O chamado Plebisul terá cerca de 1.500 urnas espalhadas pelas calçadas de 400 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
O chamado Plebisul terá cerca de 1.500 urnas espalhadas pelas calçadas de 400 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Hoje, 1º de outubro, o movimento "O Sul é o meu País" realizará uma consulta popular sobre a possibilidade de separar os três Estados da região Sul do Brasil do restante do país.
Celso Deucher, Historiador e jornalista da cidade catarinense de Brusque, é um dos fundadores do movimento e coordenador geral do Plebisul.
Criado em 1992 e inspirado em revoltas separatistas como a Guerra dos Farrapos, também conhecida como a Revolução Farroupilha, ou vice-versa, vem angariando adeptos nos últimos anos e hoje contabiliza 25 mil pessoas filiadas.
E o que querem os separatistas? Um país do tamanho da França, que privilegia os municípios e tem uma grande seleção de futebol. De acordo com Deucher, a organização não tem legitimidade para fazer conjecturas sobre a nova nação. A tarefa caberia ao Grupo de Estudos Sul Livre, formado por intelectuais simpáticos à causa e do qual ele é o secretário-geral.
A missão do movimento, de acordo com seu site, é:
O movimento está presente de forma organizada em 963 cidades do Sul. Periodicamente são realizadas reuniões municipais e regionais, além de um Congresso Nacional anual. Mas sua principal ferramenta de comunicação é a internet.
Por meio de "vaquinhas virtuais" o grupo levantou R$ 100.000 (cem mil reais) e conseguiram espalhar 1500 urnas nas calçadas de 400 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Mas são números menores que o planejado inicialmente. Só de urna, gastaram R$ 16.000.
O movimento pretendia inicialmente disponibilizar 4.000 urnas em todos os 1.191 municípios dos três Estados. De acordo com Deucher:
As cédulas trarão a seguinte pergunta:
Originalmente, "O Sul é o meu País" apresentava a proposta como sendo um plebiscito. Além disso, pretendia fazer o evento no RS, SC e PR no dia 2 de outubro, concomitante com as eleições municipais.
Em julho deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) vetou a iniciativa no território catarinense e colocou uma série de ressalvas. O presidente do TRE-SC, o desembargador Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu, apontou em seu parecer que o termo plebiscito só poderia ser usado em consultas que são convocadas em conformidade com os critérios legais, o que não era o caso. Acrescentou ainda que realizar a consulta no dia da eleição poderia acarretar uma série de riscos ao processo eleitoral, gerar confusão desnecessária ao eleitor e inclusive interferir na liberdade do exercício do voto. Na época, para atender à reivindicação, o grupo deixou de usar a palavra plebiscito no material de divulgação e alterou o nome para Plebisul, além de transferir o ato para 1.º de outubro.
o TRE-SC também alertou que o movimento "O Sul é o meu País" poderia, em tese, incorrer na lei 7.170, ressaltando que este assunto é da alçada da Justiça Federal.
Em julho, o TRE-SC sugeriu que a Polícia Federal investigasse o caso.
Para o historiador Tau Golin, da UPF (Universidade de Passo Fundo), o movimento é antibrasileiro e mostra a dificuldade que certos grupos têm de se integrar à nação.
Ele acrescenta que os separatistas não admitem a ideia de pluralidade e consideram descendentes de italianos e alemães, comuns no Sul, como "especiais" ou "raça superior".
Outra voz discordante, o autor de músicas típicas gaúchas Daniel Brasil, 54, o MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho) não defende abertamente o separatismo. E sobre a Revolução Farroupilha, é taxativo:
O presidente do MTG, Nairo Callegaro, concorda em parte. O separatismo de fato não é pauta na entidade, que tem sua atuação norteada pela Carta de Princípios –documento que apresenta os objetivos da instituição, elaborado durante o 8º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em 1961. "Em todos nossos eventos cantamos o Hino Nacional na abertura das solenidades e o Hino Riograndense ao final", afirma o dirigente do MTG, que congrega somente no Rio Grande do Sul mais de 1700 CTGs - Centros de Tradições Gaúchas.
