No 12º e último episódio da série, Julian Assange conversa via videolink com Anwar Ibrahim, o mais proeminente e provocador líder da oposiçã...
No 12º e último episódio da série, Julian Assange conversa via videolink com Anwar Ibrahim, o mais proeminente e provocador líder da oposição na Malásia.
Em busca de ideias poderosas que podem transformar o mundo, o fundador do WikiLeaks se depara com um caso que guarda semelhanças com a sua própria trajetória.
Após ter sido Vice Primeiro-Ministro da Malásia na década de 90, Anwar Ibrahim foi expulso da política e preso por acusações de corrupção e crimes sexuais – no caso, sodomia, considerada ilegal no país asiático. Após seis anos no cárcere, ele foi inocentado das acusações. Mas, em 2008, teve que enfrentar novas acusações por crimes sexuais e encarar uma batalha legal de quatro anos. Só foi inocentado em janeiro de 2012.
Para ele, seu país é ainda menos democrático do que o vizinho Burma. Ele descreve democracia como “um judiciário independente, uma mídia livre e uma política econômica que pode promover crescimento e a economia de mercado”. Com essa plataforma, seu partido está ganhando mais apoio da população, chegando a ser uma ameaça ao atual governo nas próximas eleições gerais de 2013.
Agora, Ibrahim é acusado de ter participado em uma marcha por reformas eleitorais – reuniões não autoirzadas também são consideradas crime – o que pode comprometer suas ambições eleitorais. Mas, durante a entrevista, ele se mostra otimista quando relembra a última campanha, em 2008. “Ganhamos 10 dos 11 mandatos parlamentares, então acredito que estamos maduros para um tipo de Primavera Malaia através do processo eleitoral”, diz.
Clique aqui para baixar o texto na íntegra.
Nota do editor do Blog Brasil Acadêmico: Como nós já publicamos aqui, o mundo não vai acabar amanhã. O título desse post foi mais uma jogada de marketing (que ninguém me tira da cabeça foi obra da agência de notícias Pública, responsável pelo teor da matéria) que quis aproveitar o meme mundial pelo fim do mundo dia 21, de acordo com uma interpretação equivocada do calendário Maia, e fazer com que o título da matéria tivesse esse duplo sentido (já que a série se chama O Mundo Amanhã e esse foi o último episódio).
Como nós recebemos a matéria às quartas, era preciso arrumar uma desculpa para jogar a matéria para quinta. Assim, recebemos essa mensagem por e-mail:
Caros republicadores,
Por conta de um problema técnico com a Journeyman o link do último vídeo da série O Mundo Amanhã ainda não foi disponibilizado. Pedimos desculpas pelo imprevisto e avisamos que tanto o post quanto o link serão postados amanhã.
Assim que publicarmos, enviaremos o post a todos vocês.
Muito obrigada,
A Pública.
Foi ou não foi muita coincidência? De qualquer forma, foi uma boa sacada e o assunto tratado é dos mais sérios. E o mundo de Assange, esse sim pode acabar a qualquer momento, se os brother puserem as mão no hackitivista.
[Via BBA]
Em busca de ideias poderosas que podem transformar o mundo, o fundador do WikiLeaks se depara com um caso que guarda semelhanças com a sua própria trajetória.
Após ter sido Vice Primeiro-Ministro da Malásia na década de 90, Anwar Ibrahim foi expulso da política e preso por acusações de corrupção e crimes sexuais – no caso, sodomia, considerada ilegal no país asiático. Após seis anos no cárcere, ele foi inocentado das acusações. Mas, em 2008, teve que enfrentar novas acusações por crimes sexuais e encarar uma batalha legal de quatro anos. Só foi inocentado em janeiro de 2012.
Para ele, seu país é ainda menos democrático do que o vizinho Burma. Ele descreve democracia como “um judiciário independente, uma mídia livre e uma política econômica que pode promover crescimento e a economia de mercado”. Com essa plataforma, seu partido está ganhando mais apoio da população, chegando a ser uma ameaça ao atual governo nas próximas eleições gerais de 2013.
Agora, Ibrahim é acusado de ter participado em uma marcha por reformas eleitorais – reuniões não autoirzadas também são consideradas crime – o que pode comprometer suas ambições eleitorais. Mas, durante a entrevista, ele se mostra otimista quando relembra a última campanha, em 2008. “Ganhamos 10 dos 11 mandatos parlamentares, então acredito que estamos maduros para um tipo de Primavera Malaia através do processo eleitoral”, diz.
Clique aqui para baixar o texto na íntegra.
Nota do editor do Blog Brasil Acadêmico: Como nós já publicamos aqui, o mundo não vai acabar amanhã. O título desse post foi mais uma jogada de marketing (que ninguém me tira da cabeça foi obra da agência de notícias Pública, responsável pelo teor da matéria) que quis aproveitar o meme mundial pelo fim do mundo dia 21, de acordo com uma interpretação equivocada do calendário Maia, e fazer com que o título da matéria tivesse esse duplo sentido (já que a série se chama O Mundo Amanhã e esse foi o último episódio).
Como nós recebemos a matéria às quartas, era preciso arrumar uma desculpa para jogar a matéria para quinta. Assim, recebemos essa mensagem por e-mail:
Caros republicadores,
Por conta de um problema técnico com a Journeyman o link do último vídeo da série O Mundo Amanhã ainda não foi disponibilizado. Pedimos desculpas pelo imprevisto e avisamos que tanto o post quanto o link serão postados amanhã.
Assim que publicarmos, enviaremos o post a todos vocês.
Muito obrigada,
A Pública.
Foi ou não foi muita coincidência? De qualquer forma, foi uma boa sacada e o assunto tratado é dos mais sérios. E o mundo de Assange, esse sim pode acabar a qualquer momento, se os brother puserem as mão no hackitivista.
[Via BBA]
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