Por que o preço das universidades dispara em todo o mundo?

Compartilhar

Na França, o custo das universidades subiu 50% em dez anos. Entre as causas do encarecimento, está o aumento da taxa de matrícula defendido ...

Na França, o custo das universidades subiu 50% em dez anos. Entre as causas do encarecimento, está o aumento da taxa de matrícula defendido por think tanks e organizações internacionais. Nos Estados Unidos, muitos estudantes jamais conseguirão quitar os empréstimos contratados para pagar sua formação.

por Isabelle Bruno

Desde sua chegada ao Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da França, em 2007, Valérie Pécresse se colocou um desafio: concluir a reforma neoliberal do ensino superior. “Até 2012 terei consertado os estragos de maio de 1968”, proclamou no Les Échos de 27 de setembro de 2010. Num balanço final, ela pode se orgulhar de uma bela vitória: a aprovação da lei relativa às liberdades e responsabilidades das universidades (LRU), votada em 2007.

O trecho “responsabilidades e competências ampliadas”, considerado uma libertação das universidades da coação do Estado, fez que elas começassem a conhecer as “alegrias” da busca de financiamentos próprios. Bater de porta em porta nas empresas, aumentar as taxas de matrícula, em resumo, “se vender”: é essa a nova competência adquirida pelas universidades.

No entanto, o que elas têm para negociar? Os saberes emancipadores considerados bens comuns não resultam mais em lucro; trata-se agora de transformar a pesquisa científica em produtos patenteáveis e o ensino em cursos individualizados e “profissionalizantes” que levem a diplomas rentáveis.

Empacotadas, mercantilizadas, calibradas para públicos endinheirados, certificadas por normas ISO, classificadas em listas de “as melhores”, as universidades tendem a ser concebidas como mercadorias, as mais prestigiadas como “grifes”; e todas elas já ajustadas à captação de fundos privados.

Os estudantes (e suas famílias) são dessa forma seduzidos por panfletos, eventos, encartes publicitários, guias e tabelas comparativas, incitados a decidir por meio dessa orientação, como se fizessem uma escolha de investimento. Nessa óptica, financiar os estudos é investir para ser um capital negociável no mercado de trabalho. A partir da exortação à “transparência” e à “mobilidade” do ensino superior em um espaço europeu – e até mesmo mundial – é que os estudantes-clientes, empreendedores de sua existência, são convidados a investir para se constituir como mercadoria.

Na França, os estudantes não bolsistas que entram na universidade pública pagam taxas de matrícula que têm seu montante fixado a cada ano por portaria ministerial (177 euros para bacharelado, 245 para mestrado e 372 para doutorado em 2011-2012), às quais se soma a contribuição para a previdência social (203 euros). Para a grande maioria desses estudantes, as despesas com matrícula totalizam de 380 a 575 euros.

No setor privado, pelo contrário, os estabelecimentos são livres para determinar seus preços e, nestes últimos anos, se aproveitaram muito dessa margem de manobra. Alegando a necessidade de fortalecimento perante a “competição internacional” e o “retorno do investimento” prometido aos diplomados, as escolas de comércio (business schools)não hesitaram em dobrar seus preços (cinco delas ultrapassaram a barreira dos 10 mil euros por ano) e arrastaram as escolas de engenharia por seu rastro inflacionista.

Algumas universidades públicas não ficaram para trás. Compelidas a provar sua “excelência” e “competitividade” e sendo forçadas a gerir a escassez dos recursos concedidos pelos poderes públicos, elas apostaram na possibilidade que lhes foi oferecida de receber “taxas complementares” para se distinguir por meio de tarifas mais elevadas, conferindo-se uma singularidade presumivelmente valorizada no “mercado dos conhecimentos”.

Essa escalada dos preços se baseia em dois tipos de justificativa: a comparação internacional e a crise financeira. “Os Estados Unidos são modelo para nós? Pois então, a qualidade tem um preço”, afirmam alguns. As famosas universidades da Ivy League1 custam quase US$ 60 mil por ano, ou seja, em média três vezes mais do que as instituições públicas, cujos custos, entretanto, dobraram em trinta anos.

