O comediante John Lloyd lista várias coisas que não podem ser vistas.
O comediante John Lloyd lista várias coisas que não podem ser vistas.
Então a questão é, o que é invisível? Existem mais coisas do que vocês imaginam, na verdade. Tudo (everything), eu diria, tudo o que importa (matters) exceto todas as coisas (every thing), e exceto a matéria (matter)
Podemos ver a matéria (matter). Mas não podemos ver qual o problema (matter). Como nessa frase enignática que encontrei no Guardian recentemente.
(Risos) Existe uma enorme invisibilidade aí, não existe? (Risos)
Podemos ver as estrelas e os planetas. Mas não podemos ver o que os mantém afastados, nem o que os segura juntos. Com a matéria, assim como com as pessoas, vemos apenas a superície das coisas. Não conseguimos ver a casa de máquinas. Não podemos ver o que motiva as pessoas, pelo menos, não, sem dificuldade. E quando mais de perto olhamos, mais isso desaparece. De fato, se você realmente examiar de perto as coisas, se você examitar a subestrtura básica da matéria, não existe nada lá. Elétrons desaparecem num tipo de nuvém, e aparece apenas energia. E vocês não conseguem ver energia.
Portanto tudo o que interessa, que é importante, é invisível. Uma coisa meio boba que é invisível é essa história, que é invisível para vocês. E agora eu vou torná-la visível para vocês em suas mentes. É sobre um parlamentar chamado Geoffrey Dickens.
O falecido Geoffrey Dickens, estava participando de uma festa do seu partido. Em todo lugar que ia, em cada local que parava, ele era seguido de perto por uma devotada mulher sorridente de feiúra indescritível (Risos) Por mais que tentasse, não conseguia se livrar dela. Alguns dias depois, ele recebeu uma carta de uma copartidária dizendo o quando ela o adimirava, que o havia encontrado numa festa e pedia uma fotografia autografada. Depois do seu nome, escrita entre parênteses estava a exata descrição, cara de cavalo. (Risos)
"Eu julguei mal esta mulher", pensou o Sr. Dickens. Não apenas ela estava ciente de sua aparência repulsiva, ela a convertia a seu favor. Uma foto não é o suficiente." Então ele saiu e comprou uma moldura de plástico para colocar a fotografia. E na fotografia, ele escreveu com um floreio, "Para a Cara de Cavalo, com amor, de Geoffrey Dickens, Parlamentar." Depois de enviada a carta, sua secretaria disse a ele, "Você recebeu a carta daquela mulher da festa? escrevi Cara de Cavalo nela, para que você lembrasse quem ela era" (Risos)
Aposto que ele pensou que queria ser invisível, não acham? (Risos)
Então, uma das coisas interessantes sobre a invisibilidade é que as coisas que não podemos ver ainda podemos entender. A gravidade é uma coisa que não podemos ver, e que não entendemos. É a menos entendida de todas as quatro forças fundamentais, e a mais fraca. E ninguém realmente sabe o que ela é ou porque ela existe.
Pensem o que quiserem, Sir Isaac Newton, o maior cientista que jamais viveu, pensava que Jesus havia vindo à Terra especificamente para operar as alavancas de gravidade. Isso foi que ele pensou que estivesse aqui para fazer. Então, espertinho, poderia estar errado nessa, eu não sei. (Risos)
Consciência. Eu vejo os seus rostos. Não faço ideia que nenhum de vocês está pensando. Não é impressionante? Não é incrível que não conseguimos ler as mentes uns dos outros. Mas podemos nos tocar uns aos outros, sentir o gosto uns dos outros, se estivermos próximos o suficiente. Mas não conseguimos ler as mentes uns dos outros. Acho isso muito espantoso?
Na fé Sufi, essa maravilhosa religião do Oriente Médio, que alguns dizem ser o caminho para todas as religiões, Os mestres Sufi eram todos telepatas, dizem. Mas sua principal prática de telepatia é enviar poderosos sinais para o resto de nós dizendo que isso não existe. Pois assim não pensamos que existem, os mestres Sufi operando sobre nós.
