Dave Snowden, o desenvolvedor do Cynefin, fala sobre esse quadro que pode auxiliar os líderes a determinarem o contexto operacional predomin...
Dave Snowden, o desenvolvedor do Cynefin, fala sobre esse quadro que pode auxiliar os líderes a determinarem o contexto operacional predominante a fim de tomarem as melhores decisões.
A Estrutura Cynefin. Esta é a estrutura Cynefin. Pronuncia-se “que-né-vin” para aqueles que não falam Galês.
A origem do próprio nome é merecedora de explicação. A tradução literal é “habitat” ou local, mas o que realmente significa é um lugar de seus múltiplas pertencimentos.
No sentido de que você está enraizado em muitos caminhos diferentes que profundamente influenciam o que você é, mas que você só pode ter uma consciência parcial.
O motivo pelo qual é um bom nome para um modelo de complexidade é que esse é um sistema complexo.
Temos milhares de moduladores influenciando o desenvolvimento do sistema, mas nunca teremos conhecimento total do que são.
Alguns pontos chaves notáveis sobre o modelo:
Primeiramente, é um modelo para “fazer sentido” e não de categorização. A diferença é fundamental.
Um modelo de categorização é um clássico matriz 2 por 2, como você vê em manuais de consultoria.
Nesses modelos, a estrutura precede os dados e é muito rápido porque podemos apenas soltar os dados para as caixas apropriadas e decidir consequentemente.
O perigo é que, na verdade, não veremos as diferenças sutis até que seja tarde demais.
Então a categorização é boa para exploração focalizada, mas fraca para exploração ampla ou em períodos de mudança.
Por outro lado, em uma estrutura de “fazer-sentido”, os dados precedem a estrutura.
Os padrões e a própria estrutura emergem dos dados em si através de um processo social. Para o propósito desta breve explicação.
Vou tratá-lo como um conjunto de categorias, mas isso é uma importante distinção.
Nos modelos de categorização, a estrutura precede os dados e nos modelos de “fazer-sentido” os dados precedem a estrutura.
E claro que um pode se tornar o outro gerando a necessidade de recalibrar de vez em quando.
Construindo uma estrutura Pegamos os três sistemas básicos: Sistemas de ordem, sistemas complexos e sistemas caóticos.
Criamos uma nova categoria chamada de desordem e dividimos a categoria “ordem” em duas: Simples e Complicado.
O domínio simples é um sistema ordenado, isso significa que o relacionamento entre causa e efeito existe e, é previsível.
Pode ser determinado com antecedência, na ordem simples, o relacionamento é auto-evidente para qualquer pessoa razoável, como resultado do modelo de decisão de sentir - categorizar - responder, vemos o que está entrando, fazemos encaixar em categorias previamente determinadas e decidimos o que fazer.
O modelo aqui é aplicar as melhores práticas. Uma frase que é legítima neste domínio, mas ilegítima em outros domínios.
No domínio complicado existe uma relação entre causa e efeito, há uma resposta certa, mas não é auto-evidente.
Então, eu tenho que implantar um método analítico de sentir-analisar-responder ou chamar especialistas que construíram experiências neste domínio e que podem tomar a decisão certa.
Consequentemente eu não aplico as melhores práticas, eu aplico boas práticas. Uma distinção entre a boa e a melhor prática é realmente muito importante.
Em um domínio complicado, existem várias maneiras diferentes de fazer as coisas, todas legítimas, desde que você tenha a experiência certa e, tentando forçar as pessoas a adotar uma delas é realmente muito perigoso.
Basicamente você irritará as pessoas, ao ponto que elas não aplicarão as melhores práticas que deveriam ser empregadas.
Estamos familiarizados ao simples e ao complicado. Sentir-categorizar-responder. Sentir-analisar-responder. Melhores práticas ou boas práticas.
Porém complexidade é um sistema sem causalidade. É um sistema de restrições leves sobre agentes. Agentes modificam o sistema. Nosso modelo de decisão aqui é sondar-sentir-responder.