“Sem atravessar o Atlântico, veja o que acontece cruzando o Canal da Mancha!”, dizem outros. No quadro do programa de redução dos déficits orçamentários, a coligação liberal-conservadora britânica aumentou substancialmente o limite das taxas autorizadas para compensar a baixa das subvenções públicas. De 3 mil libras, elas passaram para 6 mil e até mesmo para 9 mil “em circunstâncias especiais”.2

O mesmo ocorre na Espanha, que em abril deste ano autorizou as comunidades autônomas a aumentar as taxas de matrícula. A “contribuição dos estudantes para o financiamento de seus estudos” passou de 15% para 25%. Quanto ao Québec, a Primavera do Bordo (Printemps Érable, mobilização que em fevereiro deste ano colocou 170 mil estudantes nas ruas para denunciar o aumento das tarifas) enfrentou uma alta projetada pelo governo de Jean Charest que atingiria 75% em cinco anos.3

Com a magnitude que apresenta, o encarecimento do acesso ao ensino superior observado atualmente não poderia ser explicado por simples fatores econômicos ou miméticos. Se ele atinge um número crescente de países é porque um trabalho de fundo foi empreendido por poderosos agentes ao longo dos três últimos decênios. A maior parte dos “prestadores de serviços [educativos]” não é, ainda hoje, livre para determinar seus preços, o que, aos olhos daqueles que promovem o “mercado do conhecimento”, constitui uma aberração.

Após a virada neoliberal dos anos 1980, e de maneira intensiva com a crise financeira atual, considerada justificativa para a precarização dos serviços públicos e a “diversificação das fontes de financiamento” – isto é, sua privatização –, a ideia de eliminar a regulação das tarifas universitárias foi se consolidando. Numerosos relatórios recentes, provenientes tanto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),4 da Comissão Europeia5 e da Conferência de Reitores Universitários6 como de entidades nacionais ou de think tanks, contribuíram para valorizar a questão das anuidades e abrir a possibilidade de seu aumento.

Debates tempestuosos

Para os que consideram que as manifestações de oposição ao aumento das anuidades trazem um tom de conservadorismo francês, as mobilizações que ocorrem do Chile ao Québec, passando pela Finlândia até a Áustria,7 mostram que os debates sobre o custo do ensino superior estão presentes na maioria dos países-membros da OCDE. Grande parte aumentou recentemente os custos de escolaridade; outros, como diversos Länder alemães, instauraram esses custos em oposição a uma tradição de gratuidade; alguns, como Dinamarca ou Irlanda, distorceram o princípio e passaram a cobrar dos estudantes estrangeiros. Em seu “Panorama 2011” das estatísticas sobre a educação, a OCDE verifica que apenas oito países8 mantiveram a gratuidade nos estabelecimentos públicos para seus alunos, enquanto em mais de um terço as despesas anuais ultrapassaram o limite de US$ 1,5 mil.

A França figura em uma categoria intermediária: as taxas de matrícula permanecem pouco elevadas, mas o sistema de bolsas e de ajuda financeira quase não se desenvolveu. Com isso, a opção de cobrar dos estudantes foi por muito tempo deixada na gaveta. É esse tabu que uma fundação “progressista” como Terra Nova,9 próxima do Partido Socialista, se propõe a romper: “A quase gratuidade dos estudos superiores – incluindo as aulas preparatórias – é fonte de fortes desigualdades e priva as universidades de recursos úteis para uma melhor formação dos estudantes”.10

Se os estudos devem ser pagos, é por uma dupla preocupação com eficiência econômica e justiça social: tal é o argumento insistentemente reiterado pelos partidários do aumento das taxas de matrícula, que compensaria a concessão de bolsas e de empréstimos educativos. Essa individualização do custo dos estudos e dos auxílios concedidos negam à educação sua dimensão coletiva. Os estudantes não são mais cidadãos, mas usuários de um serviço pelo qual, cedo ou tarde, deverão pagar.

Atitude utilitarista

Para além da instrumentalização das desigualdades sociais, os defensores do aumento se baseiam em uma “ideia-força”: a “valorização” dos estudos que ele acarreta. “Pagar os estudos” responsabilizará o estudante, que, consciente de seu valor monetário, será mais comprometido e menos propenso às faltas. Um círculo virtuoso seria assim iniciado: as universidades sendo impulsionadas por “clientes” mais sérios e exigentes, que demandam a melhora constante da qualidade dos serviços prestados.

Essa relação comercial dos estudantes com a instituição universitária corre o risco de difundir uma atitude utilitarista relativa aos saberes ensinados. Já que o pagamento dos estudos pela via do endividamento será equiparado a um investimento, submetido a um imperativo de rentabilidade, o conformismo levará vantagem sobre o prazer de aprender. Obrigados a ser estratégicos e materialistas para poder pagar seus empréstimos, os estudantes ficarão mais preocupados com a conversão rápida de seus investimentos.

