Levantamento anual constata que percentual de profissionais de tecnologia da informação (TI) que queriam pedir demissão por causa das condiç...
Levantamento anual constata que percentual de profissionais de tecnologia da informação (TI) que queriam pedir demissão por causa das condições impostas pela atividade aumentou para níveis ainda mais preocupantes.
Na terceira pesquisa anual sobre o tema, realizada desde 2012 pela GFI Software, uma desenvolvedora de software para pequenas e médias empresas, constatou-se um significativo incremento no desejo de administradores da área de TI se deixar a atividade por razões relacionadas ao estresse no trabalho.
O levantamento, chamado IT Admin Stress Survey, foi realizado por meio da agência de pesquisa mercadológica, Opinion Matters, e ouviu 200 administradores de TI em empresas de 10 ou mais pessoas dos EUA.
Na edição de 2014 da pesquisa, 79% do pessoal de TI estão ativamente pensando em deixar seus empregos devido ao stress relacionado com o trabalho, o que é um aumento bem significativo comparado a situação em 2013, quando 57% dos entrevistados disseram que estavam ativamente pensando em sair.
A questão familiar e social chama a atenção pois 38% relataram perder funções sociais por causa de problemas no trabalho, e 35% perderam tempo com suas famílias por causa de demandas que precisaram ser atendidas em suas hora vagas.
Além disso, um terço disse que tem problemas de sono por causa de problemas no trabalho, um quarto disseram terem um relacionamento terminado ou severamente afetado devido ao seu trabalho, 23% dos entrevistados dizem terem trabalhado entre oito e 12 horas extra não pagas toda semana e 17% afirmaram ter más condições físicas devido a exigências do trabalho.
Outro dado bem emblemático: 30% dos entrevistados dizem que é a pessoa mais estressado em seu grupo social ou familiar.
Fatores do descontentamento
A gestão foi apontada como o maior fator que contribui para o stress no local de trabalho; com mais de um terço (36%) da amostra de profissionais de TI entrevistados citando-a como a maior fonte de stress. Adicionalmente, 34% citaram a falta de orçamento e pessoal para fazer o trabalho, apesar da melhora percebida no mercado de trabalho dos EUA.
Outro fator estressante é o trabalho adicional mal pago. Em média, os profissionais de TI pesquisados iriam trabalhar 8,5 horas por semana além das suas horas de trabalho declaradas, com 23% da amostra da pesquisa de trabalho entre oito e 12 horas de horas extras por semana.
Quando maior é melhor
O número total de pessoal de TI pensando em mudar de posição no mercado já é elevado, porém, em organizações entre 250-500 pessoas é ainda pior (83%). Enquanto isso, os administradores de TI nas empresas menores, com entre 10 e 49 funcionários também não estão muito mais contentes, com quase 71% à procura de um novo papel.
Surpreendentemente, os empregados nas maiores empresas - aquelas com mais de 500 empregados - são os menos descontentes, com pouco menos de 60% à procura de uma saída.
Fonte: GFI Software
[Via BBA]
Na terceira pesquisa anual sobre o tema, realizada desde 2012 pela GFI Software, uma desenvolvedora de software para pequenas e médias empresas, constatou-se um significativo incremento no desejo de administradores da área de TI se deixar a atividade por razões relacionadas ao estresse no trabalho.
O levantamento, chamado IT Admin Stress Survey, foi realizado por meio da agência de pesquisa mercadológica, Opinion Matters, e ouviu 200 administradores de TI em empresas de 10 ou mais pessoas dos EUA.
Na edição de 2014 da pesquisa, 79% do pessoal de TI estão ativamente pensando em deixar seus empregos devido ao stress relacionado com o trabalho, o que é um aumento bem significativo comparado a situação em 2013, quando 57% dos entrevistados disseram que estavam ativamente pensando em sair.
A questão familiar e social chama a atenção pois 38% relataram perder funções sociais por causa de problemas no trabalho, e 35% perderam tempo com suas famílias por causa de demandas que precisaram ser atendidas em suas hora vagas.
Além disso, um terço disse que tem problemas de sono por causa de problemas no trabalho, um quarto disseram terem um relacionamento terminado ou severamente afetado devido ao seu trabalho, 23% dos entrevistados dizem terem trabalhado entre oito e 12 horas extra não pagas toda semana e 17% afirmaram ter más condições físicas devido a exigências do trabalho.
Outro dado bem emblemático: 30% dos entrevistados dizem que é a pessoa mais estressado em seu grupo social ou familiar.
A TI é conhecida por ser um dos empregos de colarinho branco mais estressantes para empreender, agora mais do que nunca, dado o papel fundamental que desempenha em tudo, de comércio eletrônico a gestão de instalações.
Sergio Galindo. Gerente geral da Unidade de Infra-estrutura de Negócios da GFI Software
Fatores do descontentamento
A gestão foi apontada como o maior fator que contribui para o stress no local de trabalho; com mais de um terço (36%) da amostra de profissionais de TI entrevistados citando-a como a maior fonte de stress. Adicionalmente, 34% citaram a falta de orçamento e pessoal para fazer o trabalho, apesar da melhora percebida no mercado de trabalho dos EUA.
Outro fator estressante é o trabalho adicional mal pago. Em média, os profissionais de TI pesquisados iriam trabalhar 8,5 horas por semana além das suas horas de trabalho declaradas, com 23% da amostra da pesquisa de trabalho entre oito e 12 horas de horas extras por semana.
Quando maior é melhor
O número total de pessoal de TI pensando em mudar de posição no mercado já é elevado, porém, em organizações entre 250-500 pessoas é ainda pior (83%). Enquanto isso, os administradores de TI nas empresas menores, com entre 10 e 49 funcionários também não estão muito mais contentes, com quase 71% à procura de um novo papel.
Surpreendentemente, os empregados nas maiores empresas - aquelas com mais de 500 empregados - são os menos descontentes, com pouco menos de 60% à procura de uma saída.
Há muito que as organizações podem fazer para reduzir o peso - e com ele os níveis de estresse - carregado pela equipe de TI. Fornecer orçamentos de TI realistas e níveis de pessoal ajuda muito, mas há mudanças de produtividade que também pode desestressar significativamente o departamento de TI, tais como o investimento em tecnologia para automatizar atividades de uso intenso de pessoal como implantar atualizações de software e gestão redes Wi-Fi que se alastram e a miríade de dispositivos móveis que os usuários estão trazendo para o trabalho.Sergio Galindo
Fonte: GFI Software
[Via BBA]
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