Conduzimos experimentos com segurança e não falhamos em um projeto seguro. Se um experimento é bem-sucedido, amplificamos. Se o experimento começa a falhar, abafamos.
Na verdade, nem deveríamos fazer um experimento até que identifiquemos nossas estratégias de amplificação e de amortecimento com antecedência e, claro, o que acontece aqui é encontrarmos uma ordem emergente.
Uma coisa que surge do que é a prática emergente, é uma nova maneira de fazer coisas, a novidade e que pode ser a combinação de algo, mas é diferente e é único.
Em um ambiente caótico, se entrarmos deliberadamente é para Inovação, mas se entrarmos acidentalmente, então temos de estabilizar a posição rapidamente Então o modelo de decisão é agir-senti-responder.
Movemos rapidamente para estabilizar a situação qualquer prática será completamente nova em termos de como as coisas funcionam agora você vai perceber que isso nos dá uma maneira muito fácil de decidir como trabalhar mas nos dá uma divergência.
As vezes chamamos isso de aplicabilidade requisitada, que basicamente dependente do espaço em que você está você deve pensar de forma diferente, deve analisar de forma diferente ao invés de um tamanho-bom-para-todos, que tem sido uma tradição da teoria da gestão.
Agora o espaço central, desordem é chave.
É um espaço de não saber quais domínios você se encontra e, é aqui que estamos na maioria das vezes.
O problema, então, é interpretar a situação de acordo com a nossa preferência pessoal para ação.
O perigo é se você passar dois ou três anos de sua vida puramente em processos burocráticos com base tudo, então você tende a ver todos os problemas como um fracasso de processo, se você é um profundo conhecedor, qualquer problema é uma falha em dar-lhe suficiente tempo ou recursos para fazer uma análise.
Trabalhadores de complexidade naturais comandantes e políticos, tendem em sua reação a uma crise, obter diferentes pessoas, de muitas origens na esperança desesperada de que alguém vai chegar a uma solução certa - que é realmente uma boa estratégia.
E claro, os fascistas adoram uma crise porque então eles podem ter comando absoluto sobre todos e tem que fazer o que eles disseram Então, o que você encontra em um ambiente de decisão normal é que as pessoas estão no espaço desordenado avaliando a situação de acordo com a sua reação preferencial.
Uma das principais funções do estrutura de Cynefin é permitir que as pessoas dissesseem:
"Espere um minuto! É complexo, portanto, investigamos. Ou, calma aí! Isso é complicado, quais especialistas devemos trazer para solucionar?"
Outro aspecto fundamental da estrutura Cynefin que é frequentemente perdido por pessoas que tentam super-simplifica-la é a fronteira entre o simples e o caótico é diferente dos outros limites ele é representado no artigo da Harvard Business Review como um precipício ou em outros artigos como um tipo de onda simbólica na parte inferior.
O princípio aqui é se você começa a acreditar que as coisas são simples, você começa a acreditar que eles estão ordenadas, você começa a acreditar em seus próprios mitos você começa a acreditar que o sucesso do passado significa que você é invulnerável ao fracasso futuro.
Você efetivamente passa para a zona complacente, que é o limite entre simples e caótico e você cai sobre a beira de uma crise.
Todos os outros limites permitem transições, mas neste você cai da beira e a recuperação é muito, muito cara. Daí resulta que você deve gerenciar a partir das áreas complicadas e complexas e mover apenas uma quantidade muito pequena de material para baixo e para o simples porque, na verdade, são altamente vulneráveis à mudanças rápidas ou aceleradas.
Vem sendo usada na teoria da decisão, para a gestão do conhecimento e tem sido usada no design de TI e gerenciamento de projetos por que reconhece as diferenças causais que existem entre diferentes tipos de sistemas e dá às pessoas uma maneira rápida e fácil para alternar entre eles para que possam usar o método mais adequado para a demanda.
