Matt Mills e Tamara Roukaerts apresentam o Aurasma, uma nova ferramenta de realidade aumentada que pode perfeitamente animar o mundo visto p...
Matt Mills e Tamara Roukaerts apresentam o Aurasma, uma nova ferramenta de realidade aumentada que pode perfeitamente animar o mundo visto por um smartphone. Indo além das realidades aumentadas anteriores, o "aura" deles pode fazer tudo, de uma pintura falar a cobrir notícias ao vivo em um jornal impresso.
Não seria incrível se nossos telefones pudessem ver o mundo como nós o vemos, como se ao andarmos por aí pudéssemos apontar um telefone a qualquer coisa, tê-lo reconhecendo imagens e objetos como o cérebro humano, podendo extrair informações de uma quase infinita biblioteca de conhecimento, experiências e ideias.
Tradicionalmente isso era tido como ficção científica, mas agora mudamos para um mundo onde isso se tornou possível.
Assim, o melhor jeito de explicar isso é mostrando. Vocês podem ver Tamara aqui, segurando meu telefone já conectado. Deixem-me começar com isso. Temos aqui uma pintura do grande poeta Rabbie Burns, e é apenas uma imagem normal, mas se mudarmos os conectores para o telefone, rodando nossa tecnologia, vocês podem ver efetivamente o que Tamara está vendo na tela, e quando ela aponta para a imagem, algo mágico acontece.
(Risos) (Gaita de Foles) (Gaita de Foles) (Aplausos) (Gaita de Foles) Voz: Agora o verão cintila nas encostas floridas...
Matt Mills: O legal nisso é que não há truques. Nada foi feito a essa imagem. O legal é que a tecnologia permite que o telefone comece a ver e entender de forma bem parecida com a do cerébro humano. Não é só isso, conforme mudo o objeto de lugar, ele irá percorrer e revestir aquele conteúdo perfeitamente. Novamente, o incrível é como esses aparelhos estão avançados. Todo esse processo foi feito no próprio aparelho.
Isso tem aplicabilidade em tudo, seja em coisas como arte em museus, como viram agora, ou no mundo da propaganda ou jornalismo impresso.
Um jornal se torna desatualizado ao ser impresso. Eis o jornal desta manhã, e temos notícias de Wimbledon, o que é ótimo. O que podemos fazer é apontar pra capa do jornal e ver imediatamente o boletim.
Voz: ... Para a grama, e é muito importante que você se adapte e tem que ser flexível, tem que estar disposta a mudar de direção em uma fração de segundo, e ela faz tudo isso. Ela ganhou esse título.
MM: E essa conexão do conteúdo digital a algo físico é o que chamamos de aura e usarei esse termo conforme formos conversando.
É ótimo que não seja só uma maneira mais rápida e conveniente de conseguir informação no mundo real, mas há momentos em que usar esse meio nos permite mostrar informação de um jeito nunca antes possível.
O que tenho aqui é um roteador sem fio. Meus colegas americanos disseram que devo chamá-lo de roteador para que todos aqui entendam - (Risos) - mesmo assim, eis o aparelho. O que posso fazer agora é, em vez de pegar as instruções para o aparelho online, posso simplesmente apontar para ele, o aparelho é reconhecido, e então --
Voz: Comece plugando o cabo ADSL cinza. Depois conecte à energia. Por fim, o cabo amarelo de ethernet. Parabéns. Você completou a instalação.
(Risos) MM: Incrível. Obrigado.
(Aplausos)
O trabalho incrível que tornou isso possível foi feito aqui no Reino Unido por cientistas em Cambridge, que trabalham em nossos escritórios, e tenho uma bela foto deles aqui. Eles não puderam estar no palco, mas vamos trazer a aura deles, e aqui estão. Não estão muito animados. (Risos) Essa foi a quarta tentativa, me disseram. (Risos)
Ok. Como estamos falando de Cambridge, vamos mudar para os avanços técnicos, porque desde que começamos a colocar essa tecnologia em telefones móveis há menos de 12 meses, a velocidade e o processamento nestes aparelhos cresceu numa taxa fenomenal, e isso significa que posso ter modelos 3D de qualidade cinematográfica e colocá-los no mundo ao meu redor, e tenho um bem aqui. Tamara, gostaria de vir aqui?
(Música) (Dinossauro rugindo) (Risos) MM: Eu deveria saltar. (Música) (Dinossauro rugindo) (Aplausos)
Então, depois da diversão, vem a parte emocional do que fazemos, porque efetivamente, essa tecnologia nos permite ver o mundo pelos olhos de outra pessoa, e a essa pessoa poder pegar um momento no tempo e guardá-lo e ligá-lo a um momento físico que existe no mundo real. O legal é que essas ferramentas são gratuitas. São abertas, disponíveis a qualquer pessoa com nosso aplicativo, e os educadores estão aplicando à sala de aula. Assim, temos professores que marcaram livros didáticos, que marcaram salas de aula, e um ótimo exemplo é uma escola no Reino Unido. Tenho uma foto de um vídeo que vamos mostrar.
