Após o trágico incêndio de 2018, o Museu Nacional passa a integrar o Google Arts & Culture, plataforma do Google voltada a reunir exposi...
Após o trágico incêndio de 2018, o Museu Nacional passa a integrar o Google Arts & Culture, plataforma do Google voltada a reunir exposições dos maiores centros artísticos e culturais do mundo, permitindo aos internautas (re)ver como era sua exposição antes de ser consumida pelas chamas.
Não que isso vá compensar a perda material e imaterial da nossa história e do conhecimento que ainda carecia de ser desvendado. Artefatos que, de tão raros e valiosos, do ponto de vista histórico e científico, causa até o desejo de nunca tivessem sido retirados do seu local de origem. Mas é preciso continuar o jogo e o negócio é bola para frente.
Sendo assim, não deixa de ser uma boa notícia, em meio a essa terra arrasada de incompetência administrativa, que possamos caminhar virtualmente (ao estilo Street View) por entre os objetos do museu. Confesso que esperava uma resolução maior, que permitisse a leitura das plaquinhas explicativas (uma vez que há notícias de obras em museus de artes digitalizadas pelo Google que possui altíssima resolução das imagens. Permitindo ver partes ultradetalhadas das pinturas. É interessante notar a quantidade de extintores espalhados pelas sa
O Museu Nacional é a instituição de história natural mais antiga do Brasil sendo fundada em junho de 1818 pelo rei D. João VI de Portugal, Brasil, e Algarve. Originalmente era chamado de Museu Real pois quando a família real migrou para o Brasil, todo seu império foi transferido, tornando Portugal e Algarve parte do Reinado do Brasil. Logo depois, o museu foi usado para estimular a pesquisa científica no reinado.
Acesse o tour virtual pelo link abaixo:
[Descubra o Museu Nacional]
Ao fim do século XIX, o Museu Nacional começou a investir nas áreas de antropologia, paleontologia, e arqueologia, refletindo as preferências pessoais de Sua Majestade, o Imperador D. Pedro II (1825-1891). O Imperador era um ávido cientista amador e um apoiador entusiasmado de todas as vertentes científicas, tendo ele próprio contribuído com diversas coleções inclusive doando artefatos do Egito Antigo que ele adquiriu durante diversas de suas viagens ao exterior. Como um resultado deste esforço, o Museu Nacional foi modernizado e se tornou o mais importante museu de história natural e de ciências sociais da América do Sul.
Em 1946, a administração do museu passou para a Universidade do Brasil, hoje a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para encorajar e nutrir novos cientistas, o Museu Nacional oferece cursos de pós-graduação em antropologia e sociologia, botânica, geologia e paleontologia, e zoologia.
Através dos séculos, o museu se tornou casa de mais de 20 milhões de itens históricos e científicos. O futuro desses objetos, contudo, foram colocados em perigo em 2 de setembro de 2018. Três meses após celebrar seu bicentenário e alguns dias antes do 196º aniversário da Proclamação da República do Brasil, um fogo de grandes proporções se espalhou pelo Museu Nacional, atingindo quase todas as suas salas e destruindo completamente grande parte de seu prédio.
Enquanto o dano total ainda está sendo investigado, acredita-se que 92.5% de seu arquivo tenha sido destruído. Ao escrever em uma carta aberta sobre o incêndio, o diretor do museu, Alexander Kellner, disse que o foco para ele e aqueles que trabalham no museu é continuar o trabalho dos pesquisadores e estudantes do instituto.
Fonte: Por dentro do Museu Nacional
[Visto no Brasil Acadêmico]
Não que isso vá compensar a perda material e imaterial da nossa história e do conhecimento que ainda carecia de ser desvendado. Artefatos que, de tão raros e valiosos, do ponto de vista histórico e científico, causa até o desejo de nunca tivessem sido retirados do seu local de origem. Mas é preciso continuar o jogo e o negócio é bola para frente.
Sendo assim, não deixa de ser uma boa notícia, em meio a essa terra arrasada de incompetência administrativa, que possamos caminhar virtualmente (ao estilo Street View) por entre os objetos do museu. Confesso que esperava uma resolução maior, que permitisse a leitura das plaquinhas explicativas (uma vez que há notícias de obras em museus de artes digitalizadas pelo Google que possui altíssima resolução das imagens. Permitindo ver partes ultradetalhadas das pinturas. É interessante notar a quantidade de extintores espalhados pelas sa
O Museu Nacional é a instituição de história natural mais antiga do Brasil sendo fundada em junho de 1818 pelo rei D. João VI de Portugal, Brasil, e Algarve. Originalmente era chamado de Museu Real pois quando a família real migrou para o Brasil, todo seu império foi transferido, tornando Portugal e Algarve parte do Reinado do Brasil. Logo depois, o museu foi usado para estimular a pesquisa científica no reinado.
Acesse o tour virtual pelo link abaixo:
[Descubra o Museu Nacional]
Ao fim do século XIX, o Museu Nacional começou a investir nas áreas de antropologia, paleontologia, e arqueologia, refletindo as preferências pessoais de Sua Majestade, o Imperador D. Pedro II (1825-1891). O Imperador era um ávido cientista amador e um apoiador entusiasmado de todas as vertentes científicas, tendo ele próprio contribuído com diversas coleções inclusive doando artefatos do Egito Antigo que ele adquiriu durante diversas de suas viagens ao exterior. Como um resultado deste esforço, o Museu Nacional foi modernizado e se tornou o mais importante museu de história natural e de ciências sociais da América do Sul.
Em 1946, a administração do museu passou para a Universidade do Brasil, hoje a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para encorajar e nutrir novos cientistas, o Museu Nacional oferece cursos de pós-graduação em antropologia e sociologia, botânica, geologia e paleontologia, e zoologia.
Através dos séculos, o museu se tornou casa de mais de 20 milhões de itens históricos e científicos. O futuro desses objetos, contudo, foram colocados em perigo em 2 de setembro de 2018. Três meses após celebrar seu bicentenário e alguns dias antes do 196º aniversário da Proclamação da República do Brasil, um fogo de grandes proporções se espalhou pelo Museu Nacional, atingindo quase todas as suas salas e destruindo completamente grande parte de seu prédio.
Apesar de termos perdido uma parte significativa do acervo, o Museu Nacional jamais perdeu a capacidade de gerar conhecimento.
Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional
Enquanto o dano total ainda está sendo investigado, acredita-se que 92.5% de seu arquivo tenha sido destruído. Ao escrever em uma carta aberta sobre o incêndio, o diretor do museu, Alexander Kellner, disse que o foco para ele e aqueles que trabalham no museu é continuar o trabalho dos pesquisadores e estudantes do instituto.
Fonte: Por dentro do Museu Nacional
[Visto no Brasil Acadêmico]
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