A Estrutura Cynefin... É uma estrutura de escolhas que reconhece as diferenças causais que existem entre os tipos de sistemas... e propõe novos caminhos a escolhas em situações socioambientais complexas.
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
A Estrutura Cynefin. Esta é a estrutura Cynefin. Pronuncia-se “que-né-vin” para aqueles que não falam Galês.
A origem do próprio nome é merecedora de explicação. A tradução literal é “habitat” ou local, mas o que realmente significa é um lugar de seus múltiplas pertencimentos.
No sentido de que você está enraizado em muitos caminhos diferentes que profundamente influenciam o que você é, mas que você só pode ter uma consciência parcial.
O motivo pelo qual é um bom nome para um modelo de complexidade é que esse é um sistema complexo.
Temos milhares de moduladores influenciando o desenvolvimento do sistema, mas nunca teremos conhecimento total do que são.
Alguns pontos chaves notáveis sobre o modelo:
Primeiramente, é um modelo para “fazer sentido” e não de categorização. A diferença é fundamental.
Um modelo de categorização é um clássico matriz 2 por 2, como você vê em manuais de consultoria.
Nesses modelos, a estrutura precede os dados e é muito rápido porque podemos apenas soltar os dados para as caixas apropriadas e decidir consequentemente.
O perigo é que, na verdade, não veremos as diferenças sutis até que seja tarde demais.
Então a categorização é boa para exploração focalizada, mas fraca para exploração ampla ou em períodos de mudança.
Por outro lado, em uma estrutura de “fazer-sentido”, os dados precedem a estrutura.
Os padrões e a própria estrutura emergem dos dados em si através de um processo social. Para o propósito desta breve explicação.
Vou tratá-lo como um conjunto de categorias, mas isso é uma importante distinção.
Nos modelos de categorização, a estrutura precede os dados e nos modelos de “fazer-sentido” os dados precedem a estrutura.
E claro que um pode se tornar o outro gerando a necessidade de recalibrar de vez em quando.
Construindo uma estrutura Pegamos os três sistemas básicos: Sistemas de ordem, sistemas complexos e sistemas caóticos.
Criamos uma nova categoria chamada de desordem e dividimos a categoria “ordem” em duas: Simples e Complicado.
O domínio simples é um sistema ordenado, isso significa que o relacionamento entre causa e efeito existe e, é previsível.
Pode ser determinado com antecedência, na ordem simples, o relacionamento é auto-evidente para qualquer pessoa razoável, como resultado do modelo de decisão de sentir - categorizar - responder, vemos o que está entrando, fazemos encaixar em categorias previamente determinadas e decidimos o que fazer.
O modelo aqui é aplicar as melhores práticas. Uma frase que é legítima neste domínio, mas ilegítima em outros domínios.
No domínio complicado existe uma relação entre causa e efeito, há uma resposta certa, mas não é auto-evidente.
Então, eu tenho que implantar um método analítico de sentir-analisar-responder ou chamar especialistas que construíram experiências neste domínio e que podem tomar a decisão certa.
Consequentemente eu não aplico as melhores práticas, eu aplico boas práticas. Uma distinção entre a boa e a melhor prática é realmente muito importante.
Em um domínio complicado, existem várias maneiras diferentes de fazer as coisas, todas legítimas, desde que você tenha a experiência certa e, tentando forçar as pessoas a adotar uma delas é realmente muito perigoso.
Basicamente você irritará as pessoas, ao ponto que elas não aplicarão as melhores práticas que deveriam ser empregadas.
Estamos familiarizados ao simples e ao complicado. Sentir-categorizar-responder. Sentir-analisar-responder. Melhores práticas ou boas práticas.
Porém complexidade é um sistema sem causalidade. É um sistema de restrições leves sobre agentes. Agentes modificam o sistema. Nosso modelo de decisão aqui é sondar-sentir-responder.
Conduzimos experimentos com segurança e não falhamos em um projeto seguro. Se um experimento é bem-sucedido, amplificamos. Se o experimento começa a falhar, abafamos.