Essa tendência já pode ser observada no Reino Unido, onde os professores da famosa London School of Economics (LSE) estão perdendo as esperanças de insuflar um espírito crítico em uma geração obcecada por poder e dinheiro.11

Ficamos então tentados a minimizar a dimensão do problema do aumento das taxas nas universidades, circunscrevendo-o à “juventude dourada”: afinal, depois de tudo, não é justo “cobrar dos ricos”? Isso seria subtrair ao debate democrático uma questão social tão fundamental quanto aquela, por exemplo, da aposentadoria. Com a alternativa entre uma “educação por capitalização” e uma “educação por repartição”,12 prolonga-se a luta por uma solidariedade intergerações que garanta a partilha dos saberes como riquezas coletivas.

Isabelle Bruno

Professora pesquisadora de Ciência Política da Universidade Lille 2/ Ceraps - França

Ilustração: Daniel Kondo

1 Ler Rick Fantasia, “Délits d’initiés sur le marché universitaire américain” [Inside trading no mercado universitário norte-americano], Le Monde Diplomatique, nov. 2004.
2 Ler David Nowell-Smith, “Amers lendemains électoraux pour l’université britannique” [Amargo amanhã eleitoral para a universidade britânica], Le Monde Diplomatique, mar. 2011.
3 Ler Pascale Dufour, “Ténacité des étudiants québécois” [Tenacidade dos estudantes quebequenses], Le Monde Diplomatique, jun. 2012.
4 Cf. “Regards sur l’éducation 2011. Panorama” [Visões sobre a educação. Panorama], OCDE, Paris, 2011.
5 Cf. “Soutenir la croissance et les emplois. Un projet pour la modernisation des systèmes d’enseignement supérieur en Europe” [Apoiar o crescimento e o emprego. Um projeto para a modernização dos sistemas de ensino superior na Europa], Bruxelas, set. 2011.
6 Cf. a síntese das reflexões de seu grupo de trabalho “Économie du Sup”, intitulada “Le financement de l’enseignement supérieur français. Pour une refonte du modèle économique: effets ‘redistributifs’, équité et efficience” [O financiamento do ensino superior francês. Por uma refundação do modelo econômico: efeitos “redistributivos”, equidade e eficiência], Paris, set. 2011.
7 Desde 2009, a plataforma International Student Movement centraliza imagens e informações sobre as mobilizações estudantis ao redor do mundo (www.emancipating-education-for-all.org).
8 Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Islândia, México, Noruega, República Tcheca, Suécia (estatísticas 2008-2009).
9 Ler Alexander Zevin, “Terra Nova, la ‘boîte à idées’ qui se prend pour un think tank” [Terra Nova, a “caixa de ideias” que se faz por um think tank], Le Monde Diplomatique, fev. 2010.
10 Terra Nova, “Faire réussir nos étudiants, faire progresser la France. Pour un sursaut vers la société de la connaissance” [Promover o sucesso dos estudantes, promover o progresso da França. Por um salto em direção à sociedade do conhecimento], Contribution, n.12, ago. 2011, p.18.
11 Financial Times, Londres, 3 dez. 2009.
12 De acordo com o título do artigo de David Flacher e Hugo Harari-Kermadec publicado no Le Monde de 6 de setembro de 2011 em reação às propostas de Terra Nova.


[Via BBA]

