Brasília não tem culpa dos políticos que vieram até o planalto central, da ditadura militar, ou do sequestro da poupança. Brasília é antes d...
Brasília não tem culpa dos políticos que vieram até o planalto central, da ditadura militar, ou do sequestro da poupança. Brasília é antes de tudo um grande palco. A marca de um povo. O sonho de um presidente que tirou o centro as decisões do sul-sudeste e aproximou o governo e o desenvolvimento do resto da nação.
É como disse o policial corrupto Dennis, vivido por John Travolta no filme Selvagens à sua esposa em estado terminal: "Se quiser ver os [bandidos] profissionais mesmo, ligue a TV". Mas o que ele diz de Wall Street e Washington não é diferente do que senso comum do povo brasileiro parece pensar sobre Brasília. Um antro onde os mais inescrupulosos sobrevivem darwinisticamente aos escrutínios e à falta deles em seus gabinetes.
Apesar dos políticos maquiavélicos e de alguns servidores públicos que se deixam seduzir por corruptores, o que ocorre desde o Brasil Colônia, Brasília é um símbolo de realização e superação. Enquanto campanhas como aquela do "sou Brasileiro e não desisto nunca" tentam resgatar a autoestima do brasileiro, a construção da capital no meio do cerrado como um sonho de um presidente "bon vivant"- que veio a ser conhecido como presidente bossa nova, que também visitava canteiros de construção como um mestre-de-obra, inspirava operários, engenheiros, urbanistas e arquitetos como um líder messiânico, e estourava as contas públicas como um boêmio perdulário- mostrou o que o brasileiro era capaz de realizar.
Porém, até mesmo esse gasto faraônico acabou sendo reconhecido como um investimento que projetaria o Brasil no mundo como um país de vocação moderna, com capacidade de fazer projetos grandiosos e inovadores. Conforme o planejamento que o grupo de profissionais de alto gabarito, que reuniu, e dispostos a enfrentar grande desafios conseguiu provar.
Brasília é mais do que a capital do país. É um símbolo de coragem e superação. Em "Brasília - A Construção de um Sonho" temos a aventura do nascimento de uma cidade feita em pouco mais de 1.000 dias.
O desafio da construção, a bravura dos candangos e a ousadia do projeto são narrados pelos protagonistas da História: de Oscar Niemeyer, arquiteto que sonhou a cidade, a João Coragem, candango que escavou as fundações. E assim, chegamos aos dias de hoje, com relatos de moradores de diversas classes sociais, urbanistas e políticos, cada um contando como sua história particular é também a da cidade em que vivem.
Dirigido por Rodrigo Astiz e Pedro Gorski, o documentário é uma coprodução Discovery Channel e Mixer.
[Via BBA]
É como disse o policial corrupto Dennis, vivido por John Travolta no filme Selvagens à sua esposa em estado terminal: "Se quiser ver os [bandidos] profissionais mesmo, ligue a TV". Mas o que ele diz de Wall Street e Washington não é diferente do que senso comum do povo brasileiro parece pensar sobre Brasília. Um antro onde os mais inescrupulosos sobrevivem darwinisticamente aos escrutínios e à falta deles em seus gabinetes.
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Você pode gostar ou não dos palácios. Mas você não pode dizer que viu antes coisa parecida.
Oscar Niemeyer. Arquiteto [34:21 ##film##]
Apesar dos políticos maquiavélicos e de alguns servidores públicos que se deixam seduzir por corruptores, o que ocorre desde o Brasil Colônia, Brasília é um símbolo de realização e superação. Enquanto campanhas como aquela do "sou Brasileiro e não desisto nunca" tentam resgatar a autoestima do brasileiro, a construção da capital no meio do cerrado como um sonho de um presidente "bon vivant"- que veio a ser conhecido como presidente bossa nova, que também visitava canteiros de construção como um mestre-de-obra, inspirava operários, engenheiros, urbanistas e arquitetos como um líder messiânico, e estourava as contas públicas como um boêmio perdulário- mostrou o que o brasileiro era capaz de realizar.
O Itamaraty é o local onde tradicionalmente o Presidente da República recebe as autoridades estrangeiras. E o Niemeyer conseguiu traduzir isso em espaço.[13:55 ##film##]
Porém, até mesmo esse gasto faraônico acabou sendo reconhecido como um investimento que projetaria o Brasil no mundo como um país de vocação moderna, com capacidade de fazer projetos grandiosos e inovadores. Conforme o planejamento que o grupo de profissionais de alto gabarito, que reuniu, e dispostos a enfrentar grande desafios conseguiu provar.
Essa estrutura é fantástica. Uma descoberta incrível. Porque é uma coluna que se repete 16 vezes e não é uma coisa monótona. É uma coisa rica. Surpreendente. Porque é diferente de todas as catedrais que existem pelo mundo afora.
Carlos Magalhães. Arquiteto (sobre a Catedral Metropolitana de Brasília) [14:24 ##film##]
Brasília é mais do que a capital do país. É um símbolo de coragem e superação. Em "Brasília - A Construção de um Sonho" temos a aventura do nascimento de uma cidade feita em pouco mais de 1.000 dias.
Niemeyer. Ele quer muito que os projetos dele tenham um primeiro impacto. Da coluna da Alvorada, ao Planalto, ao Supremo, à Catedral. O que ele têm como característica? Quase que uma criança pode fazer um desenho daquele edifício.
André Corrêa do Lago. Diplomata e Crítico de Arquitetura[11:56 ##film##]
O desafio da construção, a bravura dos candangos e a ousadia do projeto são narrados pelos protagonistas da História: de Oscar Niemeyer, arquiteto que sonhou a cidade, a João Coragem, candango que escavou as fundações. E assim, chegamos aos dias de hoje, com relatos de moradores de diversas classes sociais, urbanistas e políticos, cada um contando como sua história particular é também a da cidade em que vivem.
Dirigido por Rodrigo Astiz e Pedro Gorski, o documentário é uma coprodução Discovery Channel e Mixer.
[Via BBA]
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