Sobre a questão da consciência e inteligência artificial. A inteligência artificial realmente, como o estudo sobre a consciência, não chegou a lugar algum. Não temos a menor ideia sobre como a consciência funciona. Sobre inteligência artificial, não apenas não conseguiram criar inteligência artificial, não conseguiram ainda criar burrice artificial. (Risos)
As leis da fisica: invisível, eterna, onipresente, toda-poderosa. Lembra alguém? Interessante. Não sou, como vocês podem imaginar, um materialista, sou um imaterialista. Encontrei uma palavra nova muito útil, ignóstico. Okay? Sou ignóstico. Me recuso a ser levado à questão sobre a existência de Deus, antes que alguém defina propriamente os termos. (Risos)
Outra coisa que não podemos ver é o genoma humano. E isso é muito peculiar. Porque cerca de 20 anos atrás, quando começaram a se debruçar sobre o genoma, pensavam que provavelmente conteria cerca de 100 mil genes. Geneticistas saberão disso, mas todo ano desde então, tem sido corrigido para baixo. Agora pensamos que provavelmente existem um pouco mais de 20 mil genes no genoma humano.
Isso é extraordinário. Porque o arroz, prestem atenção, sabe-se que o arroz tem 38 mil genes. Batatas, batatas tem 48 cromossomos. Vocês sabem disso? Dois a mais que as pessoas. E o mesmo que um gorila. (Risos) Vocês não conseguem ver as coisas. Mas elas são muito estranhas. (Risos)
As estrelas de dia. Sempre acho fascinante. O universo desaparece. Quanto mais luz existe, menos se pode ver.
O tempo, ninguém consegue ver o tempo. Não sei se sabem disso. A física moderna, existe um grande movimento em física moderna para decidir que o tempo na verdade não existe. Porque é tão inconveniente para as cálculos. É muito mais fácil se ele de fato não existir. Vocês não conseguem ver o futuro, obviamente. E vocês não conseguem ver o passado, exceto em suas memórias.
Uma das coisas interessantes sobre o passado é você particularmente não consegue ver, meu filho me pergntou isso outro dia, ele disse, "Pai você consegue lembrar como eu era quando tinha dois anos?" E eu disse "Sim." E ele disse, "Por que eu não consigo?"
Isso não é extraordinário? Você não consegue lembrar o que aconteceu a você antes da idade de 2 ou três anos. O que é ótimo para psicanalistas. Porque se fosse diferente eles não teriam mais trabalho. Porque é lá que todas as coisa acontecem (Risos) as coisas que fazem você ser quem você é.
Outra coisa que vocês não podem ver é a malha em que estamos suspensos. Isso é fascinante. Vocês provavelmente sabe, alguns de vocês, que células são continuamente renovadas. Vocês podem notar isso na pele e essas coisas. A pele descama, o cabelo cresce, unhas, essas coisas. Mas toda célula no seu corpo é substituída em algum momento. Papilas gustativas, cada 10 dias, mais ou menos. Fígados e órgãos internos tomam um pouco mais de tempo. Uma coluna toma vários anos. Mas, passados sete anos, nenhuma célula no seu corpo permanece daquelas que estavam lá há sete anos. A questão é, quem, então, somos nós? O que somos nós? O que é essa coisa em que nos seguramos, isso somos realmente nós?
Bem ... Átomos, você não consegue vê-los. Ninguém nunca verá. Eles são menores que o comprimento de onda da luz. Gás, você não consegue vê-lo. Interessante. Alguém mencionou 1600 recentemente. O gás foi inventado em 1600 por um químico holandês chamado Van Helmont. É tida como a invenção mais bem sucedida de uma palavra por um indivíduo conhecido. Muito bom. Ele também invetou a palavra "blass", que significava radiação astral. Mas não pegou, invelizmente. (Risos) Mas, parabéns para ele. (Risos)
Existem tantas coisas que -- luz. Vocês não conseguem ver luz. Quando está escuro, no vácuo, se uma pessoa aponta um facho de luz diretamente nos seus olhos, você não o verá. Um pouco técnico, alguns físicos vão discordar disso. Mas é estranho que você não consegue ver o facho de luz, você consegue apenas ver o que ele encontra. Eu acho isso extraordinário, não ser capaz de ver a luz, não ser capaz de ver a escuridão.
Eletricidade, você não consegue vê-la. Não deixe ninguém te dizer que entende a eletricidade. Eles não sabem. Ninguém sabe o que ela é. (Risos) Vocês provavelmente pensam que os elétrons num cabo elétrico se movem instantaneamente pelo cabo, não pensam, na velocidade da luz quando vocês ascendem a luz. Eles não fazem isso. Elétrons descem pelo cabo, mais ou menos na velocidade de um melado, eles dizem. (Risos)
Galáxias, 100 bilhões delas, estimadas no universo. 100 bilhões. Quantas conseguimos ver? Cinco. Cinco, das 100 bilhões de galáxias, a olho nu. E uma delas é bem difícil de ver, a menos que você tenha uma visão muito boa.