Na verdade, nem deveríamos fazer um experimento até que identifiquemos nossas estratégias de amplificação e de amortecimento com antecedência e, claro, o que acontece aqui é encontrarmos uma ordem emergente.
Uma coisa que surge do que é a prática emergente, é uma nova maneira de fazer coisas, a novidade e que pode ser a combinação de algo, mas é diferente e é único.
Em um ambiente caótico, se entrarmos deliberadamente é para Inovação, mas se entrarmos acidentalmente, então temos de estabilizar a posição rapidamente Então o modelo de decisão é agir-senti-responder.
Movemos rapidamente para estabilizar a situação qualquer prática será completamente nova em termos de como as coisas funcionam agora você vai perceber que isso nos dá uma maneira muito fácil de decidir como trabalhar mas nos dá uma divergência.
As vezes chamamos isso de aplicabilidade requisitada, que basicamente dependente do espaço em que você está você deve pensar de forma diferente, deve analisar de forma diferente ao invés de um tamanho-bom-para-todos, que tem sido uma tradição da teoria da gestão.
Agora o espaço central, desordem é chave.
É um espaço de não saber quais domínios você se encontra e, é aqui que estamos na maioria das vezes.
O problema, então, é interpretar a situação de acordo com a nossa preferência pessoal para ação.
O perigo é se você passar dois ou três anos de sua vida puramente em processos burocráticos com base tudo, então você tende a ver todos os problemas como um fracasso de processo, se você é um profundo conhecedor, qualquer problema é uma falha em dar-lhe suficiente tempo ou recursos para fazer uma análise.
Trabalhadores de complexidade naturais comandantes e políticos, tendem em sua reação a uma crise, obter diferentes pessoas, de muitas origens na esperança desesperada de que alguém vai chegar a uma solução certa - que é realmente uma boa estratégia.
E claro, os fascistas adoram uma crise porque então eles podem ter comando absoluto sobre todos e tem que fazer o que eles disseram Então, o que você encontra em um ambiente de decisão normal é que as pessoas estão no espaço desordenado avaliando a situação de acordo com a sua reação preferencial.
Uma das principais funções do estrutura de Cynefin é permitir que as pessoas dissesseem:
"Espere um minuto! É complexo, portanto, investigamos. Ou, calma aí! Isso é complicado, quais especialistas devemos trazer para solucionar?"
Outro aspecto fundamental da estrutura Cynefin que é frequentemente perdido por pessoas que tentam super-simplifica-la é a fronteira entre o simples e o caótico é diferente dos outros limites ele é representado no artigo da Harvard Business Review como um precipício ou em outros artigos como um tipo de onda simbólica na parte inferior.
O princípio aqui é se você começa a acreditar que as coisas são simples, você começa a acreditar que eles estão ordenadas, você começa a acreditar em seus próprios mitos você começa a acreditar que o sucesso do passado significa que você é invulnerável ao fracasso futuro.
Você efetivamente passa para a zona complacente, que é o limite entre simples e caótico e você cai sobre a beira de uma crise.
Todos os outros limites permitem transições, mas neste você cai da beira e a recuperação é muito, muito cara. Daí resulta que você deve gerenciar a partir das áreas complicadas e complexas e mover apenas uma quantidade muito pequena de material para baixo e para o simples porque, na verdade, são altamente vulneráveis à mudanças rápidas ou aceleradas.
A estrutura Cynefin é uma estrutura de decisão e análise.
Vem sendo usada na teoria da decisão, para a gestão do conhecimento e tem sido usada no design de TI e gerenciamento de projetos por que reconhece as diferenças causais que existem entre diferentes tipos de sistemas e dá às pessoas uma maneira rápida e fácil para alternar entre eles para que possam usar o método mais adequado para a demanda.
A Estrutura Cynefin... É uma estrutura de escolhas que reconhece as diferenças causais que existem entre os tipos de sistemas... e propõe novos caminhos a escolhas em situações socioambientais complexas.
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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