Todavia, sobre a opinião manifestada pelo compositor Daniel Brasil, 54, Callegaro definiu-a como "completo desconhecimento" quanto às motivações que reúnem a cada ano pelo menos dois milhões de gaúchos em eventos do gênero.
Atualização em 02/10/2016 01h24 - Resultado Parcial
Fonte: UOL, Folha
[Visto no Brasil Acadêmico]
Hoje, 1º de outubro, o movimento "O Sul é o meu País" realizará uma consulta popular sobre a possibilidade de separar os três Estados da região Sul do Brasil do restante do país.
Celso Deucher, Historiador e jornalista da cidade catarinense de Brusque, é um dos fundadores do movimento e coordenador geral do Plebisul.
Criado em 1992 e inspirado em revoltas separatistas como a Guerra dos Farrapos, também conhecida como a Revolução Farroupilha, ou vice-versa, vem angariando adeptos nos últimos anos e hoje contabiliza 25 mil pessoas filiadas.
E o que querem os separatistas? Um país do tamanho da França, que privilegia os municípios e tem uma grande seleção de futebol. De acordo com Deucher, a organização não tem legitimidade para fazer conjecturas sobre a nova nação. A tarefa caberia ao Grupo de Estudos Sul Livre, formado por intelectuais simpáticos à causa e do qual ele é o secretário-geral.
A missão do movimento, de acordo com seu site, é:
Viabilizar a emancipação política e administrativa dos três Estados do Sul, de forma pacífica e democrática.
O movimento está presente de forma organizada em 963 cidades do Sul. Periodicamente são realizadas reuniões municipais e regionais, além de um Congresso Nacional anual. Mas sua principal ferramenta de comunicação é a internet.
Por meio de "vaquinhas virtuais" o grupo levantou R$ 100.000 (cem mil reais) e conseguiram espalhar 1500 urnas nas calçadas de 400 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Mas são números menores que o planejado inicialmente. Só de urna, gastaram R$ 16.000.
O movimento pretendia inicialmente disponibilizar 4.000 urnas em todos os 1.191 municípios dos três Estados. De acordo com Deucher:
Não conseguimos organizar equipes para estar em todas as cidades, então optamos pelas que têm mais de 30 mil habitantes.
As cédulas trarão a seguinte pergunta:
Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?
Originalmente, "O Sul é o meu País" apresentava a proposta como sendo um plebiscito. Além disso, pretendia fazer o evento no RS, SC e PR no dia 2 de outubro, concomitante com as eleições municipais.
Em julho deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) vetou a iniciativa no território catarinense e colocou uma série de ressalvas. O presidente do TRE-SC, o desembargador Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu, apontou em seu parecer que o termo plebiscito só poderia ser usado em consultas que são convocadas em conformidade com os critérios legais, o que não era o caso. Acrescentou ainda que realizar a consulta no dia da eleição poderia acarretar uma série de riscos ao processo eleitoral, gerar confusão desnecessária ao eleitor e inclusive interferir na liberdade do exercício do voto. Na época, para atender à reivindicação, o grupo deixou de usar a palavra plebiscito no material de divulgação e alterou o nome para Plebisul, além de transferir o ato para 1.º de outubro.
o TRE-SC também alertou que o movimento "O Sul é o meu País" poderia, em tese, incorrer na lei 7.170, ressaltando que este assunto é da alçada da Justiça Federal.
Lei nº 7.170, de 14 de dezembro de 1983
Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.
Art. 11 - Tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente.
Pena: reclusão, de 4 a 12 anos.
Em julho, o TRE-SC sugeriu que a Polícia Federal investigasse o caso.
Xenofobia
Para o historiador Tau Golin, da UPF (Universidade de Passo Fundo), o movimento é antibrasileiro e mostra a dificuldade que certos grupos têm de se integrar à nação.
Ele acrescenta que os separatistas não admitem a ideia de pluralidade e consideram descendentes de italianos e alemães, comuns no Sul, como "especiais" ou "raça superior".
Outra voz discordante, o autor de músicas típicas gaúchas Daniel Brasil, 54, o MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho) não defende abertamente o separatismo. E sobre a Revolução Farroupilha, é taxativo:
Os caras comemoram uma coisa que ninguém ganhou nada.
