Ou que Paulo Maluf tinha seu nome em uma placa sobre o túmulo de Pedro Álvares Cabral, em Portugal? O escritor Mario Prata conta essas e out...
Ou que Paulo Maluf tinha seu nome em uma placa sobre o túmulo de Pedro Álvares Cabral, em Portugal? O escritor Mario Prata conta essas e outras histórias na arena do programa Roda Viva.
O programa Roda Viva exibiu, dia 11/01/2016, uma entrevista inédita com o escritor, dramaturgo (tendo escrito novelas como Estúpido Cupido e Sem Lenço, sem Documento), cronista e jornalista Mario Prata, fala de suas obras, principalmente de seu último lançamento, em 2015.
Seu último livro, Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros, Prata realiza entrevistas fictícias com personalidades já falecidas como Dom Pedro I, Marquesa de Santos, Dona Maria, a Louca (revelando que, em Portugal, ela é conhecida como Dona Maria, a Pia), Pedro Álvares Cabral, entre outros.
Nele, o autor relata diálogos insólitos com boa dose de humor, como a que teria travado com o realizador do "achamento" do Brasil, quando ele pergunta a Cabral sobre a placa que o ex-governador Paulo Maluf deixou em sua homenagem, em cima de seu túmulo. Segundo Prata, ela existe de verdade e lá está escrito “Ao descobridor do Brasil, uma homenagem do Paulo Maluf”.
Mario Prata também aproveita para mostrar todo seu descontentamento com a imprensa e com a ausência de cronistas nos grandes jornais.
O entrevistado também fala de suas outras obras e da carreira na dramaturgia. Mineiro de Uberaba, Mario Prata viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Em mais de 50 anos de escrita, tem no currículo três mil crônicas e cerca de 80 títulos publicados, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais.
Recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão. É autor, entre outros, dos livros Diário de um magro, Minhas mulheres e meus homens, Os anjos de Badaró (primeiro romance brasileiro escrito online, com a participação dos leitores), Minhas tudo e Os viúvos.
Fonte: Roda Viva, Fundação Padre Anchieta
[Visto no Brasil Acadêmico]
Seu último livro, Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros, Prata realiza entrevistas fictícias com personalidades já falecidas como Dom Pedro I, Marquesa de Santos, Dona Maria, a Louca (revelando que, em Portugal, ela é conhecida como Dona Maria, a Pia), Pedro Álvares Cabral, entre outros.
Eu quis pegar de cada personagem fatos não conhecidos, né? Como o masturbador que D. João VI trouxe em 1808. O que é verdade, tem muito mais de uma fonte.
Nele, o autor relata diálogos insólitos com boa dose de humor, como a que teria travado com o realizador do "achamento" do Brasil, quando ele pergunta a Cabral sobre a placa que o ex-governador Paulo Maluf deixou em sua homenagem, em cima de seu túmulo. Segundo Prata, ela existe de verdade e lá está escrito “Ao descobridor do Brasil, uma homenagem do Paulo Maluf”.
Depois começou essa onda de ódio. Essa crise de ódio. Que eu não acho que nem é crise econômica nem política. É de ódio. Eu nunca vi tanto ódio assim de todas as partes. As pessoas estão se odiando. Um horror.
Mario Prata também aproveita para mostrar todo seu descontentamento com a imprensa e com a ausência de cronistas nos grandes jornais.
Hoje no Brasil nós não temos três cronistas, (...) o resto "caga regra". O cronista virou um articulista que é dono da verdade. Qualquer crônica - está escrito "crônica" - você vai ler... é um cara cagando regra.
O entrevistado também fala de suas outras obras e da carreira na dramaturgia. Mineiro de Uberaba, Mario Prata viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Em mais de 50 anos de escrita, tem no currículo três mil crônicas e cerca de 80 títulos publicados, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais.
[Rui Barbosa responde sobre o Brasil de hoje] O Fernando Henrique colocou o Mundo no Brasil. O Lula colocou o Brasil no Mundo. Nem o Mundo, nem o Brasil, souberam aproveitar isso. O maior problema do Brasil, na minha velha e ranheta sabedoria, não é a corrupção, é a incompetência. O Brasil está cada vez mais incompetente. A culpa? Da educação. O Brasil é um país sem educação. E só vai piorar. Não tem que combater a corrupção -isso existe no mundo todo- tem que combater a falta de educação. Quer que eu diga isso em latim?
Recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão. É autor, entre outros, dos livros Diário de um magro, Minhas mulheres e meus homens, Os anjos de Badaró (primeiro romance brasileiro escrito online, com a participação dos leitores), Minhas tudo e Os viúvos.
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- "Poucos historiadores se arriscam a entrar na vida íntima de Dom João VI. Dois deles, Tobias Monteiro e Patrick Wilcken, apontam evidências de que, na ausência da mulher, ele manteve um relacionamento homossexual - mais por conveniência do que por convicção - com Francisco Rufino de Sousa Lobato, um dos camareiros reais. Monteiro sugere que as funções de Francisco Rufino incluíam masturbar o rei com certa regularidade. Um frade, identificado apenas como padre Miguel, teria assistido, sem querer, a cenas de intimidade entre o rei e seu vassalo na fazenda Santa Cruz, onde ficava o palácio de verão da corte no Rio. Depois desse episódio, o padre foi transferido para Angola, mas, antes de partir, deixou registrado, por escrito, seu testemunho sobre o que teria visto."
- Laurentino Gomes in 1808
Fonte: Roda Viva, Fundação Padre Anchieta
[Visto no Brasil Acadêmico]
boiola
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