Cientistas anunciaram que podem ter descoberto os sinais mais precoces já detectados de autismo em crianças pequenas ao observar bebês de do...
Cientistas anunciaram que podem ter descoberto os sinais mais precoces já detectados de autismo em crianças pequenas ao observar bebês de dois meses que começam a evitar os olhos das outras pessoas.
O estudo acompanhou dois grupos de crianças, um em baixo e outro em alto risco de ter transtornos do espectro do autismo. Crianças de alto risco tinham um irmão mais velho já diagnosticados com autismo, aumentando em 20 vezes o risco do bebê de também ter a doença. Em contrapartida, as crianças de baixo risco, não tinha parentes de primeiro, segundo ou terceiro grau com autismo.
Os pesquisadores do Marcus Autism Center, Children's Healthcare de Atlanta, e da Emory University School of Medicine estudaram 110 crianças do nascimento até os dois anos de idade, usando tecnologia de rastreamento do olhar (eye-tracking) para medir a forma como olhavam para as faces das outras pessoas. Treze crianças foram depois diagnosticadas com algum transtorno do espectro autista (TEA).
O contato visual é considerado uma parte importante da interação social e do desenvolvimento humano e em algumas crianças, os sinais já poderiam ser observados aos dois meses de idade.
Há muito tempo o desvio do olhar é considerado uma marca registrada de autismo, mas seu valor potencial como uma ferramenta de diagnóstico precoce ainda não havia sido explorado, escreveu a equipe de cientistas em um artigo publicado na revista científica britânica Nature.
Os pesquisadores não só descobriram que desviar o olhar era algo presente em crianças autistas no início da vida, como constataram algo ainda mais importante: que o contato visual diminuiu com o passar do tempo, ao invés de estar presente desde o início.
As diferenças eram evidentes, mesmo nos primeiros 6 meses, o que tem implicações profundas.
Fonte:Science Daily, Info.
[Via BBA]
O estudo acompanhou dois grupos de crianças, um em baixo e outro em alto risco de ter transtornos do espectro do autismo. Crianças de alto risco tinham um irmão mais velho já diagnosticados com autismo, aumentando em 20 vezes o risco do bebê de também ter a doença. Em contrapartida, as crianças de baixo risco, não tinha parentes de primeiro, segundo ou terceiro grau com autismo.
Os pesquisadores do Marcus Autism Center, Children's Healthcare de Atlanta, e da Emory University School of Medicine estudaram 110 crianças do nascimento até os dois anos de idade, usando tecnologia de rastreamento do olhar (eye-tracking) para medir a forma como olhavam para as faces das outras pessoas. Treze crianças foram depois diagnosticadas com algum transtorno do espectro autista (TEA).
Seguindo esses bebês desde o nascimento, e intensamente dentro dos primeiros seis meses, fomos capazes de coletar grandes quantidades de dados muito antes de sintomas evidentes serem tipicamente vistos.
Warren Jones, da Escola de Medicina da Universidade de Emory, Atlanta, principal autor do estudo.
O contato visual é considerado uma parte importante da interação social e do desenvolvimento humano e em algumas crianças, os sinais já poderiam ser observados aos dois meses de idade.
Descobrimos um declínio constante na atenção aos olhos de outras pessoas, a partir de 2 até 24 meses, em crianças mais tarde diagnosticadas com autismo.
Ami Klin, Ph.D. Diretor do Marcus Autism Center e co-autor do artigo
Há muito tempo o desvio do olhar é considerado uma marca registrada de autismo, mas seu valor potencial como uma ferramenta de diagnóstico precoce ainda não havia sido explorado, escreveu a equipe de cientistas em um artigo publicado na revista científica britânica Nature.
Os pesquisadores não só descobriram que desviar o olhar era algo presente em crianças autistas no início da vida, como constataram algo ainda mais importante: que o contato visual diminuiu com o passar do tempo, ao invés de estar presente desde o início.
As diferenças eram evidentes, mesmo nos primeiros 6 meses, o que tem implicações profundas.
Em primeiro lugar, estes resultados revelam que existem diferenças mensuráveis e identificáveis presentes já antes dos 6 meses. E em segundo lugar, observou-se a fixação dos olhos em declínio ao longo do tempo, ao invés de uma ausência absoluta. Ambos esses fatores têm o potencial de mudar dramaticamente as possibilidades de estratégias futuras da intervenção precoce.
Ami Klin
Fonte:Science Daily, Info.
[Via BBA]
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