Ondas de rádio. Essa é outra coisa. Heinrich Hertz, quando descobriu as ondas de rádio em 1887. ele as chamou de ondas de rádio porque elas irradiavam. E alguém disse a ele, "Bem, qual é o propósito delas, Heinrich? Qual é o propósito dessas ondas de rádio que você descobriu"? E ele respondeu, "Bem, não tenho idéia. Mas eu acho que alguém vai encontrar um uso para elas algum dia." E isso é o que elas fazem, rádio. Isso é o que eles descobriram.
De qualquer forma, então, a maior coisa que é invisível para nós é o que não sabemos. É incrível quão pouco sabemos. Thomas Edison disse uma vez, "Não sabemos um por cento de um milionésimo de nada."
E cheguei à conclusão porque vocês levantaram esta outra questão, "Que outra coisa não se pode ver?" O ponto, a maioria de nós. Qual é o ponto? (Risos) (Aplausos) Você não consegue ver um ponto. Ele é, por definição, sem dimensões como um elétron, por incrível que pareça.
Mas, o ponto, o que realmente concluí é que existem apenas duas questões que de fato merecem ser levantadas. "Por que estamos aqui?" e "O que devemos fazer a respeito em enquanto estamos aqui?" E para ajudar vocês, tenho duas coisas para deixar com vocês, de dois grandes filósofos talvez dois dos maiores filósofos pensadores do século XX. Um matemático e engenheiro, e o outro um poeta.
O primeiro é Ludvig Vitgenstajn que disse, "Não sei porque estamos aqui. Mas tenho bastante certeza de que não é para nos divertirmos." (Risos) Ele era bem animado, não era? (Risos)
E sem segundo lugar e por último, W.H. Auden, um dos meus poetas favoritos, que disse, "Estamos na terra para ajudar os outros. Porque os outros estão aqui, não tenho a menor idéia." (Risos) (Aplausos)
[Via BBA]
Então a questão é, o que é invisível? Existem mais coisas do que vocês imaginam, na verdade. Tudo (everything), eu diria, tudo o que importa (matters) exceto todas as coisas (every thing), e exceto a matéria (matter)
Podemos ver a matéria (matter). Mas não podemos ver qual o problema (matter). Como nessa frase enignática que encontrei no Guardian recentemente.
O casamente teve um contratempo in 1965 quando o marido foi morto pela esposa.
(Risos) Existe uma enorme invisibilidade aí, não existe? (Risos)
Podemos ver as estrelas e os planetas. Mas não podemos ver o que os mantém afastados, nem o que os segura juntos. Com a matéria, assim como com as pessoas, vemos apenas a superície das coisas. Não conseguimos ver a casa de máquinas. Não podemos ver o que motiva as pessoas, pelo menos, não, sem dificuldade. E quando mais de perto olhamos, mais isso desaparece. De fato, se você realmente examiar de perto as coisas, se você examitar a subestrtura básica da matéria, não existe nada lá. Elétrons desaparecem num tipo de nuvém, e aparece apenas energia. E vocês não conseguem ver energia.
Portanto tudo o que interessa, que é importante, é invisível. Uma coisa meio boba que é invisível é essa história, que é invisível para vocês. E agora eu vou torná-la visível para vocês em suas mentes. É sobre um parlamentar chamado Geoffrey Dickens.