Comentários

BLOGGER

$show=mobile

Nuvem de Categorias

Nome

#existepesquisanobrasil,2,Abelha,3,Acessibilidade,25,Acessórios,2,Acidente,52,Acústica,16,Adestramento,5,Administração,45,Aerodinâmica,4,Aeronáutica,9,África,7,Agência Bori,1,Agência Brasil,25,Agência FAPESP,5,Agência Fiocruz,6,Agência Porvir,1,Agência Senado,2,Agência USP,5,Agnotologia,1,Agricultura,7,Agropecuária,4,AirBNB,1,Albert Einstein,1,Alcoolismo,9,Alemanha,10,Alemão,4,Alerta,2,Algoritmo,8,Alimento,1,Alzheimer,4,Amazon,5,Amazônia,5,América Latina,1,Análise Combinatória,1,Análise de Texto,2,Anatomia,8,Android,3,Angola,1,Animação,52,Animais de Estimação,6,Animal,2,Antropologia,14,Apicultura,9,App,9,Apple,5,Apresentação,4,aquário,1,Argentina,4,Armamento,1,Arqueologia,6,arquitetura,33,Arte,172,Astrobiologia,3,Astrofísica,4,Astronomia,34,Ativismo,34,Áudio,3,Audio FX,2,Áustria,1,Autismo,2,Auto-ajuda,10,Automobilismo,16,Automóvel,22,aventura,3,Aviação,5,Aviônica,8,Bahia,2,Balonismo,3,Banco Central,1,Banco de Dados,5,Beber e Dirigir,1,biblioteconomia,6,Bicicleta,1,Biografia,18,Biologia,174,Biologia Marinha,15,bioquímica,7,Biotecnologia,25,Bitcoin,2,Blog,29,Blogger,33,Boato,6,Bomba,1,Botânica,6,BRASA,1,BRASA Leads,1,Brasil,41,Brasília,16,BRIC,1,Browser,11,Bugs,3,CAD,3,Calor,2,Caltech,1,Câmera lenta,1,Campanha,47,Canadá,1,cardiologia,16,Carnaval,2,carreira,3,Cartografia,3,Casemods,1,Caso Isabella Nardoni,1,Caso Snowden,1,Ceará,1,Celebridades,6,celular,24,Células-Tronco,5,Cérebro,2,Charge,22,ChatGPT,2,China,22,Cibercultura,3,Ciclovia,1,Cidadania,40,Ciência,220,Cinema,69,Climatologia,3,Clip,1,Cliparts,1,Cloud computing,4,Coaching,12,Comédia,2,competência,2,Complemento de dois,1,Comportamento,273,Computação,87,Computação em grade,5,Computação forense,3,Computação Gráfica,140,Computação Móvel,1,Computação Quântica,1,Comunicação e Marketing,151,Concurso,2,Concurso Cultural de Natal,1,Concursos Público,2,Concursos Públicos,4,Conectômica,1,Conferência,1,Congresso em Foco,1,Conspiração,2,Consumidor,7,Consumismo,3,contabilidade,2,Contos,55,Copa do Mundo,26,Cordel,3,Coreia do Norte,1,Coreia do Sul,1,Corpo,2,Coruja,1,cosmética,3,Cosmologia,21,Covid-19,99,Crash Course,1,Criança,1,Criatividade,4,Crime,49,Crime Digital,9,crise,11,crise econômica,8,Croácia,1,crônica,6,crônicas,5,Cronologia,1,CSS,3,Cuba,4,Culinária,8,Cultura,18,Curiosidades,113,custos fixo,1,custos variáveis,1,Dale Dougherty,2,Dança,6,DAO,1,Darwin,12,Davos,1,Debate,3,Decoração,1,demência,1,Demografia,3,Denúncia,12,Dermatologia,6,Desastre Natural,14,Descoberta,2,Desenho instrucional,19,Desenvolvimento de jogos,17,Desenvolvimento Pessoal,1,Design,33,Design Instrucional,18,Destaque,9,Dia das Mães,1,Dia do professor,1,diabetes,6,Dicas,66,Didática,1,Dieta,4,Dinamarca,1,diplomacia,3,Direito,188,Direito Eleitoral,2,Direito Internacional,30,Direito Militar,1,Direito Trabalhista,1,Direito Tributário,2,Direitos Autorais,4,Direitos Humanos,39,Disney,8,Distrito Federal,4,Documentário,71,Doutorado,1,download,3,Drogas,7,Drone,3,Dubai,1,e-Book,2,e-governo,2,EBC,1,Ecologia,89,Economia,118,Editoração Eletrônica,1,Educação,415,Educação a Distância,188,Educação