Universidades públicas americanas de vários estados oferecem cursos gratuitos com possibilidade de diploma reconhecido.
Universidades públicas americanas de vários estados oferecem cursos gratuitos com possibilidade de diploma reconhecido.
Cursos online gratuitos das principais universidades norte-americanas como Harvard e Stanford no ano passado levou a um grande interesse no aprendizado a distância. Todavia, até agora, esses cursos geralmente não dão direito ao crédito acadêmico.
Esses cursos cresceram rápido em 2012, inclusive com startups como a Udacity, do alemão vice-presidente do Google e professor de computação de Stanford, Sebastian Thrun, e a edX, uma parceria entre as universidades Harvard e MIT.
Em contrapartida, instituições públicas de ensino superior dos EUA - incluindo o sistema do Estado do Arizona, da Universidade de Cincinnati e da Universidade de Arkansas - vão escolher qual dos seus cursos online atuais irão ser convertidos em um curso aberto massivo online, ou MOOC, em uma nova iniciativa denominada MOOC2Degree.
Segundo reportagem no The New York Times, se o MOOC2Degree conseguir atrair milhares de estudantes de graduação, o novo fluxo de receita poderia ser uma esperança de salvação para as universidades públicas atingidas pela queda de financiamento estatal.
Governadores dos estados que aderiram ao MOOC2Degree falam sobre a iniciativa (em inglês, exige o plugin Flash).
Mas como um curso gratuito pode gerar receitas? Nos termos do acordo, o Academic Partnerships vai ficar com a captação dos alunos para o MOOC2Degree e receberá em troca uma quantia não revelada do que as universidades receberem dos estudantes que continuarem no programa de graduação. As universidades envolvidas querem que os estudantes que passarem em seus cursos on-line possam se inscrever nas unidades físicas com o pagamento de uma pequena taxa. Em troca os acadêmicos terão seus créditos reconhecidos e a possibilidade de completarem a graduação. Em suma: o MOOC2Degree fornece uma boa amostra grátis, por meio de cursos introdutórios com o mesmo conteúdo ministrado nas instituições oficiais, e que espera cobrar para reconhecer os créditos e oferecer continuidade nos estudos dos acadêmicos interessados, especialmente para títulos de pós-graduação.
De acordo com a Forbes Brasil, a Universidade do Texas já trabalhou com a Academic Partnerships em cursos que levaram ao bacharelado em enfermagem. Segundo Best, 84% dos estudantes que fizeram a versão on-line foram à universidade completar o curso.
Fonte: Mooc2Degree, Forbes Brasil, TNYT [Via BBA]
Cursos online gratuitos das principais universidades norte-americanas como Harvard e Stanford no ano passado levou a um grande interesse no aprendizado a distância. Todavia, até agora, esses cursos geralmente não dão direito ao crédito acadêmico.
Esses cursos cresceram rápido em 2012, inclusive com startups como a Udacity, do alemão vice-presidente do Google e professor de computação de Stanford, Sebastian Thrun, e a edX, uma parceria entre as universidades Harvard e MIT.
Em contrapartida, instituições públicas de ensino superior dos EUA - incluindo o sistema do Estado do Arizona, da Universidade de Cincinnati e da Universidade de Arkansas - vão escolher qual dos seus cursos online atuais irão ser convertidos em um curso aberto massivo online, ou MOOC, em uma nova iniciativa denominada MOOC2Degree.
Nós estamos pegando a ideia do MOOC, mas agora será parte de um programa de graduação, não uma novidade.
Randy Best. Presidente da Academic Partnerships.
Segundo reportagem no The New York Times, se o MOOC2Degree conseguir atrair milhares de estudantes de graduação, o novo fluxo de receita poderia ser uma esperança de salvação para as universidades públicas atingidas pela queda de financiamento estatal.
Mas como um curso gratuito pode gerar receitas? Nos termos do acordo, o Academic Partnerships vai ficar com a captação dos alunos para o MOOC2Degree e receberá em troca uma quantia não revelada do que as universidades receberem dos estudantes que continuarem no programa de graduação. As universidades envolvidas querem que os estudantes que passarem em seus cursos on-line possam se inscrever nas unidades físicas com o pagamento de uma pequena taxa. Em troca os acadêmicos terão seus créditos reconhecidos e a possibilidade de completarem a graduação. Em suma: o MOOC2Degree fornece uma boa amostra grátis, por meio de cursos introdutórios com o mesmo conteúdo ministrado nas instituições oficiais, e que espera cobrar para reconhecer os créditos e oferecer continuidade nos estudos dos acadêmicos interessados, especialmente para títulos de pós-graduação.
De acordo com a Forbes Brasil, a Universidade do Texas já trabalhou com a Academic Partnerships em cursos que levaram ao bacharelado em enfermagem. Segundo Best, 84% dos estudantes que fizeram a versão on-line foram à universidade completar o curso.
Nós começamos isso, francamente, como uma campanha para aumentar a inscrição. Mas entre 72 e 84 por cento dos que fizeram o primeiro curso voltaram e pagaram para fazer um segundo curso.Dessa forma, haveria benefícios para as universidades e os estudantes de todo mundo.
As universidades trazem os alunos que não teriam chegado a elas de outra forma, e têm a chance de observar a preparação acadêmica dos alunos antes de começar um programa de graduação. E os alunos para tentam obter uma aprendizagem online livre de risco.Os cursos online ainda estão longe de substituírem a graduação presencial e ainda estão cercados de ceticismo e, por que não dizer, preconceito. Mas não há dúvida de que estão em um processo de forte crescimento e aceitação. E são bastantes vantajosos em termos de escala, economia e possibilidade de inclusão social.
Fonte: Mooc2Degree, Forbes Brasil, TNYT [Via BBA]
Comentários