O presidente do MTG, Nairo Callegaro, concorda em parte. O separatismo de fato não é pauta na entidade, que tem sua atuação norteada pela Carta de Princípios –documento que apresenta os objetivos da instituição, elaborado durante o 8º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em 1961. "Em todos nossos eventos cantamos o Hino Nacional na abertura das solenidades e o Hino Riograndense ao final", afirma o dirigente do MTG, que congrega somente no Rio Grande do Sul mais de 1700 CTGs - Centros de Tradições Gaúchas.
Todavia, sobre a opinião manifestada pelo compositor Daniel Brasil, 54, Callegaro definiu-a como "completo desconhecimento" quanto às motivações que reúnem a cada ano pelo menos dois milhões de gaúchos em eventos do gênero.
Comemoramos nossa história, nossa tradição e honramos o simbolismo gaúcho.
Atualização em 02/10/2016 01h24 - Resultado Parcial
Fonte: UOL, Folha
[Visto no Brasil Acadêmico]
Querem separar apenas buscando criar novos cabides de "emprego". Congresso, presidência, senado, etc.Existe centralização federal indevida? É obvio, sem contar com o "mau uso do dinheiro público" (eufemismo para roubalheira generalizada).Tal não seria resolvido pela separação, pelo contrário, trartia novas "oportunidades". Ademais, quebrada a unidade territorial, a Amazônia, seria loteada mais efetivamente pelo capital internacional (China e Rússia incluídas). Lembrem ainda que a revolução Farroupilha, que iniciou em uma 20/09, foi definida em reunião da loja maçônica de Porto Alegre em 11/09 do mesmo ano, conforme consta em ata de reunião respectiva (isto é público, não precisa ser maçom para saber).
ResponderExcluirNão precisa mesmo. http://blog.brasilacademico.com/2013/12/documentario-misterio-farroupilha.html
ExcluirWar, muito obrigado pela informação! Não conhecia este material. Porém, neste faltou , entre muitas coisas, lembrar que a paz de David Canabarro e Caxias foi selada com o sangue da traição aos lanceiros negros: escravos libertados para a lutar pelo RS, mas que foram assassinados, pois teriam que ser efetivamentos libertados ao final do conflito.Liberdade, igualdade e fraternidade sempre foi um belo lema para ludibriar as massas para que determinados grupos atingissem seus interesses.
ExcluirAvante Sulista, por um pais mais facil de gerir e fiscalizar, regime parlamentarista, prisão perpétua e confisco de bens para politicos e funcionarios publicos corruptos serão alguns dos diferencias, o movimento sul livre certamente vai contagiar outras regiões do brasil q infelizmente não deu certo...AVANTE SÃO PAULO INDEPENDENTE, O FUTURO PAIS MAIS RICO DA AMERICA LATINA, q sera grande parceiro comercial e cultural do sul livre...tiau brasilia querida.
ResponderExcluirhttp://www.sullivre.org/em-2015-a-regiao-sul-recebeu-apenas-20-dos-impostos-federais-que-recolheu/
ATENÇÃO PAULISTAS, O MINISTÉRIO DO CIDADÃO ADVERTE, AS INFORMAÇÕES A SEGUIR PODEM CAUSAR TONTURAS, NÁUSEAS, VÔMITOS, CALAFRIOS, SUDORESE, INSÔNIA, DEPRESSÃO, DESEMPREGO, FALTA DE APETITE, FALTA ESCOLAS, FALTA DE HOSPITAIS, FALTA DE SEGURANÇA, ENTRE OUTRAS MAZELAS:
ResponderExcluirSão Paulo no ano de 2009:
enviou para brasilia - 204.151.379.293,05 (bi)
recebeu de volta de brasilia - 22.737.265.406,96 (bi)
diferença - 181.414.113.886,09 (bi)
fontes:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2009/default.htm
http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaUFs.asp?Exercicio=2009&Pagina=1
AVANTE SÃO PAULO, O FUTURO PAIS MAIS RICO E DESENVOLVIDO, DA AMERICA LATINA, É SÓ O POVO DESPERTAR PARA A REALIDADE.