O senador José Serra fala das crises política e econômica, além do papel da oposição no atual momento do país.
O senador José Serra fala das crises política e econômica, além do papel da oposição no atual momento do país.
Em sua fala, ele resume o que pensa de uma eventual saída da presidenta Dilma Roussef, com uma frase de efeito que todo jornalista (e blogueiro) adora:
Para o senador (PSDB-SP), Dilma não tem governado, seu principal programa é evitar sair do governo, e a maioria é contrária à sua gestão.
Sobre o impeachment:
Sobre o fim do ciclo da esquerda no país:
Sobre uma posição mais incisiva da oposição:
Sobre o aumento dos juros:
Sobre a vaias que Guido Mantega recebeu em lugares públicos como hospitais e restaurantes:
Serra esteve no centro da arena do programa cuja bancada foi composta por: Daniela Lima, repórter de Política do jornal Folha de S. Paulo; José Augusto Guilhon, professor titular da USP (Universidade de São Paulo); Leão Serva, jornalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo; Eliane Cantanhêde, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista da Globonews; e Cristiano Romero, diretor-executivo e colunista do jornal Valor Econômico.
O Roda Viva é apresentado pelo jornalista Augusto Nunes e conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso.
Fonte: CMais
[Visto no Brasil Acadêmico]
Em sua fala, ele resume o que pensa de uma eventual saída da presidenta Dilma Roussef, com uma frase de efeito que todo jornalista (e blogueiro) adora:
Se a Dilma sair, quem ficar na presidência vai comer o pão que o diabo amassou.
Clique Retroceder Avançar Espaço / / F
Para o senador (PSDB-SP), Dilma não tem governado, seu principal programa é evitar sair do governo, e a maioria é contrária à sua gestão.
Sobre o impeachment:
No presidencialismo, você não tira um governo porque é ruim; precisamos tomar cuidado para seguir as regras do jogo democrático.
Tem que ter motivos para isso; você não luta por impeachment, você tem de ter coragem, caso haja razões para isso.
Por isso que eu sou parlamentarista.
Quando me mudei para os EUA, por coincidência, você veja que eu tenho vocação para momentos difíceis na vida dos países (risos), cheguei lá, um ou dois meses depois, o Nixon renuciou. Fui até a porta da Casa Branca. Fui com o Plínio Sampaio porque eu estava hospedado na casa dele. Fomos lá assistir. Não tinha um tanque na rua.
Sobre o fim do ciclo da esquerda no país:
O que é direita? A chamada direita brasileira, os conservadores, são gastadores. Não temos o Tea Party ou uma Thatcher austera. A direita no Brasil é tão populista quanto a esquerda. No Brasil, a esquerda é tão atrasada quanto a direita
Sobre uma posição mais incisiva da oposição:
Para mim, quanto pior, pior.
[Para o] Deputado. A questão prioritária é reeleição. Não esqueça isso nunca. Quando eu tomei posse como deputado, eu fiquei abismado, no primeiro dia o pessoal já estava pensando dali a quatro anos.
O PT nunca foi um partido de esquerda. O PT é um partido de corporações organizadas. Um dia a gente tinha que aprofundar isso.
Sobre o aumento dos juros:
Juro é custo. Juro é gasto. Esse 0,5% de aumento, agora, custa, por ano, 7,5 bilhões.
Sobre a vaias que Guido Mantega recebeu em lugares públicos como hospitais e restaurantes:
Eu diria que é meio inevitável mas me provoca desconforto. Eu não gosto de ver alguém em um restaurante vaiado. Eu não sou amigo pessoal próximo do Guido. Mas eu o conheço há muitos anos, é um homem correto. Isso significa que pensamos a mesma coisa? Não. Acertou tudo? Não. Eu fico chateado mas entendo. Olhando sociologicamente.
Uma coisa que o PT pegou da nossa oligarquia tradicional e renovou. Que é o patrimonialismo. Que é usar o Estado para propriedade própria. Eles fizeram o patrimonialismo sindicalista.
Serra esteve no centro da arena do programa cuja bancada foi composta por: Daniela Lima, repórter de Política do jornal Folha de S. Paulo; José Augusto Guilhon, professor titular da USP (Universidade de São Paulo); Leão Serva, jornalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo; Eliane Cantanhêde, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista da Globonews; e Cristiano Romero, diretor-executivo e colunista do jornal Valor Econômico.
O Roda Viva é apresentado pelo jornalista Augusto Nunes e conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso.
Fonte: CMais
[Visto no Brasil Acadêmico]
Comentários