Corporativa,6,educação física,19,Educação sexual,6,Efeitos Sonoros,4,Egiptologia,2,Eleições,30,Eleições 2014,12,Eleições 2018,5,Eleições 2020,2,Eleições 2022,1,Eletricidade,10,eletrônica,4,Elon Musk,1,Em Operários,1,Embrapa,4,empreendedorismo,7,enciclopédia,1,endocrinologia,6,Enem,3,Energia,17,Energia Alternativa,18,Energia Nuclear,12,Enfermagem,1,Engenharia,68,Engenharia Agrícola,1,Engenharia Civil,6,Engenharia de materiais,17,Engenharia de Software,5,Engenharia Genética,32,Engenharia Mecânica,2,Enretenimento,1,Ensino a Distância,11,Ensino Superior,5,Entomologia,7,Entretenimento,46,Entrevista,91,Entrevista.,1,Epidemiologia,70,Epistemologia,1,Equador,1,Escândalo,6,Escritório,1,ESMPU,1,Espaço,72,Espanha,1,Espanhol,2,Espeleologia,1,Espetáculo,8,Espionagem,20,Esporte,43,Estação,1,Estágio,2,Estatísticas,40,estrutura de dados,1,Ética,32,EUA,20,Europa,2,Evento,59,Evolução,5,Exercícios físicos,2,Exobiologia,3,experiência,43,fábulas,3,Facebook,20,Família,1,Farmacologia,24,Favo,1,Feminismo,1,Férias,1,Ferramentas,14,FIFA,2,Filantropia,4,Filmes,20,Filosofia,50,Finep,2,Finlândia,3,Fintech,1,Firefox,1,Física,119,Física Quântica,4,Fisiologia,10,Fisioterapia,6,Flagrante,2,Flamengo,1,Folclore,3,Fome,1,Fomento,1,Fonética,1,Fonoaudiologia,7,Fotografia,46,Fotos em 360 graus,6,França,10,Francês,4,Frase,3,Fraude,5,Freeware,75,Futebol,38,Futurologia,94,gadget,87,gadgets,1,Gafe,2,Gamificação,7,Gastroenterologia,5,Gastronomia,2,Geek,2,Genética,45,Geofísica,1,Geografia,57,Geologia,11,Geometria,6,geopolítica,21,Gerenciamento do Tempo,2,Geriatria,12,Gestão de Competências,3,Gestão de Configuração,2,Gestão de Pessoas,11,Gestão de Projetos,23,Gestão do conhecimento,7,Ginecologia,3,Glass,1,Golpe de Estado,1,Google,81,Governo,4,GPS,1,Gradiente,1,gramática,15,Gravidez,1,Grécia,1,Grécia Antiga,2,Guerra,42,Guerra Civil,2,Guinness,1,H2,2,Haiti,3,hardware,38,Henry Ford,1,História,216,HIV,1,Hololens,2,homenagem,46,Horologia,1,HPV,1,HTML,6,Humor,213,Humor Negro,9,IBGE,3,IBM,4,ICIJ,2,Idioma,57,IESB,2,IHC,8,ilo,29,ilusão,36,ilusionismo,5,Imagem 3D,16,Imagens,7,Imagine Cup,1,Império Romano,8,Imprensa,34,Impressora 3D,22,Imunologia,8,Incêndio,2,Inclusão digital,8,Índia,4,Índios,1,Infectologia,36,Infográfico,57,Informática,38,Inglaterra,4,Inglês,26,Inovação,205,Inspiração,1,Inteligência Artificial,160,intercâmbio,1,Interface,205,Interfaces Hápticas,24,Internacional,23,Internacionalização da Amazônia,3,Internet,166,Internet das Coisas,2,Inundação,2,Invenção,20,Inventos,6,iPad,1,IPEA,1,iphone,3,Irã,3,Iraque,1,Israel,7,Itália,2,Japão,5,Java,2,Java.,2,jogos,11,Jogos de Tabuleiro,5,Jogos educativos,19,Jogos Olímpicos,10,Jornalismo,72,José Saramago,1,Justiça,4,Ken Robinson,1,Kinect,10,Le Monde Diplomatique Brasil,9,Le Monde Diplomatique Brasil,1,Letras,2,Lexicografia,5,Liderança,4,Life Hacking,20,línguas estrangeiras,3,Linguística,11,Literatura,58,Livro,72,Lógica,26,Logística,4,Loterias,4,Lua,1,Maçonaria,4,Malásia,2,Malvinas,2,Malware,1,Mapa,96,Mário Sérgio Conti,1,Marte,4,Mastologia,1,Matemática,84,Matemática Financeira,1,maternidade,1,MEC,1,Mecânica,8,Mecânica dos Fluidos,2,Mecatrônica,47,Medalha