O falecido Geoffrey Dickens, estava participando de uma festa do seu partido. Em todo lugar que ia, em cada local que parava, ele era seguido de perto por uma devotada mulher sorridente de feiúra indescritível (Risos) Por mais que tentasse, não conseguia se livrar dela. Alguns dias depois, ele recebeu uma carta de uma copartidária dizendo o quando ela o adimirava, que o havia encontrado numa festa e pedia uma fotografia autografada. Depois do seu nome, escrita entre parênteses estava a exata descrição, cara de cavalo. (Risos)
"Eu julguei mal esta mulher", pensou o Sr. Dickens. Não apenas ela estava ciente de sua aparência repulsiva, ela a convertia a seu favor. Uma foto não é o suficiente." Então ele saiu e comprou uma moldura de plástico para colocar a fotografia. E na fotografia, ele escreveu com um floreio, "Para a Cara de Cavalo, com amor, de Geoffrey Dickens, Parlamentar." Depois de enviada a carta, sua secretaria disse a ele, "Você recebeu a carta daquela mulher da festa? escrevi Cara de Cavalo nela, para que você lembrasse quem ela era" (Risos)
Aposto que ele pensou que queria ser invisível, não acham? (Risos)
Então, uma das coisas interessantes sobre a invisibilidade é que as coisas que não podemos ver ainda podemos entender. A gravidade é uma coisa que não podemos ver, e que não entendemos. É a menos entendida de todas as quatro forças fundamentais, e a mais fraca. E ninguém realmente sabe o que ela é ou porque ela existe.
Pensem o que quiserem, Sir Isaac Newton, o maior cientista que jamais viveu, pensava que Jesus havia vindo à Terra especificamente para operar as alavancas de gravidade. Isso foi que ele pensou que estivesse aqui para fazer. Então, espertinho, poderia estar errado nessa, eu não sei. (Risos)
Consciência. Eu vejo os seus rostos. Não faço ideia que nenhum de vocês está pensando. Não é impressionante? Não é incrível que não conseguimos ler as mentes uns dos outros. Mas podemos nos tocar uns aos outros, sentir o gosto uns dos outros, se estivermos próximos o suficiente. Mas não conseguimos ler as mentes uns dos outros. Acho isso muito espantoso?
Na fé Sufi, essa maravilhosa religião do Oriente Médio, que alguns dizem ser o caminho para todas as religiões, Os mestres Sufi eram todos telepatas, dizem. Mas sua principal prática de telepatia é enviar poderosos sinais para o resto de nós dizendo que isso não existe. Pois assim não pensamos que existem, os mestres Sufi operando sobre nós.
Sobre a questão da consciência e inteligência artificial. A inteligência artificial realmente, como o estudo sobre a consciência, não chegou a lugar algum. Não temos a menor ideia sobre como a consciência funciona. Sobre inteligência artificial, não apenas não conseguiram criar inteligência artificial, não conseguiram ainda criar burrice artificial. (Risos)
As leis da fisica: invisível, eterna, onipresente, toda-poderosa. Lembra alguém? Interessante. Não sou, como vocês podem imaginar, um materialista, sou um imaterialista. Encontrei uma palavra nova muito útil, ignóstico. Okay? Sou ignóstico. Me recuso a ser levado à questão sobre a existência de Deus, antes que alguém defina propriamente os termos. (Risos)
Outra coisa que não podemos ver é o genoma humano. E isso é muito peculiar. Porque cerca de 20 anos atrás, quando começaram a se debruçar sobre o genoma, pensavam que provavelmente conteria cerca de 100 mil genes. Geneticistas saberão disso, mas todo ano desde então, tem sido corrigido para baixo. Agora pensamos que provavelmente existem um pouco mais de 20 mil genes no genoma humano.
Isso é extraordinário. Porque o arroz, prestem atenção, sabe-se que o arroz tem 38 mil genes. Batatas, batatas tem 48 cromossomos. Vocês sabem disso? Dois a mais que as pessoas. E o mesmo que um gorila. (Risos) Vocês não conseguem ver as coisas. Mas elas são muito estranhas. (Risos)
As estrelas de dia. Sempre acho fascinante. O universo desaparece. Quanto mais luz existe, menos se pode ver.
O tempo, ninguém consegue ver o tempo. Não sei se sabem disso. A física moderna, existe um grande movimento em física moderna para decidir que o tempo na verdade não existe. Porque é tão inconveniente para as cálculos. É muito mais fácil se ele de fato não existir. Vocês não conseguem ver o futuro, obviamente. E vocês não conseguem ver o passado, exceto em suas memórias.
Uma das coisas interessantes sobre o passado é você particularmente não consegue ver, meu filho me pergntou isso outro dia, ele disse, "Pai você consegue lembrar como eu era quando tinha dois anos?" E eu disse "Sim." E ele disse, "Por que eu não consigo?"
Isso não é extraordinário? Você não consegue lembrar o que aconteceu a você antes da idade de 2 ou três anos. O que é ótimo para psicanalistas. Porque se fosse diferente eles não teriam mais trabalho. Porque é lá que todas as coisa acontecem (Risos) as coisas que fazem você ser quem você é.
