A promessa de George Hotz de criar um revolucionário kit de transformação para que carros comuns se transformem em driverless começa a dar f...
A promessa de George Hotz de criar um revolucionário kit de transformação para que carros comuns se transformem em driverless começa a dar frutos.
Vamos falar sobre carros autônomos. Há tempos empresas de tecnologia como a Google vem desenvolvendo a direção autônoma para veículos automotores. Agora, as grandes montadoras de automóvel também estão desenvolvendo a sua própria solução, seja por meio de pesquisa própria, seja adquirindo outras empresas que já estejam mais maduras nesse processo. A Tesla Motors, conhecida por ser visionária e inovadora, vem se destacando nessa corrida com controles autônomos progressivamente aprimorados para seus carros elétricos cada vez mais independentes do motorista, até mesmo para abastecer.
Volvo e BMW já anunciaram que terão carros autônomos por volta de 2020. A própria Uber, famosa por revolucionar o conceito de transporte coletivo individual (e por ter seus motoristas perseguidos por taxistas no mundo todo) vem desenvolvendo e testando - quase em segredo - a tecnologia em seus carros, mostrando que essa celeuma entre taxistas e motoristas da Uber pode atingir outro patamar quando os próprios motoristas da Uber começarem a exigir uma certa proteção ao investimento feito em seus carros para atender as exigências da empresa, que poderá prescindir deles no futuro - talvez até lá os motoristas da Uber possam dispor de um botão vermelho para apertar e salvar seus investimentos.
Agora, George Hotz espera criar um kit custando menos de US$ 1000 para que qualquer um possa adaptá-lo em um carro comum, desde que tenha ao menos o volante elétrico. Após não conseguiuir chegar em um acordo para trabalhar na Tesla Motors, ele resolveu abrir guerra contra e empresa de Elon Musk (algo muito saudável para os consumidores), iniciou sua própria startup (Comma.ai) e já levantou mais de 3 milhões de dólares (o que dá certa credibilidade ao empreendimento) fazendo sua primeira demonstração pública de evolução que pode ser vista no vídeo acima (em inglês).
O que faz seu sistema diferente de outros é que ao invés de priorizar um a série comandos rígidos como "sempre vire X graus na velocidade Y". Hotz espera ensinar o carro a dirigir rastreando o modo como os outros motoristas fazem. Se a maioria dos motoristas do mundo tem o hábito de virar na esquina de tal forma, Comma.ai também o fará.
Hotz é sistemático. Não usa o Twitter pois considera que 140 caracteres é muito pouco para expor as nuances de uma ideia e tuítes só promovem a gritaria. Todavia ele iniciou um blog onde também não parece escrever muito, mas em seu post inaugural publicou uma foto sua (que ilustra essa matéria) dizendo que seu blog existia para que pudéssemos testemunhar a revolução. Testemunhemos, então.
Fonte: Comma.ai
[Visto no Brasil Acadêmico]
Vamos falar sobre carros autônomos. Há tempos empresas de tecnologia como a Google vem desenvolvendo a direção autônoma para veículos automotores. Agora, as grandes montadoras de automóvel também estão desenvolvendo a sua própria solução, seja por meio de pesquisa própria, seja adquirindo outras empresas que já estejam mais maduras nesse processo. A Tesla Motors, conhecida por ser visionária e inovadora, vem se destacando nessa corrida com controles autônomos progressivamente aprimorados para seus carros elétricos cada vez mais independentes do motorista, até mesmo para abastecer.
Volvo e BMW já anunciaram que terão carros autônomos por volta de 2020. A própria Uber, famosa por revolucionar o conceito de transporte coletivo individual (e por ter seus motoristas perseguidos por taxistas no mundo todo) vem desenvolvendo e testando - quase em segredo - a tecnologia em seus carros, mostrando que essa celeuma entre taxistas e motoristas da Uber pode atingir outro patamar quando os próprios motoristas da Uber começarem a exigir uma certa proteção ao investimento feito em seus carros para atender as exigências da empresa, que poderá prescindir deles no futuro - talvez até lá os motoristas da Uber possam dispor de um botão vermelho para apertar e salvar seus investimentos.
Agora, George Hotz espera criar um kit custando menos de US$ 1000 para que qualquer um possa adaptá-lo em um carro comum, desde que tenha ao menos o volante elétrico. Após não conseguiuir chegar em um acordo para trabalhar na Tesla Motors, ele resolveu abrir guerra contra e empresa de Elon Musk (algo muito saudável para os consumidores), iniciou sua própria startup (Comma.ai) e já levantou mais de 3 milhões de dólares (o que dá certa credibilidade ao empreendimento) fazendo sua primeira demonstração pública de evolução que pode ser vista no vídeo acima (em inglês).
Direção fantasma para as massas
Até poderia parecer presunção, já que o desenvolvimento da tecnologia por Hotz tem menos de um ano, enquanto outros gigantes do ramo vêm cultivando seus progressos há décadas, inclusive com caminhões e ônibus, além de empregar bilhões para adquirir expertise na área. Porém, o CIO da Comma.ai se notabilizou por conseguir hackear o iPhone e, o que parecia inexpugnável até ele encarar o desafio, sistema de proteção do PlayStation 3. Tais feitos podem perfeitamente credenciá-lo como um especialista em atalhos, ainda que pareça haver um longo caminho pela frente.O que faz seu sistema diferente de outros é que ao invés de priorizar um a série comandos rígidos como "sempre vire X graus na velocidade Y". Hotz espera ensinar o carro a dirigir rastreando o modo como os outros motoristas fazem. Se a maioria dos motoristas do mundo tem o hábito de virar na esquina de tal forma, Comma.ai também o fará.
Em vez de sentar em uma sala com um grupo de engenheiros, falando sobre como o dirigir funciona e o que achamos que é um bom motorista, nós realmente olhamos, obtemos dados de bons motoristas e até mesmo de maus condutores, por isso sabemos o que não fazer, colocamos isso em nossos algoritmos de aprendizado de máquina e obter um agente de condução.Sua empresa até já contratou um engenheiro sênior da Tesla, Ricardo Biasini, que trabalhará na integração do software autônomo com o carro - fazendo com que o computador controle o veículo -, e parece que muitos outros profissionais estão inclinados a ajudá-lo apenas pelo desafio (e algum trocado para o leitinho das crianças, é claro).
George Hotz
Hotz é sistemático. Não usa o Twitter pois considera que 140 caracteres é muito pouco para expor as nuances de uma ideia e tuítes só promovem a gritaria. Todavia ele iniciou um blog onde também não parece escrever muito, mas em seu post inaugural publicou uma foto sua (que ilustra essa matéria) dizendo que seu blog existia para que pudéssemos testemunhar a revolução. Testemunhemos, então.
Fonte: Comma.ai
[Visto no Brasil Acadêmico]
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