Fields,1,Medicina,564,Medicina Esportiva,2,Medicina Veterinária,4,Meio Ambiente,130,Mel,1,melanoma,1,Memória,5,memorização,4,Mente,4,Mercado de Trabalho,85,mercosul,1,Mestrado,4,Metaverso,2,meteorologia,12,Metodologia Científica,58,México,1,Microbiologia,4,Microsoft,16,Mídia Social,60,Militar,16,Mineralogia,1,Mistério,3,MIT,15,Mitologia,2,Mobilidade,1,Mobilidade Urbana,9,Moçambique,1,Moda,1,MonaVie,1,Montanhismo,1,Moodle,7,Mossad,1,Motivação,1,Movimento Maker,3,MSF,1,Mudança Climática,30,Mulher,4,Multimídia,14,museu,16,Música,90,MVC,1,Nanotecnologia,36,Nasa,19,Natação,2,Natal,17,Natureza,2,Nefrologia,1,Negócios,31,Netflix,1,Neurociência,96,Neurologia,80,Nicolelis,1,Nordeste,2,Noruega,2,notícias,8,Novidades,18,Novo Enem,2,Números,2,Nutrição,72,Obama,1,Obesidade,11,Observatório da Imprensa,27,Obstetrícia,4,OCDE,1,Oceanografia,7,odontologia,10,Offshore Leaks,2,oftalmologia,11,Olimpíadas,9,oncologia,50,ONU,10,OpenAI,1,Opinião,107,Óptica,17,Oracle,1,Oriente Médio,5,Orkut,2,Ornitologia,1,ortografia,3,Ortopedia,4,Ótica,9,Otorrinolaringologia,2,Oxfam,3,Pacifismo,1,Paginadores,1,paleontologia,4,Palestina,1,Paquistão,1,Pará,2,Paraguai,2,parkinson,2,Passeio virtual,1,Patinação,1,Paulo Freire,1,Pedagogia,7,Pediatria,6,Pensamentos,3,performance,3,Periférico,1,Pesca,2,Pesquisa,260,Petição,1,Petrobrás,10,Petróleo,13,Photoshop,5,Pirataria,7,planilha de custo,1,Playstation 3,2,Plebiscito,3,Pneumologia,1,Podcast,7,Poesia,29,Política,322,Polônia,1,Portugal,9,português,20,Pós-graduação,2,Pré-sal,5,Prêmio Nobel,7,primatologia,1,Primeira Guerra Mundial,2,privacidade,25,produtividade,8,professor Hamilton Alves,2,Programa Gratuito,4,Programação,59,Projeção Mapeada,1,Projeto Truco,2,Promoção,1,Propaganda,5,Psicanálise,1,Psicologia,283,Psicologia Animal,25,Psiquiatria,17,Pública,14,publicidade,19,Publieditorial,6,PUC Minas,1,Quadrinhos,11,Quads,5,Qualidade,3,Qualidade de Vida,11,química,34,REA,2,realidade aumentada,47,realidade diminuída,2,Realidade Misturada,5,Realidade Virtual,50,Reconhecimento de imagem,12,Reconhecimento de voz,3,Recorde,1,Recoverit,1,Recuperar vídeos,1,Redação,1,redes,12,Referência,5,Referendo,1,Reforma Política,3,Reino Unido,2,Relacionamento,2,Relações Internacionais,41,Religião,43,Responsabilidade Social,4,Retrospectiva,1,Review,15,Rio 2016,6,Rio de Janeiro,3,Rio Grande do Norte,1,Rio Grande do Sul,1,Robert Oppenheimer,3,Robô,49,robótica,52,Roda Viva,49,Roma,6,roteiro,1,RSA,1,RTP,1,Rússia,6,Samsung,1,Sanitarismo,5,Santa Catarina,1,São Paulo,5,Saúde,621,Savant,1,Segunda Guerra Mundial,26,Segurança,128,Segurança da Informação,69,Seleção Natural,3,Séries,2,serviço,1,Serviço Online,1,Sexologia,2,sexualidade,5,Show,7,SIGGRAPH,1,Simulação,36,Singularity University,1,Síria,3,Sismologia,2,Sistema operacional,4,Sistemas de Numeração,1,Sites de Busca,22,Sociedade,5,Sociologia,54,Software,34,Software Livre,24,Sol,2,Sono,4,Sony,3,SOPA,2,Star Wars,1,Startup,2,Steve Cutts,1,Steve Jobs,1,Suécia,3,Sugestão de presentes,67,Sun,1,supercomputadores,2,Sustentabilidade,5,Tabagismo,6,Taiwan,1,Talento precoce,1,Taxas Equivalentes,1,Taxidermia,1,Teatro,26,Técnicas de