipe administrou partículas virais que continham as instruções de DNA para a fabricação das duas moléculas ou partículas de placebo.
Após seis semanas, a equipe examinou a cartilagem nos joelhos dos ratos. No grupo de controle, a doença progrediu do estágio 2 para o estágio 4.
Mas a boa notícia emergiu do grupo de teste, a doença não apenas diminuiu a velocidade, mas reverteu do estágio 2 para o estágio 1. O que significou que a cartilagem havia se tornado mais espessa, com menos células morrendo e mais delas crescendo ativamente. Ou seja, a combinação funcionou muito melhor do que qualquer droga administrada isoladamente.
(Imagem 1) Articulação do joelho de um rato saudável. (Imagem 2) uma articulação com osteoartrite grau 2. (Imagem 3) joelho do grupo controle que piorou para osteoartrite grau 4. (Imagem 4) a articulação do joelho de um rato tratado, que melhorou para o grau 1 (leve) após receber o medicamento combinado. [Salk Institute]
“Desde a primeira vez que testamos essa combinação de medicamentos em apenas alguns animais, vimos uma grande melhoria. Continuamos verificando mais animais e vendo os mesmos resultados encorajadores.”
Paloma Martinez-Redondo. Primeiro autor do estudo
Os pesquisadores também testaram a combinação de medicamentos em células isoladas de cartilagem articular humana cultivadas em laboratório. Resultados semelhantes se seguiram, mostrando um aumento de moléculas que ajudam na proliferação celular e formação da matriz extracelular.
Embora os ratos tenham cerca de 85% de similaridade com o DNA humano, conforme declarou o professor Stevens Rehen em entrevista para Roberto D´ávila na Globo News, e mesmo com os testes em cartilagem humana, nada disso garante que os resultados serão os mesmo em humanos. Ou que eventuais efeitos colaterais sejam aceitáveis. Mas essa novidade certamente trará esperança para aqueles que sofrem com as dores causadas por essa enfermidade. Uma vez que não existem muitas opções de tratamento além de tomar analgésicos ou obter uma substituição completa das articulações.
Fonte: New Atlas, Globo News
[Visto no Brasil Acadêmico]
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