Professor: Veja o que acontece. (Crianças conversando) Vamos indo.
Criança: TV. (Crianças reagem)
Criança: Ai meu Deus.
Professor: Agora mude de lado. Veja o que acontece. Mova para longe e depois volte.
Criança: Uau, isso é muito legal.
Professor: E aí, conseguiu de novo?
Criança: Ai meu Deus! Como você fez isso?
Segunda criança: É mágica.
(Risos) MM: (Risos) Não é mágica. Está disponível a todos, e, vou lhes mostrar como é fácil, fazendo um agora mesmo.
Bom, como uma -- me disseram que se chama "Ola" vamos começar desse lado da sala quando eu contar três, e vamos até ali. Tamara, tá gravando? Ok, estão prontos? 1, 2, 3 e já!
Platéia: Uhhhhhhhh!
MM:Vocês são muito bons nisso. (Risos)
Ok. Agora vamos mudar para o aplicativo Aurasma, e Tamara vai marcar esse vídeo que fizemos e colocá-lo em meu crachá para que eu possa lembrar dele para sempre.
Já temos muitas pessoas fazendo isso, e falamos um pouco sobre o lado educacional. No lado emocional, temos pessoas que fizeram coisas como mandar cartões-postais e de natal para suas famílias com pequenas mensagens. Temos pessoas que, por exemplo, pegaram o interior do compartimento do motor de um carro velho e marcaram diferentes componentes dentro do motor, pois se ele enguiçar e você quiser saber mais, pode apontar e descobrir a informação.
Somos todos muito familiarizados com a internet. Nos últimos 20 anos, ela realmente transformou a forma como vivemos, trabalhamos e vemos o mundo, e o bom disso é que pensamos ser essa a próxima mudança de paradigma, porque agora podemos literalmente pegar o conteúdo que compartilhamos, descobrimos e adoramos e fazê-lo parte do mundo ao nosso redor. Esse aplicativo é totalmente gratuito. Se tiver uma boa conexão Wi-Fi ou 3G, o processo é bem rápido.
Ah, aqui estamos. Podemos salvar agora. Ele fará apenas um pequeno processamento para converter a imagem que acabamos de tirar em um tipo de impressão digital e o melhor disso é que se você for um usuário profissional, -- um jornal -- as ferramentas são praticamente idênticas ao que acabamos de usar para criar essa demonstração. A única diferença é que você tem a capacidade de adicionar links e um pouco mais de conteúdo. Estão prontos?
Tamara Roukaerts: Estamos prontos.
MM: Ok. Me disseram que estamos prontos, o que significa que agora podemos apontar pra imagem e lá estão todos vocês.
MM no video: 1, 2, 3 e já!
MM: Muito bem. Fomos aurasmados. Obrigado.
(Aplausos)
[Via BBA]
Não seria incrível se nossos telefones pudessem ver o mundo como nós o vemos, como se ao andarmos por aí pudéssemos apontar um telefone a qualquer coisa, tê-lo reconhecendo imagens e objetos como o cérebro humano, podendo extrair informações de uma quase infinita biblioteca de conhecimento, experiências e ideias.
Tradicionalmente isso era tido como ficção científica, mas agora mudamos para um mundo onde isso se tornou possível.
Assim, o melhor jeito de explicar isso é mostrando. Vocês podem ver Tamara aqui, segurando meu telefone já conectado. Deixem-me começar com isso. Temos aqui uma pintura do grande poeta Rabbie Burns, e é apenas uma imagem normal, mas se mudarmos os conectores para o telefone, rodando nossa tecnologia, vocês podem ver efetivamente o que Tamara está vendo na tela, e quando ela aponta para a imagem, algo mágico acontece.
(Risos) (Gaita de Foles) (Gaita de Foles) (Aplausos) (Gaita de Foles) Voz: Agora o verão cintila nas encostas floridas...
Matt Mills: O legal nisso é que não há truques. Nada foi feito a essa imagem. O legal é que a tecnologia permite que o telefone comece a ver e entender de forma bem parecida com a do cerébro humano. Não é só isso, conforme mudo o objeto de lugar, ele irá percorrer e revestir aquele conteúdo perfeitamente. Novamente, o incrível é como esses aparelhos estão avançados. Todo esse processo foi feito no próprio aparelho.
Isso tem aplicabilidade em tudo, seja em coisas como arte em museus, como viram agora, ou no mundo da propaganda ou jornalismo impresso.
Um jornal se torna desatualizado ao ser impresso. Eis o jornal desta manhã, e temos notícias de Wimbledon, o que é ótimo. O que podemos fazer é apontar pra capa do jornal e ver imediatamente o boletim.
Voz: ... Para a grama, e é muito importante que você se adapte e tem que ser flexível, tem que estar disposta a mudar de direção em uma fração de segundo, e ela faz tudo isso. Ela ganhou esse título.
MM: E essa conexão do conteúdo digital a algo físico é o que chamamos de aura e usarei esse termo conforme formos conversando.