Outra coisa que vocês não podem ver é a malha em que estamos suspensos. Isso é fascinante. Vocês provavelmente sabe, alguns de vocês, que células são continuamente renovadas. Vocês podem notar isso na pele e essas coisas. A pele descama, o cabelo cresce, unhas, essas coisas. Mas toda célula no seu corpo é substituída em algum momento. Papilas gustativas, cada 10 dias, mais ou menos. Fígados e órgãos internos tomam um pouco mais de tempo. Uma coluna toma vários anos. Mas, passados sete anos, nenhuma célula no seu corpo permanece daquelas que estavam lá há sete anos. A questão é, quem, então, somos nós? O que somos nós? O que é essa coisa em que nos seguramos, isso somos realmente nós?
Bem ... Átomos, você não consegue vê-los. Ninguém nunca verá. Eles são menores que o comprimento de onda da luz. Gás, você não consegue vê-lo. Interessante. Alguém mencionou 1600 recentemente. O gás foi inventado em 1600 por um químico holandês chamado Van Helmont. É tida como a invenção mais bem sucedida de uma palavra por um indivíduo conhecido. Muito bom. Ele também invetou a palavra "blass", que significava radiação astral. Mas não pegou, invelizmente. (Risos) Mas, parabéns para ele. (Risos)
Existem tantas coisas que -- luz. Vocês não conseguem ver luz. Quando está escuro, no vácuo, se uma pessoa aponta um facho de luz diretamente nos seus olhos, você não o verá. Um pouco técnico, alguns físicos vão discordar disso. Mas é estranho que você não consegue ver o facho de luz, você consegue apenas ver o que ele encontra. Eu acho isso extraordinário, não ser capaz de ver a luz, não ser capaz de ver a escuridão.
Eletricidade, você não consegue vê-la. Não deixe ninguém te dizer que entende a eletricidade. Eles não sabem. Ninguém sabe o que ela é. (Risos) Vocês provavelmente pensam que os elétrons num cabo elétrico se movem instantaneamente pelo cabo, não pensam, na velocidade da luz quando vocês ascendem a luz. Eles não fazem isso. Elétrons descem pelo cabo, mais ou menos na velocidade de um melado, eles dizem. (Risos)
Galáxias, 100 bilhões delas, estimadas no universo. 100 bilhões. Quantas conseguimos ver? Cinco. Cinco, das 100 bilhões de galáxias, a olho nu. E uma delas é bem difícil de ver, a menos que você tenha uma visão muito boa.
Ondas de rádio. Essa é outra coisa. Heinrich Hertz, quando descobriu as ondas de rádio em 1887. ele as chamou de ondas de rádio porque elas irradiavam. E alguém disse a ele, "Bem, qual é o propósito delas, Heinrich? Qual é o propósito dessas ondas de rádio que você descobriu"? E ele respondeu, "Bem, não tenho idéia. Mas eu acho que alguém vai encontrar um uso para elas algum dia." E isso é o que elas fazem, rádio. Isso é o que eles descobriram.
De qualquer forma, então, a maior coisa que é invisível para nós é o que não sabemos. É incrível quão pouco sabemos. Thomas Edison disse uma vez, "Não sabemos um por cento de um milionésimo de nada."
E cheguei à conclusão porque vocês levantaram esta outra questão, "Que outra coisa não se pode ver?" O ponto, a maioria de nós. Qual é o ponto? (Risos) (Aplausos) Você não consegue ver um ponto. Ele é, por definição, sem dimensões como um elétron, por incrível que pareça.
Mas, o ponto, o que realmente concluí é que existem apenas duas questões que de fato merecem ser levantadas. "Por que estamos aqui?" e "O que devemos fazer a respeito em enquanto estamos aqui?" E para ajudar vocês, tenho duas coisas para deixar com vocês, de dois grandes filósofos talvez dois dos maiores filósofos pensadores do século XX. Um matemático e engenheiro, e o outro um poeta.
O primeiro é Ludvig Vitgenstajn que disse, "Não sei porque estamos aqui. Mas tenho bastante certeza de que não é para nos divertirmos." (Risos) Ele era bem animado, não era? (Risos)
E sem segundo lugar e por último, W.H. Auden, um dos meus poetas favoritos, que disse, "Estamos na terra para ajudar os outros. Porque os outros estão aqui, não tenho a menor idéia." (Risos) (Aplausos)
[Via BBA]
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