Elon Musk anunciou que a partir de agora todos os Tesla produzidos podem ser equipados com o hardware que vai permitir a condução totalmente...
Elon Musk anunciou que a partir de agora todos os Tesla produzidos podem ser equipados com o hardware que vai permitir a condução totalmente autônoma com um nível de segurança muito superior à condução tradicional.
O sistema, que já está disponível na lista de opcionais quando se encomenda um Tesla (3000 dólares/2800 euros), se apoia em oito câmaras, que permitem uma visão de 360º ao redor do carro (alcance até 250 metros), 12 sensores de ultrassons de última geração e um radar frontal. Todos estes sensores enviam os dados por um computador central que, segundo a Tesla, tem 40 vezes mais capacidade que a geração anterior (o famoso sistema Autopilot).
A ideia é que até o final de 2017 todos os carros da marca possuam autonomia nível 5, isto é, sejam totalmente autônomos, sem a necessidade de um motorista (por questões legais, certamente ainda terá de haver alguém sentado no banco do condutor).
A NHTSA (órgão federal americano de segurança no trânsito), classifica a autonomia veicular em alguns níveis, que variam de 0 a 5:
E não é para agora que se vai poder usar o sistema. Musk explicou ainda que durante os próximos tempos o novo hardware vai ser calibrado. A Tesla vai processar os dados de milhões de quilômetros rodados pelos carros da marca de modo a garantir a eficiência do sistema. Só depois é que a condução autônoma vai estar disponível a bordo dos automóveis da marca, os atuais Model S e X e o futuro Model 3. Uma funcionalidade que vai surgir através de uma atualização grátis e remota.
Um trecho do comunicado da empresa diz o seguinte:
Travis Kalanick, CEO do Uber, disse à Vanity Fair, que a empresa está a caminho de incorporar a tecnologia dos carros autônomos. A empresa já está em fase de testes com os veículos desta categoria em Pittsburgh, EUA, como parte de uma agressiva estratégia de fazer uma abordagem científica mais curta, a fim de acompanhar os concorrentes.
O Uber já conta com mais de 40 milhões de motoristas mensais ativos no mundo todo, que arrecadaram entre US$1,5 bilhões e US$2 bilhões no último mês. Cada usuário gasta cerca de US$ 50 por mês com o aplicativo.
É estratégico para a sobrevivência do Uber que ele domine essa tecnologia. Pelo visto, não faltará dinheiro para financiar os estudos.
Fonte: Exame Informática, Gizmodo, Olhar Digital
[Visto no Brasil Acadêmico],
O sistema, que já está disponível na lista de opcionais quando se encomenda um Tesla (3000 dólares/2800 euros), se apoia em oito câmaras, que permitem uma visão de 360º ao redor do carro (alcance até 250 metros), 12 sensores de ultrassons de última geração e um radar frontal. Todos estes sensores enviam os dados por um computador central que, segundo a Tesla, tem 40 vezes mais capacidade que a geração anterior (o famoso sistema Autopilot).
Atenção! Spoiler: No vídeo, após levar o condutor(?) até o trabalho, o carro vai procurar vaga e estaciona sozinho.
A ideia é que até o final de 2017 todos os carros da marca possuam autonomia nível 5, isto é, sejam totalmente autônomos, sem a necessidade de um motorista (por questões legais, certamente ainda terá de haver alguém sentado no banco do condutor).
A NHTSA (órgão federal americano de segurança no trânsito), classifica a autonomia veicular em alguns níveis, que variam de 0 a 5:
- Nível 0: ausência de autonomia;
- Nível 1: autonomia em uma ou mais funções específicas (ex.: cruise control);
- Nível 2: autonomia em pelo menos duas funções primárias que agem em conjunto (ex.: cruise control com tecnologia que mantém o veículo na pista, por exemplo);
- Nível 3: autonomia completa na maior parte do tempo, exigindo a presença de um motorista;
- Nível 4: autonomia completa na maior parte do tempo, menos em condições adversas como em chuva forte, exigindo a presença de um motorista;
- Nível 5: autonomia completa, dispensando a necessidade de um motorista.
Musk disse ao site Jalopnik, que a Tesla irá assumir a responsabilidade por qualquer incidente que envolva uma falha em seu sistema, mas que a companhia não irá se responsabilizar cegamente por qualquer acontecimento, como outras companhias como Volvo, Mercedes e Google têm feito.
E não é para agora que se vai poder usar o sistema. Musk explicou ainda que durante os próximos tempos o novo hardware vai ser calibrado. A Tesla vai processar os dados de milhões de quilômetros rodados pelos carros da marca de modo a garantir a eficiência do sistema. Só depois é que a condução autônoma vai estar disponível a bordo dos automóveis da marca, os atuais Model S e X e o futuro Model 3. Uma funcionalidade que vai surgir através de uma atualização grátis e remota.
Tesla e Uber
Depois de Steve Jurvetson, membro do quadro de diretores da Tesla deixar escapar, em 2015, que o CEO do Uber estaria disposto a comprar 500 mil carros autônomos da empresa, se estiverem disponíveis em 2020, o novo sistema veio com uma proibição expressa de uso com sistema como a Uber e a Lyft.Um trecho do comunicado da empresa diz o seguinte:
Usar um carro que dirige sozinho da Tesla para compartilhar viagens com amigos e com a família é permitido, mas fazer isso com propósitos de lucro só será possível na Tesla Network, cujos detalhes serão explicados no mês que vem.E não dá maiores detalhes de como será esse serviço Tesla Network e nem se haverá algum tipo de controle para identifique e bloqueie a atividade remunerada nos apps enquanto o piloto automático estiver em funcionamento. A conferir.
Travis Kalanick, CEO do Uber, disse à Vanity Fair, que a empresa está a caminho de incorporar a tecnologia dos carros autônomos. A empresa já está em fase de testes com os veículos desta categoria em Pittsburgh, EUA, como parte de uma agressiva estratégia de fazer uma abordagem científica mais curta, a fim de acompanhar os concorrentes.
As coisas estão acontecendo tão rápido que você precisa da ciência para ser parte desse esforço global do produto que está acontecendo hoje.Sobre o futuro do Uber, Kalanick, declarou que ela nos estágios iniciais de se tornar uma empresa robotizada. O executivo comentou ainda que embora a companhia ainda esteja no estágio inicial da mudança, ela possui centenas de pesquisadores aptos para estudar a tecnologia
O Uber já conta com mais de 40 milhões de motoristas mensais ativos no mundo todo, que arrecadaram entre US$1,5 bilhões e US$2 bilhões no último mês. Cada usuário gasta cerca de US$ 50 por mês com o aplicativo.
É estratégico para a sobrevivência do Uber que ele domine essa tecnologia. Pelo visto, não faltará dinheiro para financiar os estudos.
Fonte: Exame Informática, Gizmodo, Olhar Digital
[Visto no Brasil Acadêmico],
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