É ótimo que não seja só uma maneira mais rápida e conveniente de conseguir informação no mundo real, mas há momentos em que usar esse meio nos permite mostrar informação de um jeito nunca antes possível.
O que tenho aqui é um roteador sem fio. Meus colegas americanos disseram que devo chamá-lo de roteador para que todos aqui entendam - (Risos) - mesmo assim, eis o aparelho. O que posso fazer agora é, em vez de pegar as instruções para o aparelho online, posso simplesmente apontar para ele, o aparelho é reconhecido, e então --
Voz: Comece plugando o cabo ADSL cinza. Depois conecte à energia. Por fim, o cabo amarelo de ethernet. Parabéns. Você completou a instalação.
(Risos) MM: Incrível. Obrigado.
(Aplausos)
O trabalho incrível que tornou isso possível foi feito aqui no Reino Unido por cientistas em Cambridge, que trabalham em nossos escritórios, e tenho uma bela foto deles aqui. Eles não puderam estar no palco, mas vamos trazer a aura deles, e aqui estão. Não estão muito animados. (Risos) Essa foi a quarta tentativa, me disseram. (Risos)
Ok. Como estamos falando de Cambridge, vamos mudar para os avanços técnicos, porque desde que começamos a colocar essa tecnologia em telefones móveis há menos de 12 meses, a velocidade e o processamento nestes aparelhos cresceu numa taxa fenomenal, e isso significa que posso ter modelos 3D de qualidade cinematográfica e colocá-los no mundo ao meu redor, e tenho um bem aqui. Tamara, gostaria de vir aqui?
(Música) (Dinossauro rugindo) (Risos) MM: Eu deveria saltar. (Música) (Dinossauro rugindo) (Aplausos)
Então, depois da diversão, vem a parte emocional do que fazemos, porque efetivamente, essa tecnologia nos permite ver o mundo pelos olhos de outra pessoa, e a essa pessoa poder pegar um momento no tempo e guardá-lo e ligá-lo a um momento físico que existe no mundo real. O legal é que essas ferramentas são gratuitas. São abertas, disponíveis a qualquer pessoa com nosso aplicativo, e os educadores estão aplicando à sala de aula. Assim, temos professores que marcaram livros didáticos, que marcaram salas de aula, e um ótimo exemplo é uma escola no Reino Unido. Tenho uma foto de um vídeo que vamos mostrar.
Professor: Veja o que acontece. (Crianças conversando) Vamos indo.
Criança: TV. (Crianças reagem)
Criança: Ai meu Deus.
Professor: Agora mude de lado. Veja o que acontece. Mova para longe e depois volte.
Criança: Uau, isso é muito legal.
Professor: E aí, conseguiu de novo?
Criança: Ai meu Deus! Como você fez isso?
Segunda criança: É mágica.
(Risos) MM: (Risos) Não é mágica. Está disponível a todos, e, vou lhes mostrar como é fácil, fazendo um agora mesmo.
Bom, como uma -- me disseram que se chama "Ola" vamos começar desse lado da sala quando eu contar três, e vamos até ali. Tamara, tá gravando? Ok, estão prontos? 1, 2, 3 e já!
Platéia: Uhhhhhhhh!
MM:Vocês são muito bons nisso. (Risos)
Ok. Agora vamos mudar para o aplicativo Aurasma, e Tamara vai marcar esse vídeo que fizemos e colocá-lo em meu crachá para que eu possa lembrar dele para sempre.
Já temos muitas pessoas fazendo isso, e falamos um pouco sobre o lado educacional. No lado emocional, temos pessoas que fizeram coisas como mandar cartões-postais e de natal para suas famílias com pequenas mensagens. Temos pessoas que, por exemplo, pegaram o interior do compartimento do motor de um carro velho e marcaram diferentes componentes dentro do motor, pois se ele enguiçar e você quiser saber mais, pode apontar e descobrir a informação.
Somos todos muito familiarizados com a internet. Nos últimos 20 anos, ela realmente transformou a forma como vivemos, trabalhamos e vemos o mundo, e o bom disso é que pensamos ser essa a próxima mudança de paradigma, porque agora podemos literalmente pegar o conteúdo que compartilhamos, descobrimos e adoramos e fazê-lo parte do mundo ao nosso redor. Esse aplicativo é totalmente gratuito. Se tiver uma boa conexão Wi-Fi ou 3G, o processo é bem rápido.
Ah, aqui estamos. Podemos salvar agora. Ele fará apenas um pequeno processamento para converter a imagem que acabamos de tirar em um tipo de impressão digital e o melhor disso é que se você for um usuário profissional, -- um jornal -- as ferramentas são praticamente idênticas ao que acabamos de usar para criar essa demonstração. A única diferença é que você tem a capacidade de adicionar links e um pouco mais de conteúdo. Estão prontos?
Tamara Roukaerts: Estamos prontos.
MM: Ok. Me disseram que estamos prontos, o que significa que agora podemos apontar pra imagem e lá estão todos vocês.
MM no video: 1, 2, 3 e já!
MM: Muito bem. Fomos aurasmados. Obrigado.
(Aplausos)
[Via BBA]
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