Estudantes de equipe brasileira de pesquisa pedem apoio para representar o Brasil nos EUA.
Supercurativo para vítimas de queimaduras é proposta de equipe da USP e UNIFESP que pretendem inscrever projeto para concorrer em importante competição internacional. Mas necessitam levantar fundos.
São mais de 11 milhões de pessoas que sofrem de queimaduras graves anualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Anualmente, 265.000 óbitos ocorrem devido a acidentes com fogo, sendo que muitos deles ocorrem em países menos desenvolvidos como o Brasil.
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- O Clube de Biologia Sintética da USP junto com alunos da UNIFESP tem uma proposta inovadora para participar do iGEM 2016 - um dos principais eventos internacionais em Biotecnologia no qual a USP esteve presente nos últimos 4 anos, saindo sempre premiada.
- Todavia, a verba desse ano é insuficiente para o desenvolvimento do projeto devido à grave crise financeira enfrentada pela instituições de ensino superior brasileiras, o que tem prejudicado o desenvolvimento científico nacional. Por isso, o clube pede a ajuda de todos que puderem apoiar essa nobre causa:
Ajude a aumentar a participação brasileira na ciência internacional de alto nível!
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São mais de 11 milhões de pessoas que sofrem de queimaduras graves anualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Anualmente, 265.000 óbitos ocorrem devido a acidentes com fogo, sendo que muitos deles ocorrem em países menos desenvolvidos como o Brasil.
É um problema que pode afetar qualquer pessoa a qualquer momento já que a maior parte desses acidentes ocorrem dentro em casa ou no trabalho, ou seja, todos estamos sujeitos a passar por isso.
A pele tem funções muito importantes no nosso organismo. Ela participa do sistema de defesa contra infecções, controla a umidade e temperatura do corpo, além de fornecer informações sensoriais e ajudar nosso metabolismo.
Quando a pele é danificada, nosso corpo se torna mais susceptível à entrada de agentes patogênicos, e por isso, vítimas de queimaduras frequentemente são alvo de infecções, incluindo bactérias resistentes a antibióticos. Essas infecções aumentam muito o período de estadia no hospital, os custos do tratamento, a demora na recuperação do paciente e o número de mortes. Estima-se que até 45% dos casos de óbito ocorram por complicações causadas por infecções.
Clube da Biologia Sintética
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- O time iGEM USP/UNIFESP - 2016 é composto por 19 estudantes de graduação e pós-graduação de 9 cursos diferentes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O grupo surgiu a partir do Clube de Biologia Sintética onde se discute biologia sintética e são desenvolvidos projetos pensando em resolver problemas do
- mundo real. Contamos com a participação de estudantes de Biologia, Biomedicina, Biotecnologia, Farmácia e Bioquímica, Física, Arquitetura, Ciências Sociais e Biologia Molecular. Acreditamos que o trabalho multidisciplinar e colaborativo é essencial para a realização de grandes projetos!
A proposta
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- O iGEM USP/UNIFESP tem uma proposta inovadora, de fácil utilização e que pode ser produzida em larga escala - o Web Aid. Um curativo composto por proteínas de teia de aranha e proteínas antimicrobianas que são efetivas até mesmo contra bactérias resistentes a antibióticos.
- Essas proteínas antimicrobianas, chamadas endolisinas, são originadas em bacteriófagos, ou seja, vírus que infectam somente bactérias. As proteínas de teia de aranha e as endolisinas serão produzidas utilizando microalgas através de técnicas de manipulação genética realizadas em laboratórios apropriados para isso, daí o nome do projeto: Algaranha.
Mas, por que teia de aranha?
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- As proteínas que compõe a teia possuem boa compatibilidade com a pele, ou seja, não geram reações alérgicas, exibem boa elasticidade facilitando a aplicação sob a pele sensível e naturalmente ajudam no processo de regeneração celular.
- Nossa proposta é uni-las à proteínas anti microbianas para acelerar a recuperação das vítimas de queimadura, além de proteger a pele de infecções graves que frequentemente levam a morte.
E por que produzir a teia em uma microalga?
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- As microalgas são algas microscópicas que crescem na água doce ou salgada e são organismos extremamente importantes para a vida na Terra pois produzem quase metade de todo o oxigênio da atmosfera ao mesmo tempo em que retiram do ar um dos gases causadores do efeito estufa, o gás carbônico (CO2). Nossa microalga escolhida, Chlamydomonas reinhardtii,
- já é estudada para a modificação genética e suas características são compatíveis com o que queremos produzir. Além disso, microalgasThumb 03 chlamydomonas6 2 color1a fazem fotossíntese, ou seja, produzem energia para sobreviver a partir de luz, CO2 e água fazendo com que seu cultivo seja simples, ecológico e barato o que pode tornar o Web Aid acessível.
E o que está faltando para esse projeto ser posto em prática?
Inscrever o projeto na competição internacional de Biologia Sintética (iGEM) que acontece todos os anos, desde 2003 em Boston (EUA), reunindo estudantes e pesquisadores de mais de 30 países. A proposta desta competição é desenvolver organismos geneticamente modificados para solucionar problemas vividos pela humanidade, levando em conta aspectos importantes como a biossegurança. Os times da USP já participaram 4 vezes do iGEM e conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze.Como nos anos anteriores, a equipe iGEM USP/UNIFESP - 2016 tem um projeto inovador, consistente e de forte impacto social que poderá trazer ótimos resultados para o Brasil através da sua ajuda. O dinheiro será usado para comprar os reagentes necessários e para a apresentação do projeto em Boston. O iGEM é uma excelente oportunidade para buscar conhecimentos e colaborações de diferentes partes do mundo e trazer visibilidade à ciência brasileira.
Divulgue! Dependendo do valor da contribuição você poderá até nomear os organismos geneticamente modificados que serão desenvolvidos e apresentados na competição, entre outros brindes.
Fonte: Vakinha
[Visto no Brasil Acadêmico]
Divulgue! Dependendo do valor da contribuição você poderá até nomear os organismos geneticamente modificados que serão desenvolvidos e apresentados na competição, entre outros brindes.
Fonte: Vakinha
[Visto no Brasil Acadêmico]
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