Saliências na pele mostram se uma pessoa é de ascendência africana ou europeia, dizem cientistas.
Saliências na pele mostram se uma pessoa é de ascendência africana ou europeia, dizem cientistas.
As impressões digitais já são largamente usadas como uma forma de identificar os indivíduos. Mas elas também parecem codificar informações sobre os ancestrais de uma pessoa. Investigadores descobriram que existem diferenças distintas na forma como os sulcos da impressão digital, também conhecidas como papilas dérmicas, dividem os indivíduos entre pessoas de ascendência europeia e africana.
Os pesquisadores afirmam que suas descobertas podem ter aplicações não apenas na antropologia, mas também para a moderna aplicação da lei ao tentar levantar o perfil de suspeitos.
Ann Ross, antropóloga da North Carolina State University que liderou o estudo, afirmou:
Os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado no American Journal of Physical Anthropology, examinaram as impressões digitais do indicador direito de 243 indivíduos. Destes, 61 eram mulheres afro-americanas, 61 mulheres euro-americanas, 61 homens afro-americanos e 60 eram homens euro-americanos.
Embora não tenham conseguido encontrar diferenças significativas entre homens e mulheres, eles encontraram diferenças relevantes nas impressões digitais das pessoas de ascendência europeia e Africana.
Professor Ross, que trabalhou no projeto com o estudante Nichole Fournier, disse:
Isto significava que os negros tendem a ter cerca de 5% mais bifurcações do que os brancos. Isso levanta a possibilidade de que pode haver mais detalhes contidos dentro de impressões digitais que podem ajudar a rastrear ancestrais de uma pessoa.
Os pesquisadores dizem que as descobertas também podem levar a novas maneiras de obter informações a partir de impressões digitais deixadas na cena de um crime. Pesquisadores já demonstraram que é possível inferir detalhes sobre estilo de vida de uma pessoa a partir dos níveis de produtos químicos deixados em sua impressão digital.
Impressões digitais revelam o uso de drogas
Os cientistas alegam ter desenvolvido um teste de impressão digital que pode detectar o uso de cocaína. A equipe liderada pelos britânicos criaram um novo método que pode determinar se a droga foi ingerida, ao invés de apenas tocada.
Eles usaram diferentes tipos de uma técnica de química analítica conhecida como espectrometria de massa para analisar as impressões digitais dos pacientes atendidos em serviços de tratamento de drogas.
Quando alguém havia tomado cocaína, excretando os vestígios de benzoilecgonina e methylecgonina conforme metaboliza a droga, estes indicadores químicos estão presentes no resíduo de impressões digitais.
Pela própria natureza do teste, a identidade do sujeito é já é revelada conjuntamente.
Pesquisadores por trás do teste dizem que ela pode se tornar uma forma de teste de drogas portátil para as agências de aplicação da lei dentro da próxima década.
O teste de drogas é usado rotineiramente pelos serviços de liberdade condicional, prisões, tribunais e outras agências da lei.
No entanto, os métodos de ensaio tradicionais tem limitações. Por exemplo, o teste de sangue requer pessoal treinado e há preocupações com a privacidade sobre os testes de urina. Quando são testados fluidos corporais, pode também haver riscos biológicos e existe muitas vezes um protocolo para determinados métodos de armazenagem e de descarte.
Fonte: Daily Mail
[Visto no Brasil Acadêmico]
As impressões digitais já são largamente usadas como uma forma de identificar os indivíduos. Mas elas também parecem codificar informações sobre os ancestrais de uma pessoa. Investigadores descobriram que existem diferenças distintas na forma como os sulcos da impressão digital, também conhecidas como papilas dérmicas, dividem os indivíduos entre pessoas de ascendência europeia e africana.
Os pesquisadores afirmam que suas descobertas podem ter aplicações não apenas na antropologia, mas também para a moderna aplicação da lei ao tentar levantar o perfil de suspeitos.
Ann Ross, antropóloga da North Carolina State University que liderou o estudo, afirmou:
Este é o primeiro estudo a analisar esta questão, a este nível de detalhe, e os resultados são extremamente promissores. Um monte de trabalho adicional precisa ser feito, mas ele promete ajudar a aplicação da lei. Esta descoberta também nos diz que há um nível de variação em impressões digitais que é de interesse para os antropólogos, em particular na área das estruturas da população mundial.
Exemplo de bifurcação (detalhe). |
Embora não tenham conseguido encontrar diferenças significativas entre homens e mulheres, eles encontraram diferenças relevantes nas impressões digitais das pessoas de ascendência europeia e Africana.
Professor Ross, que trabalhou no projeto com o estudante Nichole Fournier, disse:
A freqüência do número total de bifurcações diferiu significativamente entre os grupos com os afro-americanos mostrando uma maior freqüência desta característica.
Isto significava que os negros tendem a ter cerca de 5% mais bifurcações do que os brancos. Isso levanta a possibilidade de que pode haver mais detalhes contidos dentro de impressões digitais que podem ajudar a rastrear ancestrais de uma pessoa.
Indivíduos com mais bifurcações, como na imagem à esquerda, tendem a ter ancestralidade africana. |
Impressões digitais revelam o uso de drogas
Os cientistas alegam ter desenvolvido um teste de impressão digital que pode detectar o uso de cocaína. A equipe liderada pelos britânicos criaram um novo método que pode determinar se a droga foi ingerida, ao invés de apenas tocada.
Eles usaram diferentes tipos de uma técnica de química analítica conhecida como espectrometria de massa para analisar as impressões digitais dos pacientes atendidos em serviços de tratamento de drogas.
Quando alguém havia tomado cocaína, excretando os vestígios de benzoilecgonina e methylecgonina conforme metaboliza a droga, estes indicadores químicos estão presentes no resíduo de impressões digitais.
Pela própria natureza do teste, a identidade do sujeito é já é revelada conjuntamente.
Pesquisadores por trás do teste dizem que ela pode se tornar uma forma de teste de drogas portátil para as agências de aplicação da lei dentro da próxima década.
O teste de drogas é usado rotineiramente pelos serviços de liberdade condicional, prisões, tribunais e outras agências da lei.
No entanto, os métodos de ensaio tradicionais tem limitações. Por exemplo, o teste de sangue requer pessoal treinado e há preocupações com a privacidade sobre os testes de urina. Quando são testados fluidos corporais, pode também haver riscos biológicos e existe muitas vezes um protocolo para determinados métodos de armazenagem e de descarte.
Fonte: Daily Mail
[Visto no Brasil Acadêmico]
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