Estudo,3,Tecnologia,599,Tecnologia da Informação,29,TED,446,TED-Ed,48,TedMed,2,TEDx,5,TEDx Rio+20,1,TEDxAmazônia,1,TEDxAsaSul,1,Telefonia,61,Televisão,43,Temas,1,Tempo,2,Tendências,13,Teologia,6,teoria das supercordas,1,Teoria dos Jogos,1,Terremoto,9,Terrorismo,15,Tesla,1,Testes,17,ticker,2,TikTok,1,Tipologia,8,Tomada de Decisão,1,tradução,5,Trânsito,12,transporte,59,Tributo,3,Trigonometria,1,Tubarão,2,Tunísia,1,Turismo,28,Tutorial,23,Twitter,10,Uber,7,Ucrânia,11,UFC,1,UFES,1,UFG,2,UFMG,1,ufologia,5,UFRJ,3,UFSC,1,UNB,1,UNESCO,1,Unicamp,4,UNIFESP,1,UNIP,1,universidade,6,Universidade Corporativa,1,Universidade da Califórnica,1,Universidade da Geórgia,1,Universidade da Pensilvânia,1,Universidade de Brasília,1,Universidade de Cambridge,2,Universidade de Chicago,1,Universidade de Columbia,1,Universidade de Michigan,1,Universidade de Princeton,1,Universidade de Rochester,1,Universidade de Washington,3,University College London,1,Urbanismo,26,Urologia,2,URSS,1,User Experience,1,USP,11,Utilidade Pública,4,Utilitário,3,Vale,1,Vaticano,1,Veículo Autônomo,9,Venezuela,1,Ventriloquismo,2,Verão,1,vestibular,3,Vestimenta,1,Vida Digital,7,Vida Moderna,18,Vida Selvagem,10,Videogame,119,Vídeos,988,Vídeos 360,1,Vietnã,1,Violência,5,Vírus,18,Visão Computacional,10,Vôlei,1,Vulcanologia,8,Watergate Política,1,WCIT 2016,2,WCIT 2017,1,Web,1,Web 2.0,29,Web Application,160,Web Semântica,2,Web Seminar,1,webdesign,13,Webinar,2,widget,2,WikiLeaks,37,Wikipedia,4,Windows,5,Xadrez,2,YouTube,6,Zika,1,Zimbábue,1,Zoologia,59,
ltr
item
Brasil Acadêmico: Por que o preço das universidades dispara em todo o mundo?
Por que o preço das universidades dispara em todo o mundo?
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYH02TF986S9ZlC6O7KIYEuBwzb1D2qhLNBVkCZr30tUFFwOq8FUgXRv0iSn8AwsnO_o-vkYcM4R36YvUJaEGQRZDy0C_CrEpjDET0Jp2jmaFPhwU1_98y271wT2NNdsluodZVRkqb37j/s400/estudante_barril.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYH02TF986S9ZlC6O7KIYEuBwzb1D2qhLNBVkCZr30tUFFwOq8FUgXRv0iSn8AwsnO_o-vkYcM4R36YvUJaEGQRZDy0C_CrEpjDET0Jp2jmaFPhwU1_98y271wT2NNdsluodZVRkqb37j/s72-c/estudante_barril.jpg
Brasil Acadêmico
http://blog.brasilacademico.com/2013/01/por-que-o-preco-das-universidades.html
http://blog.brasilacademico.com/
http://blog.brasilacademico.com/
http://blog.brasilacademico.com/2013/01/por-que-o-preco-das-universidades.html
true
3049085869098582068
UTF-8
Todos os posts carregados Nenhum post encontrado Ver todos Saiba mais Responder Cancelar resposta Apagar Por Início Páginas POSTS Ver todos Especialmente para você Categoria Arquivo Busca Todos os posts Nenhum post coincide com sua busca Início Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Agora 1 minuto atrás $$1$$ minutos atrás 1 hora atrás $$1$$ horas atrás Ontem $$1$$ dias atrás $$1$$ semanas atrás Mais de 5 semanas atrás Seguidores Seguir Conteúdo PREMIUM fechado Passo 1: Compartilhar com a rede social Passo 2: Clique no link da sua rede social Copiar todo código Selecionar todo código Todos os código copiados para a memória Não posso copiar o código / textos, favor teclar [CTRL]+[C] (ou CMD+C no Mac) para copiar Tabela de Conteúdo