Direção defensiva poderia ser traduzida como o ato de dirigir por você e pelos outros. Essa peça publicitária neozelandesa mostra, de maneir...
Direção defensiva poderia ser traduzida como o ato de dirigir por você e pelos outros. Essa peça publicitária neozelandesa mostra, de maneira chocante, que mesmo que os outros cometam erros acidentes podem ser evitados.
Acidentes no trânsito são sempre traumáticos e por isso devem sempre ser evitados. Mas mudar os hábitos das pessoas é uma ação difícil e, geralmente, inglória. Por isso, uma campanha de conscientização que causou impacto mundial deve ser observada mais detidamente.
Speed ad Mistakes: Mais de 4,5 milhões de visualizações em apenas 4 dias
(Mais de 2 milhões apenas na versão em português)
Um motorista tenta cruzar uma rua e calcula mal a aproximação de outro veículo na perpendicular e o acidente é inevitável.
Subitamente, o tempo parece congelar naqueles poucos instantes antes da colisão. E o diálogo que segue parece ser aquilo que passa no inconsciente dos motoristas nos segundo antes do acidente que mudará suas vidas para sempre.
– Cara, eu sinto muito. Achei que dava tempo – diz o motorista que tenta cruzar a rodovia.
– Você surgiu do nada. Eu não vou ter tempo para parar – responde o outro.
– Por favor, meu filho está no banco de trás – implora o primeiro motorista.
- Estou indo muito rápido. Sinto muito – lamenta o outro.
Essa fábula moderna nos deixa uma lição de moral explícita ao final:
Os acidentes de carros, no Brasil, matam quatro vezes maior que nos EUA, diz levantamento divulgado pela agência norte-americana de notícias Associated Press (AP). Dados do Ministério da Saúde de 2010, citados no artigo, dão conta que 9.059 pessoas morreram nesses acidentes no Brasil, enquanto que nos EUA morreram 12.435. Apesar de termos menos mortes em valores absolutos, quando levamos em conta que a frota de veículos automotores americana é cinco vezes maior que a brasileira, percebemos o quanto nossos automóveis e estradas são mais mortais.
Os motivos? Segundo especialistas ouvidos pela AP, os carros brasileiros são mais frágeis do que os vendidos em outros países, além das más condições das vias.
Em 2010, a associação já havia apontado falhas de segurança nos carros brasileiros.
– Os fabricantes fazem isso porque os carros se tornam mais baratos de fazer e as exigências dos consumidores brasileiros são menores; seu conhecimento dos problemas de segurança são menores do que na Europa e nos Estados Unidos – acrescenta Dolci.
Segundo a consultoria IHS Automotive, as fabricantes tem 10% de lucro sobre carros fabricados no Brasil, enquanto nos EUA este número é de 3% e a média global de 5%.
Esse ano, o Brasil torna obrigatório equipar de fábrica com airbags frontais e sistema de freios ABS todos os carros novos.
A despeito disso, ainda podemos e precisamos fazer a nossa parte: Usar o cinto de segurança e praticar direção defensiva.
Fonte: Correio do Brasil
[Via BBA]
Acidentes no trânsito são sempre traumáticos e por isso devem sempre ser evitados. Mas mudar os hábitos das pessoas é uma ação difícil e, geralmente, inglória. Por isso, uma campanha de conscientização que causou impacto mundial deve ser observada mais detidamente.
(Mais de 2 milhões apenas na versão em português)
Um motorista tenta cruzar uma rua e calcula mal a aproximação de outro veículo na perpendicular e o acidente é inevitável.
Subitamente, o tempo parece congelar naqueles poucos instantes antes da colisão. E o diálogo que segue parece ser aquilo que passa no inconsciente dos motoristas nos segundo antes do acidente que mudará suas vidas para sempre.
– Cara, eu sinto muito. Achei que dava tempo – diz o motorista que tenta cruzar a rodovia.
– Você surgiu do nada. Eu não vou ter tempo para parar – responde o outro.
– Por favor, meu filho está no banco de trás – implora o primeiro motorista.
- Estou indo muito rápido. Sinto muito – lamenta o outro.
Essa fábula moderna nos deixa uma lição de moral explícita ao final:
Outros cometem erros. Reduza [a velocidade].
Os acidentes de carros, no Brasil, matam quatro vezes maior que nos EUA, diz levantamento divulgado pela agência norte-americana de notícias Associated Press (AP). Dados do Ministério da Saúde de 2010, citados no artigo, dão conta que 9.059 pessoas morreram nesses acidentes no Brasil, enquanto que nos EUA morreram 12.435. Apesar de termos menos mortes em valores absolutos, quando levamos em conta que a frota de veículos automotores americana é cinco vezes maior que a brasileira, percebemos o quanto nossos automóveis e estradas são mais mortais.
Os motivos? Segundo especialistas ouvidos pela AP, os carros brasileiros são mais frágeis do que os vendidos em outros países, além das más condições das vias.
Os carros de entrada no Brasil são extremamente perigosos, isso não pode ser negado. A taxa de mortes em acidentes é muito alta.
Maria Inês Dolci da Proteste Associação de Consumidores
Em 2010, a associação já havia apontado falhas de segurança nos carros brasileiros.
– Os fabricantes fazem isso porque os carros se tornam mais baratos de fazer e as exigências dos consumidores brasileiros são menores; seu conhecimento dos problemas de segurança são menores do que na Europa e nos Estados Unidos – acrescenta Dolci.
Segundo a consultoria IHS Automotive, as fabricantes tem 10% de lucro sobre carros fabricados no Brasil, enquanto nos EUA este número é de 3% e a média global de 5%.
Esse ano, o Brasil torna obrigatório equipar de fábrica com airbags frontais e sistema de freios ABS todos os carros novos.
A despeito disso, ainda podemos e precisamos fazer a nossa parte: Usar o cinto de segurança e praticar direção defensiva.
Fonte: Correio do Brasil
[Via BBA]
Comentários